682 resultados para Obesidade Mulheres
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a prevalncia de excesso de peso e obesidade e fatores associados. MTODOS: Foram analisados dados referentes a indivduos com idade >18 anos entrevistados pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), realizado nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2006. Para 49.395 indivduos, o ndice de massa corporal (IMC) foi utilizado para identificar excesso de peso (IMC 25-30 kg/m) e obesidade (IMC >30 kg/m). Prevalncia e razes de prevalncia foram apresentadas segundo variveis sociodemogrficas, escolaridade e condio de sade/comorbidades e auto-avaliao da sade, estratificadas por sexo. Utilizou-se regresso de Poisson para anlises brutas e ajustadas por idade. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de peso foi de 47% para os homens e 39% para as mulheres, e de obesidade, 11% para ambos os sexos. Observou-se associao direta entre excesso de peso e escolaridade entre homens, e associao inversa entre mulheres. Obesidade foi mais freqente entre os homens que viviam com companheira e no esteve associada com escolaridade ou cor da pele. As prevalncias de excesso de peso e obesidade foram mais altas entre mulheres negras e que viviam com companheiro. A presena de diabetes, hipertenso arterial sistmica e dislipidemias, bem como considerar sua sade como regular ou ruim, tambm foram referidas pelos entrevistados com excesso de peso ou obesidade. CONCLUSES: Enquanto cerca de um de cada dois entrevistados foram classificados com excesso de peso, obesidade foi referida por um de cada dez entrevistados. Variveis socioeconmicas e demogrficas, bem como morbidades referidas, foram associadas com excesso de peso e obesidade. Esses resultados foram similares queles encontrados em outros estudos brasileiros.
Resumo:
De um total de 203 mulheres adultas entrevistadas, foram avaliadas 175 (entre 16 a 73 anos), por meio de medidas antropomtricas: peso, altura, prega cutnea tricipital (PCT), circunferncia braquial (CB), circunferncia muscular (CMB) e ndice de Massa Corprea (IMC). Das mulheres analisadas, 84,0% (n=147) residiam na zona urbana e 16,0% (n=28) na zona rural. Verificou-se que o peso mdio das mulheres no nutrizes residentes na rea urbana foi de 54,1 kg; altura de 149,0 cm e o IMC de 24,4 kg/m, enquanto que a PCT, CB e a CMB forneceram valores mdios de 19,2 mm, 27,5 cm e 21,5 cm, respectivamente. Na rea rural, as mulheres apresentaram um peso mdio de 50,4 kg, altura de 148,6 cm, IMC de 23,0 kg/cm e a PCT, CB e a CMB foram 13,8 mm, 26,4 cm e 22,1 cm, respectivamente. Houve diferena estatisticamente significativa apenas nos valores mdios da PCT entre as mulheres procedentes da rea urbana e rural (p<0,05). Nas mulheres da rea urbana, a ocorrncia de baixo peso foi de 6,5%, 28,2% de sobrepeso e 11,3% de obesidade. Nas mulheres da rea rural, a prevalncia de baixo peso e obesidade foi de 4% e de sobrepeso de 16%. A maioria da populao estudada situou-se no limite mximo de normalidade do IMC, e os ndices representantes das reservas adiposas (PCT) foram maiores nas mulheres residentes na rea urbana.
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OBJETIVO: Determinar a associao entre ndice de massa corporal (IMC), ndice cintura-quadril e cintura com a prevalncia de hipertenso arterial (HAS) em amostra representativa de 1088 adultos de Porto Alegre, Brasil. MTODOS: Foram considerados hipertensos indivduos com presso sistlica (PAS) > ou = 160mmHg ou diastlica (PAD) > ou = 95mmHg e definidos como obesos aqueles com IMC > ou = 27kg/m, ou com razo cintura/quadril > ou = 0,95 (homens) e > ou = 0,80 (mulheres) ou com cintura > ou = 96cm (homens) e > ou = 92cm (mulheres). RESULTADOS: A obesidade aferida pelo IMC associou-se com a prevalncia de HAS em ambos sexos (RR 1,9, IC 1,0 - 3,2 masculino; RR 2,2, IC 1,3 - 3,8 feminino). Os outros ndices associaram-se, significativamente, apenas nas mulheres. CONCLUSO: IMC > ou = 27,0kg/m associou-se mais, consistentemente, com o risco de HAS. A magnitude similar das associaes dos demais indicadores demonstram sua utilidade na avaliao do risco para hipertenso.
