353 resultados para HIV. Sorodiagnóstico da AIDS
Resumo:
OBJETIVOS: Descrever o perfil de adolescentes quanto ao apoio social e familiar, ao uso de drogas e os conhecimentos, as práticas e atitudes relacionadas à Aids e sua prevenção. MÉTODOS: Foram estudados 275 jovens internos, do sexo masculino, de um centro de internação da Fundação Estadual do Bem Estar do Menor (Febem), em São Paulo, SP. A pesquisa foi feita em duas fases: a primeira por meio de entrevistas semi-estruturadas com 20 internos; a segunda, com questionários para auto-respostas aplicados aos 275 internos, com perguntas fechadas referentes a características sociodemográficas, criminalidade, práticas sexuais, uso de drogas, conhecimento, atitudes e práticas relativas à Aids. RESULTADOS: Do total estudado, 90% dos jovens internos residiam com suas famílias antes da internação; todos haviam estudado em escolas públicas, ainda que 61% já houvessem abandonado os estudos; 12% já haviam usado drogas; e 5,5% eram usuários de drogas intravenosas. A maioria (98%) era sexualmente ativa; 35% haviam tido mais de 15 parceiras(os) sexuais ao longo da vida; 8% haviam tido experiências homossexuais (dentro ou fora da Febem); 12% já haviam trocado sexo por benefícios materiais; e 22% já eram pais. Muitos dos adolescentes afirmaram que adquirir o HIV "é parte da vida" e que suas vidas apresentam riscos piores, como sobreviver na criminalidade. Acreditam que o preservativo é frágil (83%) e atrapalha a relação sexual (58%); 72% já haviam utilizado preservativo, mas apenas 9% o utilizavam sempre. CONCLUSÕES: Os adolescentes apresentaram um elevado risco de aquisição do HIV. Assim, torna-se necessário integrar a prevenção da Aids em sua problemática de vida e em temas como racismo, esperança pelo futuro, criminalidade, uso de drogas, direitos fundamentais, incluídos nestes os referentes ao sexo e à reprodução, mostrando existir alternativas a adquirir o HIV ou morrer na criminalidade.
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OBJETIVOS: Investigar as percepções sobre a Aids para o desenvolvimento de programas de prevenção de Aids com a prostituição juvenil feminina. MÉTODOS: Foram entrevistadas 13 jovens com idades entre 18 e 21 anos, que trabalham como prostitutas na cidade de Ribeirão Preto, por meio de um roteiro semi-estruturado com questões referentes a: dados sociodemográficos; conhecimentos sobre Aids; comportamentos sexuais; tipos de relacionamentos com clientes, namorados ou companheiros; e sugestões para programas de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e Aids. RESULTADOS: Embora todas as entrevistadas tenham demonstrado conhecimento sobre HIV e práticas sexuais seguras, essas informações se contradizem com a crença no destino como o determinante para a infecção pelo HIV, bem como com a busca de afetividade nos relacionamentos, seja com o companheiro, namorado ou cliente fixo. Essas contradições agem como possíveis fatores impeditivos para adoção de comportamentos preventivos consistentes. CONCLUSÕES: As estratégias de prevenção para o HIV e a Aids devem levar em consideração que é necessário criar espaços nos quais se possibilitem a discussão e reflexão, que facilitem a clarificação de crenças e concepções que ainda fazem parte do imaginário social desse segmento social sobre a Aids. Também são necessárias discussões sobre os envolvimentos afetivos que são percebidos como relacionamentos imunes, dispensando a negociação de práticas preventivas. Outro ponto fundamental é o tipo de abordagem a ser utilizado para contatar as jovens. Estratégias sensíveis às características das jovens deverão ser empregadas.
