189 resultados para Qualidade de vida Aspectos sociais


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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida e aspectos da sexualidade de mulheres com cncer de mama segundo o tipo de cirurgia e caractersticas sociodemogrficas. MTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal com 110 mulheres tratadas h pelo menos um ano por cncer de mama no Centro de Ateno Integral Sade da Mulher da UNICAMP. A qualidade de vida foi avaliada por meio do questionrio WHOQOL-bref e as questes sobre sexualidade, por um questionrio especfico, no qual se utilizou o coeficiente alpha de Cronbach para verificar validade e concordncia das respostas (alpha=0,72) e a tcnica de anlise fatorial com critrio de autovalor e rotao mxima de varincia, resultando em dois componentes assim denominados: intrnseco ou intimidade (como a mulher se v sexualmente) e extrnseco ou atratividade (como a mulher acredita que os outros a veem sexualmente). As variveis sociodemogrficas foram avaliadas nos domnios do questionrio da OMS e nos componentes de sexualidade por meio do teste de Kruskal-Wallis seguido pelo teste de Mann-Whitney e pela correlao de Spearman. RESULTADOS: idade, escolaridade, tipo de cirurgia e tempo desde a cirurgia no influenciaram a qualidade de vida nos domnios fsico, meio ambiente, psicolgico e relaes sociais. Mulheres com relacionamento marital estvel tiveram escores maiores nos domnios psquico (p=0,04) e relaes sociais (p=0,02). Maior nvel socioeconmico influenciou a qualidade de vida nos domnios fsico (p=0,01) e meio ambiente (p=0,002). Em relao sexualidade, houve influncia da idade no componente extrnseco (p=0,0158). Mulheres com relacionamento marital estvel tiveram escores maiores de qualidade de vida em ambos os componentes de sexualidade. Maior escolaridade influenciou positivamente no fator intrnseco. Mulheres submetidas quadrantectomia ou mastectomia com reconstruo imediata apresentaram melhores escores em relao atratividade quando comparadas s mastectomizadas sem reconstruo. CONCLUSES: melhor nvel socioeconmico e de escolaridade, relao marital estvel e cirurgia com conservao mamria esto associados a melhores taxas de qualidade de vida, inclusive a sexual.

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OBJETIVOS: comparar a qualidade de vida (QV) de mulheres com e sem dor plvica crnica (DPC) e investigar os fatores associados QV de mulheres com DPC. MTODOS: conduziu-se estudo de corte transversal, incluindo 30 mulheres com DPC e 20 sem DPC. Foram avaliadas caractersticas sociodemogrficas e clnicas. A QV foi investigada pelo questionrio SF-36, que apresenta oito domnios: capacidade funcional, aspectos fsicos, dor, estado geral de sade, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e sade mental. Esses domnios podem ser resumidos em dois sumrios: sumrio do componente fsico (SCF) e sumrio do componente mental (SCM). A intensidade da dor foi pesquisada, aplicando-se a escala visual analgica. Utilizou-se anlise de regresso linear para comparao dos escores de QV entre mulheres com e sem DPC e para identificao dos fatores associados QV de mulheres com DPC. RESULTADOS: a mdia de idade das mulheres com e sem DPC foi de 35,27,5 e de 369,3 anos (p=0,77), respectivamente. Mulheres com DPC apresentaram menor renda familiar mensal (p=0,04) e maior prevalncia de dismenorreia (87 versus 40%; p<0,01) e depresso (30 versus 5%; p=0,04) quando comparadas quelas sem DPC. Na anlise ajustada por potenciais variveis confundidoras, mulheres com DPC apresentaram menores escores de QV nos domnios dor (p<0,01) e aspectos sociais (p<0,01). Depresso associou-se negativamente ao domnio aspectos emocionais (p=0,05) e ao SCM (p=0,03), enquanto intensidade da dor relacionou-se negativamente ao domnio dor (p<0,01) da QV de mulheres com DPC. CONCLUSES: mulheres com DPC apresentaram pior QV quando comparadas a mulheres sem DPC. Depresso e intensidade da dor relacionaram-se negativamente QV de mulheres com DPC. Dessa forma, a avaliao e o tratamento de sintomas depressivos e da dor devem estar entre as prioridades que objetivem melhorar a QV de mulheres com DPC.

