547 resultados para Resistência à insulina Teses


Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: Pacientes com sndrome metablica (SM) tm alto risco coronariano e a disfuno da clula beta ou resistência insulina pode prever um risco adicional de eventos cardiovasculares precoces. OBJETIVO: Avaliar as alteraes glicometablicas precoces em pacientes com SM, mas sem diagnstico de diabete tipo 2, aps sndrome coronariana aguda. MTODOS: Um total de 114 pacientes foi submetido ao teste oral de tolerncia glicose (TOTG), 1-3 dias da alta hospitalar, aps infarto agudo do miocrdio ou angina instvel. Baseado no TOTG, definimos trs grupos de pacientes: tolerncia normal glicose (TNG; n=26), tolerncia alterada glicose (TAG; n=39) ou diabetes mellitus (DM; n=49). O Modelo de Avaliao da Homeostase (HOMA-IR) foi usado para estimar a resistência insulina; a responsividade da clula beta foi avaliada atravs do ndice insulinognico de 30 minutos (&#916;I30/&#916;G30). RESULTADOS: Baseado no HOMA-IR, os pacientes com DM eram mais insulino-resistentes do que aqueles com TNG ou TAG (p<0,001). De acordo com o ndice insulinognico, a responsividade da clula beta tambm estava alterada em indivduos com DM (p<0,001 vs TNG ou TAG). CONCLUSO: Altas taxas de alteraes glicometablicas foram encontradas aps sndrome coronariana aguda em pacientes com SM. Como essas anormalidades acentuadamente aumentam o risco de desfechos adversos, o TOTG precoce pode ser utilizado em pacientes com SM para identificar aqueles que apresentam maior risco coronariano.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: Recentemente, uma associao de diferentes fatores de risco foi descrita como a sndrome metablica. Diferentes definies esto sendo utilizadas para a mesma sndrome. Independente do nome ou da classificao, estabeleceu-se que um agrupamento de fatores de risco cardiovasculares incluindo sobrepeso/obesidade, aumento da presso arterial e anormalidade lipdicas e glicmicas est associado com aumento do risco de aterosclerose em adultos. OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi correlacionar os percentis do ndice de massa corporal com a presso arterial (PA), ndice de resistência insulina (HOMA-ir) e perfis lipdicos em crianas e adolescentes, os quais caracterizam um perfil pr-aterosclertico. MTODOS: Agrupamentos de fatores de risco cardiovasculares foram avaliados em 118 crianas e adolescentes, divididos de acordo com os quartis do percentil de ndice de massa corporal (PIMC): Q1 (n=23) com PIMC <50%, Q2 (n=30) com PIMC entre 50 e 85%, Q3 (n=31) com PIMC entre 85 e 93%, e Q4 (n=34) com PIMC > 93%. Estatisticamente, diferenas significantes no foram observadas para idade (F=2,1; p=0,10); sexo (teste Qui-quadrado=3,0; p=0,38), e etnia (teste do Qui-quadrado = 4,7; p=0,20) entre diferentes quartis. RESULTADOS: Uma diferena estatisticamente significante foi observada para PA sistlica (F=15,4; p<0,0001), PA diastlica (F=9,5; p<0,0001), glicemia (F=9,6; p<0,0001), insulina (F=12.9; p<0.0001), HOMA-ir (F=30,8; p<0,0001), e nveis de triglicrides (F=2,7; p=0,05) entre os diferentes quartis. CONCLUSO: O excesso de peso avaliado pelo PIMC foi associado ao aumento de PA, triglicrides, ndice HOMA-ir, e HDL - colesterol baixo, o que configura um perfil pr-aterosclertico em crianas e adolescentes.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: Cronicamente, os glicocorticides induzem alteraes cardiometablicas adversas, incluindo resistência insulina, diabete, dislipidemia, esteatose heptica e hipertenso arterial. