37 resultados para Paz Sociedades, etc


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O texto aborda a questo da Teoria Organizacional como existente nos meados da dcada de 1960, enquanto expresso na racionalidade instrumental weberiana. Fazendo uso de um referencial terico estruturalista, como o apresentado por Amitai Etzioni, procura dimensionar a lacuna entre as sociedades ocidentais e as no ocidentais. O centro do argumento que as sociedades ocidentais, ao longo de seu processo formativo, acabaram por caracterizar-se como mais adequadas ao surgimento e funcionamento das organizaes formais enquanto expresso da racionalidade instrumental. Exigncias organizacionais formais seriam a subordinao do interesse individual ao geral, adeso a uma postura epistemolgica pragmtica, comportamento calcado em neutralidade emocional (Sine ira ac studio) e capacidade de objetivao sob a forma de ao organizada. As sociedades no ocidentais apresentariam, por sua prpria formao e gnese, dificuldades maiores para abrigar e desenvolver organizaes formais, caindo no crculo vicioso da baixa densidade organizacional.

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O formalismo (a diferena entre o que a lei versa e a conduta concreta, sem que tal diferena implique punio para o infrator da lei) existe em diferentes graus nas mais diversas sociedades do mundo. Tal fato considerado a principal causa do jeitinho. Entretanto, caractersticas socioculturais brasileiras por ns levantadas corroboram com o formalismo para a existncia do jeitinho em nosso pas. O jeitinho o tpico processo por meio do qual algum atinge um dado objetivo a despeito de determinaes contrrias (leis, ordens, regras etc.). Ele usado para "driblar" determinaes que, se fossem levadas em conta, impossibilitariam a realizao da ao pretendida pela pessoa que o solicita, valorizando, assim, o pessoal em detrimento do universal. Ele pode ser considerado uma caracterstica cultural brasileira. A cultura vista como um mecanismo de controle social (Geertz, 1989). Assim, neste artigo, discutiremos como o jeitinho pode ser encarado como controle social pela competio econmica (sucesso) e pelo amor.

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OBJETIVO: El objetivo del presente trabajo fue investigar la colonizacin por triatominos en ambientes domsticos y peridomsticos y evaluar la seroprevalencia de infectados chagsicos en localidades rurales. MTODOS: La investigacin se realiz en General Paz, Corrientes, Argentina. Las viviendas y peridomicilios se seleccionaron mediante un muestreo simple al azar. La bsqueda de triatominos se efectu por el mtodo captura/hora/hombre. Los insectos se identificaron taxonmicamente y se clasificaron segn sexo y edad. La infeccin por Trypanosoma cruzi se detect por observacin directa de las heces al microscopio y por la tcnica de la reaccin en cadena de la polimerasa (PCR). Se evaluaron serolgicamente a pobladores voluntarios mediante las tcnicas de hemaglutinacin indirecta (HAI) y ensayo inmunoenzimtico (ELISA). Se hallaron los ndices de infestacin, densidad, colonizacin, infeccin natural y dispersin. RESULTADOS: Se analizaron 42 viviendas y 50 peridomicilios. En el domicilio los ndices de infestacin e infeccin de Triatoma infestans fueron 23,8 y 19,4 respectivamente. Los ndices de densidad, colonizacin y dispersin fueron 2,1; 47,0 y 50,0 respectivamente. La infestacin del peridomicilio por T. infestans fue 5,9% y por T. sordida 11,8%. T. sordida result infectada por Trypanosoma cruzi en un 2,0%. La seroprevalencia al T. cruzi de los 85 pacientes fue del 22,3%. CONCLUSIONES: Se estima que en el rea investigada la transmisin del T. cruzi est interrumpida. Sin embargo, la presencia de infectados humanos y de T. infestans parasitadas posibilitan el reinicio del ciclo de transmisin. Se proponen acciones de rociado con insecticidas con el objeto de eliminar las poblaciones del vector.

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A arqueologia da Amaznia boliviana ou das "Terras Baixas" compreende um imenso territrio que mostra, a luz da informao disponvel, significativas descontinuidades espao-temporais. A identificao nesta rea de sociedades constituindo "cacicados da floresta tropical" a partir de critrios baseados em preconceitos, requer a reavaliao da pr-histria regional do ponto de vista causal. A arqueologia beniana (de Llanos de Mojos) conhecida, fundamentalmente, a partir das escavaes de Erland Nordenskild, que sem dvida estabeleceu as bases conceituais existentes atualmente. Entre os anos de 1977 e 1981 uma misso do Museu de La Plata (Argentina), sob a direo de B. Dougherty, e em estreita colaborao com o Instituto de Arqueologia de La Paz (Bolvia) e com o Amazonian Ecosystem Research (EUA), conduziu pesquisas sistemticas considerando variados itens antropolgicos e produzindo numerosas dataes de radiocarbono. Estas contribuies ajudaram a esclarecer, mas no a simplificar o panorama pr-hispnico regional, to importante na temtica arqueolgica sul-americana. Complementa este artigo uma exaustiva lista de bibliografias que facilita o acesso ao conhecimento sobre este grande territrio.

