38 resultados para Philadelphia (Pa.) Carey
Resumo:
Tcnicas de sensoriamento remoto so fundamentais para o monitoramento das mudanas de uso da terra, principalmente em reas extensas como a Amaznia. O mapeamento de uso da terra, geralmente realizado por mtodos de classificao manual ou digital pixel a pixel, os quais consomem muito tempo. Este estudo aborda a aplicao do modelo linear de mistura em uma imagem Landsat-TM segmentada para o mapeamento das classes de uso da terra na regio do reservatrio de Tucuru-PA para os anos de 1996 e 2001.
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Existem muitas preocupaes ecolgicas do impacto que a construo de grandes lagos na Amaznia podem provocar, principalmente relacionadas ao microclima. Este estudo visa aumentar o conhecimento cientfico sobre a distribuio de chuvas antes e depois da formao do lago artificial da UHE Tucuru-PA. Foram utilizados dados dirios de precipitao dos perodos de 1972 a 1983 (pr-enchimento) e de 1984 a 1996 (ps-enchimento) para as cidades de Tucuru e Marab-PA. Comparando-se os totais mensais (pr e ps-enchimento), no se observam diferenas estatisticamente significantes (foram aplicados os testes de Fisher e Man-Whitney). Analisando-se a ocorrncia de dias com precipitao superior a 5 e 25 mm.dia-1, tambm no se observam diferenas estatisticamente significativas. H um leve aumento do nmero de dias com chuvas leves no final perodo sco aps a formao do lago, talvez devido a alta evaporao do lago artificial. Tambm no se observou modificaes do incio ou final da estao chuvosa.
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Medidas precisas de volume de madeira so ferramentas importantes no planejamento do uso do recurso florestal. Neste estudo, foram investigados modelos volumtricos para a Floresta Nacional do Tapirap-Aquir, na Serra dos Carajs (PA), baseados numa cubagem rigorosa de 55 rvores para obter o dimetro, altura comercial do fuste e volume slido. Um total de 8 modelos de dupla entrada e 4 de simples entrada foram testados para o dimetro mnimo de 14 cm. Para seleo do melhor modelo foram usadas as estatsticas do coeficiente de determinao, erro padro da estimativa e distribuio dos resduos. Entre os modelos de simples entrada o modelo logartmico de Husch se ajustou melhor aos dados (R = 0,9105) e entre os de dupla entrada o logartmico de Schumacher & Hall se ajustou melhor (R = 0,9942). O uso do modelo da Flona de Tapajs ou o uso do modelo de volume cilndrico com fator de forma 0,7 subestimam a volumetria na Flona do Tapirap. Isso enfatiza a importncia de modelos volumtricos locais para melhorar a preciso da estimativa de madeira.
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Crescimento e mortalidade de Sterculia pruriens, Vouacapoua americana, Jacaranda copaia, Protium paraensis, Newtonia suaveolens e Tabebuia serratifolia, considerando diferentes tamanhos de clareiras, foram avaliados em Moju PA(207'30" e 212'06" de latitude Sul e 4846'57" e 4848'30" de longitude a Oeste de Greenwitch). Selecionou-se nove clareiras da explorao florestal, que foram agrupadas em pequenas (200m<rea<400m2), mdias(400m<rea<600m) e grandes (>600m). Em seu torno instalou-se parcelas quadradas de cinco metros de lado, nas direes Norte, Sul, Leste e Oeste, onde foram plantados indivduos da regenerao natural de espcies arbreas. No centro de cada clareira foi instalada uma parcela de 5m X 5m como comparador. A mdia da mortalidade total foi de 46,9%, no havendo diferenas entre as clareiras pequenas(41,05%) e mdias(43,86%), mas estas diferiram das grandes(54,96%). As clareiras pequenas so mais propcias para a maioria das espcies, exceto para J. copaia e N. suaveolens, cujas mortalidades foram menores nas clareiras mdias. A mortalidade variou de 14,5%(S. pruriens) nas clareiras pequenas a 70,1%(V. americana) em clareiras grandes, sendo que S. pruriens mostrou menor mortalidade em todos os tamanhos de clareiras. As espcies morreram mais em clareiras grandes. A mortalidade est entre os valores encontrados na literatura, permitindo concluir que no se pode classificar com preciso as espcies em grupos ecolgicos somente com base na mortalidade ou sobrevivncia. Em termos de crescimento, os resultados indicam que os melhores stios para desenvolvimento das espcies so as clareiras mdias, seguidos pelas clareiras grandes e pequenas. Em termos gerais, a mdia de crescimento em altura foi de 11,34cm e de 0,11cm em dimetro de base, com valores maiores para J. copaia. Somente V. americana e P. paraenses no apresentaram diferenas significativas no crescimento em altura em relao aos diferentes tamanhos de clareiras. Os valores de crescimento e mortalidade das espcies apresentaram variaes em relao aos diferentes tamanhos de clareiras. J. copaia e N. suaveolens apresentaram melhor desempenho, tanto em termos de mortalidade como de crescimento em altura e dimetro de base nas clareiras mdias, todavia essa mortalidade foi elevada em comparao com S. pruriens.