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OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e perfil lipdico de mulheres na ps-menopausa com doena arterial coronariana. MTODOS: Estudo transversal retrospectivo de dados obtidos do pronturio mdico de 217 mulheres, na ocasio da 1 consulta no Ambulatrio de Nutrio do InCor, referentes ao estado nutricional, pelo ndice de massa corprea, uso de medicamentos hipolipemiantes e lpides plasmticos (colesterol e fraes). RESULTADOS: A mdia de idade foi 60,98 ± 9,23 anos com prevalncia de obesidade em 56%. O uso de medicamentos hipolipemiantes foi observado em 73% da populao. Quanto ao perfil lipdico, 56% apresentavam nveis plasmticos adequados de HDL-c. O estado nutricional esteve inadequado devido prevalncia de obesidade, o que implica no surgimento de outras doenas crnicas, como as dislipidemias. Embora no se tenha verificado a dosagem utilizada, o emprego de hipolipemiantes pela populao estudada no pareceu ser favorvel, pois foram observados nveis elevados de colesterol total e LDL-c, que nessa condio, encontram-se fortemente relacionados ocorrncia de doenas cardiovasculares. CONCLUSO: Faz-se necessria a ao multidisciplinar em programas de Sade da Mulher, abrangendo aspectos preventivos relacionados doena arterial coronariana para, assim, melhorar a qualidade de vida nessa populao.
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OBJETIVO: Avaliar o perfil lipdico de indivduos com sobrepeso e obesidade submetidos avaliao cardiolgica e que no mostraram evidncias de cardiopatia. MTODOS: Amostra com 684 indivduos, 389 (56,9%) mulheres e 295 (43,1%) homens, com idade de 14 a 74 (mdia 40,6) anos, sem evidncias de cardiopatia aps avaliao clnica e anlise do eletrocardiograma, radiografia do trax, teste ergomtrico em esteira e ecocardiograma bidimensional com Doppler. Foi estudado o perfil srico de lpides e glicose quanto ao sexo e faixas do ndice de massa corprea (IMC) - eutrficos at 24,9 Kg/m, sobrepeso 25-29,9 Kg/m e obesos > 30 Kg/m. RESULTADOS: Apresentaram diferena estatisticamente significativa entre os sexos (mdias): glicose (mg/dL) de mulheres 90,2123,13 e homens 95,2828,64 (p<0.001); triglicrides (mg/dL) de mulheres 97,2755,24 e homens 141,4757,06 (p<0,001) e HDL-C (mg/dL) de mulheres 52,6313,92 e homens 4310,88 (p<0,001). O IMC mdio das mulheres foi 26,15 e dos homens 26,33 (p=ns). Na anlise por faixas de IMC houve diferena significativa entre os sexos (p=0,037). Na faixa de sobrepeso e obesidade, apenas as mdias de triglicrides das mulheres mostraram diferena estatisticamente significativa: mulheres com sobrepeso 102,2560,68 mg/dL e obesas 121,6463,57 mg/dL (p=0,034). CONCLUSO: Mulheres sem cardiopatia apresentaram nveis sricos de glicose, triglicrides e HDL-colesterol inferiores aos homens. Em ambos os sexos, as mdias so menores na comparao entre eutrficos e com excesso de peso, e apenas as mdias dos triglicrides das mulheres com sobrepeso e obesidade apresentou diferena significativamente estatstica.
