30 resultados para QUASI-PERPENDICULAR SHOCKS


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OBJETIVO: Analisar os efeitos de uma intervenção pedagógica na aprendizagem de crianças e adolescentes participantes de pesquisa clínica. MÉTODOS: Estudo quantitativo, quasi-experimental e longitudinal, parte de um conjunto de estudos envolvidos no teste de uma vacina contra ancilostomíase. Amostra por conveniência com 133 estudantes de dez a 17 anos, de ambos os sexos, da Escola Municipal de Maranhão, MG, Brasil, 2009. Utilizou-se um questionário estruturado aplicado pré e pós-intervenção. O dispositivo pedagógico foi o Teatro do Oprimido. As variáveis dependentes foram o conhecimento específico e global sobre pesquisa clínica e sobre verminoses; a variável independente foi a participação na intervenção educativa. RESULTADOS: Houve aumento do conhecimento sobre sinais e sintomas, susceptibilidade à reinfecção e modo de contágio da verminose após a intervenção educativa. Aumentaram acertos relativos à duração da pesquisa clínica, aos procedimentos previstos, à possibilidade de desistência da participação e de ocorrência de eventos adversos. Permaneceu a noção de que o propósito primário da pesquisa é terapêutico, embora tenha reduzido o percentual de participantes que associaram a pesquisa ao tratamento médico. O Teatro do Oprimido possibilitou que as discussões acerca da helmintose e da pesquisa clínica fossem contextualizadas e materializadas. Os sujeitos puderam se despojar ou reduzir suas representações prévias. CONCLUSÕES: A participação de crianças e adolescentes em ensaios clínicos deve ser precedida de intervenção educativa, já que indivíduos dessa faixa etária nem sequer reconhecem que têm direito a decidir por si próprios.

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O Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) vem sendo desenvolvido em áreas da Bahia pela Fundação Nacional de Saúde (FNS). Em 1989, ações de Informação, Educação, Comunicação e Mobilização Comunitária (IEC/MC) foram iniciadas. Neste estudo avalia-se o impacto epidemiológico do IEC/MC, adotando-se um desenho quasi-experimental, comparando-se prevalências de infecção por S. mansoni em áreas IEC/MC com estimativas de áreas referentes. Os dados são secundários, coletados rotineiramente pela FNS. Verificou-se uma redução da prevalência da esquistossomose em todas as áreas, que alcança maior intensidade nas áreas com IEC/MC. Aparentemente, ações de controle rotineiras realizadas isoladamente são mais efetivas entre escolares e pessoas do sexo masculino, enquanto que nas áreas com IEC/MC, observou-se maior impacto entre as mulheres, refletindo, provavelmente, as distintas estratégias adotadas. Aponta-se para a necessidade de estudos de avaliação qualitativos, além de estimativas do custo-benefício e custo-efetividade de modo a aprimorar o processo de tomada de decisões.

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O presente trabalho foi desenvolvido com seis (seis) espécies florestais, gitó (Guarea trichilioides),louro-chumbo (Licaria canela),cumarurana (Dypteryx pollyphylla),louro-aritu (Licaria arltu),macucu-fofo (Licania oblongifolia)e melancieira (Alexa grandiflora),oriundas da área da Hidrelétrica de Balbina no município de Presidente Figueiredo-AM, as quais foram submetidas aos ensaios de densidade básica, flexão estática, compressão paralela e perpendicular às fibras, dureza Janka e testes de tratabilidade, alem de levantamentos bibliográficos acerca da durabilidade natural dae mesmas, objetivando uma classificação em categorias de usos finais, tais como: pontes, carrocerias, dormentes e pilares. Os resultados obtidos revelaram que somente a espécie denominada melancieira não apresentou os requisitos exigidos para as utilizações mencionadas.

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O trabalho avaliou a influência da posição da semente no substrato sobre a emergência de plântulas de tucumã (Astrocaryum aculeatum). Após extração e embebição, as sementes foram semeadas obedecendo as seguintes posições: a) 0º - poro germinativo voltado para cima, formando um ângulo de 0º em relação a um eixo imaginário perpendicular ao nível do substrato; b) 45º - poro germinativo inclinado, formando um ângulo de 45º em relação ao eixo imaginário; c) 90º - poro germinativo voltado para o lado, formando um ângulo de 90º em relação ao eixo imaginário. As sementes da posição de 90º apresentaram superioridade na emergência, com 45% de plântulas no estádio "emissão da segunda bainha" e apenas 35% de sementes dormentes, após 270 dias de observação. A emergência é influenciada pela posição de semeadura, sendo que o aumento da profundidade do poro germinativo no substrato proporcionou o aumento da emergência e a diminuição da porcentagem de sementes que permaneceram dormentes.