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Este trabalho avalia as principais propriedades do carvo de Manilkara amazonica (maaranduba), Lecythis pisonis (sapucaia) e Piptadenia suaveolens (timborana), carbonizadas em sete e dez dias. O carvo foi produzido a partir de resduos da serraria da Empresa Cikel Brasil Verde S. A., na Fazenda Rio Capim, em Paragominas. Foram utilizados 30 fornos de alvenaria, sendo dez fornos para cada espcie, dos quais cinco para carbonizao em sete dias e cinco para dez dias. Aps a carbonizao, foram retiradas amostras de carvo produzido para estudo de rendimento gravimtrico e de propriedades fsicas, qumicas e mecnicas. Os principais resultados foram: o rendimento gravimtrico do carvo variou de 21,47 a 29,59 % (base mida); a densidade mdia a granel, variou de 178,51 a 231,14 kg.m-3; a densidade mdia aparente foi de 0,38 a 0,53 g.cm-3; o poder calorfico foi de 23451 a 28830 kj.kg-1; o teor de materiais volteis variou de 23,94 a 31,47%; cinzas de 0,7 a 2,5%; o carbono fixo de 68,29 a 74,49%; e a friabilidade de 12 a 32,6%. Constatou-se que a espcie o principal fator que influencia nas propriedades do carvo. Atravs da anlise das propriedades, no foi possvel identificar qual espcie produziu o melhor carvo, uma vez que as trs apresentaram algumas caractersticas consideradas boas, porm, sempre acompanhadas de outras inadequadas.
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O objetivo da presente pesquisa foi avaliar as mudanas ocorridas na composio florstica, considerando duas intensidades de colheita de madeira, em 108 ha de floresta, na Fazenda Rio Capim, pertencente Cikel Brasil Verde Madeiras Ltda., municpio de Paragominas, Estado do Par. Os dados foram coletados, em duas ocasies (2003, antes da explorao e em 2004, aps a explorao) em 36 parcelas permanentes quadradas de 0,25 ha, estabelecidas aleatoriamente na rea, sendo doze para estudar a floresta no-explorada, doze para a explorada com colheita apenas do fuste comercial das rvores e doze para a explorada com colheita do fuste e dos resduos lenhosos. Todos os indivduos com DAP > 10 cm foram registrados. Antes da explorao, ocorreram 4469 rvores nas 36 parcelas amostradas (nove hectares), distribudos em 46 famlias, 138 gneros e 228 espcies. Aps a explorao, foram registrados 4330 indivduos, porm duas espcies desapareceram (Licaria sp. e Nectandra sp.). A composio florstica, nas duas intensidades de colheita, sofreu alteraes significantes devido explorao de impacto reduzido a que foi submetida. Entretanto, no houve alteraes significantes entre as duas reas, demonstrando que, em termos ecolgicos, a retirada dos resduos lenhosos aps a colheita dos fustes no implicou em danos significativos floresta remanescente. Aps a explorao, a composio florstica, mesmo com pequenas alteraes, no mostrou significncia entre as trs comunidades, sugerindo que com a intensidade de explorao aplicada, mais a retirada adicional dos resduos, a floresta deve manter suas caractersticas bem semelhantes floresta original, apesar de menos rica no estoque adulto, em termos econmicos.