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da prtica regular de exerccio fsico aerbio sobre as alteraes cardiometablicas induzidas por administrao crnica de dexametasona (Dex - 0,5 mg/kg/dia i.p) em ratos. MTODOS: Ratos Wistar machos (n = 24) foram divididos em quatro grupos: Grupo controle; Grupo treinado; Grupo tratado com Dex e Grupo tratado com Dex e treinado. O treinamento fsico (iniciado 72 horas aps a primeira dose de Dex) foi realizado 3 vezes por semana, at o final do tratamento. Ao final desse perodo, realizaram-se as seguintes avaliaes bioqumicas: glicemia em jejum, teste de tolerncia glicose e anlise do perfil lipdico no sangue que incluiu colesterol total (CT), LDL-c, HDL-c, VLDL-c e triglicerdeos (TG). O peso do msculo gastrocnmio, anlise histopatolgica do fgado e os ndices cardiometablicos (CT/HDL-c, LDL-c/HDL-c e TG/HDL-c) tambm foram avaliados. RESULTADOS: Observou-se hiperglicemia, menor tolerncia glicose, elevao do CT, LDL-c, VLDL-c e TG, diminuio do HDL-c, presena de esteatose heptica, hipotrofia muscular e elevao dos ndices CT/HDL-c, LDL-c/HDL-c e TG/HDL-c nos animais tratados com Dex. O exerccio fsico reduziu a hiperglicemia, melhorou a tolerncia glicose, reduziu a dislipidemia e preveniu a esteatose heptica , a hipotrofia muscular e reduziu os ndices CT/HDL-c, LDL-c/HDL-c e TG/HDL-c. Entretanto, no houve efeito significante do treinamento fsico sobre o HDL-c. CONCLUSO: O exerccio fsico aerbio tem efeito protetor contra as alteraes cardiometablicas induzidas pelo uso crnico de glicocorticides.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A correlao entre aumento de gordura visceral e de resistência insulina coloca o dimetro abdominal sagital e o permetro da cintura como instrumentos potenciais para a predio de resistência insulina. OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade de diferentes aferies do dimetro abdominal sagital e do permetro da cintura e analisar o poder discriminante dos mesmos para predizer resistência insulina. MTODOS: Foram avaliados 190 homens adultos. O dimetro abdominal sagital (menor cintura, maior dimetro abdominal, nvel umbilical e ponto mdio entre as cristas ilacas) e o permetro da cintura (nvel umbilical, menor cintura, imediatamente acima da crista ilaca e ponto mdio entre a crista ilaca e a ltima costela) foram aferidos em quatro locais diferentes. A resistência insulina foi avaliada pelo ndice HOMA-IR. RESULTADOS: Todas as medidas apresentaram correlao intraclasse de 0,986-0,999. Tanto o dimetro abdominal sagital aferido na menor cintura (r=0,482 e AUC=0,739&plusmn;0,049) como o permetro da cintura aferido no ponto mdio entre a ltima costela e a crista ilaca (r=0,464 e AUC=0,746&plusmn;0,05) apresentaram maiores correlaes com o HOMA-IR, bem como um melhor poder discriminante para o HOMA-IR segundo a anlise ROC (p<0,001). CONCLUSO: O dimetro abdominal sagital e o permetro da cintura mostraram-se altamente reprodutveis. O dimetro abdominal sagital (menor cintura) e o permetro da cintura (ponto mdio crista ilaca e ltima costela) apresentaram melhor desempenho em predizer o HOMA-IR. Investigaes em outros grupos da populao brasileira devem ser realizadas para viabilizar a utilizao desses indicadores de resistência insulina na populao como um todo de forma padronizada.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Um dos fenmenos mais atuais da sndrome da imunodeficincia adquirida (AIDS) o surgimento de uma nova populao vulnervel: os idosos. Um dos fatores responsveis por este aumento o desenvolvimento da terapia antirretroviral combinada (TARV), que tem proporcionado uma melhor qualidade e expectativa de vida do portador de HIV. Entretanto, a TARV est associada a efeitos adversos como dislipidemia, diabete melito e resistência insulina, os quais se constituem como fatores de risco para doena cardiovascular. Com o impacto da TARV no metabolismo glicdico e lipdico, surgiram muitos estudos associando a infeco pelo HIV e a doena cardiovascular, assim como, os seus fatores de risco e a utilizao da TARV, porm, poucos deles relatam sobre a cardiotoxicidade desta Terapia em idosos. Este artigo tem o objetivo de revisar as principais alteraes metablicas causadas pelo uso da terapia antirretroviral e o seu impacto no aumento do risco de doenas cardiovasculares nos idosos portadores de HIV.