482 resultados para Esportes Organização e administração
Resumo:
INTRODUO: Objetivou-se analisar a implementao da poltica de sade mental para a rede bsica de sade, no Municpio de Campinas, SP (Brasil). MATERIAL E MTODO: Foi feito estudo epidemiolgico descritivo de uma amostra de 150 pacientes egressos de um hospital psiquitrico e encaminhados aos centros de sade para continuidade do tratamento. Durante 4 meses aps a alta, foi verificado o comparecimento dos pacientes s atividades, assim como a ocorrncia de reinternaes. RESULTADOS: Foram encontrados 48,6% dos pacientes em alta hospitalar que no demandaram atendimento nos centros de sade e dos que o fizeram, 51,4% abandonaram o tratamento num perodo de 4 meses. A prevalncia de reinternaes em 4 meses foi de 24,7%, sendo maior entre os pacientes com diagnstico de psicoses. CONCLUSES: Foram evidenciados problemas na implementao da poltica de sade mental para a rede bsica relativos definio das polticas, organização do processo de trabalho das equipes de sade e aos resultados alcanados. Foi referendado o diagnstico de que a transformao do modelo manicomial demanda a existncia de novos equipamentos de reabilitao psicossocial e a articulao intersetorial para alcanar seus objetivos de desospitalizao e resgate da cidadania dos doentes mentais.
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INTRODUO: A crie dentria a doena de maior prevalncia da cavidade bucal gerando graves conseqncias econmicas e sociais. Estudos de prevalncia de crie dentria devem ser realizados periodicamente para o adequado planejamento das aes e servios de sade bucal. Assim, objetivou-se realizar estudo para conhecer a prevalncia da crie dentria em municpios do Estado de So Paulo, Brasil, medida atravs do ndice CPO-D, na idade-ndice de 12 anos, no perodo 1990-1995. MATERIAL E MTODO: Foram utilizados dados produzidos originalmente por secretarias ou departamentos municipais de sade, obtidos atravs de instrumento concebido para essa finalidade, encaminhado aos 625 municpios do Estado de So Paulo, agrupados segundo o seu tipo e a regio geogrfica a que pertencem. RESULTADOS: Do total de 625 municpios, 237 (37,9%) atenderam solicitao de informaes e 125 (20,0%) dispunham de dados sobre o CPO-D, correspondendo a cerca de 5 mil crianas de 12 anos examinadas. O estudo revelou que em apenas 4,0% dos municpios a prevalncia de crie dentria baixa, sendo alta ou muito alta em cerca de 80,0%. A variao nos valores do ndice CPO-D ficou entre 1,3 e 13,6 e a mdia estimada para o Estado de So Paulo foi 4,8. Constatou-se ainda que os "grandes" municpios registraram 54,6% das suas populaes enquadrando-se nas categorias de baixa ou moderada prevalncia de crie enquanto nos "pequenos" municpios 87,8% da populao correspondiam s faixas de alta ou muito alta prevalncia de crie. CONCLUSES: A pesquisa evidenciou que os servios municipais de sade bucal, no estado de So Paulo, pouco tem se utilizado dos recursos bsicos que a epidemiologia pode oferecer, indicando a necessidade de uma adequada formao de profissionais de sade bucal na rea de epidemiologia, em especial aqueles que exercem atividades de coordenao de servios.
