79 resultados para Pulgão-da-couve
Resumo:
Brassica chinensis var. parachinensis, introduzida no Brasil em 1992, apresenta alto teor de vitamina A e ciclo curto. As sementes foram submetidas a 24 tratamentos em laboratório e 12 em campo, com o objetivo de avaliar o padrão de germinação e o crescimento das plântulas. Em laboratório, as sementes foram indiferentes à luz e mostraram baixa sensibilidade à ação escarificante do hipoclorito de sódio. Ácido giberélico, KNO3, escarificação e estratificação não modificaram sua germinabilidade (96-100%) nem o tempo médio de germinação (1-1,28 dias) em relação ao controle. Em condições de campo os maiores valores de emergência (89,2-96,4%) e os maiores índices de velocidade de emergência (14,2-17,4) ocorreram em solo com adubação mineral, entre 0,5 e 1,5 cm de profundidade. Os menores tempos médios de emergência foram registrados entre 0,5 e 1,5 cm de profundidade (2,90-3,97 dias), com os três adubos testados (mineral, esterco de gado e de galinha). As plântulas se mostraram sensíveis ao hipoclorito de sódio, com redução significativa do hipocótilo e da raiz primária. A estratificação das sementes por 24 horas estimulou o crescimento da raiz primária, o que beneficia o estabelecimento da plântula no solo.
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O objetivo deste estudo foi obter calos e embriões somáticos de couve-comum (Brassica oleracea L., var. leucocephala) e caracterizá-los por meio de observações histológicas. Foram cultivadas, in vitro, explantes foliares, sob condições assépticas, em meio nutritivo MS, suplementado com várias combinações entre 2,4-D/BAP e 2,4-D/KIN. Na fase de indução de calos (fase I), houve o desenvolvimento de calos com características embriogênicas nos meios suplementados com 5,0 mg/L de 2,4-D; 1,0 mg/L de 2,4-D e 0,1 mg/L de BAP; 1,0 mg/L de 2,4-D e 1,0 mg/L de BAP e 2,0 mg/L de 2,4-D e 0,05 mg/L de BAP, que foram selecionados para o subcultivo em meio de regeneração (fase II). Nesta fase, foram utilizados meios de cultura suplementados com reduzidas concentrações de 2,4-D, BAP e AG3, ou totalmente desprovidos destes, em que os calos permaneceram por mais 30 dias em cultivo. Os calos subcultivados nos meios de regeneração com 0,1 mg/L de BAP (R3) e 0,01 e 0,001 mg/L de BAP e 2,4-D respectivamente (R8), provenientes dos meios para indução, acrescidos de 5,0 mg/L de 2,4-D (M16) e 1,0 e 1,0 mg/L de BAP e 2,4-D (M30), desenvolveram estruturas semelhantes a embriões. No entanto, a caracterização histológica revelou a superioridade da interação entre os meios M30 e R8, para a regeneração de calos e embriões somáticos.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o biossólido e proveniente da estação de tratamento de águas servidas domiciliares, como adubo no cultivo da couve (Brassica oleraceae var. acephala, grupo Georgia). O trabalho foi em delineamento de blocos ao acaso, com três tratamentos de adubação, esterco bovino, biossólido e uréia, com quatro repetições. Amostras de solo de cada tratamento foram analisadas quanto a parâmetros químicos, microbiológicos e parasitológicos. Os níveis de metais pesados encontravam-se abaixo dos permitidos pela legislação internacional. Após 54 dias da incorporação do biossólido ao solo, os coliformes fecais eram praticamente nulos e, a partir dos 60 dias, não foram mais encontradas amostras positivas com ovos de helmintos, apesar do alto grau de contaminação inicial. As plantas adubadas com biossólido, na maior dose, comparadas ao esterco, apresentaram maior produtividade e menores teores de N total nas folhas. O biossólido foi classificado como B, pela concentração de coliformes fecais apresentada, tornando-o impróprio para aplicação em