61 resultados para Kerr, Efecte
Resumo:
Junça (Cyperus esculentus Linné), edible bulb of Maranhão that has good nutritional value. F. Marx, and W. E. Kerr.Bulbs of junça one sold in the streets oF Sao Luis, Ma, Brazil, as a delicacy. It has good nutritional value like: 6-10% protein, 6.95 to 9,32mg/lOOg of alpha-tocoferol, 1.20 to 2.52mg/100 of gama-tocoferol, 424.4mg/100g of K and 3,5mg/100g of Zn.Our samples had 1.4% glicose and 16.0% of saccharose. Literature is revised and this bulb is recommended for human consumption.
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Este trabalho apresenta 79 espécies de plantas que fornecem néctar e/ou pólen para operárias de Melipona compressipes fasciculata, que é a abelha mais comum do Maranhão. A maioria dessas plantas são também visitadas por Apis mellifera. Sugere-se, com isso, o plantio de algumas espécies em estradas, cercas, ruas, avenidas e praças, a fim de melhorar a pasto apícola.
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Analisou-se separadamente amêndoas e embriões de cocos de babaçu, (Orbignya martiana) para estudar algumas de suas enzimas e vitaminas tendo em vista seu maior consumo na alimentação. Detetou-se sistematicamente duas frações protéicas fortemente coradas e uma que aparece em algumas amostras e não aparece em outras. Das enzimas constatou-se três leucino-aminoptidase málicas (MDH1, MDH2, MDH3) e duas deidrogenase do glicerol -3-fosfato (GPD). Quanto às vitaminas constatou-se existir em 100 gramas de material: no embrião 0.100mg de riboflovina, 3,4 de vit. C e 30 de alfa-tocoferol; a amêndoa tem pouco menos da metade das vitaminas B1 e C.
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O abacateiro (Persea americana Mill., Lauraceae) é nativo da Mesoamérica e chegou à Amazônia antes dos europeus. Acredita-se que a raça aqui introduzida foi a antilhana, similar a da maioria dos abacateiros pé-franco da Amazônia de hoje. Estudos de sua fenologia podem ajudar o planejamento de seu manejo e comercialização. A floração iniciou-se na segunda metade da estação chuvosa (março/abril) e durou até meados da estação de estiagem (agosto/setembro). As árvores produziram 25±15 mil flores em 1980 e 38±28 mil flores em 1981. A frutificação iniciou-se no final da estação chuvosa (maio/junho) e a safra ocorreu em plena estação de estiagem (agosto/outubro). As árvores produziram 634±299 frutos em 1980 e 1.054±456 frutos em 1981. O vingamento foi de 2,6±1,8%, menor que os valores na literatura. Os frutos pesaram 177,7±41,2 g na safra de 1980, com 51,1±4,5% de polpa. A produtividade, estimado em 112 kg/árvore em 1980 e 187 kg/árvore em 1981, foi abaixo da média de uma árvore bem manejada no sul do Brasil. As flores foram visitadas por oito espécies de abelhas, destacando-se Trigona branneri Ckll, Frieseomelitta sp. e Partamona pseudomusarum Camargo.
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Foi analisada uma amostra de mel amargo procedente do Município de Mucajaí (Roraima, Brasil), Floresta de Apiaú. A análise polínica constatou a dominância de pólen de breu (Protium sp.) compreendendo 60,9% do total de grãos de pólen.
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Este trabalho relata detalhes da vida reprodutiva de duas espécies de abelhas sem ferrão. Rainhas velhas de Melipona compressipes fasciculata, no Maranhão, morrem e são substituídas com sucesso em todos os meses. Rainhas de Melipona scutellaris, trazidas de Lençóis (BA - nordeste do Brasil) para Uberlândia (MG, centro-sudeste do Brasil) morreram durante todos os meses e não mostraram a existência de trimestre preferencial para as novas rainhas iniciarem postura. Quarenta machos de M. scutellaris, após serem marcados no tórax e libertados em grupos de 10 a 100, 400, 800 e 1000 metros do meliponário, tiveram seus retornos observados. Todos os machos libertados a 100 e 400 metros regressaram ao meliponário, 7 de 10 machos e 2 de 10 machos retornaram de 800 e 1000 metros, respectivamente. Os machos esperam constantemente pela saída de uma rainha virgem, próximos às colônias órfãs, o que indica que a maioria das rainhas é inseminada próximo aos seus ninhos, portanto, a dispersão dos genes depende do vôo dos machos e da distância de enxameagem para ocupação de uma cavidade para o novo ninho.