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A sndrome de Berardinelli-Seip (SBS) ou lipodistrofia generalizada congnita acomete, frequentemente, o aparelho cardiovascular e tambm promove anormalidades metablicas que envolvem os metabolismos glicdico e lipdico. OBJETIVO: Avaliar a prevalncia das anormalidades cardiovasculares e metablicas em portadores da SBS. MTODOS: Vinte e dois pacientes do Estado do Rio Grande do Norte (Brasil), com diagnstico da SBS, foram submetidos a avaliao clnica, eletrocardiograma de repouso, ecodopplercardiograma, radiografia de trax, eletrocardiografia dinmica de 24 horas, teste ergomtrico e anlise laboratorial. RESULTADOS: Os pacientes eram, predominantemente, adultos jovens, sendo a maioria do sexo feminino. A totalidade da amostra apresentou resistência insulina, acanthosis nigricans e HDL-colesterol diminudo. A presena de esplenomegalia, hepatomegalia, diabetes mellitus tipo II e triglicrides elevados era constante. A sndrome metablica foi caracterizada na maioria dos pacientes, com predominncia no sexo feminino e com um alto grau de consanguinidade paterna. A hipertenso arterial sistmica e a pr-hipertenso foram encontradas em mais da metade dos pacientes (77,3%). O ecodopplercardiograma mostrou a presena de hipertrofia concntrica do ventrculo esquerdo (50%), hipertrofia excntrica do ventrculo esquerdo (4,5%) e geometria normal do ventrculo esquerdo (45,5%). Elevada taxa de arritmia foi evidenciada no holter, tais como extrassstoles ventriculares, extrassstoles supraventriculares e taquicardia supraventricular sustentada. A incompetncia cronotrpica (54,5%) foi observada no teste ergomtrico. CONCLUSO: Anormalidades cardiovasculares e metablicas foram observadas em elevada prevalncia em indivduos jovens e assintomticos com SBS. Esses achados apontam para a necessidade de acompanhamento cardiolgico sistemtico e de medidas preventivas nesse grupo de risco.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: O gene ecto-nucleotdeo pirofosfatase/fosfodiesterase 1 (ENPP1) um gene candidato resistência insulnica. A resistência insulina um componente importante da sndrome metablica e tem sido implicada no desenvolvimento de doena cardaca isqumica (DCI). OBJETIVO: Avaliar a associao entre o polimorfismo K121Q do gene ENPP1 e a presena da DCI em pacientes caucasianos com diabete melito (DM) tipo 2. MTODOS: Estudo transversal foi realizado em pacientes com DM tipo 2 (n=573; 50,6% homens; idade 59,510,4 anos). DCI foi definida pela presena de angina ou infarto agudo do miocrdio pelo questionrio cardiovascular da Organizao Mundial da Sade e/ou alteraes compatveis no ECG (cdigo Minnesota) ou cintilografia miocrdica. O polimorfismo K121Q foi genotipado atravs da tcnica de PCR e digesto enzimtica. RESULTADOS: DCI esteve presente em 209 (36,5%) pacientes. A frequncia dos gentipos KK, KQ e QQ entre os pacientes com DCI foi 60,8%, 34,4% e 4,8%, semelhante distribuio dos gentipos entre os pacientes sem DCI (64,0%, 32,7% e 3,3%, P = 0,574). No se observou diferena nas caractersticas clnicas ou laboratoriais entre os trs gentipos, nem em relao presena de sndrome metablica. CONCLUSO: Nenhuma associao foi encontrada entre o polimorfismo K121A do gene ENPP1 e a presena de DCI ou caractersticas fenotpicas de resistência insulnica.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A obesidade abdominal apresenta elevada prevalncia em mulheres com sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e est associada a um aumento do risco cardiovascular. OBJETIVO: Verificar a acurcia da circunferncia da cintura (CC), da relao cintura-quadril (RCQ), da relao cintura-estatura (RCEST) e do ndice de conicidade (ndice C), no que se refere deteco de fatores de risco cardiovascular (FRCV) em mulheres com SOP. MTODOS: Por meio de estudo transversal, foram alocadas 102 mulheres (26,5 5 anos) com diagnstico de SOP, de acordo com o consenso de Rotterdam. O colesterol total (CT), os triglicerdeos (TG), o LDL-colesterol (LDL-C), o HDL-colesterol (HDL-C), a glicemia de jejum, a glicemia aps teste oral de tolerncia glicose (TOTG) e a presso arterial (PA) foram avaliados em todas as pacientes, alm das variveis antropomtricas. RESULTADOS: A relao cintura-estatura foi o marcador que apresentou correlaes positivas significativas com o maior nmero de FRCV (PA, TG e glicemia aps TOTG), destacando-se ainda a correlao negativa com HDL-C. Todos os marcadores antropomtricos avaliados se correlacionaram positivamente com PA, enquanto CC e RCQ apresentaram correlao positiva tambm com TG. No tocante acurcia para deteco de FRCV, os indicadores antropomtricos considerados apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEST, que apresentou sensibilidade superior a 70%. CONCLUSO: A RCEST demonstrou ser o indicador antropomtrico com a melhor acurcia para a predio de FRCV. Nesse sentido, prope-se a incluso desse parmetro de fcil mensurao na avaliao clnica para o rastreamento de mulheres com SOP e FRCV.