23 resultados para Récepteur PAF
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a eficácia da preservação da arcada vascular do cólon direito (AVCD) na manutenção da perfusão sangüínea do reservatório após manobras de alongamento do mesentério ileal. MÉTODOS: O estudo incluiu 46 pacientes (janeiro/1990 a julho/2000, para o tratamento de retocolite ulcerativa (RCU) e polipose adenomatosa familiar (PAF), que foram divididos em dois grupos: grupo com preservação da arcada (CPA), 27 pacientes, média de idade - 34,0 (19-53) anos, 15 (55,6%) eram do sexo feminino e 24 (88,9%) eram brancos; e grupo sem preservação da arcada (SPA), 19 pacientes, média de idade 41,5 (13 - 62) anos, oito (42,1%) eram do sexo feminino e 18 (94,8%) eram brancos. Trinta pacientes (65,2%) apresentavam RCU e 16 (34,7%) PAF. Foram comparadas a ocorrência de complicações atribuídas à má perfusão sangüínea ou tensão na anastomose ileoanal, assim como as indicações de reoperações. RESULTADOS: No grupo CPA, em quatro pacientes (18,5%), as complicações estavam relacionadas ao comprometimento da viabilidade intestinal ou à tensão ao nível da anastomose. No grupo SPA, estas complicações ocorreram em sete pacientes (36,9%). Foram reoperados três pacientes (11,1%) do grupo CPA, por causas relacionadas ou à má perfusão sangüínea ou à tensão excessiva no nível da anastomose e no grupo SPA cinco (26,3%), pela mesma causa. CONCLUSÕES: Apesar das limitações metodológicas, observou-se tendência para menor ocorrência de complicações isquêmicas no grupo com preservação da AVCD. Quando o abaixamento do reservatório ileal tem que ser ao nível da linha pectínea, torna-se importante a perfusão sangüínea via AVCD como auxiliar na preservação de sua viabilidade.
Avaliação da expressão do gene MGMT nos tecidos normal e neoplásico de doentes com câncer colorretal
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a expressão tecidual do gene de reparo MGMT comparando a mucosa cólica normal e neoplásica em doentes com câncer colorretal. MÉTODOS: Foram estudados 44 portadores de adenocarcinoma colorretal confirmado por estudo histopatológico. Foram excluídos doentes suspeitos de pertencerem a famílias com câncer colorretal hereditário (HNPCC e PAF) e os portadores de câncer do reto médio e inferior submetidos a tratamento quimioradioterápico neoadjuvante. A expressão do gene MGMT foi avaliada pela técnica da reação de polimerase em cadeia em tempo real (RT-PCR). A comparação dos resultados encontrados para expressão do gene MGMT entre tecidos normais e neoplásicos foi feita pelo teste t de Student pareado, adotando-se nível de significância de 5% (p <0,05). RESULTADOS: A expressão tecidual do gene MGMT em todos os doentes foi menor no tecido neoplásico quando comparada a do tecido normal (p=0,002). CONCLUSÃO: O gene de reparo MGMT encontra-se menos expresso no tecido neoplásico quando comparados aos tecidos normais em portadores de CCR esporádico.
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OBJETIVO: Analisar os resultados obtidos com a introdução do protocolo de tratamento não operatório (TNO) dos ferimentos por arma de fogo (PAF) na transição toracoabdominal direita. MÉTODOS: Estudo prospectivo com dados levantados no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2011, tendo como critérios de inclusão: PAF localizado na região toracoabdominal direita, estabilidade hemodinâmica, ausência de sinais de irritação peritonial e realização de tomografia computadorizada. RESULTADOS: No estudo 115 pacientes preencheram os critérios de inclusão. A maioria dos pacientes (95,6%) era do sexo masculino. A média das idades foi 25,8 anos. A média dos índices de trauma: RTS 7,7; ISS 14,8; e TRISS 97%. A maioria dos pacientes era portadora de ferimentos toracoabdominais (62,6%) e 43 pacientes (37,4%), ferimentos abdominais. A lesão hepática ocorreu em 109 pacientes (94,8%) e a renal em 28 pacientes (24,4%). Hemotórax e lesão concomitante abdominal foram verificados em 72 pacientes (62,6%). As lesões associadas foram encontradas em 19 (16,5%) pacientes e as complicações, em 12 (10,5%). A falha do TNO aconteceu em quatro pacientes (3,5%). Nesta série, dois pacientes (1,7%) morreram, ambos devido a trauma cranioencefálico. A permanência hospitalar média foi 9,4 dias. Sessenta e sete pacientes (58,3%) compareceram no controle com dois meses de trauma. A tomografia de abdome mostrou lesão cicatrizada em 58 pacientes (86,5%). CONCLUSÃO: A opção por TNO do PAF na região toracoabdominal direita deve ser vista com cautela e empregada em casos selecionados através de protocolos bem fundamentados e em locais com toda infraestrutura necessária.