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São analisados itens do documento "Draft Declaration of Commitment for the UNGASS on HIV/AIDS, 2001". Discute-se a experiência brasileira em novos métodos de testagem e aconselhamento para populações vulneráveis, métodos preventivos controlados por mulheres, prevenção, suporte psicossocial a pessoas vivendo com HIV/Aids e transmissão materno-infantil. Os itens foram operacionalizados sob a forma de "palavras-chave" em buscas sistemáticas nos bancos de dados padrão em biomedicina, incluindo ainda o Web of Science, nas suas subdivisões referentes às ciências naturais e sociais. A experiência brasileira referente a estratégias de testagem e aconselhamento vem-se consolidando, no emprego de algoritmos visando à estimação da incidência e identificação de recém-infectados, testagem e aconselhamento de grávidas, e aplicação de testes rápidos. A introdução de métodos alternativos e de novas tecnologias para coleta de dados em populações vulneráveis vem permitindo ágil monitoramento da epidemia. A avaliação do suporte psicossocial a pessoas vivendo com HIV/Aids ganhou impulso no Brasil, provavelmente, em decorrência do aumento da sobrevida e da qualidade de vida dessas pessoas. Foram observados avanços substanciais no controle da transmissão materno-infantil, uma das mais importantes vitórias no campo de HIV/Aids no Brasil, mas deficiências no atendimento pré-natal ainda constituem um desafio. Em relação aos métodos de prevenção femininos, a resposta brasileira é ainda tímida. A ampla implementação de novas tecnologias para captura e manejo de dados depende de investimentos em infra-estrutura e capacitação profissional.
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OBJETIVO: Descrever a prevalência de infecção por HIV em gestantes e a taxa de transmissão vertical, segundo o perfil socioeconômico dos bairros de residência das mães. MÉTODOS: Estudo ecológico exploratório utilizando a base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação de gestantes HIV-positivas e aids em crianças notificadas entre 2000 e 2006 em Vitória, ES. Para análise das informações socioeconômicas foi utilizado o Índice de Qualidade Urbana. A prevalência de HIV em gestantes e a taxa de transmissão vertical foram calculadas. A distribuição espacial dos casos foi realizada no programa Terraview 3.2.0. Para verificar a associação entre a qualidade urbana e a prevalência de HIV em gestantes utilizou-se o modelo de regressão de Poisson. RESULTADOS: Um total de 137 gestantes e 14 crianças infectadas por transmissão vertical foi notificado no período. Sete crianças correspondiam a mães HIV-positivas sem notificação de caso no período analisado. A prevalência de infecção em gestantes no período foi de 0,44% e a taxa de transmissão vertical foi de 9,7%. CONCLUSÕES: A prevalência de infecção por HIV em gestantes e a transmissão vertical associam-se à qualidade urbana do bairro de residência, indicando que os bairros com menor qualidade urbana devem ser priorizados quanto às ações para redução da transmissão vertical.
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OBJETIVO: Analisar a prevalência e o perfil de vulnerabilidade ao HIV de moradores de rua. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra não probabilística de 1.405 moradores de rua usuários de instituições de acolhimento de São Paulo, SP, de 2006 a 2007. Foi realizado teste anti-HIV e aplicado questionário estruturado. O perfil de vulnerabilidade foi analisado pela frequência do uso do preservativo, considerando mais vulneráveis os que referiram o uso nunca ou às vezes. Foram utilizadas regressões logística e multinomial para estimar as medidas de efeito e intervalos de 95% de confiança. RESULTADOS: Houve predominância do sexo masculino (85,6%), média de 40,9 anos, ter cursado o ensino fundamental (72,0%) e cor não branca (71,5%). A prática homo/bissexual foi referida por 15,7% e a parceria ocasional por 62,0%. O número médio de parcerias em um ano foi de 5,4 e mais da metade (55,7%) referiu uso de drogas na vida, dos quais 25,7% relataram uso frequente. No total, 39,6% mencionaram ter tido uma doença sexualmente transmissível e 38,3% relataram o uso do preservativo em todas as relações sexuais. A prevalência do HIV foi de 4,9% (17,4% dos quais apresentaram também sorologia positiva para sífilis). Pouco mais da metade (55,4%) tinha acesso a ações de prevenção. A maior prevalência do HIV esteve associada a ser mais jovem (OR 18 a 29 anos = 4,0 [IC95% 1,54;10,46]), história de doença sexualmente transmissível (OR = 3,3 [IC95% 1,87;5,73]); prática homossexual (OR = 3,0 [IC95% 1,28;6,92]) e à presença de sífilis (OR = 2,4 [IC95% 1,13;4,93]). O grupo de maior vulnerabilidade foi caracterizado por ser mulher, jovem, ter prática homossexual, número reduzido de parcerias, parceria fixa, uso de drogas e álcool e não ter acesso a ações de prevenção e apoio social. CONCLUSÕES: O impacto da epidemia entre moradores de rua é elevado, refletindo um ciclo que conjuga exclusão, vulnerabilidade social e acesso limitado à prevenção.
