203 resultados para MARSUPIAL MONODELPHIS-DOMESTICA
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Five field populations of Musca domestica L. collected in poultry farms were bioassayed in order to detect possible resistance to the larvicide cyromazine in Brazil. The concentrations used were 0, 0.5, 0.1, 0.2, 0.4, 1, 2, 4 and 8 ppm. Three populations (Petrópolis, RJ, Montes Claros, MG and Promissão, SP) were resistant, while the other two populations (Ibiuna, SP and Monte Mor, SP) were more susceptible than the reference pathern used by the World Health Organization. The presence of three resistant house fly populations to cyromazine in Brazilian poultry farms strongly suggests that the operational aspects of larvicide use are important for the resistance development. Cyromazine is applied as a feed-through, both in Brazil and in the USA, where resistance has already been documented. However, in Denmark, where it was approved only as a topical manure spray, no case of resistance has yet been detected.
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To determine whether Didelphis albiventris is naturally infected with Paracoccidioides brasiliensis, 20 specimens of this mammal were studied by both direct cultivation of their viscera (spleen, liver and lungs) and by inoculation of Swiss mice by the intraperitoneal route with a suspension of fragments of these viscera. No fungal growth or structures similar to this fungus were detected. Probably D. albiventris is not frequently infected with P. brasiliensis.
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The objective of this study was to isolate and identify fungal species found in natural association with adults of Musca domestica. The adult insects were collected from two natural breeding grounds: hog pens and an urban sanitary landfill. The isolated fungi were identified as: Aspergillus flavus (23.8%), A. niger var. niger (14.4%), Penicillium corylophilum (21.4%), P. fellutanum (11.9%), Cladosporium cladosporoides (4.7%), Fusarium sp. (4.7%), Alternaria alternata (11.9%), Curvularia brachyspora (2.4%), Mycelia sterilia (2.4%) and the Mucorales order (2.4%).
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This work describes the phenology of Spalangia endius Walker in pupae of Musca domestica Linnaeus under laboratory conditions. In order to understand the developmental cycle of Spalangia endius under laboratory conditions, 360 Musca domestica pupae aged from 24 to 48 hours were exposed to 15 S. endius pairs for a period of 24 hours at 26 ± 2ºC. These pupae were kept in a BOD incubator at the same temperature, with a relative humidity of <70%, and 12 hours photophase. Fifteen hymenopteran specimens were dissected daily to evaluate their stage and development time. The phenology concluded that S. endius had a development cycle of 19 days with an incubation period of 24 hours. The development of the larvae of S. endius occurred in the subsequent eight days, during which a series of morphological alterations were observed. The pre-pupal stage occurred on the tenth day, where the movement ceased and elimination of the meconium started. The pupal stage occurred from the 11th to the 19th day, with emergence of males first, followed by female emergence approximately 24 hours later. These results allowed the evaluation of aspects of the detailed bionomics of the development of S. endius in order to record and program production of this parasitoid, thus optimizing its utilization as a biological control agent.
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Interaction between Musca domestica L. and its predator Muscina stabulans (Fallén) (Diptera, Muscidae): Effects of prey density and food source abundance. The objective of this work was to evaluate the influence of prey density and food source abundance on the predatory behavior of Muscina stabulans over M. domestica. Three predator/prey proportions were evaluated (1:1, 1:3 and 1:6), using 100 third instar predator larvae against second instar prey larvae. Each proportion was maintained using three different levels of food substrate (25, 50 and 100 g). The experiments were carried out in triplicate in BOD incubators (25ºC, UR 70% ± 10% and 12 h photoperiod). The mortality of the M. domestica larvae was 100% under all conditions, except in the 1:6 predator/prey proportion, at the 50g and 100g food substrate levels, where it was 99.99% and 99.22%, respectively. There was a significant increase in the development period of M. stabulans in relation to the increase in prey density and decrease in quantity of food substrate. An increase in the proportion of individuals and a reduction in the amount of resource slowed down larval development. Muscina stabulans pupal weight was proportional to the increase in prey density and the amount of food substrate. The proportion or the density influenced the survival of M. stabulans, with no difference in relation to the amount of food source and consequently in the interaction of the factors. There was no difference between the 1:1 and 1:3 predator-prey densities, with both differing from the 1:6 density.