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OBJETIVO: Verificar as mudanas ocorridas em um servio de emergncias psiquitricas de um hospital universitrio de Ribeiro Preto-SP (EP-RP), em funo de mudanas nas polticas de sade mental da regio. MTODOS: Os dados sobre os atendimentos foram colhidos em arquivos do EP-RP, perodo de 1988 a 1997. Foram estudadas as variveis sexo, faixa etria, procedncia e diagnstico principal. Os dados sobre as mudanas nas polticas de sade mental, na regio, foram obtidos de documentos das secretarias de sade do estado e do municpio. RESULTADOS: O aumento a cada ano do nmero de atendimentos realizados acompanhou o progressivo envolvimento do EP-RP na rede de servios de sade mental. Em 1995 a procura pelo servio foi 2,3 vezes maior do que em 1988. Nesse perodo o atendimento no EP-RP deu apoio s mudanas nas polticas de sade mental na regio, que resultaram na reduo de 654 leitos psiquitricos. Em 1996 e 1997 houve uma diminuio do total de atendimentos em cerca de 20% com relao a 1995, acompanhando o aumento do nmero e da capacidade de atendimento dos servios extra-hospitalares. A partir de 1990 o servio passou a atender uma maior proporo de pacientes mais velhos, do sexo masculino, com diagnstico de dependncia de substncias e transtornos psicticos e uma proporo menor de quadros no psicticos. CONCLUSES: As mudanas observadas no EP-RP correlacionam-se com as das polticas de sade mental na regio de Ribeiro Preto, como a instalao da Central de Vagas Psiquitricas, em 1990, a reduo de leitos psiquitricos a partir de 1993 e a criao e/ou ampliao de servios extra-hospitalares a partir de 1995.
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So apresentadas, de forma sucinta, as principais etapas cumpridas para a implementao da sorologia anti-HIV no atendimento s gestantes em unidades bsicas de sade. A partir de agosto de 1996, a realizao de testes sorolgicos para deteco do HIV passou a ser ofertada s gestantes atendidas em unidades bsicas de sade de Ribeiro Preto, SP, integrada a um conjunto de atividades rotineiramente executadas no atendimento pr-natal. At o final de 1998, o teste sorolgico foi aplicado em 68,3% das 17.589 mulheres atendidas em pr-natal, resultando numa positividade de 0,76%.
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Apresenta-se um conceito e uma tipologia de trabalho em equipe, bem como os critrios de reconhecimento dos tipos de equipe. O conceito e a tipologia foram elaborados com base na literatura sobre o tema e em uma pesquisa emprica sobre trabalho multiprofissional em sade, fundamentada teoricamente nos estudos do processo de trabalho em sade e na teoria do agir comunicativo. Segundo essa formulao terica, o trabalho em equipe consiste numa modalidade de trabalho coletivo que se configura na relao recproca entre as intervenes tcnicas e a interao dos agentes. A tipologia proposta refere-se a duas modalidades de equipe: equipe integrao e equipe agrupamento, e os critrios de reconhecimento dos tipos de equipe dizem respeito a comunicao entre os agentes do trabalho; diferenas tcnicas e desigual valorao social dos trabalhos especializados; formulao de um projeto assistencial comum; especificidade de cada rea profissional; e flexibilidade da diviso do trabalho e autonomia tcnica.
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O objetivo do estudo foi realizar um balano do estado da arte da rea temtica Poltica, Planejamento e Gesto em Sade entre 1974 e 2005. Foram recuperadas informaes apresentadas em trabalhos anteriores, atualizando-as para os ltimos cinco anos, considerando a produo registrada na base de dados bibliogrficos LILACS. Descreveu-se a emergncia de estudos e investigaes em subtemas nessa rea temtica, procurando relacion-los aos desdobramentos das conjunturas polticas, particularmente o processo de Reforma Sanitria, a construo do Sistema nico de Sade e a reorientao das prticas de sade. Discutiu-se a especificidade da produo no campo e conclui-se reiterando a necessidade de um trabalho histrico e epistemolgico sobre a rea no Brasil. Os desafios da prtica impem aos sujeitos, individuais e coletivos, no s percia tnico-cientfica, mas sobretudo militncia sociopoltica.