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A presente pesquisa teve como objetivo analisar as seguintes gramaturas de cola: 270; 330; 364 e 390 g.m-² a partir da produção de compensados fenólicos utilizando duas espécies florestais; Copaifera duckei e Eperua oleifera e avaliar a flexão estática dos painéis. A madeira foi proveniente da área de manejo florestal sustentado da Indústria de Madeira Compensada localizada em Manicoré, município do Amazonas. As lâminas foram produzidas na Gethal Amazonas S.A - Indústria de Madeira Compensada em Itacoatiara - AM com espessura de 2,2 mm. Foram produzidas a nível industrial 40 painéis, 20 por espécie no total de 8 tratamentos. O experimento foi completamente casualizado com arranjo fatorial. Foi utilizado a norma Européia EN 310: 1993. Os valores de densidade básica da espécie Copaifera duckei foi de 0,60 (g.cm-²) e 0,62 (g.cm-²) para Eperua oleifera. No ensaio de flexão estática, sentido paralelo à grã, somente a espécie Copaifera duckei apresentou diferença significativa a 5% pelo Teste de Dunnette para as propriedades de MOE e MOR. No sentido perpendicular a grã, as espécies Copaifera duckei e Eperua oleifera tanto o MOE quanto o MOR apresentaram diferenças significativas a 5% de probabilidade.

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Observational and experimental studies have shown that increased concealment of bird nests reduces nest predation rates. The objective of the present study was to evaluate differences in predation rates between two experimental manipulations of artificial ground nests (i.e., clearing an area around the artificial nest or leaving it as natural as possible), and test whether environmental variables also affected nest predation in an undisturbed area of Amazonian forest in eastern Brazil. A generalized linear model was used to examine the influence of five variables (manipulation type, perpendicular distance from the main trail, total basal area of trees surrounding the nest site, understorey density, and liana quantity) on nest predation rates. Model results, showed that manipulation type was the only variable that significantly affected nest predation rates. Thus, to avoid systematic biases, the influence of nest site manipulation must be taken into consideration when conducting experiments with artificial nests.

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OBJECTIVE - To investigate the initial energy level required for electrical cardioversion of atrial fibrillation (AF). METHODS - We studied patients undergoing electrical cardioversion in the 1st Multicenter Trial of SOCESP. Patients were divided into 2 groups according to the initial energy level of electrical cardioversion: 100J and > or = 150J. We compared the efficacy of the initial and final shock of the procedure, the number of shocks administered, and the cumulative energy levels. RESULTS - Eight-six patients underwent electrical cardioversion. In 53 patients (62%), cardioversion was started with 100J, and in 33 patients (38%), cardioversion was started with > or = 150J. Groups did not differ regarding clinical features and therapeutical interventions. A tendency existed towards greater efficacy of the initial shock in patients who received > or = 150J (61% vs. 42% in the 100J group, p=0.08). The number of shocks was smaller in the > or = 150J group (1.5±0.7 vs. 2.1±1.3, p=0.04). No difference existed regarding the final efficacy of electrical cardioversion and total cumulative energy levels in both groups. In the subgroup of patients with recent-onset AF (<=48h), the cumulative energy level was lower in the 100J group (240±227J vs. 324±225J, p=0.03). CONCLUSION - Patients who were given initial energy of > or = 150J received fewer counter shocks with a tendency toward greater success than those patients who were given 100J; however, in patients with recent-onset AF, the average cumulative energy level was lower in the 100J group. These data suggest that electrical cardioversion should be initiated with energy levels > or = 150J in patients with chronic AF.