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OBJETIVO: Comparar vrios indicadores antropomtricos de obesidade e identificar dentre eles qual melhor discrimina o risco coronariano elevado (RCE). MTODOS: Estudo de corte transversal, com amostra composta por 968 adultos de 30 a 74 anos de idade, sendo 391 (40,4%) do sexo masculino. Foram construdas diversas curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) e comparadas s reas sob as mesmas entre o ndice de conicidade (ndice C), ndice de massa corporal (IMC), razo circunferncia cintura-quadril (RCCQ), circunferncia de cintura (CC) e RCE. Verificou-se tambm a sensibilidade e especificidade para identificar e comparar o melhor ponto de corte entre os diversos indicadores de obesidade para discriminar o RCE. Foi utilizado intervalo de confiana a 95%. RESULTADOS: A maior rea sob a curva ROC foi encontrada entre o ndice C e RCE, em indivduos do sexo masculino, 0,80 (0,74-0,85), diferindo significativamente dos demais indicadores de obesidade. Em mulheres, a maior rea sob a curva ROC encontrada foi de 0,76 (0,71-0,81), sendo iguais entre ndice C, RCCQ e RCE. CONCLUSO: Esses resultados demonstram que o ndice C e RCCQ so os melhores indicadores de obesidade para discriminar RCE. A CC tem intermedirio poder discriminatrio e o IMC foi o indicador antropomtrico de obesidade menos adequado para discriminar RCE. Estes dados sugerem que os indicadores de obesidade abdominal so melhores para discriminar RCE que os indicadores de obesidade generalizada.
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OBJETIVO: Identificar e propor os melhores pontos de corte da circunferncia da cintura (CCp) para diagnosticar obesidade central numa populao brasileira; compar-los queles recomendados pelo ATPIII (CC-ATPIII) e estimar diferenas nas prevalncias da sndrome metablica (SM) usando os dois critrios. MTODOS: Estudo transversal, realizado em subgrupo populacional de 1.439 adultos, Salvador, Brasil. Foram construdas curvas ROC da circunferncia da cintura (CC) para identificar diabete melito (DM) e obesidade. Valores >60% da sensibilidade e da especificidade da curva ROC e mais prximos entre si foram usados para definir o CCp. A prevalncia da SM foi estimada pelos CCp e pelos CC-ATPIII. RESULTADOS: As 829 mulheres compuseram 57,7% da amostra. Os CCp selecionados foram 84 cm para mulheres e 88 cm para homens. Esses pontos detectaram DM com sensibilidade de 68,7% e 70%, respectivamente, e especificidade de 66,2% e 68,3%. Para obesidade, a sensibilidade e a especificidade foram 79,8% e 77,6% nas mulheres, e 64,3% e 71,6% nos homens. Pelos CC-ATPIII, 88 cm (mulheres) e 102 para (homens), as sensibilidades foram de 53,3% e 26,5%, para diagnosticar DM. Para obesidade, a sensibilidade foi 66,5% (mulheres) e 28,6% (homens). A prevalncia da SM, pelos CCp foi 23,7%, IC 95% (21,6 - 25,9) e pelos CC-ATPIII de 19,0%, IC 95% (17,1- 20,9), 1,2 vezes maior pelo CCP. CONCLUSO: As CC-ATPIII foram inapropriados e subestimam a prevalncia da SM nessa populao, particularmente entre os homens. Sugerimos que os pontos de corte da CC de >84 cm nas mulheres e > 88 cm nos homens sejam testados em outras populaes brasileiras.