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OBJETIVO: Estimar a contribuio de benefcios concedidos por acidentes de trabalho dentre o total de benefcios relacionados com a sade da Previdncia Social, focalizando os custos conforme o tipo de benefcio, e o impacto sobre a produtividade relativa a dias perdidos de trabalho. MTODOS: Utilizam-se registros dos despachos de benefcios do Sistema nico de Benefcios do Instituto Nacional de Seguridade Social da Bahia, em 2000. Acidentes de trabalho foram definidos com o diagnstico clnico para Causas Externas, Leses e Envenenamentos (SS-00 a T99) da Classificao Internacional de Doenas 10 Reviso, e o tipo de benefcio que distingue problemas de sade ocupacionais e no ocupacionais. RESULTADOS: Foram estudados 31.096 benefcios concedidos por doenas ou agravos sade, dos quais 2.857 (7,3%) eram devidos a acidentes de trabalho. Maiores propores foram estimadas entre os trabalhadores da indstria da transformao e construo/eletricidade/gs, 18% do total dos benefcios. Os custos com os benefcios para acidentes de trabalho foram estimados em R$8,5 milhes, com aproximadamente meio milho de dias perdidos de trabalho no ano. CONCLUSES: Apesar do conhecimento de que esses dados so sub-enumerados, e restritos aos trabalhadores que conseguiram receber benefcios relacionados com a sade, os achados revelam o grande impacto sobre a produtividade e o oramento do Instituto Nacional de Previdncia Social de agravos reconhecidos como evitveis, reforando a necessidade de sua preveno.
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OBJETIVO: Estudar o processo de instalao de enfermarias de psiquiatria em hospitais gerais filantrpicos e descrever suas caractersticas e prticas teraputicas. MTODOS: Foram selecionadas 10 instituies em cidades dos Estados de Minas Gerais, So Paulo e Santa Catarina, no ano de 2002. Realizaram-se 43 entrevistas semi-estruturadas, no mnimo trs em cada instituio, com profissionais de sade, baseadas nos seguintes eixos temticos: processo de instalao do servio, modelo teraputico e situao atual. As entrevistas foram gravadas em udio, transcritas e submetidas a anlise de contedo. RESULTADOS: As instituies localizam-se em cidades onde no havia hospitais psiquitricos. Cinco hospitais reservam leitos para pacientes psiquitricos em enfermarias de clnica mdica. Em seis instituies, a proposta teraputica centra-se numa abordagem farmacolgica. Na falta de recursos e de planejamento teraputico, a internao de pacientes mais agitados aumenta a resistncia da comunidade hospitalar. As restries relativas realizao de exames complementares, quando da internao psiquitrica, constituem outra barreira a ser superada. Falta intercmbio entre autoridades e direes dessas instituies, obrigadas a exceder quotas de internao devido demanda de cidades vizinhas. CONCLUSES: Na instalao das enfermarias de psiquiatria em hospitais gerais filantrpicos houve a confluncia de demanda local com vontades individuais. Apesar do evidente empenho e flexibilidade dos profissionais, ainda no se pode falar em consolidao desses servios diante das vrias dificuldades a serem superadas: resistncia local internao psiquitrica, restries econmicas, capacitao profissional deficitria e ausncia de um modelo teraputico que v alm da abordagem farmacolgica.
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O trabalho teve por objetivo avaliar a assistncia populao com Aids no Brasil e a capacidade do Sistema nico de Sade (SUS) de prover intervenes para enfrentamento da epidemia e discutir a sustentabilidade da iniciativa brasileira de distribuio universal e gratuita dos anti-retrovirais. O trabalho considerou dados originais de uma pesquisa sobre a capacidade potencial de distribuio de uma futura vacina anti-HIV no Brasil, envolvendo 119 entrevistados. Nas abordagens da assistncia hospitalar e da assistncia farmacutica foram utilizados dados do Sistema de Informaes Hospitalares do SUS e do Sistema de Controle Logstico de Medicamentos do Programa Nacional de DST/Aids. Os resultados mostraram bom desempenho da poltica de distribuio de anti-retrovirais. Entretanto, o acesso ao tratamento de doenas oportunistas foi deficitrio. Os valores pagos pelo Sistema nico de Sade pelas internaes por Aids mantiveram-se muito baixos, com valor mdio em torno de R$700,00, em 2004. A assistncia a pacientes com HIV/Aids no Brasil tem sido tratada como um direito do cidado, com o respaldo de uma articulao efetiva entre as esferas de governo e a sociedade civil. Os desafios que se colocam atualmente dizem respeito ao monitoramento mais fino dos processos e resultados obtidos e sustentabilidade da distribuio universal e gratuita de anti-retrovirais.
