63 resultados para Puericultura na ESF
Resumo:
Tinea capitis is a dermatophyte infection that occurs mainly in childhood; there are few reports, in Brazil, in adolescents and adults. The detection of asymptomatic carriers is of great importance in the disease control. From February 1998 to February 1999, a study was performed at the outpatient Dermatologic Unit of Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil) to verify the frequency of asymptomatic carriers and tinea capitis between 79 adolescents, adults and elderly who lived in the same household of 56 children (0-12 years) with tinea capitis. Of these, one female and one male adults (2.5%) were asymptomatic carriers and the cultures revealed Trichophyton tonsurans and Microsporum canis respectively. One female adolescent and two female adults (3.8%) had tinea capitis and all cultures revealed Trichophyton tonsurans. The study has shown that adolescents and adults who live in the same household of children with tinea capitis may be sick or asymptomatic carriers.
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Based on a retrospective case-control study we evaluated the score system adopted by the Ministry of Health of Brazil (Ministério da Saúde - MS), to diagnose pulmonary tuberculosis (PTB) in childhood. This system is independent of bacteriological or histopathological data to define a very likely (> or = 40 points), possible (30-35 points) or unlikely (< or = 25 points) diagnosis of tuberculosis. Records of hospitalized non-infected HIV children at the Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira of Federal University of Rio de Janeiro (IPPMG-UFRJ), were reviewed. Patients were adjusted for age and divided in two different groups: 45 subjects in the case group (culture-positive) [mean of age = 10.64 mo; SD 9.66]; and 96 in the control group (culture-negative and clinic criteria that dismissed the disease) [mean of age = 11.79 mo.; SD 11.31]. Among the variables analyzed, the radiological status had the greater impact into the diagnosis (OR = 25.39), followed by exposure to adult with tuberculosis (OR = 10.67), tuberculin skin test >10mm (OR = 8.23). The best cut-off point to the diagnosis of PTB was 30 points, where the score system was more accurate, with sensitivity of 88.9% and specificity of 86.5%.
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INTRODUCTION : Bacterial translocation is the invasion of indigenous intestinal bacteria through the gut mucosa to normally sterile tissues and internal organs. Schistosomiasis may cause alterations in the immune system and damage to the intestines, portal system and mesenteric lymph nodes. This study investigated bacterial translocation and alterations in the intestinal microbiota and mucosa in schistosomiasis and splenectomized mice. METHODS : Forty female 35-day-old Swiss Webster mice were divided into the following four groups with 10 animals each: schistosomotic (ESF), splenectomized schistosomotic (ESEF), splenectomized (EF) and control (CF). Infection was achieved by introduction of 50 Schistosoma mansoni (SLM) cercariae through the skin. At 125 days after birth, half of the parasitized and unparasitized mice were subjected to splenectomy. Body weights were recorded for one week after splenectomy; then, the mice were euthanized to study bacterial translocation, microbiota composition and intestinal morphometry. RESULTS : We observed significant reductions in the weight increases in the EF, ESF and ESEF groups. There were increases of at least 1,000 CFU of intestinal microbiota bacteria in these groups compared with the CF. The EF, ESF and ESEF mice showed decreases in the heights and areas of villi and the total villus areas (perimeter). We observed frequent co-infections with various bacterial genera. CONCLUSIONS : The ESEF mice showed a higher degree of sepsis. This finding may be associated with a reduction in the immune response associated with the absence of the spleen and a reduction in nutritional absorption strengthened by both of these factors (Schistosoma infection and splenectomy).
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Enterobactérias com fator infeccioso de resistência a drogas, foram isoladas em fezes de 113 crianças internadas no Instituto de Puericultura da U.F.R.J e no Hospital Jesus nos períodos 1960-1964 e 1970-1973, verificando-se que 71,6% das crianças excretaram bactérias resistentes, das quais 41,3% a uma única droga e 58,7% a várias drogas.
Resumo:
O estudo analisa as concepções de vínculo que norteiam as práticas das Equipes de Saúde da Família (ESF) com relação às medidas de controle da Tuberculose (TB) no âmbito da APS, no município de Bayeux - PB/Brasil. Mediante abordagem qualitativa, envolveu 37 profissionais de saúde, sendo os dados coletados pela técnica de grupo focal em abril de 2007 e analisados conforme análise de discurso. As concepções das ESF sobre vínculo revelaram coerência com os conceitos teóricos estudados, sendo evidenciadas, na relação equipe/doente, confiança, compromisso, intimidade, e responsabilidade. Aspectos potencializadores do vínculo: o tempo de atuação da ESF na comunidade; número de consultas e visitas domiciliares e envolvimento com o controle da TB. Fragilidades no vínculo: insuficiência de medidas intersetoriais, situação sócio-econômica do doente e abandono da família. Ressaltamos a necessidade de mudanças que fortaleçam a relação ESF/doente, e que, desse modo, concretize um cuidado fundamentado na integralidade no cotidiano dos serviços de saúde.