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O adenocarcinoma de prstata o cncer mais comum no sexo masculino aps o cncer de pele. Entre as vrias formas de tratamento do cncer de prstata, a terapia de bloqueio andrognico uma modalidade consagrada nos pacientes com doena metasttica ou localmente avanada, que provavelmente resulta em aumento de sobrevida. No entanto, o bloqueio andrognico causador de uma srie de consequncias adversas. Complicaes como osteoporose, disfuno sexual, ginecomastia, anemia e alteraes na composio corporal so bem conhecidas. Recentemente, uma srie de complicaes metablicas foi descrita como aumento da circunferncia abdominal, resistência insulina, hiperglicemia, diabete, dislipidemia e sndrome metablica com consequente aumento do risco de eventos coronarianos e mortalidade cardiovascular nessa populao especfica. Este artigo de atualizao apresenta uma reviso bibliogrfica realizada no MEDLINE de toda literatura publicada em ingls no perodo de 1966 at junho de 2009, com as seguintes palavras-chave: androgen deprivation therapy, androgen supression therapy, hormone treatment, prostate cancer, metabolic syndrome e cardiovascular disease, no intuito de analisar quais seriam os reais riscos cardiovasculares da terapia de deprivao andrognica, tambm chamada bloqueio andrognico, nos pacientes com cncer de prstata.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: Adolescentes com excesso de adiposidade e eutrficas apresentam as mesmas alteraes metablicas esperadas em indivduos obesos. OBJETIVO: Avaliar a composio corprea, alteraes antropomtricas, bioqumicas e clnicas de adolescentes do sexo feminino. MTODOS: Foram avaliadas 113 adolescentes de escolas pblicas de Viosa, MG, divididas em trs grupos: grupo 1 - constitudo por adolescentes eutrficas com excesso de gordura corprea; grupo 2 - eutrficas com gordura corprea dentro dos limites de normalidade; e grupo 3 - com excesso de peso e de gordura corprea. Peso, estatura, circunferncia da cintura e quadril, presso arterial foram aferidos. O ndice de massa corporal (IMC) e a relao cintura-quadril foram calculados. O porcentual de gordura corprea foi obtido pela impedncia bioeltrica horizontal, seguindo protocolo prprio para a referida avaliao. A avaliao do porcentual de gordura corprea e bioqumica foi realizada aps 12 horas de jejum, sendo analisados perfil lipdico, glicemia e insulina, homocistena, leptina e Protena C Reativa. A resistência insulina foi calculada pelo ndice HOMA. RESULTADOS: O grupo das adolescentes eutrficas, com elevada adiposidade, comportou-se, em relao presso arterial, frao HDL e glicemia, de modo semelhante s adolescentes com excesso de peso. Pode-se perceber que o ndice HOMA, a insulina e a leptina aumentaram de acordo com o aumento da gordura corprea. Mais da metade das adolescentes apresentava valores de colesterol total e PCR acima dos nveis recomendados. A alterao metablica mais evidente relacionou-se ao perfil lipdico para os grupos estudados. CONCLUSO: O excesso de adiposidade em adolescentes eutrficas pode estar relacionado a alteraes bioqumicas e clnicas semelhantes quelas encontradas em adolescentes com excesso de peso.