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A plancie costeira de Soure, na margem leste da ilha de Maraj (Par), constituda por reas de acumulao lamosa e arenosa, de baixo gradiente, sujeitas a processos gerados por mars e ondas. Suas feies morfolgicas so caracterizadas por plancies de mar, esturios, canais de mar e praias-barreiras. A anlise faciolgica e estratigrfica de seis testemunhos a vibrao, com profundidade mdia de 4 m, e de afloramentos de campo permitiu a caracterizao dos ambientes deposicionais, sua sucesso temporal e sua correlao lateral, a elaborao de sees estratigrficas e a definio de uma coluna estratigrfica. Foram identificadas cinco associaes de facies: (1) facies de plancie de mar, (2) facies de manguezal, (3) facies de barra de canal de mar, (4) facies de praia e (5) facies de duna. A histria sedimentar da plancie costeira de Soure representada por duas sucesses estratigrficas: (1) a sucesso progradacional, constituda pelas associaes de facies de plancie de mar, manguezal e barra de canal de mar; e (2) a sucesso retrogradacional, formada pelas associaes de facies de praia e de duna. Essas sucesses retratam uma fase de expanso das plancies de mar e manguezais, com progradao da linha de costa (Holoceno mdio a superior), e uma posterior fase de retrogradao, com migrao dos ambientes de praias e dunas sobre depsitos lamosos de manguezal e plancie de mar, no Holoceno atual. A histria deposicional da plancie costeira de Soure condizente com o modelo de evoluo holocnica das plancies costeiras do nordeste paraense.
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Foi avaliado o crescimento diamtrico de uma populao de Sterculia pruriens (Aublet) Schumann (axix) aps explorao florestal seletiva, na Estao Experimental da Embrapa Amaznia Oriental, Moju, Par, localizada entre as coordenadas geogrficas 02 07' 30" e 2 12' 06" de Latitude Sul e 48 46' 57" e 48 48' 30" de Longitude Oeste. Em cada uma das nove clareiras selecionadas foram instaladas faixas de 10m x 50m, comeando na bordadura da clareira para o interior da floresta, nas direes Norte, Sul, Este e Oeste. Cada faixa foi dividida em parcelas quadradas de 10m de lado, que foram numeradas de 1 a 5 da borda para o interior da floresta e constituem o nvel II de abordagem. Foi analisado a distribuio diamtrica da espcie com amplitude de DAP e" 5cm em intervalos de 5cm de dimetro, at o valor mximo de 66,8cm encontrado no incio do monitoramento. Na rea de estudo foi encontrado densidade elevada da espcie, logo aps a explorao florestal e aps trs anos desta. Ao final do estudo, foi observado um acrscimo de 9,8% na densidade dos indivduos acima de 5cm de dimetro. O crescimento diamtrico da espcie em trs anos de observao foi de 0,37cm. Embora baixo ele crescente, justificado pela abertura do dossel. A anlise da distribuio diamtrica mostra que a abertura do dossel foi benfica para o incremento diamtrico da espcie, aumentando o nmero de indivduos em cinco das oito classes de dimetro analisadas, mantendo-se ainda como uma distribuio decrescente.
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Um levantamento etnobotnico realizado em comunidades quilombolas de Oriximin, Par, destacou a saracuramir (SAR), Ampelozizyphus amazonicus Ducke, com vasto uso popular no tratamento da malria, como tnica e depurativa. Por este motivo, o presente trabalho objetivou realizar um estudo etnofarmacognstico da SAR nas respectivas comunidades. Por meio de uma anlise etnobotnica quantitativa, foi verificado que SAR apresentou-se dentre as 10 espcies mais versteis pela elevada importncia relativa (1,3), dentre as cinco espcies com maior importncia cultural pelo elevado ndice de salincia (0,311) e a espcie com maior concordncia de uso principal para malria (85,7%). Uma anlise do ndice de espuma e do ndice de hemlise para SAR demonstra a presena de saponinas com elevado ndice de espuma (833) e uma baixa atividade hemoltica (CH50 2,6 mg mL-1). Para realizar uma anlise das agliconas das saponinas de SAR, a bebida preparada pelo mtodo tradicional quilombola (BMT) foi hidrolisada e, aps reao com diazometano, foi analisada por cromatografia gasosa. Dois sinais majoritrios foram caracterizados por espectrometria de massas, um referente a um triterpeno de esqueleto damarnico, caracterstico das saponinas da SAR, e outro referente ao ster metlico do cido betulnico. Partindo das informaes de uso popular da SAR, foi avaliada in vitro a atividade inibidora da acetilcolinesterase. Apesar de BMT no ter mostrado atividade neste ensaio, possvel supor que as indicaes de uso desta planta pelos quilombolas como fortificante e contra malria podem estar relacionadas a uma possvel atividade adaptgena e imunoestimulante, dada presena das saponinas e do cido betulnico em BMT.
