225 resultados para Movimento Xingu Vivo Para Sempre


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O artigo examina a maneira como imagens de liderança indígena Waimiri-Atroari estão sendo usadas para divulgar mensagens, através da mídia, que rebatem as críticas dirigidas à implantação de grandes usinas hidrelétricas em áreas indígenas e suas conseqüências altamente nocivas para os povos indígenas atingidos. As imagens apóiam a política do setor elétrico de implantar mais hidrelétricas que incidem em territórios indígenas na região amazônica. Esta estratégia tem sido usada, sobretudo, após as manifestações em Altamira, em 1989, contra a construção de um complexo de usinas hidrelétricas no vale do rio Xingu que afetariam dezenas de aldeias indígenas, e a mobilização do movimento político indígena nos anos recentes.

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O povo piaroa, que vive às margens dos afluentes do Meio Orinoco, acredita que o movimento de todo processo corporal participa de uma ordem venenosa e primordial das coisas. Este texto explora a correspondência entre os processos sensoriais e cósmicos e as formas do povo piaroa pensar e praticar sua arte culinária. Realiza, assim, uma expedição à etnopoética. O artigo tratará da interação entre dois gêneros narrativos contrastantes o sublime e o realismo grotesco, tais como usados pelos cantadores xamânicos para revelar as múltiplas formas com que processos corporais e vida sensorial estão intimamente entrelaçados com os modos de conhecimento. A imagética do sublime evoca as belas faculdades sensuais da parte superior do corpo, enquanto a imagética do realismo grotesco trata das excreções venenosas e dos orifícios das partes baixas do corpo. Em ambos os gêneros, o processo corporal é um operador importante, mas muitas vezes ambíguo, tanto no domínio do conhecimento quanto na perda deste. Para os Piaroa, os modos de saber humanos estão sempre envolvidos com o que é tóxico e, portanto, atrelados aos processos geminados de degeneração e regeneração: o veneno, como agente de transformação, é criador da vida, mas também pode ser o seu algoz.

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INTRODUÇÃO: Há evidências de forte associação entre baixo peso ao nascer e a morbi-mortalidade neonatal e infantil. A Organização Mundial da Saúde o identifica como o mais importante fator isolado na sobrevivência infantil. Assim, com o intuito de motivar o uso dos dados de nascimentos vivos rotineiramente produzidos em hospitais, foi realizado estudo para identificar fatores associados ao baixo peso ao nascer, por meio de variáveis epidemiológicas e demográficas presentes na Declaração de Nascido Vivo (DN). MÉTODO: Foram analisados 14.784 nascimentos vivos, hospitalares e não gemelares, ocorridos durante 6 meses em1992, em municípios do Estado de São Paulo. Os dados foram obtidos das DN, instrumento básico do Subsistema de Informações de Nascidos Vivos do Ministério da Saúde (SINASC). Foram estimadas medidas de tendência central e de dispersão do peso ao nascer, verificada a significância estatística da associação entre baixo peso ao nascer e demais variáveis e estabelecidos intervalos de confiança a 95%, para as razões de prevalência do fator. RESULTADOS E CONCLUSÕES: A prevalência de baixo peso foi de 7,5% (a maior ocorreu em Itararé-10,4%). Foi detectada associação estatisticamente significante entre baixo peso ao nascer e sexo feminino, prematuridade, mãe adolescente, mãe idosa e paridade materna. Recomenda-se a utilização da DN, em estudos epidemiológicos e de saúde materno-infantil, face à sua importância, boa qualidade e disponibilidade de informação.

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OBJETIVO: Avaliar as condições de saúde de famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e de bóias-frias. MÉTODOS: Realizou-se estudo comparativo de três populações: assentamento e acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, e famílias de bóias-frias, em Unaí, MG, em 2005. Foram coletados os dados referentes às características sociodemográficas e familiares por meio de questionários aplicados a 202 famílias, e realizadas observação estruturada e discussões em grupo. Realizou-se a análise fatorial discriminante para se verificar diferenças entre as comunidades. RESULTADOS: As três comunidades apresentaram uma média de 89%, caracterizando-se como grupos distintos e reforçando a hipótese de que são realmente diferentes entre si em termos de suas condições de vida e saúde. Os trabalhadores bóias-frias apresentaram um alto índice de insegurança alimentar (39,5%), quase o dobro da proporção entre as famílias acampadas e quatro vezes mais que as assentadas. Com uma renda variável e baixa, os bóias-frias estavam mais expostos aos agrotóxicos se comparados aos assentados e acampados. A produção animal desenvolvida por todas as famílias assentadas foi uma característica marcante, ao contrário das famílias bóias-frias que praticamente não contavam com essa possibilidade na cidade. Segundo a percepção das famílias assentadas e acampadas, o Sistema Único de Saúde não tem atendido as necessidades de saúde da maioria delas, principalmente pela dificuldade do acesso aos serviços. Para esse grupo, o atendimento de suas necessidades se dá após reivindicações e pressões sobre os governos. CONCLUSÕES: Segundo a percepção das famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o fato de ser do Movimento e estar organizado melhora suas perspectivas de saúde, em comparação aos bóias-frias. Os resultados da modernização conservadora no campo brasileiro têm agravado as condições de vida dos bóias-frias gerando uma superexploração do trabalho humano, enquanto que a Reforma Agrária tem possibilitado uma melhor qualidade de vida e saúde para as famílias, quando comparadas nas áreas estudadas.