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: Mecanismos subjacentes a anormalidades vasculares na obesidade ainda no esto completamente esclarecidos. OBJETIVO: Foi avaliada a via do xido ntrico/L-arginina na resposta vascular de ratos obesos por dieta rica em gordura, enfocando as clulas endoteliais e do msculo liso. MTODOS: Ratos com 30 dias de vida foram divididos em 2 grupos: controle (C) e obeso (OB, ratos sob dieta rica em gordura por 30 semanas). Aps 30 semanas, foram registrados o peso corporal, ndice de adiposidade, presso arterial e perfis metablicos e endcrinos dos animais. Foram obtidas curvas para noradrelanina na ausncia e presena de inibidor de xido ntrico sintase (L-NAME, 3x10-4M) em aorta torcica intacta e com desnudamento em ratos C e OB. RESULTADOS: As medidas de peso corporal, ndice de adiposidade, leptina e insulina aumentaram nos ratos OB, enquanto a presso arterial permaneceu inalterada. A obesidade tambm produziu tolerncia glicose e resistência insulina. A reatividade noradrenalina da aorta intacta foi similar em ratos C e OB. A presena de L-NAME produziu um aumento similar nas respostas mximas, mas um desvio maior esquerda das respostas nas aortas intactas dos ratos C em relao aos ratos OB [EC50 (x10-7M): C = 1,84 (0,83-4,07), O = 2,49 (1,41-4,38); presena de L-NAME C = 0,02 (0,01-0,04)*, O = 0,21 (0,11-0,40)*,*p < 0,05 vs controle respectivo,p < 0,05 vs controle mais L-NAME, n = 6-7]. Nenhum dos protocolos alterou a reatividade noradrenalina de aortas com desnudamento. CONCLUSO: A obesidade induzida por dieta rica em gordura promove alteraes metablicas e vasculares. A alterao vascular envolveu uma melhora da via endotelial L-arginina/NO provavelmente relacionada hiperinsulinemia e hiperleptinemia induzidas por dieta. A maior resistência aos efeitos do L-NAME na aorta de ratos obesos diz respeito a menor vulnerabilidade de indivduos obesos na presena de patologias associadas que causam danos atividade do sistema NO.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O hormnio de crescimento (GH), principal regulador do crescimento ps-natal, tem importantes aes metablicas em diferentes tecidos, sinrgicas ou at antagnicas s do fator de crescimento semelhante insulina tipo I (IGF-I), produzido sobretudo no fgado aps ligao do GH ao seu receptor. Experimentos em modelos animais indicam um papel importante do GH na resistência a insulina, enquanto o papel do IGF-I nessa condio ainda no est completamente elucidado. Em humanos, o GH promove aumento da liplise e da oxidao lipdica, enquanto o IGF-I desencadeia o aumento da oxidao lipdica apenas cronicamente. Enquanto as aes sobre o crescimento so tempo limitado, as aes metablicas e cardiovasculares do eixo GH/IGF-I perduram durante toda a vida. Os potenciais efeitos anablicos do GH tm sido utilizados em condies crnicas e hipercatablicas, embora as investigaes sobre os desfechos clnicos ainda sejam escassas. Neste artigo, pretendemos revisar as aes metablicas do GH oriundas de modelos animais, os estudos em humanos normais e indivduos com deficincia de GH, diabete melito tipo 1, sndrome metablica, estados hipercatablicos e a relao do eixo GH/IGF-I com as adipocinas, disfuno endotelial e aterognese

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: Dados sobre a avaliao no invasiva vascular e suas relaes com variveis de risco cardiovascular so escassos em jovens. OBJETIVO: Avaliar a relao entre a velocidade de onda de pulso e a presso arterial,variveis antropomtricas e metablicas, incluindo as adipocitocinas, em indivduos adultos jovens. MTODOS: Foram avaliados 96 indivduos (51 homens) do estudo do Rio de Janeiro, de 26 a 35 anos (mdia 30,09 1,92). Foram obtidos a velocidade de onda de pulso (mtodo Complior), presso arterial, ndice de massa corporal, glicose, perfil lipdico, leptina, insulina, adiponectina e o ndice de resistência insulina HOMA-IR. Os indivduos foram estratificados em trs grupos segundo o tercil da VOP para cada sexo. RESULTADOS: O grupo com maior tercil de VOP mostrou maiores mdias de presso arterial sistlica, presso arterial diastlica, presso arterial mdia, ndice de massa corporal, insulina, HOMA-IR e menores mdias de adiponectina, alm de maiores prevalncias de diabetes mellitus/intolerncia glicose e hiperinsulinemia. Houve correlao significativa e positiva da velocidade da onda de pulso com presso arterial sistlica, presso arterial diastlica, presso de pulso e presso arterial mdia, ndice de massa corporal, e LDL-colesterol e negativa com HDL-colesterol e adiponectina. Em modelo de regresso mltipla, aps ajuste do HDL-colesterol, LDL-colesterol e adiponectina para sexo, idade, ndice de massa corporal e presso arterial mdia, apenas o sexo masculino e a presso arterial mdia mantiveram correlao significativa com a velocidade de onda de pulso. CONCLUSO: A velocidade de onda de pulso em adultos jovens mostrou relao significativa com variveis de risco cardiovascular, destacando-se o sexo masculino e a presso arterial mdia como importantes variveis no seu determinismo. Os achados sugerem que a medida da VOP pode ser til para a identificao do acometimento vascular nessa faixa etria.