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OBJETIVO: avaliar os aspectos epidemiológicos e fatores prognósticos associados a uma série de pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico por projétil de arma de fogo (PAF). MÉTODOS: Foram revisados os prontuários de 181 pacientes da Disciplina de Neurocirurgia da Santa Casa de São Paulo com diagnóstico de traumatismo cranioencefálico (TCE) decorrente de agressão por PAF no período de janeiro de 1991 a dezembro de 2005. Foram avaliados: idade, sexo, pontuação na escala de coma de Glasgow (ECG) à admissão, região encefálica acometida pelo PAF, tipo de lesão (penetrante ou tangencial), tipo de tratamento realizado e resultado ou desfecho, baseado na Escala de coma de Glasgow. A relação entre estratégia terapêutica e o resultado final foi analisada pelo teste Chi-quadrado de Pearson com correção de Yate. O teste de Fisher foi utilizado para verificar a mesma correlação individualmente para cada grupo estratificado pela ECG à admissão. RESULTADOS: Na nossa série de 181 pacientes, 85% eram do sexo masculino (n=154) e 15%, do sexo feminino (n=27). A média de idade foi 31,04 anos (+/- 10,98). A principal região encefálica acometida foi o lobo frontal (27,6%), seguido pelo temporal (24,86%) e occipital (16,57%). Dos TCE avaliados, 16% eram tangenciais e 84% penetrantes. CONCLUSÃO: Os pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico evoluíram melhor do que os submetidos ao tratamento conservador, e os pacientes que se apresentam mais graves à admissão (com ECG entre 3-8) apresentam melhores resultados com o procedimento neurocirúrgico.
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OBJETIVO: analisar a experiência do tratamento não operatório (TNO) das lesões renais ocasionadas por projétil de arma de fogo (PAF), na região tóraco-abdominal direita, em pacientes com estabilidade hemodinâmica e sem sinais de irritação peritoneal), com destaque para a avaliação da segurança desse tipo de abordagem. MÉTODOS: estudo prospectivo, em pacientes vítimas de agressão por PAF na região tóraco-abdominal direita, com lesão renal, atendidos no Hospital João XXIII (FHEMIG), em Belo Horizonte, no período de janeiro de 2005 a dezembro 2012. Os critérios de inclusão neste estudo foram: estabilidade hemodinâmica, estudo morfofuncional renal pela tomografia e ausência de sinais de irritação peritoneal. RESULTADOS: No período, 128 pacientes preencheram os critérios de inclusão do protocolo e foram submetidos à TNO de ferimento tóraco-abdominal direito por PAF. Destes, 37 (28,9%) apresentavam lesão renal. Índices de trauma: RTS 7,8; ISS 16; e TRISS 99%. As lesões grau II e grau III foram as mais frequentes. A lesão intra-abdominal associada mais comum foi a lesão hepática, presente em 81,1% dos casos. Dois pacientes (5,4%) apresentaram falha no tratamento não operatório. CONCLUSÃO: o tratamento não operatório dessas lesões renais, quando bem indicado, tem alto índice de sucesso, baixa taxa de complicações e aumenta a chance de preservação renal. Ele é seguro para pacientes bem selecionados, em centros de trauma com infraestrutura adequada, profissionais experientes e protocolo específico para realizá-lo.