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Este estudo avaliou a fauna de Arctiinae em um fragmento de floresta primria em Altamira, Par, na Amaznia Oriental brasileira. As mariposas foram amostradas durante dois anos (de agosto de 2007 a julho de 2009), com auxlio de armadilha luminosa. Foram medidos os seguintes parmetros: riqueza, abundncia, constncia, ndices de diversidade e uniformidade de Shannon (H' e E') e de Brillouin (H e E) e o ndice de dominncia de Berger-Parker (BP). As estimativas de riqueza, foram efetuadas atravs dos procedimentos no paramtricos, "Bootstrap", "Chao 1", "Chao 2", "Jackknife 1", "Jackknife2" e "Michaelis-Mentem". Foram capturados 466 exemplares pertencentes a 78 espcies de Arctiinae, das quais 12 so novos registros para o Estado. Os valores dos parmetros analisados para todo o perodo foram: H'= 3,08, E'= 0,708, H= 2,86, E= 0,705 e BP= 0,294. As comunidades dos meses menos chuvosos foram mais diversas. Os estimadores previram o encontro de 17 a 253 espcies a mais.
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A bacia do Rio Aur est situada na regio metropolitana de Belm, entre os municpios de Belm e Ananindeua, onde a taxa populacional tem aumentado sem qualquer medida de controle social ou ambiental. A regio intensamente explorada, sendo que os principais problemas ambientais so o desmatamento, eroso, inundao, poluio e contaminao das guas, especialmente por metais pesados e compostos orgnicos. O comportamento geoqumico dos elementos Al, Fe, Mn, Cr, Ni e Cu e os teores de compostos orgnicos foram avaliados em 30 pontos de amostragem no perodo entre 2008 e 2010 nos sedimentos fluviais. O aterro sanitrio no controlado localizado nas proximidades da bacia do Rio Aur responsvel, em parte, pela contaminao dos sedimentos. O estresse ambiental resultado das atividades antrpicas locais, que contribuem no transporte de material clstico contendo metais para o rio. As variveis estudadas foram classificadas segundo mecanismos de transporte e fonte (autctone ou alctone). Os resultados demonstraram que a principal contribuio de ons Al e Fe foi o aterro sanitrio; Mn e Ni vieram principalmente dos solos adjacentes; Cr foi modificado (III/VI) por processo alobioqumico e Cu por processo bioinduzido.
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Com a finalidade de determinar as doses de nitrognio, fsforo e potssio mais adequadas para obteno de plantas aptas para enxertia em viveiro de seringueira, instalou-se um experimento em Latossolo Amarelo textura mdia na Ilha do Mosqueiro-PA. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com duas repeties obedecendo ao arranjo fatorial 33 Foram utilizadas as doses de 0-2,1-4,2 g/planta de N; 0-3,5-7,0 g/planta de P2O5; 0-1,4-2,8 g/planta de K2O e dose constante de 0,8 g/planta de MgO, empregando-se como fontes, respectivamente, sulfato de amnio, superfosfato triplo, cloreto de potssio e sulfato de magnsio. Os resultados foram obtidos duzentos e vinte dias aps a instalao do experimento, sendo realizadas as seguintes avaliaes: anlises qumicas do solo e folhas, altura das plantas, dimetro do caule, peso da matria seca da parte area e plantas aptas para a enxertia. Pelos resultados obtidos chega-se concluso que as doses mais adequadas foram 330 kg/ha (4,6 g/p) de N, 340 kg/ha (4,8 g/p) de P2O5 e 190 kg/ha (2,7 g/p) de K2O, aliadas a dose constante de 60 kg/ha (0,8 g/p) de MgO, propiciando um ndice de aproveitamento de oitenta e sete porcento de plantas aptas para enxertia.