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: O tecido adiposo representa no somente uma fonte de energia estocvel, mas principalmente um rgo endcrino que secreta vrias citoquinas. A adiponectina, uma nova protena semelhante ao colgeno, foi descoberta como uma citoquina especfica do adipcito e um promissor marcador de risco cardiovascular. OBJETIVO: Avaliar a associao entre os nveis sricos da adiponectina e o risco para a ocorrncia de eventos cardiovasculares, em pacientes com sndromes coronarianas agudas (SCA), e as correlaes entre adiponectina e os biomarcadores metablicos, inflamatrios e miocrdicos. MTODOS: Foram recrutados 114 pacientes com SCA, com seguimento mdio de 1,13 ano para avaliao de desfechos clnicos. Modelos de regresso de risco proporcional de Cox com penalizao de Firth foram construdos para determinar a associao independente entre adiponectina e o risco subsequente dos desfechos primrio (composto de bito cardiovascular/IAM no fatal/AVE no fatal) e coprimrio (composto de bito cardiovascular/ IAM no fatal/AVE no fatal/re-hospitalizao requerendo revascularizao). RESULTADOS: Houve correlaes diretas e significantes entre adiponectina e idade, HDL-colesterol e BNP, e inversas e significantes entre adiponectina e circunferncia abdominal, peso corporal, ndice de massa corporal, ndice HOMA, triglicerdeos e insulina. A adiponectina foi associada a maior risco para os desfechos primrio e coprimrio (HR ajustado 1,08 e 1,07/incremento de 1.000, respectivamente, p = 0,01 e p = 0,02). CONCLUSO: Em pacientes com SCA, a adiponectina srica foi preditor de risco independente para eventos cardiovasculares. De modo adicional s correlaes antropomtricas e metablicas, a adiponectina mostrou correlao significante com BNP.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: avaliar o efeito da obesidade sobre a funo das clulasbeta pancreticas de pacientes portadoras de sndrome dos ovrios policsticos (SOP). MTODOS: estudo transversal no qual foram avaliadas 82 pacientes portadoras de SOP, selecionadas de forma consecutiva, no momento do diagnstico de SOP. Pacientes com ndice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 30 kg/m foram consideradas SOP obesas (n=31). Valores de ndice de massa corporal menores que este limite foram consideradas SOP no-obesas, o que correspondeu a 51 mulheres. Foram utilizadas a glicemia e a insulina de jejum para clculo da funo das clulas beta pancreticas (HOMA-%beta-Cell) e da resistência insulina (HOMA-IR e QUICKI) entre os grupos. Analisaram-se, tambm, variveis secundrias como idade, idade da menarca, nveis sricos hormonais (testosterona, prolactina, LH e FSH) e de colesterol total, triglicerdeos, HDL colesterol e LDL-colesterol. RESULTADOS: a idade da menarca das pacientes obesas com SOP (11,7&plusmn;1,8 anos) foi menor que as no-obesas (12,7&plusmn;1,9) (p<0,05). As SOP obesas tiveram LH inferior (7,9&plusmn;5,0 mUI/mL) ao valor encontrado nas no-obesas (10,6&plusmn;6,0 mUI/mL) (p<0,05). Ambos os grupos apresentaram a mdia de HDL colesterol inferior a 50 mg/dL. As pacientes obesas apresentaram insulina basal (32,5&plusmn;25,2 mUI/mL) e glicemia de jejum (115,9&plusmn;40,7 mg/dL) mais elevadas que as no-obesas (8,8&plusmn;6,6 mUI/mL e 90,2&plusmn;8,9 mg/dL, respectivamente) (p<0,01). No grupo SOP obesas, a freqncia de resistência insulina foi de 93 versus 25% no grupo SOP no-obesas (p<0,01). Foi verificada hiperfuno das clulas beta do pncreas em 86% das obesas com SOP contra 41% das no-obesas portadoras de SOP (p<0,0001). CONCLUSES: as pacientes com SOP obesas apresentaram freqncia mais alta de resistência insulina e hiperfuno de clulas beta do pncreas quando comparadas com pacientes SOP no-obesas.