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OBJETIVO: Analisar a eficácia do isolamento cirúrgico das veias pulmonares para restabelecer ritmo sinusal em pacientes com fibrilação atrial secundária à doença mitral. MÉTODOS: 33 pacientes com indicação de correção cirúrgica da valva mitral e com fibrilação atrial permanente, foram submetidos ao isolamento cirúrgico das veias pulmonares, sendo 67% mulheres. Média de idade de 56,3±10 anos, classe funcional NYHA pré-operatória de 3,2±0,6, tamanho de átrio esquerdo de 5,5± 0,9 cm, fração de ejeção de 61,3±13%. A técnica cirúrgica consistiu de incisão circunferencial ao redor das 4 veias pulmonares, excisão do apêndice atrial esquerdo e de incisão perpendicular desde a borda inferior da incisão, isolando as veias pulmonares, até o ânulo da valva mitral. Arritmias precoces foram tratadas, agressivamente, com cardioversão. RESULTADOS: O seguimento médio foi de 23,9±17 meses e ocorreram 3 óbitos no pós-operatório. Dez pacientes necessitaram de cardioversão elétrica no pós-operatório; 87% apresentavam ritmo sinusal na última consulta e 33% estavam em uso de amiodarona. CONCLUSÃO: Isolamento das veias pulmonares associado à cirurgia da valva mitral é uma técnica efetiva e segura na manutenção de ritmo sinusal em pacientes com fribilação atrial permanente.

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Background: Atrial fibrillation (AF) is the most common arrhythmia in adults, and is encountered in 10-15% of the patients with hyperthyroidism. Unless euthyroidism is restored, pharmacological or electrical cardioversion is controversial in patients with AF who remain hyperthyroid. Objective: The aim of this study was to assess the efficacy of electrical cardioversion and predictors of AF recurrence in hyperthyroid and euthyroid patients. Methods: The study included 33 hyperthyroid (21 males) and 48 euthyroid (17 males) patients with persistent AF. The patients were sedated with intravenous midazolam before undergoing electrical cardioversion delivered by synchronized biphasic shocks. Rates of AF recurrence were recorded. Results: Mean follow-up was 23.63 ± 3.74 months in the hyperthyroid group and 22.78 ± 3.15 months in the euthyroid group (p = 0.51). AF recurred in 14 (43.8%) and 21 (44.7%) patients in each group, respectively (p = 0.93). Multivariate regression analysis in each group showed that AF duration was the only predictor of AF recurrence, with odds ratios of 1.38 (95% confidence interval [CI] = 1.05 - 1.82, p = 0.02) in the hyperthyroid group and 1.42 (95% CI = 1.05 - 1.91, p= 0.02) in the euthyroid group. Conclusion: Rates of long-term AF recurrence were similar in successfully cardioverted hyperthyroid and euthyroid patients. The only predictor of AF recurrence in both groups was AF duration.