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A selection of queens of Melipona scutellaris through the most productive colonies were carried out during eight months in an orange honeyflow. Each of the colonies was evaluated by its production, that is, the gross weight production ( pollen, brood, geopropolis and wax of each hive). With this data a coefficient of repeatability was estimated by the intraclass correlation method, obtained r = 0.835 ± 0.071. The repeatibility is very high showing that the analysed data (production) is repeatable. Selection was then carried out using the regression coefficient of each colony and the respective production gain. Using these data the colonies were divided into three groups according to the method Vencovsky and Kerr (1982): a with the colonies of highest productivity, b of least productivity, and c of intermediary productivity. Colonies with the highest production (Group a) gave their queens to those of the lowest production (Group b) after their queens were taken out and killed; while those of intermediate (Group c) stayed with the same queens during the entire experiment both before and after the selection. The modifications in weight, that is, the genetic response was (R)= 7.98 gr per day which indicated a selection gain. The estimate of the realized herdability is twice the rate of the response to selection (R) by the selection differential (S2). That is then h²R=2(R/S2) then h²R= 0.166
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OBJETIVO: Este trabalho estudou a eficácia e a tolerabilidade da fluvoxamina no tratamento, de forma aberta, sem comparação com placebo ou outros agentes, por 6 semanas, de pacientes com o diagnóstico de transtorno depressivo maior (TDM). Constitui-se em objetivo secundário do estudo avaliar os efeitos da fluvoxamina sobre o sono dos pacientes. MÉTODOS: Foram incluídos 104 pacientes, maiores de 18 anos, com o diagnóstico de TDM, de acordo com os critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 4ª edição (DSM-IV), e com escores, na Escala de Hamilton para Depressão, versão de 17 itens (HAM-D 17), de 17 pontos ou mais. Avaliou-se a eficácia da fluvoxamina por meio das Escalas HAM-D 17 e da CGI (Impressão Clínica Global). A análise dos itens 4, 5 e 6 da HAM-D 17 foi utilizada para a avaliação do sono dos pacientes. Avaliaram-se a segurança e a tolerabilidade da fluvoxamina ao longo das 6 semanas, registrando-se quaisquer eventos adversos. A fluvoxamina foi inicialmente ministrada em doses de 50 ou 100 mg/dia, podendo haver aumentos progressivos até 300 mg/dia. RESULTADOS: Dos 104 pacientes incluídos, 81 (78%) concluíram o estudo. Obtiveram resposta favorável (diminuição de 50% ou mais na HAM-D 17) 69% dos pacientes, e a taxa de remissão (HAM-D 17 < 7) foi de 52%. A análise da CGI indicou ter havido melhora significante (p < 0,001) em relação aos escores de base. A análise específica dos itens relativos ao sono, na HAM-D 17, revelou melhora significativa já na segunda visita, mantendo-se ao longo das 6 semanas. Os eventos adversos foram os esperados para inibidores seletivos de recaptação da serotonina, predominando as queixas gastrointestinais, em sua maioria transitórias e de pequena intensidade. CONCLUSÃO: O estudo vem confirmar a eficácia e a tolerabilidade da fluvoxamina no tratamento do transtorno depressivo maior, assim como sua eficácia no tratamento das alterações do sono encontradas nos pacientes deprimidos. O perfil de eventos adversos foi o esperado para os ISRS, ressaltando-se o fato de que poucos pacientes relataram disfunção sexual (2,5% dos pacientes).
