89 resultados para Espaço biográfico.


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OBJETIVO: Descrever os diferenciais da mortalidade do Municpio de Salvador, Bahia, Brasil. MTODOS: Foi realizado estudo de agregados a partir da diviso do municpio em 75 zonas de informao e de sua populao em seis estratos sociais para os quais foram estimados alguns indicadores de mortalidade. As fontes de dados foram as Declaraes de bito de residentes no municpio e o Censo Demogrfico de 1991. RESULTADOS: A diferena entre os coeficientes de mortalidade do estrato com melhores condies de vida e aqueles com piores condies de vida variou entre 43,1% e 142,0% o que corresponde a Razes de Desigualdades de 1,4 e 2,4. Essas diferenas atingiram percentuais de 656,3% quando a unidade de anlise foi a zona de informao. CONCLUSES: Esses achados revelam a persistncia das desigualdades em sade no Brasil, destacando a importncia desse tipo de anlise diante das tendncias recentes de planificao com base territorial bem como diante da pertinncia de intervenes inter-setoriais voltadas para a modificao dos fatores condicionantes da sade.

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OBJETIVO: Estudar o processo de instalao de enfermarias de psiquiatria em hospitais gerais filantrpicos e descrever suas caractersticas e prticas teraputicas. MTODOS: Foram selecionadas 10 instituies em cidades dos Estados de Minas Gerais, So Paulo e Santa Catarina, no ano de 2002. Realizaram-se 43 entrevistas semi-estruturadas, no mnimo trs em cada instituio, com profissionais de sade, baseadas nos seguintes eixos temticos: processo de instalao do servio, modelo teraputico e situao atual. As entrevistas foram gravadas em udio, transcritas e submetidas a anlise de contedo. RESULTADOS: As instituies localizam-se em cidades onde no havia hospitais psiquitricos. Cinco hospitais reservam leitos para pacientes psiquitricos em enfermarias de clnica mdica. Em seis instituies, a proposta teraputica centra-se numa abordagem farmacolgica. Na falta de recursos e de planejamento teraputico, a internao de pacientes mais agitados aumenta a resistncia da comunidade hospitalar. As restries relativas realizao de exames complementares, quando da internao psiquitrica, constituem outra barreira a ser superada. Falta intercmbio entre autoridades e direes dessas instituies, obrigadas a exceder quotas de internao devido demanda de cidades vizinhas. CONCLUSES: Na instalao das enfermarias de psiquiatria em hospitais gerais filantrpicos houve a confluncia de demanda local com vontades individuais. Apesar do evidente empenho e flexibilidade dos profissionais, ainda no se pode falar em consolidao desses servios diante das vrias dificuldades a serem superadas: resistncia local internao psiquitrica, restries econmicas, capacitao profissional deficitria e ausncia de um modelo teraputico que v alm da abordagem farmacolgica.

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OBJETIVO: Descrever qualitativamente o comportamento alimentar de estudantes residentes em moradia universitria. MTODOS: Estudo quanti-qualitativo realizado com uma amostra sorteada de cem estudantes universitrios, residentes em moradia estudantil no municpio de Campinas, SP, em 2004. Foram feitas entrevistas utilizando-se formulrio para colher o recordatrio alimentar nas ltimas 24 horas, incluindo questes abertas relativas ao sistema de compras e prticas de consumo. Foram criados critrios para anlise da qualidade das refeies. Foram utilizados os testes qui-quadrado e o exato de Fisher, ao nvel de significncia de 5%. Nas entrevistas foram obtidos e analisados dados de natureza representacional, com base na teoria das representaes sociais de Moscivici. RESULTADOS: Avaliao do recordatrio 24 horas: desjejum, 30% no consumiram, 13% foram completos, 37% padro e 20% incompletos; almoo, 5% no consumiram, 72% consumiram refeio completa e 23% incompleta; jantar, 1% no consumiu, 36% foram completos e 63% incompletos. A refeio de melhor qualidade foi o almoo, e dos estudantes que almoaram, 63% o fizeram no restaurante universitrio. Dos entrevistados, 48% no ingeriram nenhuma fruta e 39% no ingeriram leite no dia. A maioria (69%) apresentou comportamento alimentar individual e 43% consideraram que o fato de comer em companhia alterava positivamente sua alimentao. A experincia de passar a prover a prpria alimentao modifica comportamentos e representaes entre os estudantes acerca do ato alimentar. CONCLUSES: A qualidade da alimentao, os padres de comensalidade e as representaes sociais do ato alimentar oferecem subsdios para o desenvolvimento de prticas de cuidado com a alimentao e promoo sade.