culturas de contato primário como as hortaliças. Os resultados indicam a importância de selecionar indicadores de sanidade que permitam o uso seguro deste adubo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar, em laboratório, os efeitos do extrato de semente de nim sobre uma praga da pimenteira, o pulgão-verde Myzus persicae (Sulzer), e seu predador Eriopis connexa (Germar). Folhas de pimenteira foram imersas em solução aquosa de extrato de semente de nim (1% de azadiractina) a 0,5%, 1%, em acefato (0,75 g L-1) e em água. Fêmeas do pulgão foram transferidas para essas folhas e, após seis dias, avaliou-se a população final. Larvas de quarto ínstar do predador foram colocadas em plantas de pimenteira infestadas com pulgões e pulverizadas com solução aquosa de nim a 0,25 e, 0,5%, em acefato (0,75 g L-1) e em água. Após 48 horas, as larvas foram transferidas para tubos de plástico e alimentadas com pulgões. A mortalidade larval, a viabilidade pupal e a emergência de adultos foram avaliadas. A população de pulgões foi significativamente menor em folhas tratadas com nim e com acefato do que nas tratadas com água. A mortalidade de larvas do predador foi maior em plantas tratadas com acefato do que com nim. No entanto, somente 9,1 e 10% das larvas em plantas tratadas com nim a 0,25% e a 0,5%, respectivamente, formaram pupas e não houve emergência de adultos. Apesar do potencial do nim em reduzir a população de M. persicae, o produto apresenta efeitos nocivos a E. connexa.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de oito cultivares comerciais de trigo (BRS 194, BRS 208, BRS Camboatá, BRS Guabiju, BRS Guamirim, BRS Louro, BRS Timbaúva e BRS Umbu) à infestação do pulgão Rhopalosiphum padi (Hemiptera: Aphididae). O experimento foi realizado na Embrapa Trigo, em telado, em blocos ao acaso, com oito tratamentos e seis repetições, dispostos em parcelas subdivididas. As parcelas principais receberam os tratamentos com e sem infestação de pulgões, e as subparcelas foram compostas pelas cultivares. A infestação com os pulgões (20 adultos ápteros por planta) foi realizada aos 12 dias após a emergência das plantas, quando se encontravam no início do afilhamento, e foi mantida durante 15 dias. As cultivares avaliadas responderam diferentemente à infestação do pulgão R. padi. A cultivar BRS Timbaúva é a mais resistente, e as cultivares BRS Umbu e BRS Guabiju são as mais suscetíveis ao pulgão, quanto ao crescimento e a capacidade produtiva de plantas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle exercido por tiametoxam e pimetrozine, em aplicação foliar ou ao solo, sobre Bemisia tabaci e Aphis gossypii, em algodoeiro, e determinar a interação entre formas de aplicação e a umidade do solo, em diferentes intervalos após a aplicação. Foram aplicados inseticidas via pulverização ou esguicho ao solo, em plantas de algodoeiro submetidas a três faixas de umidade do solo. Os inseticidas foram testados separadamente, em arranjos fatoriais, com formas de aplicação (tiametoxam), pragas (pimetrozine) e teores de umidade no solo como fatores de variação, com as avaliações repetidas no tempo. Foram realizadas avaliações após 3 horas e aos 3, 6, 12, 24 e 32 dias após a aplicação. Os inseticidas, em pulverização, apresentaram controle superior a 80%, até 6 dias depois da aplicação, para mosca-branca e pulgão. O uso de tiametoxam com esguicho, na menor faixa de umidade, propiciou controle inferior a 60%, no dia da aplicação, superior a 90%, aos 3 e 6 dias, e superior a 80%, aos 12 dias após aplicação. O grau de estresse hídrico em que se encontra a planta é importante para a escolha do inseticida e da modalidade de aplicação mais adequados ao controle das pragas avaliadas.