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Foi realizado um estudo micromorfolgico em solos alterados aps a explorao de bauxita, em stios recuperados entre 1981 e 1987, em comparao ao Latossolo Amarelo inalterado (LA), como referncia, para subsidiar indicadores de recuperao dos solos. O estudo foi desenvolvido no Plat Sarac, na mina de bauxita de Porto Trombetas, municpio de Oriximin, no estado do Par. Tcnicas micromorfolgicas e uso de microssonda de EDS, microscopia tica e eletrnica de varredura foram avaliadas em conjunto com dados fsicos e qumicos dos solos alterados e do LA, nas profundidades de 0-10 e 40-50 cm. O Latossolo Amarelo mostrou forte microestrutura granular, enquanto os solos alterados apresentaram grande variabilidade em microestrutura e feies micropedolgicas. O retorno do horizonte superficial, rico em matria orgnica, favoreceu a microagregao. De modo geral, os solos alterados mostraram maior massividade e agregados mais coalescidos, em relao ao LA de referncia. Anlises microqumicas de EDS comprovaram a heterogeneidade dos solos superficiais alterados, com ocorrncia de ndulos gibbsticos, ferruginosos, concrees, agregados caulinticos e plasma dominado por argilominerais 1:1, sob intensa pedobioturbao.
Resumo:
Foi conduzido experimento no campo da Embrapa-Centro de Pesquisa Agropecuria do Trpico mido, em Belm, PA (128' S; 4827' W), de junho/91 a maio/94, com plantas de cupuauzeiro (Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.) K. Schum.) com sete anos de idade, objetivando acompanhar o desenvolvimento de vassouras-de-bruxa vegetativas causadas por Crinipellis perniciosa ((Stahel) Singer), desde a sua emisso at a produo de basidiocarpos. Foram determinados coeficientes de correlao entre as variveis epidemiolgicas (emisso de vassouras, perodo verde, perodo de secamento, perodo pr-frutificativo, produo de basidiocarpos) e as variveis climticas (umidade relativa do ar mxima, brilho solar, precipitao pluvial). A emisso de vassouras vegetativas foi maior em julho e agosto. Estas permaneceram verdes por 34,9 a 65,2 dias e secaram entre 5,8 e 10 dias. Aps sua emisso, as vassouras demoraram de 79,5 a 347 dias para iniciar a produo de basidiocarpos, que ocorreu principalmente a partir de maio, com pico em junho. As variveis climticas, umidade relativa do ar mxima e brilho solar, correlacionaram-se significativamente apenas com a produo de basidiocarpos, com efeito negativo e positivo, respectivamente.
Resumo:
Estimou-se o coeficiente de repetibilidade em caracteres do cacho de aaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) nas condies de Belm-PA, com o intuito de determinar a capacidade de eles expressarem a variabilidade gentica dessa fruteira. Para tanto, foram colhidos quatro cachos por planta, todos apresentando completa maturao, em 30 gentipos pertencentes Coleo de Germoplasma de Aa da Embrapa Amaznia Oriental, onde foram mensurados seis caracteres: peso total do cacho (PTC), peso de frutos por cacho (PFC), nmero de frutos por cacho (NFC), nmero de rquilas por cacho (NRC), peso mdio do fruto (PMF) e rendimento de frutos por cacho (RFC). A anlise da repetibilidade, do nmero de medies necessrias e do coeficiente de determinao para cada carter foi obtida atravs do mtodo da anlise de varincia, utilizando o modelo com dois fatores de variao. Verificou-se que todos os caracteres apresentaram diferenas significativas entre gentipos, com o nmero de frutos, nmero de rquilas e peso mdio do fruto, evidenciando diferenas ao nvel de 1% de probabilidade. Porm, o maior coeficiente de repetibilidade foi registrado para peso mdio do fruto, enquanto os demais caracteres apresentaram valores inexpressivos. Essa varivel teve, tambm, o maior coeficiente de determinao; entretanto, o nmero de repeties desejvel para esse carter deve ser quase o triplo do usado nesse estudo. Pelo fato de o coeficiente de repetibilidade expressar o valor mximo de herdabilidade, conclui-se que o PMF pode ser usado como parmetro de seleo em mtodos de melhoramento menos rigorosos.