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O "russeting" da maçã caracteriza-se por uma camada de cortiça formada entre as células da epiderme e que dá um aspecto de rugosidade à superfície do fruto, depreciando-o para a comercialização. O raleio de frutos é uma prática cultural bastante difundida entre os produtores de maçã. Pode ser efetuada manualmente, quimicamente ou pela associação de ambos. Dentre os produtos mais usados para raleio químico, estão o ácido naftaleno acético (ANA) e o carbaryl, um inseticida carbamato, conhecido comercialmente como Sevinâ. Há duas formulações de carbaryl no mercado brasileiro, mas não existem dados de pesquisa suficientes que permitam escolher a formulação mais adequada. Há citações de que o carbaryl pode causar "russeting" em maçãs. O objetivo deste trabalho foi testar as duas formulações de carbaryl existentes no mercado, quanto ao seu efeito sobre o "russeting" nas maçãs. Os experimentos foram conduzidos em Fraiburgo e em Caçador, Santa Catarina, Brasil. Foram avaliadas duas concentrações, 500 ppm e 1.500 ppm de carbaryl. Foram testadas duas formulações, uma em pó-molhável com 85% de i.a. e outra em suspensão concentrada com 48% de i.a. Como a incidência de "russeting" varia entre cultivares, testou-se em 'Gala', 'Fuji' e 'Golden Delicious', que são as três mais importantes no mercado brasileiro. Os resultados mostraram que: 1) A ocorrência de "russeting" para as três cultivares foi maior em Fraiburgo do que em Caçador; 2) O carbaryl, na formulação solução concentrada, causou mais "russeting" em 'Golden Delicious', em Caçador, indicando que o seu uso deve ser evitado para essa cultivar, dando-se preferência à formulação pó-molhável; 3)Tanto a formulação quanto a concentração de carbaryl não afetaram a incidência de "russeting" nas cultivares 'Gala' e 'Fuji' nos dois locais.
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Verifica-se, a nível mundial, uma forte tendência para o plantio da macieira em alta densidade de cultivo. Neste sistema de plantio, são utilizados porta-enxertos de pequeno porte, conhecidos como anões. O mais utilizado é o M-9, em virtude do forte controle sobre o porte da copa, da precocidade de produção, da alta produtividade e da boa qualidade dos frutos que induz à copa. No Sul do Brasil, por questões de tradição internacional, facilidade de obtenção e do menor custo de investimento no plantio, até recentemente, têm sido plantados porta-enxertos de vigor médio, como o MM-106, o M-7 e o MM-111, para plantios de média densidade. O primeiro é atualmente pouco usado devido à alta suscetibilidade à podridão-do-colo (Phytophthora cactorum). O objetivo deste trabalho foi comparar o desempenho do anão M-9, do semi-anão M-7 e do semivigoroso MM-111 no controle do vigor da copa, na precocidade de produção, na produtividade e no tamanho dos frutos da cv. de macieira Fuji. O experimento foi conduzido em blocos ao acaso, com 4 repetições de 3 plantas por parcela. Como copa, foi utilizada a cv. Fuji, polinizada pela cv. Gala. O experimento foi implantado em 1996, em Fraiburgo-SC, principal pólo produtor de maçãs do País. O espaçamento de cultivo foi de 2,0 m por 5,0 m. O experimento foi conduzido por 4 anos, avaliando-se a precocidade (n0 de gemas de flor/cm² de área transversal do caule), produção (kg/planta), produtividade (t/ha), peso médio dos frutos (g) e distribuição dos frutos por categoria de tamanho (%). Os resultados obtidos indicaram que o M-9 foi o mais precoce, produzindo, no terceiro ano, 1,94 vez mais gemas de flor que o M-7 e 2,70 vezes mais que o MM-111. Em termos de produção, no terceiro ano, o M-9 produziu 2,53 vezes mais que o M-7 e 2,70 vezes mais que o MM-111. No quarto ano, o M-9 produziu 1,28 vez mais que o M-7 e 1,26 vez mais que o MM-111. O peso médio dos frutos foi de 159,2 g, 135,5 g e 131,2 g, para o M-9, o M-7 e o MM-111, respectivamente. Em termos de distribuição por categoria de tamanho, o M-9 produziu 90,8% de frutos maiores que 62 mm, o M-7 produziu 79,5% e o MM-111, 70,9%, indicando que o M-9, além de mais precoce e mais produtivo, também produz frutos de maior calibre.