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OBJETIVO: avaliar prospectivamente os efeitos da reconstruo mamria imediata sobre a qualidade de vida de mulheres mastectomizadas. MTODOS: foram includas 76 mulheres submetidas mastectomia no Centro de Ateno Integral Sade da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, em Campinas, So Paulo, Brasil, entre Agosto de 2007 a Dezembro de 2008. Dois grupos foram formados, 41 mulheres no grupo de mulheres submetidas mastectomia associada reconstruo imediata da mama (M+RI) e 35 no grupo de mulheres submetidas mastectomia exclusiva (M). A avaliao da qualidade de vida foi feita com o uso do questionrio World Health Organization - Quality of Life (WHOQOL-100). O questionrio foi aplicado em trs momentos: na data da internao, aps um ms e novamente seis meses aps a cirurgia. Os escores do WHOQOL-100 foram calculados conforme roteiro de anlise fornecido pela Organizao Mundial de Sade. Para anlise comparativa dos escores entre grupos, foram utilizados os testes t de Student, exato de Fisher, &#967;2 e Mann-Whitney, quando os dados eram paramtricos. Para anlise das medidas repetidas, ao longo do tempo, foi utilizada a ANOVA e ANOVA para medidas repetidas. RESULTADOS: em todos os momentos, desde o pr-operatrio, a pontuao mdia do Grupo M+RI foi maior que o Grupo M, principalmente nos domnios fsico, psicolgico, nvel de independncia e relaes sociais. Dos seis domnios abrangidos no questionrio, em trs (fsico, relaes sociais, meio ambiente) no foram encontradas diferenas significativas. Houve melhor pontuao para o Grupo M+RI (15,5 a 14,9 no M+RI e 14,3 a 14,2 no M; p=0,04) no domnio psicolgico. Observou-se reduo significativa do nvel de independncia no primeiro ms ps-operatrio em ambos os grupos, com recuperao significativa aps seis meses. CONCLUSES: os presentes resultados sugerem que a reconstruo mamria imediata benfica para aspectos psicolgicos da qualidade de vida, sem afetar a funcionalidade fsica da mulher.

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INTRODUO: A doena renal crnica (DRC) dialtica afeta a qualidade de vida do paciente, por vezes de maneira mais intensa que outras doenas crnicas, como artrite reumatide, insuficincia cardaca, doena arterial coronariana e doena pulmonar obstrutiva crnica, exercendo efeito negativo sobre os nveis de energia e vitalidade, limitando as interaes sociais e prejudicando a sade psquica. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com IRC em programa de hemodilise ambulatorial em um hospital pblico de Belm - Par. MTODO: O estudo baseou-se em dados coletados em entrevista, utilizando a verso brasileira do questionrio SF-36. Foram avaliados 50 pacientes, com idade mdia de 48 16 anos e tempo mdio em hemodilise de 3 2,9 anos, 62% do sexo masculino. RESULTADOS: A dimenso mais afetada foi relativa aos aspectos fsicos, com pontuao mdia de 36 36 e 58% dos pacientes no quartil mais baixo, enquanto sade mental e aspectos sociais demonstraram relativa preservao, com a maioria dos pacientes alocados no quartil mais elevado. A populao masculina apresentou piores escores que a feminina quanto a aspectos fsicos e vitalidade. A idade correlacionou-se negativamente com a capacidade funcional. Os pacientes em hemodilise h mais de um ano apresentaram melhores nveis no domnio aspectos sociais e houve correlao positiva entre o tempo em dilise e a capacidade funcional. CONCLUSO: Os domnios analisados estiveram globalmente comprometidos na populao estudada, em especial com relao aos aspectos fsicos, sugerindo a influncia negativa da presena de doena crnica, com tratamento prolongado, sobre esses mbitos.