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OBJECTIVE To analyze the clinical and laboratory characteristics of HIV-infected individuals upon admission to a reference health care center.METHODS This cross-sectional study was conducted between 1999 and 2010 on 527 individuals with confirmed serological diagnosis of HIV infection who were enrolled in an outpatient health care service in Santarém, PA, Northern Brazil. Data were collected from medical records and included the reason for HIV testing, clinical status, and count of peripheral CD4+ T lymphocytes upon enrollment. The data were divided into three groups, according to the patient’s year of admission – P1 (1999-2002), P2 (2003-2006), and P3 (2007-2010) – for comparative analysis of the variables of interest.RESULTS In the study group, 62.0% of the patients were assigned to the P3 group. The reason for undergoing HIV testing differed between genders. In the male population, most tests were conducted because of the presence of symptoms suggesting infection. Among women, tests were the result of knowledge of the partner’s seropositive status in groups P1 and P2. Higher proportion of women undergoing testing because of symptoms of HIV/AIDS infection abolished the difference between genders in the most recent period. A higher percentage of patients enrolling at a more advanced stage of the disease was observed in P3.CONCLUSIONS Despite the increased awareness of the number of HIV/AIDS cases, these patients have identified their serological status late and were admitted to health care units with active disease. The HIV/AIDS epidemic in Pará presents specificities in its progression that indicate the complex characteristics of the epidemic in the Northern region of Brazil and across the country.
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Introduction: Maternal HIV infection and related co-morbidities may have two outstanding consequences to fetal health: mother-to-child transmission (MTCT) and adverse perinatal outcomes. After Brazilian success in reducing MTCT, the attention must now be diverted to the potentially increased risk for preterm birth (PTB) and intrauterine fetal growth restriction (IUGR). Objective: To determine the prevalence of PTB and IUGR in low income, antiretroviral users, publicly assisted, HIV-infected women and to verify its relation to the HIV infection stage. Patients and Methods: Out of 250 deliveries from HIV-infected mothers that delivered at a tertiary public university hospital in the city of Vitória, state of Espírito Santo, Southeastern Brazil, from November 2001 to May 2012, 74 single pregnancies were selected for study, with ultrasound validated gestational age (GA) and data on birth dimensions: fetal weight (FW), birth length (BL), head and abdominal circumferences (HC, AC). The data were extracted from clinical and pathological records, and the outcomes summarized as proportions of preterm birth (PTB, < 37 weeks), low birth weight (LBW, < 2500g) and small (SGA), adequate (AGA) and large (LGA) for GA, defined as having a value below, between or beyond the ±1.28 z/GA score, the usual clinical cut-off to demarcate the 10th and 90th percentiles. Results: PTB was observed in 17.5%, LBW in 20.2% and SGA FW, BL, HC and AC in 16.2%, 19.1%, 13.8%, and 17.4% respectively. The proportions in HIV-only and AIDS cases were: PTB: 5.9 versus 27.5%, LBW: 14.7% versus 25.0%, SGA BW: 17.6% versus 15.0%, BL: 6.0% versus 30.0%, HC: 9.0% versus 17.9%, and AC: 13.3% versus 21.2%; only SGA BL attained a significant difference. Out of 15 cases of LBW, eight (53.3%) were preterm only, four (26.7%) were SGA only, and three (20.0%) were both PTB and SGA cases. A concomitant presence of, at least, two SGA dimensions in the same fetus was frequent. Conclusions: The proportions of preterm birth and low birth weight were higher than the local and Brazilian prevalence and a trend was observed for higher proportions of SGA fetal dimensions than the expected population distribution in this small casuistry of newborn from the HIV-infected, low income, antiretroviral users, and publicly assisted pregnant women. A trend for higher prevalence of PTB, LBW and SGA fetal dimensions was also observed in infants born to mothers with AIDS compared to HIV-infected mothers without AIDS.