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1) "Pur-pur" uma palavra indgena que quer dizer "pintado" ou "manchado", peculiar Amazonia Brasileira. Com sse nome designada uma dermatose referida entre os selvicolas desde 1774, por Ribeiro Sampaio. Certas tribus, com alta incidncia da molstia passaram a ser cahamadas tambm "Pur-purs", o mesmo acontecendo com o rio onde habitavam - Rio Purs. 2) A doena existe na bacia do Rio Solimes e seus principais afluentes: Javari, Juru, Purs, I, Japur, e Negro. Por esses rios, o fco da dermatose se continua nos pases limitrofes com o Brasil: Guianas, Venezuela, Colombia, Per (Equador) e Bolivia. 3) Desde 1890 essa dermatose foi relacionada pinta (carate ou mal del pinto) por P. S. de Magalhes, ida essa depois defendida por Juliano Moreira, Carlos Chagas, Roquete Pinto, Wappeus, O. da Fonseca Filho, Da Matta, Brumpt e outros, baseados na semelhana clnica e na teraputica. Recentemente (1945), essa provavel identidade das duas dermatoses, recebeu fundamento sorolgico de Biocca (que verificou a positividade das reaes de Kline e Kahn em doentes de pur-pur), e, pelo presente trabalho, recebe base clnico-epidemio-anatomo-patolgica. 4) Sob o ponto de vista clnico, as leses cutaneas discromicas da molstia, so de 3 rdens: a) leses papulo-eritemato-escamosas, isoladas ou no, arredondadas, pruriginosas e de bordos nitidos; b) leses maculo-escamosas, maiores mais plidas, s vezes j mostrando alteraes pigmentares na parte central; c) mculas discromodrmicas, lisas ou ligeiramente escamosas, com maior ou menor alterao pigmentar, as quais assumem diferentes aspctos, consequentes hipo - ou hiperpigmentao, variaveis tambm com a cr do paciente. As coloraes predominantes nas manchas, so o branco, o preto e o vermelho, com tonalidades eminentemente variaveis. Embora raramente, nessas extensas dermodiscromias, observa-se superposio de leses papulo-eritemato-escamosas. O aparecimento dos 3 tipos de lees acima citados, obedece seguramente a um processo evolutivo da dermatose, dando-se na rdem exposta e de acordo com o tempo de doena. Alm das leses discromicas, caractersticas da enfermidade, foi observado purido, e infartamento ganglionar. O estado geral dos doentes era bom. A avaliao de anemia e eosinofilia, foi prejudicada pela ocurrncia de outros processos mrbidos (malaria e helmintiases). Em 2 pacientes pretos e adultos, havia avanada hiperqueratose palmo-plantar. 5) Sob o ponto de vista epidemiolgico, foram feitas as seguintes observaes: a) Idade. A dermtose ocorre em tdas as idades, mais incide principalmente dos 15 aos 29 anos. Tomando um grupo relativamente homogneo de dontes de um mesmo local, 53% tm 15 e mais anos de idade. De 36 doentes que deram informaes seguras ou aproximadas quanto idade em que lhes apareceu a doena, verifica-se que 77% j estavam infectados antes dos 15 anos. Em 5 casos, a infeco se deu antes dos 2 anos de idade. b) Sexo. Nos doentes em conjunto, existiam 34 homens e 35 mulheres. Mas, no grupo homogeneo acima citado, havia ligeira predominncia do sexo feminino (60.7%). c) Cr ou raa. Foram encontradas as seguintes percentagens: Pretos - 34.8%, brancos - 27.5% ndios - 23.2% e mulatos - 14.5%. Essas diferenas no indicam predileo racial. d) Famlia. A A dermatose eminentemente familial. Em grupo de 41 doentes, 34 pertenciam a 8 familias. e) Leso inicial. Contgio. Em 6 casos ainda existia a leso inicial, chamada "empigem", isolada ou acompanhada de outras leses semelhantes. De 33 doentes, 26 (78.8%) referiam a leso inicial nas partes descobertas do corpo (rosto, braos e mos, pernas e ps), isto regies mais sujeitas a pequenos traumas, que servem como "porta de entrada" do treponema. Os AA no acreditam na existncia de um vetor. Pensam que o contgio direto, as condies eficientes e predisponentes do mesmo, coexistindo no domcilio, onde vivem em promiscuidade e falta de higiene, doentes e sadios. Os autores no encontraram treponemas em crtes impregnados de pur-pur, tanto de leso recente como de leso tardia. Atribuem o fracasso ao provvel uso de antitreponemicos pelos doentes, uma vez que a terapeutica emprica pelo arsnico e mercrio muito espalhada na Amaznia. Histopatolgicamente, encontraram na leso recente: hiperqueratose, hiperacantose, exocitose, exoserose e espongiose na epiderme; e infiltrao de clulas redondas, edema e diltao dos capilares no derma papilar e subpapilar; pela impregnao, acharam irregularidade na distribuio do pigmento melanico, assim como melanforos entre as clulas inflamatrias do derma. Na leso tardia observaram: notvel atrofia do epiderme, reduzida s vezes , a 3 a 5 camadas celulares, havendo desaparecimento das papilas drmicas; no derma, havia discreta infiltrao de clulas redondas, relacionadas aos vasos sanguineos, ao lado de macrfagos melaniferos mais ou menos abundantes; pela impregnao, quanto s alteraes pigmentares, foram observadas todas as graduaes, desde a completa ausncia de pigmento na basal, at um acmulo notvel de melanina, atingindo as prprias clulas de Malpighi. 7) Com o tratamento pelo neo-salvarsan os AA observaram grandes melhoras e mesmo cura aparente, com 6 a 8 injees. Certas manifestaes acromicas vitiligoides, antigas, no mostraram modificaes apreciveis com a teraputica. 8) No Brasil, fora da Amaznia, tem sido descrito casos isolados de pur-pur, porm, na opinio dos autores, todos ou quase todos, so provavelmente, manifestaes discromicas tardias de sfilis ou bouba, semelhantes aos publicados por um deles (F. N. G). Pensam do mesmo modo, quanto aos casos de pinta descritos fora da Amrica: frica, Egito, Argeria, Sahara, Trpoli, Turquesto, Filipinas, Iraque, ndia, Ceilo, etc. Ainda nesta mesma ordem de idas, os autores negam validade ao conceito epidemiolgico da existncia de casos isolados, a no ser procedentes das zonas pintogenas. 9) Um dos autores (F. N. G.) emite a seguinte hiptese, que considera sugestiva, embora dificilmente demonstrvel: Os treis treponemas (T. pallidum, T. pertenue e T. carateum), oriundos de um ancestral comum. tornaram-se peculiares respectivamente ao branco, ao preto e ao ndio, mantendo-se assim isolados. Secundariamente, com as correntes migratrias, misturaram-se as doenas...