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INTRODUO: H pouca informao acerca do nvel de qualidade de vida (QV) entre pacientes em hemodilise (HD) no-elegveis para transplante renal. OBJETIVO: Foi comparado o nvel de QV entre pacientes em HD inscritos e no-inscritos na lista de espera para transplante renal. MTODOS: Foram includos 161 pacientes portadores de doena renal crnica terminal, mantidos em HD durante abril de 2009, com mais de 18 anos, mais de trs meses em HD e sem realizao de transplante prvio. Para medida de QV, utilizou-se o SF-36. Tambm foram coletados dados sobre bito e transplante ocorridos nos 12 meses seguintes a abril de 2009. As pontuaes de QV foram comparadas pela anlise de varincia com covariveis. RESULTADOS: Pacientes que no aguardavam transplante eram mais velhos (53,7 versus 36,3 anos; p < 0,001), tinham mais diabetes (15,8 versus 4,7%; p = 0,032) e hipertenso (35,5 versus 12,9%; p < 0,001) e no apresentavam lpus (0 versus 4,7%; p = 0,001). Esses pacientes tambm apresentavam creatinina mais baixa (11,5 versus 13,5 mg/dL; p = 0,001) e eram submetidos a menor dose de dilise, estimada pelo Kt/V (1,6 versus 2,0; p = 0,026). Pacientes que no aguardavam transplante evoluram mais frequentemente para bito no perodo de 12 meses (21,1 versus 5,9%; p = 0,005). As mdias ajustadas das pontuaes foram mais baixas entre os pacientes que no aguardavam transplante em seis dimenses da QV: capacidade funcional (42,0 versus 53,4; p = 0,022); limitao por aspectos fsicos (29,9 versus 49,2; p = 0,030); dor (45,0 versus 64,0; p = 0,003); aspectos sociais (56,3 versus 75,9; p = 0,003); limitao por aspectos emocionais (45,1 versus 79,0; p = 0,001) e sade mental (50,1 versus 64,3; p = 0,004). CONCLUSES: Pacientes em HD que no aguardam transplante esto em risco de vivenciar baixa QV, principalmente no que se refere limitao por aspectos emocionais e fsicos. Recomenda-se suporte psicolgico e reabilitao fsica para este grupo de pacientes.

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INTRODUO: A Doena Renal Crnica (DRC) e a hemodilise (HD) provocam limitaes na vida dos pacientes, interferindo na qualidade de vida e o cuidado nutricional fundamental para no tratamento da doena. OBJETIVO: O objetivo da pesquisa analisar a associao entre qualidade de vida com o uso do instrumento SF-36 com consumo alimentar, estado nutricional em pacientes com DRC em HD por meio de pesquisa quantitativa e transversal. MTODOS: Realizou-se avaliao antropomtrica, coleta dos resultados de exames bioqumicos, aplicao do questionrio SF-36 e anamnese alimentar (recordatrio alimentar de 24h). RESULTADOS: A amostra foi composta por 30 pacientes adultos com idade entre 28 a 76 anos. A doena relacionada com DRC mais encontrada foi hipertenso arterial sistmica (53,3%), a mdia do ndice de Massa Corporal foi 25,04 4,50 kg/m. Pela dobra cutnea do brao, 73,3% estavam em desnutrio. O diagnstico nutricional final foi 80% de desnutrio entre os pacientes estudados. O tempo de diagnstico de doena renal teve mdia de 4,84 3,51 anos. Pela mdia dos exames bioqumicos, somente fsforo 5,51 1,61 mg/dl e creatinina 10,84 3,33 mg/dl estavam adequados. Nas mdias das pontuaes do SF-36, o menor valor encontrado foi para limitao por aspectos fsicos (16,67 29,60) e o maior para aspectos sociais (68,17 33,67). CONCLUSO: O consumo energtico e proteico mdio esteve abaixo do recomendado. Obteve-se correlao positiva do consumo calrico, proteico, fibra, clcio e carboidrato com qualidade de vida. Conclui-se, ento, que a alimentao est associada qualidade de vida do paciente renal hemodialtico.

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A tontura um sintoma que acomete a populao mundial, sendo observado maior prevalncia em idosos devido ao processo de deteriorao funcional dos sistemas auditivo e vestibular com o envelhecimento. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi avaliar prospectivamente o efeito da Reabilitao Vestibular (RV) como tratamento das labirintopatias de origem vascular e metablica sobre a qualidade de vida de idosos. MATERIAL E MTODO: O estudo foi delineado como um ensaio clnico prospectivo, longitudinal, com a participao de 40 idosos de ambos os gneros, divididos em 2 grupos, tontura de origem vascular ou metablica. Os pacientes passaram por avaliaes, orientaes e a RV, que se baseou no protocolo de Cawthorne e Cooksey. A anlise estatstica dos dados foi feita atravs do teste t-Student e dos coeficientes de Pearson e Spearman. RESULTADOS: Pelas escalas de qualidade de vida utilizadas podemos observar que os aspectos avaliados melhoraram aps a Reabilitao Vestibular. CONCLUSO: Conclui-se que a RV baseada nos protocolos de Cawthorne e Cooksey pode ser utilizada de modo benfico nesta populao.