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In this paper an account is given of the principal facts observer in the meiosis of Euryophthalmus rufipennis Laporte which afford some evidence in favour of the view held by the present writer in earlier publications regarding the existence of two terminal kinetochores in Hem ip ter an chromosomes as well as the transverse division of the chromosomes. Spermatogonial mitosis - From the beginning of prophase until metaphase nothing worthy of special reference was observed. At anaphase, on the contrary, the behavior of the chromosomes deserves our best attention. Indeed, the chromoso- mes, as soon as they begin to move, they show both ends pronouncedly turned toward the poles to which they are connected by chromosomal fibres. So a premature and remarkable bending of the chromosomes not yet found in any other species of Hemiptera and even of Homoptera points strongly to terminally localized kinetochores. The explanation proposed by HUGHES-SCHRADER and RIS for Nautococcus and by RIS for Tamalia, whose chromosomes first become bent late in anaphase do not apply to chromosomes which initiate anaphase movement already turned toward the corresponding pole. In the other hand, the variety of positions assumed by the anaphase chromosomes of Euryophthalmus with regard to one another speaks conclusively against the idea of diffuse spindle attachments. First meiotic division - Corresponding to the beginning of the story of the primary spermatocytes cells are found with the nucleus entirelly filled with leptonema threads. Nuclei with thin and thick threads have been considered as being in the zygotente phase. At the pachytene stage the bivalents are formed by two parallel strands clearly separated by a narrow space. The preceding phases differ in nothing from the corresponding orthodox ones, pairing being undoubtedly of the parasynaptic type. Formation of tetrads - When the nuclei coming from the diffuse stage can be again understood the chromosomes reappear as thick threads formed by two filaments intimately united except for a short median segment. Becoming progressively shorter and thicker the bivalents sometimes unite their extremities forming ring-shaped figures. Generally, however, this does not happen and the bivalents give origin to more or less condensed characteristic Hemipteran tetrads, bent at the weak median region. The lateral duplicity of the tetrads is evident. At metaphase the tetrads are still bent and are connected with both poles by their ends. The ring-shaped diakinesis tetrads open themselves out before metaphase, showing in this way that were not chiasmata that held their ends together. Anaphase proceeds as expected. If we consider the median region of the tetrads as being terminalized chiasmata, then the chromosomes are provided with a single terminal kinetochore. But this it not the case. A critical analysis of the story of the bivalents before and after the diffuse stage points to the conclusion that they are continuous throughout their whole length. Thence the chromosomes are considered as having a kinetochore at each end. Orientation - There are some evidences that Hemipteran chromosomes are connected by chiasmata. If this is true, the orientation of the tetrads may be understood in the following manner: Chiasmata being hindered to scape by the terminal kinetochores accumulate at the ends of the tetrads, where condensation begins. Repulsion at the centric ends being prevented by chiasmata the tetrads orient themselves as if they were provided with a single kinetochore at each extremity, taking a position parallelly to the spindle axis. Anaphase separation - Anaphase separation is consequently due to a transverse division of the chromosomes. Telophase and secund meiotic division - At telophase the kinetochore repeli one another following the moving apart of the centosomes, the chiasmata slip toward the acentric extremities and the chromosomes rotate in order to arrange themselves parallelly to the axis of the new spindle. Separation is therefore throughout the pairing plane. Origin of the dicentricity of the chromosomes - Dicentricity of the chromosomes is ascribed to the division of the kinetochore of the chromosomes reaching the poles followed by separation and distension of the chromatids which remain fused at the acentric ends giving thus origin to terminally dicentric iso-chromosomes. Thence, the transverse division of the chromosomes, that is, a division through a plane perpendicular to the plane of pairing, actually corresponds to a longitudinal division realized in the preceding generation. Inactive and active kinetochores - Chromosomes carrying inactive kinetochore is not capable of orientation and active anaphasic movements. The heterochromosome of Diactor bilineatus in the division of the secondary spermatocytes is justly in this case, standing without fibrilar connection with the poles anywhere in the cell, while the autosomes are moving regularly. The heterochromosome of Euryophthalmus, on the contrary, having its kinetochores perfectly active ,is correctly oriented in the plane of the equator together with the autosomes and shows terminal chromosomal connection with both poles. Being attracted with equal strength by two opposite poles it cannot decide to the one way or the other remaining motionless in the equator until some secondary causes (as for instances a slight functional difference between the kinetochores) intervene to break the state of equilibrium. When Yiothing interferes to aide the heterochromosome in choosing its way it distends itself between the autosomal plates forming a fusiform bridge which sometimes finishes by being broken. Ordinarily, however, the bulky part of the heterochromosome passes to one pole. Spindle fibers and kinetic activity of chromosomal fragments - The kinetochore is considered as the unique part of the chromosome capable of being influenced by other kinetochore or by the poles. Under such influence the kinetochore would be stimulated or activited and would elaborate a sort of impulse which would run toward the ends. In this respect the chromosome may be compared to a neüròn, the cell being represented by the kinetochore and the axon by the body of the chromosome. Due to the action of the kinetochore the entire chromosome becomes also activated for performing its kinetic function. Nothing is known at present about the nature of this activation. We can however assume that some active chemical substance like those produced by the neuron and transferred to the effector passes from the kinetochore to the body of the chromosome runing down to the ends. And, like an axon which continues to transmit an impulse after the stimulating agent has suspended its action, so may the chromosome show some residual kinetic activity even after having lost its kinetochore. This is another explanation for the kinetic behavior of acentric chromosomal fragmehs. In the orthodox monocentric chromosomes the kinetic activity is greater at the kinetochore, that is, at the place of origin of the active substance than at any other place. In chromosomes provided with a kinetochore at each end the entire body may become active enough to produce chromosomal fibers. This is probably due to a more or less uniform distribution and concentration of the active substance coming simultaneously from both extremities of the chromosome.