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A Declarao de Compromisso sobre o HIV/Aids das Naes Unidas recomenda que os governos realizem anlises peridicas das suas aes frente epidemia do HIV/Aids, com a participao da sociedade civil. Para isso, devem ser criados mecanismos e instrumentos especficos. O presente trabalho examina algumas das respostas do governo brasileiro a esta recomendao. Foi feita uma anlise da proposta de seguimento contida na Declarao e sua adequao realidade brasileira, em relao participao da sociedade civil. Discutiram-se os limites e as potencialidades do MONITORAIDS, matriz de indicadores construda pelo Programa Nacional de DST/Aids para monitoramento da epidemia. Os resultados mostraram que a complexidade do MONITORAIDS dificulta sua utilizao pelo conjunto de atores envolvidos na luta contra a Aids. Sugere-se que se estabeleam mecanismos que facilitem a apropriao desse sistema por todos aqueles comprometidos com o enfrentamento da epidemia no Pas.
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A Poltica Nacional de Humanizao preconiza a transversalidade na construo de redes cooperativas, solidrias e comprometidas com a produo de sade, estimulando o protagonismo e a co-responsabilidade de sujeitos e coletivos. Dentro desse contexto, o artigo apresenta reflexo sobre a gesto dos processos de trabalho em sade, tendo como foco os trabalhadores e as contribuies da ergologia para repensar a produo de conhecimento sobre o trabalho. Utilizou-se como referencial a abordagem ergolgica de Schwartz e seu dispositivo dinmico de trs plos, formado pelas disciplinas constitudas pelos protagonistas - os trabalhadores, e pelas exigncias epistemolgicas e ticas. Um dos pontos crticos da humanizao no mbito do Sistema nico de Sade foi o pouco estmulo incluso e valorizao dos trabalhadores da sade.
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OBJETIVO: Desenvolver mtodo para planejamento e avaliao de campanhas de vacinao contra a raiva animal. MTODOS: O desenvolvimento da metodologia baseou-se em sistemas de informao geogrfica para estimar a populao e a densidade animal (canina e felina) por setores censitrios e subprefeituras do municpio de So Paulo, em 2002. O nmero de postos de vacinao foi estimado para atingir uma dada cobertura vacinal. Foram utilizadas uma base de dados censitrios para a populao humana, e estimativas para razes co:habitante e gato:habitante. RESULTADOS: Os nmeros estimados foram de 1.490.500 ces e 226.954 gatos em So Paulo, uma densidade populacional de 1.138,14 animais domiciliados por km. Foram vacinados, na campanha de 2002, 926.462 animais, garantindo uma cobertura vacinal de 54%. O nmero total estimado de postos no municpio para atingir uma cobertura vacinal de 70%, vacinando em mdia 700 animais por posto foi de 1.729. Estas estimativas foram apresentadas em mapas de densidade animal, segundo setores censitrios e subprefeituras. CONCLUSES: A metodologia desenvolvida pode ser aplicada de forma sistemtica no planejamento e no acompanhamento das campanhas de vacinao contra a raiva, permitindo que sejam identificadas reas de cobertura vacinal crtica.