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Os microsporídios são implicados em várias manifestações clínicas em pacientes com AIDS; os quadros diarréicos são os mais comuns. O diagnóstico das microsporidioses dependia da microscopia eletrônica para exame de materiais obtidos por procedimentos invasivos. A técnica de coloração tricrômica modificada permite o diagnóstico sem necessidade deste procedimento, através da microscopia óptica. No presente estudo foi aplicado o método de coloração tricrômica em fezes de 62 pacientes com diarréia, infectados pelo HIV ou com AIDS. Das 62 amostras, identificou-se esporos de microsporídios em uma. O trabalho corrobora a presença destes protozoários em nosso meio, associada a quadros de diarréia crônica em pacientes com AIDS e grave comprometimento imunológico; constata que este método de coloração promove satisfatória visualização de esporos de microsporídios em fezes e aponta caminhos para novos estudos.
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INTRODUÇÃO: O impacto da terapia antirretroviral altamente ativa na progressão da fibrose hepática em pacientes co-infectados com HIV e hepatite C não está totalmente esclarecido. Marcadores não-invasivos de fibrose hepática podem ser considerados promissores no estadiamento e na monitorização da sua evolução. MÉTODOS: Um total de 24 pacientes, divididos em dois grupos: 12 monoinfectados por HIV e 12 co-infectados com HIV e HCV foram acompanhados de julho de 2008 a agosto de 2009, desde o início de HAART, a cada três meses, com avaliação de dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, assim como o cálculo do índice da relação aspartato aminotransferase sobre plaquetas. O objetivo deste estudo foi comparar a progressão de APRI, marcador não-invasivo de fibrose hepática, entre populações portadoras do vírus do HIV e co-infectados com HIV e HCV. RESULTADOS: Os grupos estudados não mostraram diferenças quando avaliados idade, sexo, medida de CD4 e carga viral para HIV em todas visitas, tipo de HAART e APRI antes do início de HAART. O grupo de pacientes co-infectados com HIV e HCV apresentava APRI significativamente maior que o grupo de monoinfectados por HIV no terceiro (0,57 + 0,31 x 0,27 + 0,05, p = 0,02) e sexto mês (0,93 + 0,79 x 0,28 + 0,11, p = 0,04). CONCLUSÕES: Neste estudo, HAART foi associado com aumento de APRI no terceiro e sexto mês de seguimento nos pacientes co-infectados, sugerindo que nestes pode estar ocorrendo hepatotoxicidade cumulativa e síndrome inflamatória da reconstituição imune após início dos antirretrovirais.
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INTRODUCTION: While the incidence of HIV infection and AIDS is increasing in small Brazilian cities, epidemiological studies are often conducted in large urban centers. METHODS: Our group conducted a retrospective analysis of survival determinants among 358 patients who attended a reference unit in a small city. RESULTS: Death risk was lower among men that had sex with men, patients with an HIV-seropositive partner, and those admitted after highly active antiretroviral therapy (HAART) was available. CONCLUSIONS: The study documents the striking beneficial effect of HAART. The finding of other groups with improved survival may aid in the development of programmatic strategies.
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The replicative cycle of HIV presents several events. The proteins involved in these events can be anticipated as pharmacological targets, aiming to the development of anti viral agents. Presently, there are fifteen commercially available anti-HIV drugs, which act at substrate binding site of reverse transcriptase (zidovudine, didanosine, zalcitabine, stavudine, lamivudine and abacavir), at a non-substrate binding site of reverse transcriptase (nevirapine, delavirdine and efavirenz), or by inhibiting HIV protease activity (saquinavir, ritonavir, indinavir, nelfinavir, amprenavir and lopinavir). The present review focus both on these established classes of drugs and on new classes of compounds acting on other virus specific steps.