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O objetivo deste trabalho foi desenvolver um protocolo experimental para avaliar o impacto do algodoeiro Bt na bionomia e na escolha de plantas para colonização pelo pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii). A bionomia do pulgão foi avaliada em casa de vegetação com insetos criados em gaiolas individuais com plantas de algodão Bt, da variedade DP 404 BG (Bollgard), ou sua isolinha não transformada DP 4049. Gaiolas contendo vasos com plantas de algodoeiro Bt e não-Bt foram usadas como arena de escolha, para a avaliação de preferência de adultos alados. O período pré-reprodutivo e reprodutivo, a longevidade, a curva de sobrevivência, a produção de prole total e diária por fêmea e a curva acumulada de produção de prole da população não apresentaram diferenças significativas. Não foi observada diferença na escolha de plantas para colonização por indivíduos alados, o que indica taxas equivalentes de colonização nas populações iniciais. O algodoeiro Bt não afeta a dinâmica populacional de A. gossypii e não aumenta seu potencial de risco como praga.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de genótipos de feijão-de-corda (Vigna unguiculata) ao pulgão-preto (Aphis craccivora). Foram realizados experimentos com e sem chance de escolha em casa de vegetação, na Universidade Federal do Ceará. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso com vinte tratamentos, representados pelos genótipos 421-07-44, Chumbinho, Zebu, EPACE 10, Frade Preto, Inhumã, João Paulo II, Manteiguinha, Maranhão, Pitiúba, Quarenta Dias, Seridó, Sete Semanas, TVu 1037, TVu 1888, TVu 310, TVu 36, TVu 408P2, TVu 410 e VITA 7. Verificou-se que TVu 408P2, TVu 1037 e TVu 410 foram preteridos por adultos e ninfas do pulgão-preto, em ambos experimentos. Os genótipos TVu 408P2, TVu 410, TVu 36 e TVu 1037 apresentam resistência provavelmente do tipo antibiose ou antixenose. O genótipo 421-07-44 mostrou-se suscetível ao pulgão-preto.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a divergência genética entre genótipos de feijão-de-corda quanto à resistência ao pulgão-preto (Aphis craccivora) e identificar as melhores combinações entre genótipos resistentes. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com 51 tratamentos, representados pelos genótipos, e quatro repetições. As plantas foram infestadas 15 dias após a semeadura, com cinco fêmeas adultas. Avaliaram-se o número de adultos e de ninfas, respectivamente aos dois e quatro dias após a infestação, e a relação entre eles. O índice de soma de postos de Mulamba & Mock, as distâncias generalizadas de Mahalanobis e o método de otimização de Tocher foram utilizados para avaliar a divergência genética entre os genótipos. As maiores divergências foram observadas entre os genótipos BRS Guariba e Sete Semanas, e entre TVu 410 e Sete Semanas, enquanto BRS Guariba e TVu 410 foram os mais similares. Os genótipos BRS Guariba, TVu 410, BRS Paraguaçu, TVu 36, Sempre Verde, TVu 408 P2, Setentão e Epace 10 apresentam resistência ao pulgão. Os cruzamentos entre Setentão e BRS Guariba, TVu 410, BRS Paraguaçu, TVu 36, TVu 408 P2 e entre Epace 10 e Sempre Verde, BRS Guariba e TVu 410 são promissores para novas combinações genéticas em programas de melhoramento com vistas à resistência ao pulgão.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de acessos de couve e estimar os parâmetros genéticos e a correlação entre características de interesse para o melhoramento. O experimento foi realizado em delineamento de blocos ao acaso, com 30 genótipos de couve, entre os quais, três cultivares comerciais, de diferentes empresas. Foram utilizadas quatro repetições, com cinco indivíduos por parcela. Verificou-se variabilidade genética entre os genótipos, com predominância dos efeitos genéticos sobre os ambientais, o que indica a possibilidade de se obterem ganhos genéticos representativos com o melhoramento. As características importantes para o melhoramento da espécie foram: comprimento e largura de folha, diâmetro de pecíolo, área foliar, altura de planta, número de brotações e massa de folhas secas. Os genótipos comerciais apresentaram menor área foliar, massa de matéria seca de folhas, altura de planta, comprimento e largura de folha, comprimento de pecíolo, e número de brotações e de folhas comerciais.