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A macieira é uma fruteira de clima temperado que se caracteriza pelo fenômeno de dormência das gemas, necessitando de determinado número de horas de frio (< 7,2ºC) para abertura de gemas. No Brasil, São Joaquim-SC, é o local que apresenta as melhores condições climáticas para o cultivo desta espécie. Entretanto, não é correto afirmar que sempre apresenta horas de frio suficientes para satisfazer as exigências das cultivares. Foram desenvolvidos experimentos no ano 1998 e 1999, em microclimas específicos, que vão de 900 a 1400 metros de altitude, no município de São Joaquim -- SC, permitindo afirmar que apenas para a cultivar Gala, nos locais mais altos, acima de 1300 m, em anos acima de 2.300 unidades de frio, é dispensada a superação de dormência artificial.
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Por meio deste trabalho, foi desenvolvido um protocolo de regeneração de brotações em explantes de macieira, cultivar Gala, visando a sua utilização em programas de transformação genética. Para tanto, testaram-se diferentes tipos de explante (folha escarificada, segmento foliar e entrenós), em diferentes meios de cultura, com Benzilaminopurina (BAP) e Thidiazuron (TDZ), em concentrações de 0; 3,0; 4,0 e 5,0mg.L-1, e a exposição ou não das brotações, de onde foram retirados os explantes, a uma semana de escuro antes da retirada dos mesmos. As variáveis avaliadas foram percentagem de explantes regenerados, número de brotações por explante e presença de vitrificação. Concluiu-se que a folha escarificada e os segmentos foliares foram os melhores tipos de explantes; a colocação das brotações no escuro durante uma semana aumentou a taxa de regeneração e o número de brotações e diminuiu a necessidade de BAP para formar o mesmo número de brotações do que naqueles mantidos na luz; as melhores concentrações de BAP foram de 4,0 a 5,0mg.L-1 e o TDZ, nas maiores concentrações, causou vitrificação.
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As cultivares de macieira exigem diferentes requerimentos em frio, ou seja, o total de horas abaixo de um limite de temperatura do ar, porém são poucas as informações sobre quais temperaturas são mais eficientes para superar a dormência. As cultivares de macieira Condesa, Baronesa, Daiane, Imperatriz, Fuji e Gala foram estudadas quanto à quantidade de frio e as temperaturas do ar para a indução da brotação. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial, com seis cultivares, cinco níveis de unidades de frio ( 300; 600; 900; 1200 e 1500 UF) e três temperaturas do ar ( 5; 10 e 15ºC). O tempo médio para brotação foi menor quando as cultivares foram submetidas a 1.500 unidades de frio, independentemente da temperatura. A temperatura efetiva para acumular frio varia com a cultivar, podendo chegar até 15ºC para cultivares de menor exigência em frio.
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O objetivo do trabalho foi determinar o efeito de três velocidades e três temperaturas do ar, no pré-resfriamento de maçã, cv. Fuji, até 5ºC. Os tratamentos utilizados originaram-se da combinação de três temperaturas (-1,-2 ou -3ºC) e três velocidades do ar de resfriamento (1, 2 ou 3m.s-1). O decréscimo da temperatura dos frutos é maior e seu tempo de resfriamento diminui com o aumento da velocidade de 1m.s-1 para 3m.s-1 e a redução da temperatura do ar de refrigerado de -1ºC para -3ºC; sendo o decréscimo da temperatura e o tempo de resfriamento das maçãs mais dependentes da velocidade do ar de refrigeração do que da temperatura obtida na entrada do túnel. Existe uma relação direta entre o decréscimo de temperatura dos frutos e a posição das caixas no túnel pré-resfriador. Com uma velocidade de 3m.s-1 e temperatura de -3ºC foi possível resfriar maçãs de 25 para 5ºC, em 40 minutos.