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OBJETIVO: Avaliar o impacto de programa de prevenção de homicídios. MÉTODOS: Com base nos dados do Programa Fica Vivo, de prevenção de homicídios, foi realizado um estudo quase experimental com análise de séries temporais da ocorrência de homicídios no aglomerado Morro das Pedras, em Belo Horizonte, MG, de 2002 a 2006. Comparou-se o número de homicídios ocorridos nessa localidade com os de outras favelas violentas e não violentas e outros bairros da cidade, em cada uma das fases do Programa. Para testar a hipótese de que a redução dos homicídios resultou das ações implementadas pelo Programa, foi elaborado um modelo estatístico baseado em modelos lineares generalizados. RESULTADOS: Nos primeiros seis meses obteve-se 69% de redução no número médio de homicídios. Nos períodos de refluxo e retomada parcial do Programa, o efeito de redução dos homicídios diminuiu, mas a diferença entre coeficientes com aquele do período inicial não foi estatisticamente significante. Mesmo com a retomada integral do Programa, o efeito continuou similar aos dos períodos anteriores, provavelmente porque o Programa foi implantado em outras favelas violentas da cidade. CONCLUSÕES: Os resultados apontam que o modelo do Programa Fica Vivo pode constituir uma importante alternativa para prevenção de homicídios contra jovens em comunidades que apresentem características semelhantes às da experiência piloto no Morro das Pedras.

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The injection of cercariae of Schistosoma mansoni into the peritoneal cavity of naive mice induces cell adhesion to these larvae, and this adherence sharply decreases when the infecting larva changes to schistosomule. This procedure was used to detect differences between schistosomules obtained in vivo and in vitro. Reinoculation of schistosomules obtained in vivo into the peritoneal cavity of mice did not trigger cell adhesion. In contrast, adherent cells were found in 4 and 24-hour-in vitro schistosomules. Our data on schistosomules obtained in vitro indicate that more than 24 hours are needed for complete remotion of molecules involved in the phenomenon of cell adhesion.

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The peritoneal cavity of laboratory mice was used to study the phenomenon of host cell adhesion to different evolutive stages of the Schistosoma mansoni (cercaria, adult worm, developing and mature eggs, miracidium, young and mature daughter sporocysts). Material recovered from the peritoneal cavity 30 and 180 min after the inoculation of each evolutive form was examined with the help of a stereomicroscope. The free swimming larvae (cercaria and miracidium), and the evolutive forms producing such larvae (mature egg and mature daughter sporocyst) elicited the host cell adhesion phenomenon. In all forms but cercariae the adherent cells remained as so till 180 minutes after inoculation

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Schistosoma mansoni cercariae were inoculated into the peritoneal cavity of naive mice and recovered 30 minutes later. Ultrastructural studies showed that neutrophils adhere to the larval surface and participate in the removal of glycocalyx by phagocytosis. This finding suggests that the neutrophils can play a role on the cercaria-schistosomulum transformation process.

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Treatment with dexamethasone (DMS) in the early phases of the experimental Schistosoma mansoni infection causes an indirect effect on the cercaria-schistosomulum transformation process. This is observed when naive albino mice are treated with that drug (50 mg/Kg, subcutaneously) and infected intraperitonealy 01 hour later with about 500 S. mansoni cercariae (LE strain). An inhibition in the host cell adhesion to the larvae, with a simultaneous delay in the cercaria-schistosomulum transformation, is observed. This effect is probably due to a blockade of the neutrophil migration to the peritoneal cavity of mice, by an impairment of the release of chemotactic substances. Such delay probably favors the killing of S. mansoni larvae, still in the transformation process, by the vertebrate host defenses, as the complement system.

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The "in vivo" chemotaxis was studied in C57B1/10 mice 10, 30, 50 and 60 days after a Schistosoma mansoni infection in comparison to a control group (uninfected mice). Staphylococcal protein A was injected into a connective tissue air pouch of control and experimental mice and the leukocyte chemotaxis was counted. A decrease in polymorphonuclear (PMN) leukocyte response was found in infected mice in comparison to the control group (p<0.05). The 10 day infected mice showed a decreased PMN leukocyte response respecting the control group (p<0.05) and this finding became more evident 30 and 50 days post-infection. Although the PMN leukocyte response of 60 day infected mice increased in comparison to 50 day infected animals, it was still significantly lower the control response. The mononuclear leukocyte response was not significantly different between infected or uninfected mice.

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In order to study the chemoresistance of Plasmodium falciparum to commonly used antimalarial drugs in Brazil the authors have studied ten patients with falciparum malaria, acquired in the Brazilian Amazon region. Patients were submitted to in vivo study of drug sensitivity, after chemotherapy with either 4-aminoquinolines (chloroquine or amodiaquine) or quinine. Adequate drug absorption was confirmed by standard urine excretion tests for antimalarials. Eight patients could be followed up to 28 days. Among these in vivo resistance (R I and R II responses) was seen in all patients who received 4-amino-quinolines. One patient treated with quinine exhibited a R III response. Peripheral blood samples of the same patients were submitted to in vitro microtests for sensitivity to antimalarials. Out of nine successful tests, resistance to chloroquine and amodiaquine was found in 100% and resistance to quinine in 11.11% of isolates. Probit analysis of log dose-response was used to determine effective concentrations EC50, EC90 and EC99 to the studied drugs. Good correlation between in vivo and in vitro results was seen in six patients. The results emphasize high levels of P. falciparum resistance to 4- aminoquinolines and suggest an increase in resistance to quinine in the Brazilian Amazon region, reinforcing the need for continuous monitoring of drug sensitivity to adequate chemotherapy according to the most efficacious drug regimens