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A incidncia de AIDS foi retratada por um estudo ecolgico dos municpios brasileiros, considerando as notificaes entre 1991 e 2000. Observou-se aumento da incidncia em mulheres e em indivduos com baixa escolaridade. O Estado de So Paulo, com 46% das notificaes registradas no Pas, apresentou perfil epidemiolgico distinto, quando a capital foi comparada com as cidades do interior; o Estado de Pernambuco apresentou um perfil epidemiolgico semelhante quele do incio da epidemia no Brasil; o Estado Santa Catarina mostrou o predomnio de casos usurios de drogas injetveis. O aumento de notificaes pela via de transmisso ignorada indica que o vis de classificao foi crescente no sistema de vigilncia epidemiolgica.

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O Estado de So Paulo, por compreender aproximadamente 40% dos casos de aids notificados no Brasil, oferece uma situao propcia para anlise espaço-temporal, visando melhor compreenso da disseminao do HIV/aids. Utilizando os casos de aids notificados ao Ministrio da Sade nos anos de 1990 a 2004 para pessoas com idade igual ou superior a 15 anos, tendo como fonte de informao o Sistema de Informao de Agravos e Notificao, Ministrio da Sade, foram estimados os riscos relativos de aids segundo sexo para perodos de 3 anos utilizando modelos bayesianos completos. Os modelos utilizados se mostraram adequados para explicar o processo de disseminao da aids no Estado de So Paulo e evidenciam os processos de feminizao e interiorizao da doena, alm de sugerir que os municpios atualmente mais atingidos se encontram em regies de plos de crescimento econmico e possuem populao inferior a 50.000 habitantes.

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INTRODUO: O vrus da dengue transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti e, o atual programa de controle no atinge o objetivo de impedir sua transmisso. Este trabalho objetivou analisar a relao entre a distribuio espaço-temporal de casos de dengue e os indicadores larvrios no municpio de Tup, de janeiro de 2004 a dezembro de 2007. MTODOS: Foram construdos indicadores larvrios por quarteiro e totalidade do municpio. Utilizou-se o mtodo cross-lagged correlation para avaliar a correlao entre casos de dengue e indicadores larvrios. Foi utilizado estimador kernel para anlise espacial. RESULTADOS: A correlao cruzada defasada entre casos de dengue e indicadores larvrios foi significativa. Os mapas do estimador Kernel da positividade de recipientes indicam uma distribuio heterognea, ao longo do perodo estudado. Nos dois anos de transmisso, a epidemia ocorreu em diferentes regies. CONCLUSES: No ficou evidenciada relao espacial entre infestao larvria e ocorrncia de dengue. A incorporao de tcnicas de geoprocessamento e anlise espacial no programa, desde que utilizados imediatamente aps a realizao das atividades, podem contribuir com as aes de controle, indicando os aglomerados espaciais de maior incidncia.

