23 resultados para Plasmopara vitícola


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A viticultura brasileira nasceu com a chegada dos colonizadores portugueses, tornando-se uma atividade comercial a partir do início do século XX. Houve absoluto predomínio do cultivo de uvas americanas até meados do século XX, quando se iniciou o plantio de videiras europeias. Até a década de 1960, a viticultura brasileira ficou limitada às regiões Sul e Sudeste. A partir daí, a uva alastrou-se como alternativa econômica em diversas regiões tropicais do País e ganhou nova dimensão nas zonas temperadas de cultivo. Atualmente, a área vitícola brasileira situa-se ao redor de 83.700 ha, com uma produção anual oscilando entre 1.300.000 e 1.400.000 toneladas. Destacam-se, pelo volume de produção, os Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais. A grande maioria das uvas e seus derivados são consumidos no mercado interno. O suco de uva concentrado e a uva de mesa são os principais produtos de exportação. A diversidade é a marca da viticultura brasileira: são diferentes condições ambientais, variados sistemas de cultivo e recursos genéticos com ampla variabilidade. Neste trabalho, é traçado o perfil da viticultura brasileira e são apresentados os principais avanços tecnológicos obtidos nas últimas décadas. Entre outros tópicos, destacam-se a criação de novas cultivares, o desenvolvimento de técnicas e sistemas de manejo da videira - especialmente para as zonas tropicais e o desenvolvimento de sistemas de certificação de produtos vitivinícolas.

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Na região vitícola de Jundiaí, o tradicional sistema de condução das plantas em espaldeira vem sendo paulatinamente substituído pela manjedoura na forma de Y. Alguns produtores têm lançado mão do uso de cobertura plástica para conferir maior proteção aos cachos de uva. Como esses diferentes sistemas de condução provocam alterações no microclima dos vinhedos, foram feitas medições de radiação solar global, umidade relativa, temperaturas máxima e mínima do ar no ambiente externo e na altura dos cachos de vinhedos de 'Niagara Rosada' conduzidos em espaldeira a céu aberto e em Y, com e sem cobertura de plástico, durante o período das safras de inverno e de verão. Verificou-se, que durante a safra de verão, as diferenças entre os valores diários de radiação solar, temperatura máxima do ar e umidade relativa foram mais elevadas em relação às da safra de inverno na comparação entre os sistemas de condução e o ambiente externo. Os vinhedos conduzidos em espaldeira apresentaram menores valores de radiação solar e umidade relativa do ar, na altura dos cachos. As temperaturas máximas e mínimas do ar foram semelhantes em todos os sistemas de condução e durante as diferentes safras. O uso de cobertura plástica no sistema de condução em Y não influiu na umidade relativa do ar e na temperatura mínima, porém propiciou aumento nos valores de temperatura máxima do ar.

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A indução de resistência tem sido apontada como alternativa sustentável para o manejo de doenças, mas pouco se sabe sobre a interferência de tais produtos na qualidade pós-colheita dos frutos. Assim, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a produção e a maturação de frutos de videira 'Isabel' (Vitis labrusca), oriundos de plantas tratadas com elicitores de resistência, em Natuba-PB. Os experimentos foram realizados nos períodos de setembro de 2009 a janeiro de 2010 (safra 1) e de fevereiro a junho de 2010 (safra 2). Foram utilizados oito tratamentos (Testemunha; Fungicida (Metiram + Piraclostrobina); Fosfito de potássio; Agro-Mós®; Fungicida + Fosfito de potássio; Fungicida + Agro-Mós®; Fosfito de potássio + Agro-Mós® e Fungicida + Fosfito de potássio + Agro-Mós®) e quatro repetições de 5 plantas. As aplicações foram realizadas a cada 10 dias, iniciando-se 20 dias após a poda, totalizando 12 aplicações. As coletas de frutos foram realizadas aos 45; 60;90 e 120 dias após a poda. As variáveis analisadas foram: massa dos cachos, comprimento e diâmetro dos cachos, rendimento de polpa, sólidos solúveis (SS), pH, acidez titulável (AT) e relação SS/AT. O tratamento com fosfito de potássio promoveu o aumento de 24% no comprimento dos cachos, em relação à testemunha, na primeira safra. O rendimento de polpa e a relação SS/AT não foram influenciados pelos tratamentos, e o teor de sólidos solúveis foi influenciado positivamente pela aplicação de fosfito de potássio, com incrementos superiores a 60%, em ambas as safras avaliadas.

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O desempenho dos métodos para estimar a evapotranspiração de referência (ETo) varia em função das condições climáticas locais. Por isso, este trabalho tem como objetivos: a) avaliar o desempenho dos métodos indiretos de cálculo da ETo, na escala diária e mensal, para o período de outubro a março; b) avaliar os métodos para uso em estudos de zoneamento vitícola no cálculo do Índice de Seca (IS); ambos tendo como método-padrão Penman-Monteith-FAO. Foram utilizados dados meteorológicos diários dos meses de outubro a março, de 1961 a 2010, dos postos meteorológicos da rede da FEPAGRO e do INMET, localizados na região da Campanha-RS. A ETo foi calculada pelos métodos de Thornthwaite, Camargo, Makkink, Radiação Solar, Jensen-Haise, Linacre, Hargreaves-Samani, Blaney-Criddle e Penman-Monteith, com posterior aplicação ao IS, comparando aos resultados obtidos no método-padrão. Verifica-se que, na ETo na escala diária, ocorrem diferenças quanto ao desempenho entre os métodos, variando a classificação de "sofrível" a "muito bom". Na escala mensal, os métodos têm o melhor desempenho, apresentam classificação como "bom", para os métodos de Radiação Solar, Makkink, Camargo e Blaney-Criddle. Para o IS, no mês de março, verificou-se que os métodos de Thornthwaite e Camargo apresentam desempenho "ótimo", sendo, portanto, metodologias recomendadas para a estimativa da ETo no Sistema de Classificação Climática Multicritério (CCM), para a Campanha-RS.