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1- No interior do nucleo de cellulas hepaticas de Macacus rhesus e M. cynomolgus (figs. 13-34) inoculado com o virus da febre amarella e de cellulas hepaticas de doentes de febre amarella (figs. 61-65 e 68-69) ocorre o processo regressivo referido na literatura sob o nome de «degeneração oxychromatica». Tal processo apresenta grande intensidade nos macacos, sendo, porém, assaz escasso no material humano colhido em autopsias. Esta alteração está intimamente associada ao effeito nocivo causado pelo proprio virus da febre amarella, sendo, neste sentido, a unica alteração verdadeiramente especifica na febre amarella. Não foram encontradas alterações do cytoplasma nem granulos intracellulares que tivessem relação com o virus da febre amarella. Assim sendo, a febre amarella pertencerá ao grupo de doenças de virus filtraveis produzindo alterações cellulares caracteristicas ou corpusculos especificos, exclusivamente limitados ao nucleo. Deve ser incluida, portanto no grupo karyo-oikon da classificação de Lipschütz, juntamente com herpes, varicella, virus III do coelho, «submaxillary disease», etc. Como acontece em geral, nas doenças de virus filtraveis, formando inclusões intracellulares, observa-se na febre amarella que a inclusão celular especifica predomina ou existe exclusivamente em determinada especie cellular. Até agora, no nosso material só conseguimos evidenciar a degeneração oxychromatica da febre amarella na cellula hepatica. Quando existe, porém, a sua abundancia é notavel, não raro attingido a quasi totalidade das cellulas hepaticas nos cortes histologicos examinados. Esse facto não poude ser observado nos casos humanos que examinamos,provavelmente em virtude de condições proprias do virus no homem e da phase da molestia na qual foi retirado o material para estudo. Nas cellulas da camada cortical das suprarenaes de M. rhesus infectados encontramos aspectos nucleares suggestivos de degeneração oxychromatica (figs. 37 e 40); são escassos e de caracterisação duvidosa em virtude da concomitancia de alterações necrobíoticas não específicas. 2- Durante a epidemia de febre amarella em 1928 no Rio de Janeiro, notamos differenças assaz pronunciadas entre as lesões hepaticas no homem e no M. rhesus. Taes differenças, existindo em material assaz homogeneo quanto ás amostras de virus em questão, nos levam a concluir que a capacidade de formar corpusculos intranucleares especificos, como tambem a já conhecida permanencia do virus no sangue e nos tecidos, depende, de modo evidente, da especie animal usada e não da propria amostra empregada, nem do numero de passagens que ella soffreu no macaco. Embora os doentes pertencessem a raças differentes (quadro VIII) e embora, possivelmente diversas amostras de virus tenham sido nelles inoculadas, estamos autorisados a concluir que a amostra ou amostras que infectaram o homem na epidemia de 1928, no Rio de janeiro, possuem nelle uma fraca capacidade de determinar inclusões intranucleares. Ao contrario, a mesma amostra ou amostras são capazes de produzir no M. rhesus, logo na primeira passagem, inclusões intranucleares assaz abundantes. Outra diferença que notamos e attribuimos a especie animal empregada foi; as alterações hepaticas de natureza toxica e circulatoria (congestão, necrose e necrobiose da cellula hepatica) são nitidamente mais intensas no homem que nos macacos injectados com as amostras brasileiras do virus da febre amarella isoladas durante a epidemia de 1928 no Rio de Janeiro. Conseguimos, no homem, evidencia de inclusões typicas na cellula hepatica, apenas em tres casos dentre dezesete examinados. Esse resultado, provavelmente, ainda não é definitivo, indicando, apenas a raridade extrema que os corpusculos podem apresentar nos casos de febre amarella que ordinariamente chegam á autopsia. Tambem não realisamos uma pesquiza exhaustiva dos corpusculos em outros orgãos além do figado. O caso no qual encontramos em maior abundancia os corpusculos intranucleares, offerecia duas circumstancias que isoladamente, e, com maior razão, associadas, não são habituaes em material de autopsia de febre amarella, a saber: trata-se de uma creança fallecida cerca de 40 horas após o inicio da molestia e a autopsia foi iniciada 30 minutos após o obito. Notamos que, quando em uma preparação é encontrada uma cellula hepatica com inclusão, o exame não tarda em demonstrar, em campos microscopicos visinhos, uma ou outra cellula tambem com inclusão, ao passo que em pontos mais distantes nenhuma cellula é encontrada apresentando inclusões. Esses «fócos» de cellulas com inclusões nem sempre são faceis de encontrar, o que está de accôrdo com as differenças topographicas de outras lesões hepaticas, referidas por Oskar Klotz (1928) e Hudson (1928). 3- A degeneração oxychromatica é um processo regressivo nuclear, no qual tomam parte predominante elementos presentes no nucleo normal de cellulas tratadas pelos fixadores habituaes. São elles: a oxychromatina, o reticulo de linina e as particulas de basichromatina neste ultimo incrustadas; de mistura e associadas á oxychromatina existem provavelmente outras albuminas nucleares acidophilas oriundas do nucleoplasma em condições pathologicas do nucleo. Apenas esses elementos se apresentam alterados, quer quantitativamente, quer em seu aspecto e disposição reciproca, quer em suas affinidades tinctoriaes. O facto importante a reter é que taes modificações regressivas interessam, no inicio, unicamente determinadas partes componentes do nucleo com exclusão de outras e reproduzem nas cellulas hepaticas de animaes infectados, de maneira constante e regular, aspectos nucleares absolutamente typicos e especificos da infecção pelo virus amarillico. 4- O corpusculo intranuclear da febre amarella, em phases typicas (figs. 69 e 71) mostra-se constituido por uma «substancia fundamental» e por um «stroma». A substancia fundamental é uma albumina nuclear basica, em parte formada pela oxychromatina ou lanthanina, em parte por outras nucleoproteinas...