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ABSTRACTObjective:to evaluate the safety and effectiveness of non-operative management (NOM) of liver injury, being the only abdominal injury, from gunshot wounds to the abdomen.Methods:patients who had liver damage diagnosed as single abdominal injury caused by PAF in the right thoracoabdominal region, hemodynamically stable were studied. All underwent examination with computed tomography. Were analyzed: age, gender, levels of trauma, hemodynamic condition and the abdominal examination on admission, the results of the CT scan, the extra-abdominal lesions found, the serum levels of hemoglobin, clinical course, complications, length of hospital stay, outpatient treatment and death.Results:during the study period 169 patients, treated non-operatively, presented liver gunshot wounds. Of these, only 28 patients (16.6%) had liver injury as the only abdominal injury and consequently met the inclusion criteria for this study. The average age was 27.7 years and 25 patients (89.2%) were male. The overall average of verified trauma scores were: RTS 7.45, ISS 10.9, and TRISS 98.7%. The most frequent injuries were grade II and grade III (85.7%). Complications occurred in only one patient who presented a progressive decline in hemoglobin. He underwent a CT scan which showed blush in the liver parenchyma. An arteriography was performed, which showed a successfully embolized arteriovenous fistula. There were no deaths in the patient sample. The average hospital stay was 5.3 days.Conclusion:isolated hepatic injury in gunshot abdominal trauma is uncommon. However, the NOM protocol for this type of injury is safe and has low morbidity. This approach should only be followed in institutions with adequate infrastructure, where an experienced and cohesive team is able to follow a specific protocol, with rigorous periodic evaluation of its results.
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We have previously discovered a long-lasting enhancement of synaptic transmission in mammal autonomic ganglia caused by immunological activation of ganglionic mast cells. Subsequent to mast cell activation, lipid and peptide mediators are released which may modulate synaptic function. In this study we determined whether some mast cell-derived mediators, prostaglandin D2 (PGD2; 1.0 µM), platelet aggregating factor (PAF; 0.3 µM) and U44619 (a thromboxane analogue; 1.0 µM), and also endothelin-1 (ET-1; 0.5 µM) induce synaptic potentiation in the guinea pig superior cervical ganglion (SCG), and compared their effects on synaptic transmission with those induced by a sensitizing antigen, ovalbumin (OVA; 10 µg/ml). The experiments were carried out on SCGs isolated from adult male guinea pigs (200-250 g) actively sensitized to OVA, maintained in oxygenated Locke solution at 37oC. Synaptic potentiation was measured through alterations of the integral of the post-ganglionic compound action potential (CAP). All agents tested caused long-term (LTP; duration ³30 min) or short-term (STP; <30 min) potentiation of synaptic efficacy, as measured by the increase in the integral of the post-ganglionic CAP. The magnitude of mediator-induced potentiation was never the same as the antigen-induced long-term potentiation (A-LTP). The agent that best mimicked the antigen was PGD2, which induced a 75% increase in CAP integral for LTP (antigen: 94%) and a 34% increase for STP (antigen: 91%). PAF-, U44619-, and ET-1-induced increases in CAP integral ranged for LTP from 34 to 47%, and for STP from 0 to 26%. These results suggest that the agents investigated may participate in the induction of A-LTP
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The literature indicates that acute pancreatitis is a complication of massive hemolysis with a prevalence of about 20%. We describe an experimental model of hemolysis-induced acute pancreatitis. Hemolytic anemia was induced in rats by a single ip injection of 60 mg/kg of 20 mg/ml acetylphenylhydrazine (APH) in 20% (v/v) ethanol on the first experimental day (day 0). One hundred and fifty Wistar albino rats weighing 180-200 g were divided into three groups of 50 animals each: groups 1, 2 and 3 were injected ip with APH, 20% ethanol, and physiological saline, respectively. Ten rats from each group were sacrificed on study days 1, 2, 3, 4 and 5. Serum amylase, lipase levels and pancreatic tissue tumor necrosis factor-alpha (TNF-alpha) and platelet-activating factor (PAF) contents were determined and a histological examination of the pancreas was performed. No hemolysis or pancreatitis was observed in any of the rats in groups 2 and 3. In group 1, massive hemolysis was observed in 35 (70%) of 50 rats, moderate hemolysis in seven (14%), and no hemolysis in eight (16%). Thirty-three of 35 (94.2%) rats with massive hemolysis had hyperamylasemia, and 29 of these rats (82.8%) had histologically proven pancreatitis. The most severe pancreatitis occurred on day 3, as demonstrated by histology. Tissue TNF-alpha and PAF levels were statistically higher in group 1 than in groups 2 and 3. Acute massive hemolysis induced acute pancreatitis, as indicated by histology, in almost 80% of cases. Hemolysis may induce acute pancreatitis by triggering the release of proinflammatory and immunoregulatory cytokines.