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a biologia e a tabela de vida de fertilidade do pulgão-preto da videira [Aphis illinoisensis (Hemiptera: Aphididae)], em mudas das cultivares de Vitis labrusca Bordô, e de V. vinifera Cabernet Franc, Itália e Moscato Bianco. O experimento foi conduzido em 50 minigaiolas de confinamento, com um inseto em cada gaiola por tratamento, fixadas em mudas de videira mantidas em câmara de crescimento do tipo fitotron (a 25±1°C, umidade relativa de 75±10% e fotófase de 14 horas). Avaliaram-se diariamente a duração e a viabilidade ninfal, a fecundidade e a longevidade do período reprodutivo da espécie. O pulgão-preto da videira completou o ciclo biológico nas mudas das mencionadas cultivares, com duração da fase de ninfa de 7,9±0,3, 6,8±0,2, 6,2±0,2 e 6,7±0,2 dias, e viabilidade de 58, 82, 98 e 80% para 'Bordô', 'Cabernet Franc', 'Itália' e 'Moscato Bianco', respectivamente. 'Cabernet Franc' e 'Moscato Bianco' foram mais favoráveis ao desenvolvimento do pulgão-preto, com base na tabela de vida de fertilidade, com 51,3 e 55,6 descendentes por fêmea, por geração, respectivamente. 'Bordô' foi a menos adequada ao desenvolvimento do afídeo, com 12,55 descendentes por fêmea, por geração, o que indica resistência do tipo antibiose ou não preferência do inseto pela cultivar.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de correlação genotípica e análise de trilha, as associações entre características em famílias de meios-irmãos de couve e os possíveis efeitos da seleção truncada. Foram avaliadas 13 características em 24 famílias de meios-irmãos de couve. Realizaram-se quatro análises de trilha, tendo-se considerado as seguintes variáveis básicas: altura de planta, número de brotações, número de folhas por planta e diâmetro do caule. Cada análise considerou 12 características como variáveis explicativas. Constataram-se as maiores estimativas de correlação entre as seguintes características: comprimento e largura do pecíolo; número de folhas; massa de matéria fresca de folhas; e comprimento e largura de folhas. A seleção quanto ao menor número de brotações ocasiona a redução do comprimento do pecíolo; quanto ao maior número de folhas, proporciona aumento da produção de massa de matéria fresca de folhas e redução da massa de matéria fresca por folha; e, quanto ao maior diâmetro do caule, ocasiona o aumento da produção de massa de folhas frescas. A seleção truncada quanto à altura de plantas não ocasiona alterações expressivas às demais características avaliadas.
Resumo:
Os cultivos de alface e couve-chinesa podem ter a produção reduzida devido à ocorrência da podridão-mole, causada por Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum. O objetivo deste estudo foi determinar os tamanhos ideais das amostras para quantificação da incidência dessa doença em levantamentos no campo. Foram realizadas amostragens da incidência da podridão-mole em oito áreas de plantio de alface e cinco de couve-chinesa, situadas nos principais municípios produtores do Estado de Pernambuco. Considerando os resultados obtidos e um erro aceitável de 20%, em futuros levantamentos da incidência da podridão-mole em alface recomenda-se a amostragem de 32 parcelas de 4,5 m²/ha e 20 plantas/parcela, enquanto em couve-chinesa a amostragem de 22 parcelas de 10,5 m²/ha e 20 plantas/parcela. Para ambas as culturas não houve correlação significativa (P=0,05) entre os níveis de incidência da doença e os tamanhos das amostras.
Resumo:
A ocorrência de Pseudomonas viridiflava é descrita em sementes de couve chinesa (Brassica rapa var. pekinensis) importadas do Japão. Do ponto de vista epidemiológico, a detecção dessa bactéria é de extrema importância. Embora já existam, em nosso país, relatos desse patógeno nas culturas de alface, alho, cebola, cenoura, feijão e mandioca, sua presença em sementes de couve chinesa pode se constituir num risco potencial para outras espécies de brássicas aqui cultivadas.
Resumo:
Analisou-se o comportamento de cinco híbridos comerciais de couve chinesa perante a agressividade de 24 isolados de Plasmodiophora brassicae provenientes de diferentes regiões do estado de São Paulo. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação e delineado em blocos ao acaso. Verificou-se que os cinco híbridos foram suscetíveis a todos os isolados de P.brassicae, sendo o hibrido 3 com comportamento mais resistente e o hibrido 2 com o comportamento mais suscetível. Dentre os isolados, verificou-se que os isolados de Piedade-SP foram os mais agressivos e os isolados Ribeirão Preto-SP foram os menos agressivos perante os cinco híbridos.