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Recapitulamos, neste trabalho, os principais dados que documentam a existencia de portadores de parasitos na ancilostomose, o papel da nutrição nesta doença e nas anemias em geral, e tambem as diversas concepções sôbre a patogenia dessa verminose. Apresentamos cinco casos de ancilostomose com graves anemias (Hb. de 13 a 30%), curados e assim conservados mediante diaria administração de ferro, durante lomgo tempo (3 a 10 mêses), apesár da persistencia de infestações muito intensas (25 a 40 mil ovos de ancilostomo por gr. de fezes). No periodo da manutenção fôram feitos diferentes exames, que mostraram quasi sempre cifras normais ou muito proximamente normais, persistindo, entretanto, uma intensa eosinofilia no sangue periferico. Fica assim constatado quais as perturbações corrigidas pelo ferro e quais as derivadas de uma ação direta do verme parasito. Discutimos, finalmente, a pouca ação dos processos diretos resultante da atividade do helminto, em relação á influencia preponderante da alimentação, salientando-se nesta última a importancia essencial da riqueza em ferro.

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No presente trabalho estudamos o comportamento de alguns ciliados do genero Balantidium nas culturas em meios artificiaes. Utilisamos de preferencia nesses estudos o meio para ameba de Dobell e Laidlaw, enriquecidos com amido de arroz. As especies com que trabalhamos foram: B. coli isolado do homem; Balantidium sp. do porco e B. simile do Macaca mulatta. A especie originaria do homem, foi por nós cultivada com grande facilidade durante um tempo bastante longo, fazendo-se os repiques com o espaço de 24 e 48 horas. Observamos com grande constancia nessa especie o apparecimento do phenomeno de conjugação nas culturas de 24 horas (cultura original ou repiques). Os pares eram constituidos por fórmas pequenas medindo em média 38,6 X 32,1 micra ao contrario das fórmas neutras que mediam em média 75,5 X 57,8 micra, sendo de notar que fórmas pequenas eram tambem encontradas em grande numero isoladas (preconjugantes). Essas fórmas se caracterisavam nos preparados corados, não só pelo seu tamanho como tambem pela grande dimensão do micronucleo que tinha em média 6 micra de diametro. Pelo estudo do material corado verificamos que os elementos depois de se reunirem pela região do peristoma dando origem aos pares, soffrem 2 divisões successivas (mitoses) do micronucleo e dos 4 elementos assim formados, 3 soffrem degeneração, vindo o restante novamente a se dividir para formar os pronucleos em torno dos quaes se processa uma condensação do plasma. Depois da troca dos pronucleos migradores que se vão collocar em cada um dos elementos em conjugação ao lado dos pronucleos estacionarios, dá-se a formação de 2 fuzos de divisão, parallelos (gonomeria) só então processando a fuzão dos 2 pronucleos (estacionario e migrador). Dos 2 novos elementos originados dessa divisão, um vae constituir o novo micronucleo e o outro depois de soffrer nova mitose, vae dar origem a duas placentas que crescendo pouco a pouco vão se fundir mais tarde para dar origem ao novo macronucleo. Os macronucleos dos elementos que entraram em conjugação, permanecem durante quasi todo o phenomeno embora em via de degeneração por picnose, fragmentando-se mais tarde para serem reabsorvidos na pahse em que se processa a fusão dos pronucleos. O Balantidium sp. existente nas fézes do porco, foi tambem por nós cultivado com grande facilidade, occorrendo o phenomeno de conjugação constantemente nas culturas de 24 horas. Com o B. simile parasita do M. mulatta o resultado foi completamente differente. Essa especie é dificil de cultivar e só se obtem resultados usando certos artificios de technica taes como juncção de uma substancia tampão ao meio de cultura conseguindo-se então uma intensa proliferação do ciliado 24 horas depois da sementeira, quer nos tubos iniciaes como nos repiques (4ª a 5ª passagem). Essa especie ao contrario da do homem e da do porco absolutamente não conjunga nas culturas e isso podemos affirmar baseados em longa observação. Nas culturas se passa identico facto ao que já foi por nós observado e descripto em material de fézes de M. mulatta, isto é, a « Endomixia ». Nos preparados corados feitos com o material das primeiras culturas como dos repiques, pudemos observar toda a evolução do phenomeno, isto é, desde as fórmas iniciaes (mitose do micronucleo e inicio de