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OBJETIVO: Verificar a associao entre perfil lipdico e medidas de obesidade corporal global e central em mulheres com idade superior a 60 anos. MTODOS: A amostra foi composta por 388 mulheres, com mais de 60 anos de idade (mdia, 69,0; desvio padro, 5,9 anos). O perfil lipdico foi determinado por meio das dosagens de colesterol total (CT), colesterol de lipoprotena de alta densidade (HDL-colesterol), colesterol de lipoprotena de baixa densidade (LDL-colesterol) e triglicerdeos (TG). A obesidade global foi mensurada pelo ndice de massa corporal (IMC) e pelas dobras cutneas (DC), e a obesidade central foi mensurada pela circunferncia da cintura (CC) e pela relao cintura-quadril (RCQ). A anlise estatstica foi realizada por meio da correlao parcial ajustada para a idade e ANOVA one-way (p < 0,05). RESULTADOS: Os valores mdios encontrados nas variveis de adiposidade corporal e nos componentes do perfil lipdico indicam elevado risco aterognico. Alm disso, os indicadores de obesidade tanto global como central foram diretamente associados com os nveis de TG e inversamente associados com os nveis de HDL-colesterol. CONCLUSO: A anlise de correlao parcial e a maior varincia encontrada na CC e na RCQ com os componentes do lipidograma sugerem que ambos os mtodos podem auxiliar no diagnstico precoce da aterosclerose.
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FUNDAMENTO: O efeito protetor da aptido cardiorrespiratria tem sido reconhecido nos adultos. Entretanto, essa relao ainda no se mostra esclarecida nos idosos. OBJETIVO: Analisar a associao entre hipertenso e aptido cardiorrespiratria (ACR) em 1.064 mulheres idosas Brasileiras. MTODO: A obesidade central foi estimada pela circunferncia abdominal (CA) e a ACR pelo teste de caminhada de 6 minutos. Os testes de ANOVA one-way, Qui-quadrado e regresso logstica foram usados para a anlise estatstica. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso foi de 53,9%. O grupo obesidade central apresentou maior risco para hipertenso quando comparado ao grupo no-obesidade central, mesmo pertencendo ao mesmo nvel de ACR. Alm disso, ambos os grupos mostraram um aumento progressivo do risco para hipertenso do maior para o menor grupo de ACR, indicando uma relao inversa entre ACR e obesidade central. O grupo no-obesidade central obteve o menor odds ratio (OR) de 1,49 (95%IC 0,97-2,28) e 1,54 (95%IC 0,94-2,51); enquanto que no grupo obesidade central, o OR foi 2,08 (95%IC 1,47-2,93), 2,79 (95%IC 1,79-4,33) e 3,09 (95%IC 1,86-5,12). CONCLUSO: Os resultados encontrados indicaram que a CC um forte preditor de hipertenso, e que o efeito protetor da ACR pode ser estendido s mulheres idosas, mesmo quelas com obesidade central.
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FUNDAMENTO: A obesidade abdominal apresenta elevada prevalncia em mulheres com sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e est associada a um aumento do risco cardiovascular. OBJETIVO: Verificar a acurcia da circunferncia da cintura (CC), da relao cintura-quadril (RCQ), da relao cintura-estatura (RCEST) e do ndice de conicidade (ndice C), no que se refere deteco de fatores de risco cardiovascular (FRCV) em mulheres com SOP. MTODOS: Por meio de estudo transversal, foram alocadas 102 mulheres (26,5 5 anos) com diagnstico de SOP, de acordo com o consenso de Rotterdam. O colesterol total (CT), os triglicerdeos (TG), o LDL-colesterol (LDL-C), o HDL-colesterol (HDL-C), a glicemia de jejum, a glicemia aps teste oral de tolerncia glicose (TOTG) e a presso arterial (PA) foram avaliados em todas as pacientes, alm das variveis antropomtricas. RESULTADOS: A relao cintura-estatura foi o marcador que apresentou correlaes positivas significativas com o maior nmero de FRCV (PA, TG e glicemia aps TOTG), destacando-se ainda a correlao negativa com HDL-C. Todos os marcadores antropomtricos avaliados se correlacionaram positivamente com PA, enquanto CC e RCQ apresentaram correlao positiva tambm com TG. No tocante acurcia para deteco de FRCV, os indicadores antropomtricos considerados apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEST, que apresentou sensibilidade superior a 70%. CONCLUSO: A RCEST demonstrou ser o indicador antropomtrico com a melhor acurcia para a predio de FRCV. Nesse sentido, prope-se a incluso desse parmetro de fcil mensurao na avaliao clnica para o rastreamento de mulheres com SOP e FRCV.