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OBJETIVO: avaliar a prevalência do HIV nas parturientes de maternidades vinculadas ao SUS, pela utilização do teste rápido. MÉTODOS: estudo transversal realizado em maternidades conveniadas ao SUS no Estado de Sergipe, após treinamento realizado com os profissionais de saúde dessas maternidades. As parturientes foram submetidas ao teste rápido imunocromatográfico para HIV, independente de já o terem realizado no pré-natal, após aconselhamento e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. O teste utilizado foi DetermineTM - Abbott Laboratórios do Brasil. Utilizou-se o esquema de profilaxia da transmissão vertical para todos os casos, segundo o protocolo recomendado pelo Ministério da Saúde. Foi criado banco de dados no Epi-Info 2002 e calculada a prevalência em relação a todos os testes realizados no período de janeiro de 2003 a março de 2004, por meio de análise estatística descritiva. RESULTADO: após realização de 9.215 testes rápidos, foram detectadas 39 (0,42%) soropositivas para HIV, das quais 23 (59%) não conheciam a sua soropositividade. Duas gestantes que já eram sabidamente HIV positivas não relataram aos profissionais sua condição no momento da admissão. O número de parturientes que referiram ter freqüentado o serviço de pré-natal foi alto (89%), mas somente 32,5% destas foram submetidas ao teste para HIV na gestação. CONCLUSÃO: a prevalência detectada (0,42%) neste estudo é semelhante à nacional. É alta a prevalência de parturientes que desconhecem sua soropositividade para HIV, o que indica inadequado funcionamento de cuidados pré-natais dispensados. Na situação atual é necessária a triagem no momento do parto, para garantia de intervenções adequadas neste momento crucial da transmissão do HIV.
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OBJETIVO: O "Cuestionario para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antiretroviral" é um instrumento auto-aplicável para a identificação do grau de adesão ao tratamento anti-retroviral em pacientes com infecção pelo HIV. O objetivo do estudo foi de traduzir, adaptar e validar o questionário para seu uso no Brasil. MÉTODOS: O questionário foi traduzido do original em espanhol ao português, utilizando o processo de tradução-retradução (espanhol/português/espanhol), seguido de avaliação verbal da compreensão com um pequeno grupo de pacientes. Foram estudadas as propriedades psicométricas do instrumento em uma amostra de 59 pacientes com infecção pelo HIV em tratamento anti-retroviral. Os pacientes foram avaliados em centro especializado no atendimento de pacientes infectados pelo HIV ou com Aids, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, entre os meses de junho a novembro de 2005. Para o processo de validação do instrumento foram analisados os indicadores de consistência interna, validez relacionada a um critério externo, sensibilidade e especificidade. RESULTADOS: A análise dos resultados permitiu identificar uma adequada confiabilidade do questionário (alfa=0,64) e validade relacionada a um critério externo (carga viral; r=-0,48; p<0,001). Também observou-se adequada sensibilidade (79,2%) e especificidade (57,1%) do questionário para a detecção entre indivíduos com carga viral indetectável e detectável. CONCLUSÕES: A versão em português do Questionário para Avaliação da Adesão ao Tratamento Anti-retroviral mostrou ser útil, confiável e válida para a avaliação do grau de adesão ao tratamento anti-retroviral em pacientes com infecção pelo HIV.
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Approximately every minute, somewhere in the world four people die from tuberculosis (TB), an infection of Mycobacterium tuberculosis with about 3 million deaths per year. In spite of these problems, unfortunaly, it is about 40 years that a novel drug was last introduced on the market. Due to the rapid spread of multi-drug resistant TB strains, resistant against all major anti-tuberculosis drugs, and the recent resurgence of the incidence of tuberculosis in association with the human immunodeficiency virus (HIV) infection and AIDS, we need urgently the development of new drugs to fight tuberculosis. This is covered in the present article.
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Propõe-se realizar um exercício de estimação do risco atribuível por cento (RA%) da ocorrência de casos de tuberculose na vigência da co-infecção HIV/AIDS. A seguinte fórmula é apresentada: RA%= p[m2r (hR-h)] + (1-p)[m3r (hR-h)] / p[m1+m2r (hR+1+h)] + (1-p)[m3r (hR+1-h)] x 100 onde: p = proporção infectados pelo BK; r = risco de infecção tuberculosa; h = proporção de infectados pelo HIV; m1 = coeficiente de morbidade reativação endógena; m2 = coeficientes de morbidade de reinfecção exógena; m3 = coeficiente de morbidade tuberculose primária; R = risco relativo de morbidade entre infectados pelo HIV.