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INTRODUO: o objetivo do estudo foi analisar a epidemia de AIDS em adolescentes no municpio do Rio de Janeiro para subsidiar polticas pblicas de preveno. A incidncia de AIDS no Brasil est diminuindo entre homens que fazem sexo com homens (HSH), exceto entre 13 e 19 anos e a feminizao mais intensa entre adolescentes. MTODOS: Estudo de dados do Sistema de Informaes de Agravos de Notificao (SINAN) de casos diagnosticados, entre 13 e 19 anos at novembro de 2009. RESULTADOS: Foram analisados 656 casos, com incidncia crescente at 1998 e verificou-se que, desde 1996, ocorrem mais casos no sexo feminino do que no masculino. A categoria de exposio homo/bissexual predominante nos rapazes (50,8%) e a heterossexual nas moas (88,9%). A distribuio geogrfica dos casos no municpio por ano de diagnstico revelou que houve proporcionalmente grande aumento da incidncia na rea de Planejamento mais pobre da cidade e reduo acentuada na mais rica. Observou-se uma tendncia linear decrescente entre o ano de diagnstico e o ndice de desenvolvimento humano (IDH). CONCLUSES: O estudo aponta a necessidade de investimento em servios de sade sexual e reprodutiva nas reas mais pobres da cidade e aes de promoo de sade direcionadas aos rapazes HSH e s adolescentes.

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Os primatas so animais que possuem elo social entre a me e sua prole, diferente de outras ordens de mamferos. A sobrevivncia do infante primata completamente dependente do cuidado provido por membros de seu grupo social, particularmente do cuidado materno. O objetivo deste estudo foi analisar a utilizao do recinto por um infante de bugio e sua proximidade com os pais. O grupo de bugios era composto por um casal de adultos e seu filhote fmea com quatro meses de idade. O perodo de observaes foi de agosto a dezembro/2006, perfazendo uma mdia de 96 horas de esforo de amostragem. O mtodo de observao foi o animal focal com registro instantneo, com intervalos de 30 segundos durante uma hora por dia. O local do estudo foi o recinto de exposio da Fundao Zoo-Botnica de Belo Horizonte, com 7m de altura, 6 m de largura, 7 m de profundidade com presena de paisagismo interno. As observaes revelaram um contato maior do infante com a me em relao ao pai e um distanciamento significativo (P < 0,05) do filhote em relao ao contato materno, com o aumento da idade e maior independncia. O local mais utilizado durante os trs primeiros meses de cativeiro foi a prgola. No ms de dezembro, perodo de maior pluviosidade, o filhote aumentou interaes ventrais com a me, e permaneceu mais tempo no cano. As informaes obtidas neste trabalho contribuem para um melhor entendimento em relao aos infantes de Alouatta fusca, suas interaes sociais e uso do espaço que podem ser utilizados para aprimorar o manejo ex-situ dos animais, criando melhores condies para a estadia dos mesmos em cativeiro, utilizando-se de estruturas adequadas que simulem o ambiente natural, a fim de garantir o bem-estar dos bugios e assim, a sobrevivncia da espcie.

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A disperso eficiente, a longevidade e a capacidade das sementes de permanecer em estado latente a espera de condies adequadas de germinao no banco de sementes do solo da floresta garantem a presena de espcies arbreas pioneiras nas reas perturbadas. As variaes estacionais e espaciais na densidade e na composio florstica do banco de sementes em Florestas Tropicais midas so assuntos ainda pouco compreendidos. Este trabalho verificou a existncia de modificaes espaço-temporais do banco de sementes presente em reas de Floresta Tropical mida localizadas prximas a Manaus, AM. Em cada uma das seis reas estudadas, foram coletadas 40 amostras circulares de solo superficial (10 cm de dimetro e 2 cm de profundidade) ao acaso. Essas amostras foram coletadas a cada dois meses, entre agosto/2004 e junho/2005,. As amostras de solo foram distribudas em bandejas em casa de vegetao e a emergncia das sementes presentes no solo foi acompanhada por 4 meses. Houve uma reduo significativa (H: 14,09, p < 0,05) na densidade mdia de sementes no solo em junho (incio da estao seca) em relao a fevereiro (meio da estao chuvosa). Houve tambm diferena significativa (H: 188,72, p < 0,05) na densidade mdia de sementes do solo presente nas diferentes reas amostradas. Assim como para outras reas de florestas tropicais, o banco de sementes permanente da floresta foi dominado por espcies pioneiras, principalmente da famlia Melastomataceae, enquanto as espcies tpicas da Floresta Tropical madura foram raras no solo florestal.