Resumo:
Este estudo, descritivo e exploratório, teve como objetivo geral conhecer os instrumentos utilizados para o reconhecimento das necessidades de saúde da população no âmbito da Estratégia de Saúde da Família. Abrangeu dois Distritos do Município de São Paulo. A base teórico-metodológica consistiu da Teoria de Intervenção Práxica de Enfermagem em Saúde Coletiva. Os dados foram coletados junto a unidades de saúde e equipes de saúde da família. Os resultados mostraram a inexistência de instrumentos específicos para o reconhecimento das necessidades em saúde da população. Discutem-se três contradições presentes no fenômeno estudado: a polaridade estrutural na conceituação de necessidade contida no SUS; o princípio da integralidade postulado pelo SUS e a possibilidade operacional das unidades de saúde e a antinomia teoria-prática no processo de trabalho das equipes da ESF. Conclui-se que é imperativo superar as contradições para redirecionar as políticas e as práticas rumo ao enfrentamento das necessidades em saúde.
Resumo:
Pesquisa qualitativa que evidencia as convergências e contradições na implementação da Estratégia de Saúde da Família no Sistema de Saúde Suplementar no município de São Paulo. Identifica o conceito de saúde da família de profissionais da saúde de nível superior de uma empresa de autogestão; identifica as possibilidades e limites vivenciados pelos profissionais na implementação da ESF na empresa. Foram realizadas entrevistas com 14 profissionais e feita análise de conteúdo. O conceito de saúde da família parece transitar entre o modelo hegemônico, curativo, e o modelo idealizado de atenção integral à saúde com bases nas ações de promoção da saúde, porém vinculadas sempre à prevenção de doenças, ao trabalho multidisciplinar, à lógica da diminuição dos custos do sistema. Foram identificadas contradições que dificultam a implementação de propostas baseadas na Promoção à Saúde. São necessários investimentos de ordem política, organizacional, financeira e, fundamentalmente, na formação e educação permanente dos profissionais.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi analisar as situações de trabalho vivenciadas pelos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF). Estudo descritivo realizado em Ceará-Mirim, Rio Grande do Norte, em 2007. A população constituiu-se de 190 profissionais da ESF, na qual foi aplicada um questionário com questões fechadas. Os resultados apontaram que o conhecimento da área geográfica adstrita pelos profissionais da ESF foi considerado como um aspecto positivo para a realização das atividades executadas por 83,2% dos profissionais, e o número de famílias acompanhadas por equipe foi considerado como uma dificuldade por 40,5%. Em relação às condições de trabalho, 93,2% referiram a presença de profissionais com perfil em saúde pública, e 86,8%, indisponibilidade de equipamentos e instrumentos. Dos profissionais que trabalham exclusivamente na ESF, 74% são agentes comunitários de saúde. O compromisso e a responsabilidade para substituir as práticas tradicionais de assistência devem ser de todos, havendo a necessidade de interação de fatores históricos, políticos, sociais, econômicos e culturais.
Resumo:
Este estudo objetivou descrever a consulta de enfermagem ao idoso realizada na ESF; identificar possíveis dificuldades na atenção à saúde do idoso, bem como os cursos de qualificação profissional realizados e as necessidades de aprendizagem. Os dados foram coletados por meio da entrevista semiestruturada e submetidos à análise descritiva e temática. Foram entrevistadas 12 enfermeiras, a maioria estando na faixa etária de anos de formada (41%) em instituição particular (75%). Emergiram duas categorias temáticas: consulta de enfermagem ao idoso na ESF e qualificação profissional para a atenção à saúde do idoso. Foi considerado como desafio na realização da consulta de enfermagem a obtenção de dados fidedignos, a resolutividade e o apoio familiar. Os cursos para qualificar a atenção ao idoso ocorreram durante o período de graduação, destacando a falta de oportunidade, a pouca oferta e a necessidade de se aprofundar sobre o processo de envelhecimento.
Resumo:
Este estudo tem por objetivo conhecer as características das equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) de uma Coordenadoria Regional de Saúde do RS, identificando suas dificuldades no processo de trabalho. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo exploratório-descritiva, com aplicação de questionário. Os resultados revelaram uma faixa etária jovem, feminina e com formação profissional recente. Quanto ao processo de trabalho, foram observadas algumas dificuldades, dentre elas: a forma de contratação, a falta de infra-estrutura das unidades de saúde, a dificuldade de trabalhar em equipe, a falta de especialização dos trabalhadores, a não compreensão da população sobre a proposta da ESF e até mesmo o relato da ausência de dificuldades. Alguns dos resultados corroboram dados relatados pela literatura, no entanto os dois últimos ítens foram pouco explorados em outros estudos, constituindo aspectos relevantes a serem considerados no processo de trabalho e na implementação da ESF.