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Este estudio tiene el objetivo de describir la evolucin de los cuidados paliativos, reflexionando sobre la posibilidad de su origen en las culturas primitivas y su relacin con el inicio del culto a los muertos. Se describe el cambio producido en las estructuras, las interacciones simblicas y sociales implicadas en el desempeo de cuidados paliativos durante la prehistoria: unidad funcional, marco funcional y elemento funcional. El marco terico se fundamenta en la historia cultural, el modelo estructural dialctico y el interaccionismo simblico. Se aplicaron tcnicas de categorizacin y anlisis de la historia cultural y el estructuralismo dialctico. Los cuidados paliativos ya existan en las sociedades primitivas vinculados, en gran medida, a los ritos de transicin con un alto contenido simblico. Las estructuras sociales: unidad funcional, marco funcional y elemento funcional; constituyen los pilares sobre los que se sustentaron los cuidados paliativos en las sociedades prehistricas.

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OBJETIVOS: avaliar se os nveis de 17-hidroxiprogesterona podem predizer o resultado do teste de estmulo como diagnstico de hiperplasia adrenal congnita, forma tardia. MTODOS: foram includas no estudo e avaliadas retrospectivamente 122 pacientes com suspeita clnica de hiperplasia adrenal congnita forma tardia. Essa suspeita clnica inclua sinais e/ou sintomas de hiperandrogenismo (hirsutismo, acne, pele oleosa, irregularidade menstrual, etc.). Todas as pacientes foram submetidas ao teste de estmulo da adrenal com ACTH sinttico 0,25 mg (Synacthen). Aps repouso de 60 minutos as amostras foram colhidas nos tempos basal e 60 minutos aps a administrao de 0,25 mg de ACTH sinttico para dosagem de 17-hidroxiprogesterona, sendo mantido o acesso venoso com catter heparinizado. Foi utilizado o mtodo de radioimunoensaio para realizar as dosagens sricas da 17-hidroxiprogesterona. A sensibilidade e a especificidade da 17-hidroxiprogesterona basal como teste de rastreamento para hiperplasia adrenal congnita foram medidas, avaliando vrios pontos de corte. Curvas ROC foram feitas para analisar a performance do teste, utilizando o software Medcalc. RESULTADOS: a anlise por curva ROC mostrou um ponto de corte de 181 ng/dl acima do qual dever-se-ia realizar o teste de estmulo, bem prximo a 200 ng/dl, mais comumente aceito pela literatura. Nveis sricos da 17-hidroxiprogesterona mais altos que 200 ng/dl tm valores preditivo positivo e negativo de 75% e 100% e acurcia de 98,4% como diagnstico de hiperplasia adrenal no-clssica. CONCLUSES: considerando os dados, sugerimos que pacientes com hiperandrogenismo clnico devam iniciar a investigao com 17-hidroxiprogesterona basal e, caso esta se mostre acima de 181 ng/dl, sigam a investigao com o teste de estmulo com ACTH sinttico.