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FUNDAMENTO: As doenas cardiovasculares so a primeira causa de morte no Brasil, especialmente entre idosos. No municpio do Rio de Janeiro (MRJ), predomina a mortalidade por doenas isqumicas do corao (DIC). Estudos mostram uma associao entre o processo de urbanizao, as condies socioeconmicas e a mudana no estilo de vida com a ocorrncia de DIC. OBJETIVO: Descrever a distribuio geogrfica da taxa de mortalidade por DIC em idosos do MRJ em 2000 e sua correlao com variveis socioeconmicas. MTODOS: Estudo ecolgico, com anlise espacial da distribuio da taxa de mortalidade por DIC em idosos que residiam no MRJ em 2000, padronizada por sexo e faixa etria, e de suas correlaes com variveis socioeconmicas do censo demogrfico. RESULTADOS: No foram observadas correlaes fortes entre as variveis socioeconmicas e a mortalidade por DIC em idosos no mbito dos bairros. Algumas correlaes encontradas, embora fracas, apontaram uma maior mortalidade associada a um melhor nvel socioeconmico. Aps correo da taxa de mortalidade por DIC por meio do acrscimo das causas mal definidas (CMD) de bito, algumas associaes adquiriram o sentido de piores condies socioeconmicas e maior mortalidade por DIC. Foi encontrada dependncia espacial para variveis socioeconmicas, mas no para a mortalidade por DIC. CONCLUSO: A dependncia espacial encontrada nas variveis socioeconmicas mostra que o espaço urbano no MRJ, embora heterogneo, possui certa dose de discriminao no mbito dos bairros. Algumas correlaes encontradas entre DIC e variveis socioeconmicas apresentaram sentido oposto ao da literatura, o que pode estar em parte relacionado s propores de CMD ou ao perfil distinto nessa faixa etria.

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A flutuao sazonal, a freqncia horria e a ocorrncia dos flebotomneos nos ambientes intradomiciliar, peridomiciliar e extradomiciliar (cerrado), no municpio de Santa Quitria, Estado do Maranho foram estudados. Os espcimes foram capturados entre 18 e 6 horas, de maio de 1999 a abril de 2000, com armadilhas luminosas tipo CDC. Foram coletados 4.880 espcimes de 11 espcies. A riqueza e abundncia foram maiores no peridomiclio (11 espcies; 50,1% dos espcimes), seguido pelo intradomiclio (9 espcies, 34%) e cerrado (7 espcies, 15,8%). Duas espcies foram encontradas na estao chuvosa, uma na estiagem e oito em ambas estaes. Na estiagem foram registradas elevadas freqncias de Lutzomyia longipalpis Lutz &amp; Neiva, 1912 (88,4%), L. evandroi Costa Lima &amp; Antunes, 1936 (83,6%), L. lenti Mangabeira, 1938 (86%) e L. shannoni Dyar, 1929 (100%), enquanto as freqncias de L. quinquefer Dyar, 1929 (100%) e L. whitmani Antunes &amp; Coutinho, 1939 (75%) foram maiores no perodo chuvoso. Os flebotomneos foram encontrados a noite inteira, mas os horrios de maior freqncia variaram de acordo com a espcie, observando-se picos no crepsculo vespertino e primeiras horas da noite: L. quinquefer (18 h - 19 h); L. goiana Martins, Falco &amp; Silva, 1962 (18 h - 21 h); L. whitmani (19 h - 21 h) e L. longipalpis (20 h - 21 h) e ao longo da noite e no crepsculo matutino: L. evandroi (21 h - 23 h e 3 h - 5 h), L. longipalpis (1 h - 3 h), L. lenti (22 h - 23 h e 4 h - 5 h). A ocorrncia dos flebotomneos nos diferentes ambientes, horrios e estaes vem sendo acompanhada por notificaes de vrios casos de leishmanioses cutnea e visceral.

