18 resultados para Proyecto moderno-civilizador
Resumo:
O descobrimento do Novo Mundo é um dos fatores fundamentais de ruptura com a tradição, na inauguração do pensamento moderno. A descoberta de povos no novo continente com culturas radicalmente diferentes da europeia leva a um questionamento cético sobre a universalidade da natureza humana, o que denominamos "argumento antropológico". Montaigne é o mais importante pensador deste contexto a discutir esta questão nos Ensaios. Examinamos aqui alguns dos aspectos centrais de sua reflexão a este respeito.
Resumo:
This article is devoted to analyze changes in economic policy to be adopted by Mexico if a national development project were implemented. Starting from an evaluation of the main economic and political outcomes of Vicentes Fox administration, the author proposes an alternative development strategy which permits Mexico to overcome economic stagnation. That strategy would be based in recovering the internal market as the dynamical focus of the economy with the purpose of satisfying basic needs of people. To be successful this strategy should to confront the "critical knots" of the Neo-liberal model: to reverse the uneven distribution of income; abandoning the fixing of restrictive monetary, fiscal and exchange rate policies; and mobilizing economic surplus by means of a profound revision of debt service schemes. It concludes that to implement a national development project it is required a political and economic strategy to dismantle neoliberalism, which is an antinational structure of power.
Resumo:
O romance moderno surge no século XVIII e, com ele, uma polêmica em torno dos efeitos que sua leitura poderia provocar. Desacostumados com a representação literária de situações e personagens comuns, os leitores acreditavam na veracidade de tais narrativas. Tal crença, que possibilitava uma fácil identificação dos leitores com os personagens, causava ao mesmo tempo temor e admiração. Os moralistas condenavam o gênero, pois acreditavam que ele apresentava modelos de conduta viciosos, capazes de desestruturar a ordem vigente. Entretanto, alguns leitores ilustres afirmavam que apenas o romance seria capaz de fazer com que o leitor aceitasse os sacrifícios que a leitura requeria. Havia, portanto, um consenso sobre a capacidade de o romance servir de modelo de conduta. Essa concepção, ainda no século XIX, quando surgiram as primeiras manifestações nacionais do gênero, está presente no discurso da crítica literária brasileira.