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FUNDAMENTO: A obesidade abdominal importante fator de risco cardiovascular e, juntamente com as dislipidemias, a intolerncia a glicose e a hipertenso arterial, compe a sndrome metablica. OBJETIVO: Verificar a prevalncia de obesidade abdominal e fatores associados em hipertensos. MTODOS: Estudo transversal com hipertensos de 20 a 79 anos cadastrados em uma Unidade Sade da Famlia do municpio de Londrina, Paran. A obesidade abdominal foi identificada por meio da relao cintura-quadril (RCQ) e da circunferncia abdominal (CA), conforme pontos de corte recomendados pela Organizao Mundial de Sade (RCQ > 1,0 e CA > 102 cm para homens, e RCQ > 0,85 e CA > 88 cm para mulheres). RESULTADOS: Entre os 378 entrevistados, a prevalncia de obesidade abdominal identificada pela RCQ foi de 65,3% nos adultos e 68,1% nos idosos, sendo de 87,9% no sexo feminino e de 30,2% no masculino (p < 0,001). Nas mulheres, a RCQ elevada esteve associada ao relato de colesterol aumentado, no realizao de atividade fsica regular, ausncia de trabalho remunerado e baixa escolaridade. No houve associao de RCQ elevada com quaisquer variveis no sexo masculino. A circunferncia abdominal elevada esteve presente em 66,8% dos adultos e 64,3% dos idosos, tambm com diferenas entre os sexos (p < 0,001). A CA elevada mostrou-se associada, no sexo feminino, ao diabete e ao no tabagismo, e, entre homens, ao diabete e no realizao de atividade fsica regular. CONCLUSO: Esses resultados mostram uma alta prevalncia de obesidade abdominal, especialmente no sexo feminino, reforando a necessidade de estratgias que promovam a diminuio da obesidade abdominal entre hipertensos.
Resumo:
Analisou-se a presena de obesidade relacionada com nveis de presso alterados entre os profissionais de enfermagem de uma instituio filantrpica, tendo em vista a deteco precoce de possveis hipertensos. A populao constituiu-se de 147 profissionais de enfermagem com idade de 20-70 anos. Realizou-se entrevista estruturada, individual, pelo pesquisador no local de trabalho desses profissionais. 91,8% eram mulheres; 29,2% possuam idade superior a 40 anos; 11,6% apresentaram PAS>140mmHg e 6,8% PAD>90mmHg; 12,2% apresentaram obesidade grau I-II; 38,1% das mulheres, RCQ>0,85, 12,2% com idade 40-49 anos; 2,1% dos homens apresentaram RCQ>1,0, 1,4% encontravam-se na faixa etria 40-49 anos. possvel identificar que, embora os profissionais de enfermagem conheam a gravidade da doena e a importncia da mudana nos hbitos de vida, ainda apresentam dificuldade para tal comportamento, o que sugere a necessidade de implementao de programas educativos no local de trabalho, de modo a contribuir e favorecer a mudana de comportamento destes profissionais.