Resumo:
Este estudo teve por objetivo verificar o perfil sócio-demográfico dos idosos e a assistência que recebem após a alta hospitalar da equipe da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Trata-se de um estudo descritivo, e a coleta de dados foi realizada com 67 idosos que receberam alta nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2007, residentes na área de abrangência da ESF do município de Marília (SP). Para apresentação dos dados, utilizou-se a estatística descritiva simples. A maioria dos idosos é do sexo feminino, e foi internada por encaminhamento do Pronto Socorro e, ao apresentar complicação, procurou o hospital. Mais de dois terços deles afirmaram ter recebido visita de profissionais da equipe da ESF, principalmente do Agente Comunitário de Saúde (ACS), mas sugeriram um acompanhamento mais frequente da equipe. Depreende-se que é preciso avançar na construção de um novo modelo de atenção ao idoso, após alta hospitalar.
Resumo:
Atualmente, a ideia de que as condições de saúde-doença dos membros da família e a família como unidade influenciam-se mutuamente já é consolidada. Atuar em saúde tendo como objeto do cuidado a família é uma forma de reversão do modelo hegemônico voltado à doença, que fragmenta o indivíduo e separa-o de seu contexto e de seus valores socioculturais. A Estratégia Saúde da Família (ESF) foi implantada para reorganizar o Sistema Único de Saúde, e nela cada equipe é levada a conhecer a realidade das famílias pelas quais é responsável. Nesse sentido, elaborou-se uma revisão integrativa da literatura com o objetivo de identificar o conceito de família e os fatores associados à abordagem familiar na ESF. Foram identificados aspectos que contribuem para a manutenção da abordagem fragmentada na ESF, assim como aspectos que podem contribuir para a superação em direção a um modelo de abordagem com foco na família.
Resumo:
Questiona-se de que forma o enfermeiro pode contribuir para a consolidação da Estratégia Saúde da Família (ESF), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), na busca da autonomia profissional. Discutem-se os limites e as possibilidades do trabalho do enfermeiro na ESF para a consolidação do SUS; avalia-se a oferta de consultas de enfermagem realizadas pela ESF de Belo Horizonte (BH); reflete-se sobre a face política da autonomia nos posicionamentos dos enfermeiros. Estudo de caso de natureza quanti-qualitativa. Foi avaliada a oferta de consultas de enfermagem em Unidades Básicas de Saúde (UBS) a partir de dados secundários e parâmetros oficiais, como indicativos de autonomia. Em seguida, analisou-se a autonomia no trabalho da ESF por meio de grupos focais. O enfermeiro pode fortalecer a ESF para a consolidação do SUS, se melhor compreender o contexto sócio-histórico, a ambiguidade das relações de poder e a prática social da profissão, aperfeiçoando-a crítica, coletiva e criativamente.
Resumo:
Objetiva-se apresentar categoria referente a necessidades relacionadas à autonomia, reconhecidas pelos profissionais da Estratégia Saúde da Família no que concerne à atenção à saúde de mulheres que vivenciam violência. Para a produção do material empírico foram feitas entrevistas com profissionais de saúde que compõem as equipes da ESF e com mulheres usuárias do serviço. Os significados conformam a necessidade de autonomia relacionada à mulher como sujeito na tomada de decisões. Entretanto, alguns significados revelaram o reducionismo que se traduz na desresponsabilização do serviço em relação ao problema. A autonomia financeira foi um aspecto convergente entre os discursos dos profissionais e das usuárias do serviço de saúde. Concluiu-se que para o enfrentamento da violência é fundamental a inclusão da perspectiva de gênero tanto nas políticas de saúde quanto nas práticas concretizadas no processo de trabalho, condição que abre possibilidades de respostas a necessidades práticas e estratégicas de gênero, contribuindo para a redução da iniqüidade entre homens e mulheres e a promoção da emancipação feminina.
Resumo:
Este estudo objetivou conhecer as dificuldades e perspectivas de mudanças que os enfermeiros identificam no desenvolvimento das ações educativas na Estratégia Saúde da Família (ESF). Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritivo-exploratória. Os dados foram coletados junto a 20 enfermeiros que atuam na ESF, no âmbito da 10ª Regional de Saúde do Paraná, por meio de entrevistas semiestruturadas, no mês de abril de 2010, as quais foram submetidas à análise de conteúdo. Os resultados demonstraram que os enfermeiros enfrentam dificuldades no desenvolvimento da educação em saúde junto aos usuários, à equipe, aos gestores e quanto à falta de recursos físicos, materiais e financeiros. Mas, a partir das dificuldades sentidas, buscam alternativas diversificadas para superá-las e sugerem modificações visando à melhoria na atenção primária à saúde da população, principalmente, no que tange ao trabalho educativo.