degeneração do macronucleo) até as phases finaes do processo. Nesse material verificamos mais uma vez, de maneira clara que a formação do micronucleo se faz a custa de uma das placentas como já tivemos occasião de assignalar em nosso trabalho acima referido. Nelson em recente trabalho (Observations and Experiments on Conjugation of the Balantidium from the Chimpanzee - Amer, Jour. of Hyg., Vol. 20, nº 1, 1934), põe em duvida o phenomeno de endomixia estudado por nós nessa especie de Balantidium. A affirmação desse autor não merece ser discutida por não ter elle apresentado a unica prova que poderia invalidar a nossa observação e que seria, a demonstração da existencia de pares de conjugantes, facto esse que o proprio autor declara nunca ter observado em material que teve occasião de estudar. Quanto ao nosso material que Nelson diz ter examinado temos a declarar se tratar apenas de algumas laminas nas quaes podiam ser vistas algumas das phases do phenomeno e que foram cedidas por nós ao Professor Hegner quando de passagem pelo Brasil. Baseados em longas pesquisas, concluimos que o Ealantidium simile representa uma especie de ciliado em que a conjugação parece tersido substituida de maneira permanente, pelo phenomeno de endomixia. Facto identico occorre, segundo estudos nossos ainda ineditos, em um grupo de ciliados, ito é, na familia Cyathodiniidae. Para esses ciliados propomos aqui a denominação de ciliados azygoticos ou parthenogeneticos.

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É analisado o mecanismo da picada dos Triatominae sob a consideração das observações até hoje conhecidas em Heteroptera e Homoptera. Leva à conclusão que os dados da literatura não chegam para esclarecer o mecanismo da picada dos Triatominae. Dos resultados das pesquisas e observações do animal vivo surge o seguinte quadro: Uma contração extremamente forte do músculo protrator pode mover as mandíbulas do adulto de Triatoma infestans para frente no máximo por 500 micra. Uma fonte de alimentação suficiente pode ser encontrada na epiderme do hospedeiro (homen) apenas numa profundidade de pelo menos 1000 a 1500 micra. O lábio nem pode ser encurtado nem dobrado. Correspondendo aos "fingerfoermigen Fortsaetzen" (WEBER) encontra-se na ponta do último segmento labial um mecanismo para a fixação das mandíbulas numa certa posição. Depois do esgotamento das possibilidades de contração dos protratores das mandíbulas as últimas são fixadas na posição atual. Em seguida segue uma dilatação dos protratores e depois do relaxamento do aparelho de fixação das mandíbulas os protratores são capazes de mover novamente as mandíbulas por quasi 500 micra para frente. Êsse processo pode ser repetido umas vêzes . Com o aparelho de fixação é ligado um mecanismo para a limpeza das mandíbulas na parte apical do último segmento labial em forma de uma escova. Na cabeça dos Triatominae é situado um órgão de contrôle muito complicado para estímulos mecânicos controlando a entrada das mandíbulas no tecido do hospedeiro. (O órgão receptivo correspondente para estímulos químicos é o órgão gustativo da epifaringe, já descrito umas vêzes.) O órgão representa um prolongamento do fim do tentório tubiforme dirigindo-se para frente. Perto da alavanca de articulação das mandíbulas o tubo, cheio de um líquido, aumenta-se formando uma vesícula que se insere na alavanca citada e na parede da cabeça diretamente ou por meio de tonofibrilas. Daqui o tubo continua pela antena inteira e insere-se, fechado no fim, por dois feixes de tonofibrilas fortes na extremidade do último segmento antenal. Imediatamente antes do órgão de Johnston insere-se no tubo do órgão de contrôle um scolopídio grande com a contrainserção na parede da antena (pedicelo). Cada tensão na vesícula na alavanca de articulação da mandíbula altera a pressão no líquido do órgão. A alteração da pressão é percebida pelo scolopídio. O scolopídio possui um aparelho terminal que representa uma invaginação da cutícula da parede antenal. Esta formação encontra-se também nos scolopídios do orgão de Johnston. O órgão pertence tanto às formas hematófagas dos gêneros Triatoma e Rhodnius como também à várias formas predatoras e fitófagas. Pode-se supor que o órgão é presente num grande número dos Heteroptera e que, eventualmente, representa uma parte do plano geral da ordem. O grau da evolução muito elevada deste órgão de controle indica que tem um papel importante para a manutenção da vida das espécies.