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FUNDAMENTO: As diretrizes nacionais e internacionais enfatizam a importância do tratamento eficaz da hipertensão arterial. Apesar disso, verificam-se baixos índices de controle e alcance das metas preconizadas, indicando que é importante planejar e implementar melhores estratégias de tratamento. OBJETIVO: Avaliar a eficácia de um tratamento, em escalonamento de doses, tendo como base a olmesartana medoxomila. MÉTODOS: Este é um estudo aberto, nacional, multicêntrico e prospectivo, de 144 pacientes com hipertensão arterial primária nos estágios 1 e 2, virgens de tratamento ou após período de washout de duas a três semanas para aqueles em tratamento ineficaz. Avaliou-se o uso da olmesartana medoxomila num algoritmo de tratamento, em quatro fases: (i) monoterapia (20 mg), (ii-iii) associada à hidroclorotiazida (20/12,5 mg e 40/25 mg) e (iv) adição de besilato de anlodipino (40/25 mg + 5 mg). RESULTADOS: Ao fim do tratamento, em escalonamento, 86% dos sujeitos de pesquisa alcançaram a meta de pressão arterial (PA) < 130/85 mmHg. Ocorreram reduções na pressão arterial sistólica (PAS) e na pressão arterial diastólica (PAD) de, no máximo, -44,4 mmHg e -20,0 mmHg, respectivamente. A taxa dos respondedores sistólicos (PAS > 20 mmHg) foi de 87,5% e diastólicos (PAD > 10 mmHg) de 92,4%. CONCLUSÃO: O estudo se baseou em um esquema de tratamento semelhante à abordagem terapêutica da prática clínica diária e mostrou que o uso da olmesartana medoxomila, em monoterapia ou em associação a hidroclorotiazida e anlodipino, foi eficaz para o alcance de meta para hipertensos dos estágios 1 e 2.
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FUNDAMENTO: Pacientes (pts) com doença coronariana (DAC) estável podem se beneficiar de menor pressão arterial (PA), conforme estudos recentes. OBJETIVO: Avaliar a eficácia e a tolerabilidade da combinação fixa anlodipino + enalaprila, comparada a anlodipino na normalização da PA diastólica (PAD) (< 85 mmHg), em pts com DAC e HAS. MÉTODOS: Estudo duplo-cego, randomizado, com dois grupos de pts com PAD > 90 e <110 mmHg e DAC. Excluímos os com FEVE < 40%; sintomas de insuficiência cardíaca ou angina classe III e IV; doenças graves e PAD > 110 mmHg durante o wash-out de quatro semanas, em uso só de atenolol. Após wash-out randomizamos para combinação (A) ou anlodipino (B) e seguimos de quatro em quatro semanas até 98 dias. As doses (mg) iniciais foram, respectivamente: A- 2,5/10 e B- 2,5, sendo incrementadas se PAD> 85mmHg, nas visitas. Estatística com χ2, Fischer e análise de variância, para p< 0,05. RESULTADOS:de 110 pts selecionados, randomizamos 72 (A= 32, B= 40). As reduções da PAD e da PA sistólica (PAS) foram intensas (p< 0,01), mas sem diferenças entre os grupos em mmHg: PAS, A (127,7 ± 13,4) e B (125,3 ± 12,6) (p= 0,45) e PAD, A (74,5 ± 6,7 mmHg) e B (75,5 ± 6,7 mmHg) (p= 0,32). Houve menos edema de membros inferiores no A (7,1% vs 30,6%, p=0,02) no 98º dia. CONCLUSÃO: A combinação fixa de enalaprila com anlodipino, tal qual anlodipino isolado, em pts com DAC e HAS estágios I e II foi eficaz na normalização da pressão, adicionando bloqueio ao sistema renina-angiotensina.