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Estudos esto sendo desenvolvidos a partir da estrutura etria da populao, no sentido de estabelecer um indicador do nvel de sade de coletividades e tambm da quantidade e da qualidade de vida. O nvel de sade de comunidade vem sendo fixado atualmente por inferncia de dados de morbidade e mortalidade. Pressupe-se que a estrutura etria da populao seja o reflexo de um grande nmero de variveis que condicionam o nvel de sade, a quantidade e a qualidade da vida, o que possibilitaria a determinao de um indicador positivo e direto. Prope-se inicialmente um esquema, que decompe a populao em dois grupos de idade: 0 - 19 e 20 e mais anos de idade. A contribuio percentual do grupo de 0 - 19 para o total da populao estabeleceria os nveis de sade, bem como a quantidade e a qualidade de vida. So evidenciados os seguintes aspectos: a) populaes com crescimento anual, superior a 4%, ocorrncia possvel de ser verificada nos chamados "polos" de desenvolvimento econmico intenso que funcionam como atrao de imigrantes; b) populaes onde se desenvolvem campanhas ou programas de vacinao em massa; c) populaes onde se desenvolvem programas de controle de natalidade em massa.

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Apresenta-se a conceituao de qualidade de vida, considerando-se a possibilidade de sua avaliao. Assinalam-se-lhe as feies gerais, de carter individual e coletivo, acompanhadas dos aspectos principais relativos aos possveis determinantes. Focaliza-se a cidade de So Paulo, Brasil, no que concerne aos aspectos coletivos e individuais da qualidade de vida de seus habitantes.

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INTRODUO: A necessidade de instrumentos de rpida aplicao determinou que o Grupo de Qualidade de Vida da Organizao Mundial de Sade desenvolvesse a verso abreviada do WHOQOL-100, o WHOQOL-bref. Este instrumento consta de 26 questes divididas em quatro domnios: fsico, psicolgico, relaes sociais e meio ambiente. O objetivo deste estudo a apresentao do teste de campo brasileiro do WHOQOL-bref. MTODOS: O WHOQOL-bref, o BDI e o BHS foram aplicados numa amostra de 300 indivduos na cidade de Porto Alegre. RESULTADOS/CONCLUSES: O Instrumento mostrou caractersticas satisfatrias de consistncia interna, validade discriminante, validade de critrio, validade concorrente e fidedignidade teste-reteste. O WHOQOL-bref alia um bom desempenho psicomtrico com praticidade de uso o que lhe coloca como uma alternativa til para ser usado em estudos que se prope a avaliar qualidade de vida no Brasil.

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OBJETIVO: Conhecer os fatores de risco para a alta severidade de crie dentria em crianas de 12 anos de idade. MTODOS: Partindo-se dos resultados obtidos no levantamento epidemiolgico em sade bucal, realizado em Florianpolis, em 1995, comparou-se algumas condies sociais e de comportamento entre dois grupos com severidades distintas da crie dentria: um com alto/muito alto (n=50) e outro com muito baixos nveis da doena (n=50), atravs da anlise de regresso logstica multivariada. RESULTADOS/CONCLUSES: Os fatores de risco para alta severidade de crie foram a freqncia de consumo de doces e a renda familiar. Crianas que consumiram produtos cariognicos duas a trs vezes ao dia, todos os dias, apresentaram 4,41 vezes mais chances de ter alta severidade de crie quando comparadas com as que consumiram esses produtos no mximo uma vez ao dia -- IC95% (OR) = [1,18; 16,43]. A renda familiar foi o fator socioeconmico de maior importncia. Crianas cuja renda familiar foi menor que 5 salrios-mnimos tiveram 4,18 vezes mais chances de apresentar alta severidade de crie quando comparadas com as que apresentaram renda familiar superior a 5 salrios-mnimos -- IC95% (OR) = [1,16; 15,03]. Novos estudos acerca dos determinantes gerais da crie dentria, como os diferentes aspectos da vida dos indivduos, deveriam ser desenvolvidos, a fim de contribuir para implantar medidas amplas de promoo de sade bucal.