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O boro (B) é aplicado na maioria dos pomares brasileiros de maçã, porém sem fundamentação experimental regional. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de formas, doses e épocas de aplicação de B no rendimento e na qualidade de maçãs. O experimento foi instalado em São Joaquim-SC, em 2002, com as cultivares Imperial Gala e Fuji Suprema conduzidas em áreas diferentes, cujas avaliações foram realizadas nas safras de 2009/2010 e 2010/2011. Os tratamentos consistiram em um fatorial envolvendo doses de B aplicadas ao solo, a cada dois anos, e épocas de pulverização na planta, feitas anualmente. Utilizou-se de delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições, cujos tratamentos foram arranjados em parcelas subdividas: na parcela principal, foram alocadas as épocas de aplicação foliar de ácido bórico (sem pulverização, 0,3% pulverizado na fase de botão rosado e 0,6% em pós-colheita) e nas subparcelas, as doses de bórax no solo (0; 2,5 e 5,0 kg ha-1 de B). A aplicação de B no solo foi mais eficiente do que a pulverização foliar para aumentar o teor de B na polpa, na folha e no solo; no entanto, não afetou nenhum dos atributos relacionados com a qualidade dos frutos, nas duas cultivares. A pulverização com B diminuiu o teor de amido e a acidez titulável, e não afetou o teor de sólidos solúveis e a firmeza da polpa dos frutos. A pulverização na floração diminuiu a germinação de grãos de pólen na cultivar Imperial Gala e a frutificação efetiva na cultivar Fuji Suprema. O rendimento de frutos não foi afetado pela adição de B, independentemente da época, da forma de aplicação ou dose, nas duas cultivares. Assim, não há necessidade de aplicar B nessas cultivares em pomares cultivados em solos com altos teores de matéria orgânica, com o objetivo de incrementar a produção e a qualidade dos frutos.
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cDNA coding for two digestive lysozymes (MdL1 and MdL2) of the Musca domestica housefly was cloned and sequenced. MdL2 is a novel minor lysozyme, whereas MdL1 is the major lysozyme thus far purified from M. domestica midgut. MdL1 and MdL2 were expressed as recombinant proteins in Pichia pastoris, purified and characterized. The lytic activities of MdL1 and MdL2 upon Micrococcus lysodeikticus have an acidic pH optimum (4.8) at low ionic strength (μ = 0.02), which shifts towards an even more acidic value, pH 3.8, at a high ionic strength (μ = 0.2). However, the pH optimum of their activities upon 4-methylumbelliferyl N-acetylchitotrioside (4.9) is not affected by ionic strength. These results suggest that the acidic pH optimum is an intrinsic property of MdL1 and MdL2, whereas pH optimum shifts are an effect of the ionic strength on the negatively charged bacterial wall. MdL2 affinity for bacterial cell wall is lower than that of MdL1. Differences in isoelectric point (pI) indicate that MdL2 (pI = 6.7) is less positively charged than MdL1 (pI = 7.7) at their pH optima, which suggests that electrostatic interactions might be involved in substrate binding. In agreement with that finding, MdL1 and MdL2 affinities for bacterial cell wall decrease as ionic strength increases.
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A maçã (Malus domestica Borkhausen) é uma excelente fonte nutricional e de interesse econômico, sendo que a Região Sul do Brasil contribue com 90% da produção Nacional deste fruto com destaque aos cultivares Gala e Fuji. O objetivo deste estudo foi avaliar a produção de patulina nestes cultivares inoculados com Penicillium expansum NRRL 1172 e Penicillium variabile toxigênico, isolado de maçãs regionais. As frutas contaminadas foram mantidas em condições de tempo de armazenamento e temperatura que variaram respectivamente de 15 a 90 dias e de 0 a 25°C. A produção de patulina ocorreu em todas as combinações de armazenagem e temperaturas empregadas para o ensaio, independentemente dos cultivares. A produção de patulina foi negativa no 30º dia nas maçãs estocadas a 0°C inoculadas com P.expansum, mas o aumento de temperatura para 4°C restringiu a margem de segurança, causando positividade na produção da toxina para ambos os cultivares inoculados com as duas linhagens fúngicas, no mesmo período. Nas maçãs inoculadas com P. variabile ocorreu maior concentração de patulina (F=68,05) do que as contaminadas com P. expansum NRRL 1172 (F=26,0). O risco freqüente de produção de patulina nas temperaturas de refrigeração, indicaram a necessidade de melhor controle nos estágios de colheita e armazenagem de maçãs, a fim de evitar constante ingestão de toxina.
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Os compostos voláteis da maçã cultivar Fuji foram estudados durante 2 anos consecutivos (1994 e 1995). O isolamento dos compostos voláteis da maçã Fuji foi feito utilizando-se uma técnica de enriquecimento dos voláteis do "headspace" em Porapak Q e eluição com hexano. Foram detectados 84 componentes voláteis na maçã Fuji, por cromatografia gasosa de alta resolução, dos quais trinta foram identificados por cromatografia gasosa-espectrometria de massas, aliada aos índices de Kovats. Os compostos majoritários foram os ésteres acetato de butila, acetato de 2-metil butila, acetato de hexila e o terpeno µ-farneseno. A classe química predominante, entre compostos voláteis na maçã Fuji, foi a dos ésteres.