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OBJETIVO: Avaliar o padro alimentar caracterizando preferncias e intolerncias alimentares em pacientes submetidos derivao gstrica com bandagem em Y-de-Roux frente s modificaes decorrentes da capacidade gstrica reduzida e tambm se h diferenas entre homens e mulheres em relao alimentao aps cirurgia. MTODOS: De julho de 2006 a julho de 2007 foi realizado um estudo transversal descritivo, de amostra por convenincia com 116 pacientes, aps 12 meses de cirurgia de derivao gstrica com bandagem em Y-de-Roux, no ambulatrio de Cirurgia Digestiva do Hospital Universitrio da Universidade Estadual de Londrina. Foi aplicado um questionrio abordando caractersticas demogrficas, informaes referentes ao hbito e padro alimentar, presena de vmitos e sintomas de "dumping". As variveis foram analisadas aplicando o teste exato de Fischer ou Qui-quadrado. RESULTADOS: Dos 116 pacientes 91(78,4%) eram mulheres e 25(21,5%) homens. No houve diferena significativa entre homens e mulheres quanto ao tempo das refeies, nmero de refeies, lquidos nas refeies e ingesto hdrica diria. Quanto ao consumo de alimentos, relato de vmitos e sintomas de "dumping" houve pequena diferena entre homens e mulheres, no entanto sem diferena significativa a no ser quanto ingesto de frutas e sonolncia significativamente mais freqente em mulheres. CONCLUSO: Com o questionrio proposto foi possvel avaliar o padro tardio de aceitao alimentar dos pacientes e constatar que existe diferena entre homens e mulheres nas variveis analisadas, apenas para o consumo de frutas.
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OBJETIVO: avaliar a prevalncia de disfuno sexual em pacientes com obesidade e sobrepeso atendidos no Hospital Universitrio Professor Alberto Antunes (HUPAA - UFAL). MTODOS: trata-se de um estudo descritivo transversal. A amostra foi constituda por pacientes do sexo feminino com sobrepeso ou obesidade. Foram coletados os dados antropomtricos para avaliao do ndice de massa corporal (IMC) e da circunferncia da cintura (CC). Em todos os indivduos foi realizada a avaliao dos nveis sricos de glicose, colesterol total e triglicerdeos. Aplicou-se a verso validada em portugus do ndice de Funo Sexual Feminina (IFSF), que analisa a resposta sexual quanto a desejo, excitao, lubrificao vaginal, orgasmo, satisfao sexual e dor. O escore total a soma dos escores para cada domnio multiplicada pelo fator correspondente e pode variar de '2' a '36', considerando risco para disfuno sexual um escore total menor ou igual a '26'. RESULTADOS: foram avaliadas 23 mulheres com mdia de idade de 44 anos, onde 73,9% eram obesas e 82,6% apresentaram risco muito aumentado para complicaes metablicas (CC e"88cm). O risco aumentado para disfuno sexual esteve presente em 78,3% das entrevistadas, ocasionando prejuzos biopsicossociais. HAS, DM e dislipidemia estavam presentes em 33,3%, 22,2% e 61,1%, respectivamente, das pacientes sob risco para disfuno sexual. CONCLUSO: a anlise dos resultados demonstra a necessidade de uma melhor investigao e ateno dos mdicos para com pacientes com obesidade ou sobrepeso.
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Objetivos: verificar os nveis de leptina em pacientes com sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e suas relaes com a testosterona, o estradiol, o FSH e a insulina. Mtodos: estudo transversal realizado com 40 pacientes portadoras de SOP, divididas em dois grupos, de acordo com o seu ndice de massa corporal (IMC): Grupo I (n = 20): pacientes obesas (IMC >28 kg/m) e Grupo II (n = 20): pacientes no-obesas (IMC <28 kg/m). Resultados: foi observada diferena significativa na relao glicemia/insulina entre os dois grupos (p=0,043). Os nveis de leptina se mostraram fortemente correlacionados com o IMC (p<0,001). Verificou-se que, eliminado o efeito do IMC, por meio de anlise de regresso multivariada, a dosagem da insulina (p=0,194), do FSH (p=0,793), das testosteronas total (p=0,441) e livre (p=0,422), e a relao glicemia/insulina (p=0,166) no influenciaram a concentrao de leptina. Entretanto, observou-se uma correlao entre as concentraes de leptina e de estradiol (p=0,043). Concluso: existe correlao entre os nveis de leptina, o IMC e as concentraes de estradiol, em mulheres portadoras de SOP.