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A cultura da uva, Vitis labrusca, é de grande importância econômica para a região do vale do Siriji - PE. No entanto, nos últimos anos, o míldio da videira vem pondo em risco essa atividade, fazendo com que os produtores invistam bastante recurso com o uso de fungicida visando o seu controle. Visando substituir o uso de agrotóxico foi avaliado nos municípios de São Vicente Férrer - PE (área 1), Natuba - PB (área 2) e Macaparana - PE (área 3) o efeito da indução de resistência promovida por ácido DL- â - aminobutírico (BABA), Agro-Mos (AM) + Crop-set (Cs), Codavit (Cd) e Ecolife (Ec) em videiras da variedade 'Isabel'. Os resultados obtidos em relação à severidade do míldio demonstraram que o indutor AM + Cs destacou-se dos demais tratamentos, não diferindo estatisticamente dos indutores AM + Cs e Cd, na área 2, e de AM + Cs e Cd, e Ec na área 3. Quanto a eficiência de controle o AM + Cs foi capaz de reduzir a severidade da doença em 37,46%, 35,97% e 18, 57% nas áreas 1, 2 e 3, respectivamente. Nas áreas 1, 2 e 3 a severidade da doença desenvolveu-se obedecendo as seguintes equações, gompertz Y= e-3,36 . e -0,019 t-0,0199(R= 0,66**), logístico Y= 1/1 + 14,63 .e 0,037t (R= 0,84**) e gompertz Y= e-4,13 . e-0,034 t-0,034t,(R= 0,62**), respectivamente. A severidade do míldio da videira em função do tempo na área 1, na maioria dos tratamentos, obedeceu ao modelo de gompertz, exceto o tratamento com BABA cujo modelo que se ajustou foi o logístico. Na área 2, o aumento da severidade da doença nos tratamentos estudados não apresentou predominância de um modelo. O modelo monomolecular apareceu com uma freqüência maior do que os demais, nos tratamentos da área 3.

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O efeito de Agro-Mos e óleo de Nim no controle de Plasmopara viticola foi avaliado em videiras da variedade 'Isabel'. Os resultados obtidos demonstraram que tratamentos (Agro-Mos + Crop-set e Fungicida, Óleo de Nim e Fungicida, Agro-Mos + Crop-set e Óleo de Nim, e fungicida) não diferiram estatisticamente da testemunha, com relação à severidade e AACPD do míldio da videira. Quanto à eficiência de controle o Agro-Mos + Crop-set e Fungicida, Agro-Mos + Crop-set e Óleo de Nim, e Óleo de Nim e Fungicida foram capazes de reduzir a severidade da doença em 19,25%, 17,39% e 16,15%, respectivamente. O efeito dos produtos na qualidade dos frutos de uva, tanto para o pH quanto para os SST (ºBrix) não diferiu significativamente em relação à testemunha. O tratamento Agro-Mos + Crop-set e Fungicida obteve o maior teor de ATT (g/ L), contudo não diferiu estatisticamente dos tratamentos Óleo de Nim e Fungicida, e Fungicida.

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Most warning systems for plant disease control are based on Vinho, in Bento Gonçalves - RS, during the growing seasons 2000/ weather models dependent on the relationships between leaf wetness 01, 2002/03 and 2003/2004, using the grape cultivar Isabel. The duration and mean air temperature in this period considering the conventional system used by local growers was compared with the target disease intensity. For the development of a warning system to new warning system by using different cumulative daily disease severity control grapevine downy mildew, the equation generated by Lalancette values (CDDSV) as the criterion to schedule fungicide application and et al. (7) was used. This equation was employed to elaborate a critical reapplication. In experiments conducted in 2003/04, CDDSV of 12 - period table and program a computerized device, which records, though 14 showed promising to schedule the first spraying and the interval electronic sensors, leaf wetness duration, mean temperature in this between fungicide applications, reducing by 37.5% the number of period and automatically calculates the daily value of probability of applications and maintaining the same control efficiency in leaves infection occurrence. The system was validated at Embrapa Uva e and bunches, similarly to the conventional system.

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A uva Tannat, originária do Sudoeste da França, foi introduzida no Rio Grande do Sul, pela Estação Experimental de Caxias do Sul. É uma cultivar difundida na Serra Gaúcha para elaboração de vinho tinto, utilizado para corte e para a produção de vinho varietal. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o potencial enológico da cv. Tannat para a elaboração de vinho tinto fino nessa região vitícola. Para isso, realizaram-se estudos para caracterizar o cacho, o mosto e o vinho nas safras de 1987 a 1994, a partir de um vinhedo localizado em Bento Gonçalves, RS. Os resultados evidenciaram que a cv. Tannat tem cacho com peso médio de 216,1g e baga esférica pequena (1,54g). O mosto apresenta teor elevado de acidez titulável (155meq/L-1). O vinho se caracteriza por teores elevados em: polifenóis totais (I 280= 43,0), taninos (1,9g/L), antocianinas (539mg/L), potássio (1.856mg/L-1) e soma dos álcoois superiores (512mg/L-1). As características sensoriais do vinho Tannat na Serra Gaúcha evidenciam uma cor vermelha-violácea intensa, tânicos, nervosos, relativamente duros e aromas de frutas vermelhas. É recomendável para corte com outros vinhos tintos finos para intensificar sua cor e estrutura e também para a produção de vinho varietal podendo melhorar com o amadurecimento em barricas de carvalho.