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Medidas objetivas de avaliao de qualidade de vida vm aumentando em importncia como adjuvante da anlise de intervenes teraputicas. Com o objetivo de analisar a qualidade de vida em pacientes renais crnicos transplantados, com enxerto funcionante ou que retornaram para tratamento dialtico, foi utilizada a verso em portugus do World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref). Foram estudados 132 pacientes, submetidos ao transplante renal, divididos em dois grupos: grupo I, 100 pacientes com enxerto funcionante e grupo II, 32 pacientes que perderam a funo do enxerto e retornaram para tratamento dialtico. A avaliao dos diferentes itens do WHOQOL-Bref mostrou uma melhor qualidade de vida para os pacientes com enxerto funcionante nos domnios fsico e psicolgico, mas no nos domnios de relaes sociais e de meio ambiente, valores estes confirmados pela avaliao das questes gerais. Esse instrumento de avaliao mostrou-se eficaz, pois privilegia a opinio dos pacientes, permitindo uma abordagem multidisciplinar do problema.

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OBJETIVO: Conhecer a qualidade de vida e fatores associados entre os cirurgies-dentistas de servio pblico municipal. MTODOS: Estudo observacional transversal realizado em Goinia, no ano de 2004, tendo como populao-alvo os cirurgies-dentistas em atividade no municpio (N=237). Os dados foram coletados por meio de questionrio contendo o instrumento WHOQOL-Bref da Organizao Mundial de Sade e outras questes sobre variveis demogrficas, exerccio da profisso e auto-percepo da condio de sade e da qualidade de vida. Para a anlise estatstica da associao entre as variveis foi realizada regresso logstica simples e mltipla. RESULTADOS: A taxa de resposta foi de 62,9% (N=149). O domnio fsico apresentou a mdia de escores mais alta (70,3; dp=14,6) e o domnio meio ambiente apresentou a menor mdia de escores (59,4; dp=13,7). A maioria dos cirurgies-dentistas apresentou baixa qualidade de vida nos domnios fsico (51,0%) e psicolgico (52,3%) e alta nos domnios relaes sociais (50,3%) e meio ambiente (59,1%). Na anlise de regresso logstica mltipla, o relato de problemas de sade e a satisfao com a sade foram associados ao domnio fsico, e a auto-avaliao da qualidade de vida foi associada aos domnios fsico, psicolgico e meio ambiente. CONCLUSES: Os profissionais pesquisados apresentaram baixa qualidade de vida nos domnios fsico e psicolgico e alta nos domnios relaes sociais e meio ambiente, sendo associados auto-avaliao de qualidade de vida, condio atual de sade e satisfao com a sade.

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OBJETIVO: Analisar a qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/Aids. MTODOS: Estudo transversal, desenvolvido em servio ambulatorial para Aids, com base em amostragem consecutiva, realizado no segundo semestre de 2002. Selecionaram-se 365 pessoas com idade >18 anos que passaram por consulta com o infectologista. As variveis sociodemogrficas, de consumo recente de drogas e as condies clnicas foram obtidas por meio de questionrios e a qualidade de vida por meio do WHOQOL-bref. RESULTADOS: Os escores dos domnios fsico, psicolgico, relaes sociais e meio ambiente apresentaram valores semelhantes. Foram observadas diferenas estatisticamente significativas das mdias nos escores do domnio meio ambiente segundo cor da pele, com os pretos e os pardos obtendo escores menores. As mulheres apresentaram escores menores nos domnios psicolgico e meio ambiente. Maior renda foi significativa na obteno de maior escore em todos os domnios de qualidade de vida, exceto no domnio relaes sociais. Os indivduos com nmero abaixo de 200 clulas CD4+/mm de sangue apresentaram menores escores no domnio fsico. Em todos os domnios, os escores foram menores com diferenas significativas para pessoas em seguimento ou com indicao de seguimento psiquitrico. CONCLUSES: Apesar de diferenas por sexo, cor da pele, renda e condies de sade mental e imunolgica, os portadores de Aids tm melhor qualidade de vida - fsica e psicolgica - que outros pacientes, mas pior no domnio de relaes sociais. Neste ltimo, podem estar refletidos os processos de estigma e discriminao associados s dificuldades na revelao diagnstica em espaos sociais e para uma vida sexual tranqila.