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The present work is destinated to prove that the castes : workers and queens, in Melipona bees are due to genetic factors and not to differences in food. 2) Material used: Hives of Melipona quadri-fasciata anthidioides (Lep. 1836), M. schenki schenki (Gribodo, 1893), M. fasciata rufiventris (Lep. 1836), M. quadri-fasciata vicina (Lep. 1836), M. marginata marginata (Lep. 1836), Apis mellifera (L. 1758). 3) It should be pointed out that in Melipona bees there are no royal cells for the queens, but all the cells are of the same size independently of being destinated for workers, queens or drones. The numerous queens which are born are killed soon after emerging from their cells. 4) Changes of feeding in quality and in quantity caused no variation of castes. The only variable factor is the size, which becomes bigger when the bee is well nourished. 5) The offsprings of 5 hives were examined : 3 of M. quadri-fasciata anthidioides (n.o 1, n.o 2 and n.o 3), 1 of M. quadri-fasciata vicina (n.o 4) and 1 of M. marginata marginata (n.o 5). Combs of about 40 cells were taken into laboratory and the type of bee registered immediately after emerging. The results of the counts were: BOX COMB WORKER QUEEN PERCENTAGE Σ X2 to 12,5% Nº 1 1th 69 8 10,4% 0, 3139 " 1 2nd 144 18 11,1% 0, 2856 " 2 1th 52 8 13,3% 0, 0384 " 3 1th 45 10 18,2% 1, 6736 " 4 1th 56 4 6,7% 1, 8686 " 4 2nd 29 4 12,1% 0,00432 Σ X2 to 25% " 5 1th 34 14 29,2% 0,44444 "5 2nd 83 27 24,5% 0, 0121 In the 4 first boxes there is a percentage of 11,63% queens and in the last there is a percentage of 25,95%. 6) These percentages are very near two genetical ratios: 12,5% or 7:1, and 25% or 3:1, which correspond to a trifactorial and a bifactorial back-cross. Carrying out a X² test no significant deviations were found ( X² to 12,5% and to 25% and table 1 to 4). 7) We suppose that the formula for the queen in the first case (11,65%) is: AaBbCc. Since the Melipona bees are arrhenotokous hymenopteres, the drones are haploid and may have any one of the following eight formulas, corresponding to the gonic segregation of the queem : ABC, ABc, Abc, Abc, AbC, aBC, aBc, abC, abc. Anyone combination of these males with the queen will give a segregation of 7 workers to 1 queen, since there is always only one triple heterozygote among the eight possible segregates (table 5). 8) In order to explain the second case, it is suffient to assume that in this species there are only two pairs of factors, the queen being the double heterozygote : AaBb, while the drones may have any one of the following constitutions: AB, Ab, aB and ab. Workers are again all diploids which are homozygous for one or both factors, for instance: AABB, AABb, AaBB, aaBb, AAbb, etc. (table 6). 9) It is suggested that the genus Melipona is an intermediary type between the solitary bees, where all females are fertile independently of their feeding, and the genera Apis and Trigona, where without special feeding all females are born sterile, while only specially fed females develop into fertile queens. 10) No speculations are put forward with regards to the evolutionary mechanism which may have been responsible for the development of the genetical determination of castes in Melipona, since it seems advisable point to extend the studies to other insects with complicated caste systems.
Resumo:
1° - Cita-sé a evolução das abelhas segundo MICÍÍENÉR" (1944). 2.° - A evolução dos Melíponíneos é estudada sob o ponto de vista da sua biologia, estabelecendo-se o tipo do meliponíneo primitivo. 3.° - São feitas considerações sobre a distribuição geográfica dos meliponíneos, entrando-se em detalhes sobre os seus fosseis, sobre a influência dos deslocamentos geológicos do cenozoico sobre sua distribuição, com particular referência ao seu estabelecimento na América do Sul. Considera-se também o e$eito das glaciações e a descontinuidade por ela provocada na distribuição dos meliponíneos. 4.° - São feitas hipóteses sobre a época em que se formaram as Meliponas, sobre o processo de determinação das castas e sua influência na evolução das mesmas. O tipo M. marginata é considerado o mais primitivo dos existentes atualmente. É dada uma hipótese, baseada na biologia e genética das Meliponas, para explicar sua evolução a partir de uma Trígona primitiva. 5.° - Sugere-se que a M. fascisrfta (excluidas a M. punc-ticollis e M. concinnula, que necessitam de estudos) seja do tipo da Meliponatrifatorial primitiva, tomando-se por base a sua proximidade a M. marginata, sua distribuição e sua variação. 6.° - Sugere-se como centro de origem das Meliponas a Bacia Amazônica, por ser esse lugar a zona onde há maior variação e por ser o centro geográfico da área habitada pelas Meliponas.