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OBJETIVO: Compreender o estigma voltado aos portadores de transtornos mentais na cultura de hospitais gerais enquanto fator limitante para a implantao de unidades psiquitricas em hospitais gerais no Brasil. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Foi delineada uma pesquisa social, de natureza qualitativa. Adotou-se como estratgia a pesquisa-ao para a implantao de uma unidade psiquitrica em um hospital geral em Taubat, SP, 2005-2006. As evidncias foram obtidas por meio de entrevistas, observao participante e palestras sobre o projeto da unidade psiquitrica para o corpo clnico do hospital. RESULTADOS: O investimento do rgo gestor possibilitou que as concepes estigmatizantes presentes na cultura do hospital estudado (violncia, fraqueza moral e intratabilidade) fossem ressignificadas por meio de discusses clnicas e sanitrias, viabilizando a implantao da unidade psiquitrica. A anlise mostrou que essas concepes eram reatualizadas pelo contexto assistencial, no qual o acesso dos portadores de transtornos mentais era restrito. CONCLUSES: A postura assumida pelo rgo gestor, que decidiu pelo financiamento adequado da unidade psiquitrica e exerceu sua ascendncia sobre o hospital prestador, foi decisiva para o desfecho do caso. A principal dificuldade para a implantao das unidades psiquitricas no o estigma presente na cultura dos hospitais gerais, mas uma limitao de ordem estratgica: a falta de uma poltica afirmativa para essas unidades.
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OBJETIVO: Avaliar as dificuldades de acesso para diagnstico da tuberculose nos servios de sade no Brasil. MTODOS: Estudo realizado em 2007 com pacientes com tuberculose, atendidos na rede de ateno bsica nos municpios de Ribeiro Preto (SP), So Jos do Rio Preto (SP), Itabora (RJ), Campina Grande (PB) e Feira de Santana (BA). Utilizou-se o instrumento "Primary Care Assessment Tool," adaptado para ateno tuberculose. O diagnstico de tuberculose nos servios foi avaliado por meio da anlise fatorial de correspondncia mltipla. RESULTADOS: O acesso ao diagnstico foi representado pelas dimenses "locomoo ao servio de sade" e "servio de atendimento" no plano fatorial. Os pacientes dos municpios Ribeiro Preto e Itabora foram associados s condies mais favorveis dimenso "locomoo" e os de Campina Grande e Feira de Santana as menos favorveis. Ribeiro Preto apresentou condies mais favorveis para a dimenso "servio de atendimento" seguido dos municpios Itabora, Feira de Santana e Campina Grande. So Jos do Rio Preto apresentou condies menos favorveis que os outros municpios para as dimenses "locomoo" e "servio de atendimento". CONCLUSES: A anlise fatorial permitiu visualizar conjuntamente as caractersticas organizacionais dos servios de ateno tuberculose. A descentralizao das aes para o programa de sade da famlia e ambulatrio parece no apresentar desempenho satisfatrio para o acesso ao diagnstico de tuberculose, pois a forma de organização dos servios no foi fator determinante para garantia de acesso ao diagnstico precoce da doena.
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OBJETIVO: Avaliar o impacto da reforma de financiamento na produtividade de hospitais de ensino. MTODOS: A partir do Sistema de Informaes dos Hospitais Universitrios Federais, foram construdas fronteiras de eficincia e produtividade em 2003 e 2006 com tcnicas de programao linear, por meio de anlise envoltria de dados, considerando retornos variveis de escala e orientao a input. Calculou-se o ndice de Malmquist para identificar mudanas de desempenho ao longo dos anos quanto eficincia tcnica (razo entre os escores de eficincia em tempos distintos) e eficincia tecnolgica (deslocamento da fronteira no perodo considerado). RESULTADOS: Houve aumento do aporte financeiro em 51% e da eficincia tcnica dos hospitais de ensino (de 11, passaram a ser 17 na fronteira emprica de eficincia), o mesmo no ocorrendo com a fronteira tecnolgica. O uso de anlise envoltria de dados estabeleceu os benchmarks para as unidades ineficientes (antes e depois da reforma) e os escores de eficincia mostraram uma possvel correlao entre a eficincia tcnica encontrada e a intensidade e dedicao de ensino. CONCLUSES: A reforma permitiu o desenvolvimento de melhorias gerenciais, mas necessrio maior tempo de acompanhamento para observar mudanas mais efetivas do modelo de financiamento.