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The present morphological study of A. glabratus was based on the observation of shell, radula, renal region and genitalia of 50 specimens having a shell diameter of 18 mm. In this summary we record the data pertaining to the chracteristics that can be used in systematics. The numerals refere to the mean and their standard deviation; no special reference being made, they correspond to length measurements. Shell: 18 mm in diameter, 5.59 ± 0.24 mm in greatest width, 5 to 6 whorls. Right side umbilicated, left one weakly depressed. Last whorl about thrice as tall as the penultimate one at the aperture, the measurements being taken on the right side. Aperture perpendicular or a little oblique. Body, extended: 47.06 ± 3.31 mm. Renal tube: Narrow and elongated, 23.84 ± 1.90 mm, showing a pigmented ridge along its ventral surface. Ovotestis: 12.78 ± 1.50 mm. Mainly trifurcate diverticula attaching in fan-like manner to the collecting canal (this arrangement is seen to best advantage in the cephalic middle of the ovotestis). The collecting canal greatly swells at the cephalic end, narrowing suddenly as it leaves the ovotestis. Ovisperm duct: 13.70 ± 1.68 mm, including the non-unwound seminal vesicle. The latter, situated about 1 mm from the beginning af the ovisperm duct, was 1.14 ± 0.29 mm in greatest diameter, and is beset by numerous short diverticula. Sperm duct: 14.16 ± 1.27 mm, pursuing a sinous course along the oviduct. Prostate: Prostate duct 5.53 ± 0.74 mm, collecting a row of long diverticula, the latter 21.6 ± 3.5 in number. Last diverticulum generally simple or bifurcate, penultimate generally arborescent, bifurcate or simple, antepenultimate nearly always arborescent, the remaining ones arborescent. The arborescent diverticula frequently give off secondary branches. Vas deferens: 17.50 ± 2.05 mm. The ratio vas deferens/vergic sac was 4.7 ± 0.6. Verge: 3.70 ± 0.54 mm long, 0.12 ± 0.03 mm wide. Free end tapering to a point where the sperm canal opens. No penial stylet. Vergic sac: 3.77 ± 0.50 mm long, 0.19 ± 0.01 mm wide. The length ratio vergic sac/preputium was 1 ± 0.02. Preputium: Deeply pigmented, 3.79 ± 0.40 mm long, 0.89 ± 0.12 mm wide in the middle. Muscular diaphragm between it and the vergic sac. Two muscular pilasters along its lateral walls. Oviduct: 10.24 ± 1.29 mm, suddenly swollen at the cephalic end so that it forms a folded pouch capping the beginning of the uterus. Uterus: 10.58 ± 1.18 mm. Vagina: 2.06 ± 0.15 mm long, 0.32 ± 0.05 mm wide, showing a swelling at its caudal portion, just above the opening of the spermathecal duct. Spermatheca: 1.57 ± 0.41 mm long, 0.92 ± 0.23 mm wide. Spermathecal duct 1.15 ± 0.23 mm. Radula: 125 to 163 rows of teeth (mean 141.4 ± 9.8). Radula formula 27-1-27 to 34-1-34 (mean 30.9 ± 1.7).