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As atividades antrpicas tm alterado profundamente os ambientes naturais e muitas vezes afetado a diversidade e distribuio dos anuros. O objetivo deste estudo foi investigar as seguintes questes: (1) qual a composio da anurofauna em uma regio de pastagem com clima marcadamente sazonal no extremo noroeste paulista? (2) como adultos e girinos das espcies se distribuem temporal e espacialmente? (3) a riqueza de espcies est correlacionada com descritores da heterogeneidade dos hbitats de reproduo? Na rea estudada foram registradas 20 espcies de anuros, distribudas em 11 gneros de quatro famlias: Leptodactylidae (9), Hylidae (8), Microhylidae (2) e Bufonidae (1). Destas, Chaunus schneideri (Werner, 1894), Physalaemus centralis Bokermann, 1962 e Physalaemus fuscomaculatus (Steindachner, 1864) foram registradas apenas por coleta de girinos, enquanto Dendropsophus minutus (Peters, 1872) e Leptodactylus labyrinthicus (Spix, 1824) ocorreram somente em corpos d'gua prximos aos selecionados. As espcies registradas so conhecidas por sua ampla distribuio geogrfica e por colonizarem reas alteradas em outras localidades. No houve correlao entre a riqueza de espcies e a complexidade estrutural dos corpos d'gua. Entretanto, a maior riqueza de espcies foi registrada nos corpos d'gua de longa durao. As poas temporrias de hidroperodo instvel foram colonizadas inicialmente por leptodactildeos, enquanto que as poas permanentes ou temporrias estveis foram colonizadas por hildeos. A atividade de vocalizao e de reproduo da maioria das espcies foi restrita ao perodo quente e chuvoso do ano, um padro tpico de ambientes tropicais sazonais. Cinco espcies [Chaunus schneideri, Dendropsophus nanus (Boulenger, 1889), Hypsiboas albopunctatus Spix, 1824, Leptodactylus podicipinus (Cope, 1862) e Pseudopaludicola aff. saltica (Cope, 1887)] vocalizaram durante a estao seca e chuvosa, mas apenas C. schneideri e H. albopunctatus se reproduziram durante o perodo seco. A fraca partilha espacial e temporal, registrada para adultos e girinos, no foi suficiente para explicar o isolamento reprodutivo entre as espcies. Outros fatores, como a partilha acstica e a segregao dos stios de vocalizao, podem ter maior importncia para explicar a coexistncia das espcies. A severidade climtica (extensa e pronunciada estao seca, imprevisibilidade e inconstncia das chuvas no incio da estao chuvosa), juntamente com o elevado grau de converso do hbitat natural em reas de cultivo so, provavelmente, os fatores responsveis pelo predomnio de espcies conhecidas por colonizar com sucesso reas antrpicas em outras regies do pas.

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Este trabalho avalia a variabilidade espaço-temporal da meiofauna do mdiolitoral na praia de Ajuruteua, Estado do Par. As coletas foram realizadas a cada dois meses, entre abril de 2003 a fevereiro de 2004 durante as mars de sizgia, em diferentes zonas da praia. As amostras foram retiradas com um amostrador cilndrico de 3,14 cm e fixadas em formalina salina a 5%. Em laboratrio, as amostras foram passadas em malha de 0,063 mm de abertura e os organismos retidos identificados em nvel de grandes grupos taxonmicos, contados e fixados em lcool etlico a 70%. A meiofauna esteve representada por oito grupos: Turbellaria, Nematoda, Tardigrada, Polychaeta, Oligochaeta, Acari, adultos de Copepoda Harpacticoida e juvenis de Copepoda Harpacticoida. Nematoda foi o grupo dominante, representando 74% do total de indivduos, seguido de Copepoda (19%). Pde-se observar clara zonao horizontal da fauna, que se distribuiu em trs faixas paralelas linha de praia, com caractersticas significativamente distintas quanto abundncia, riqueza e densidade dos principais grupos taxonmicos. No mdiolitoral mdio foram observados valores significativamente mais elevados de riqueza e abundncia, enquanto os valores mais baixos foram registrados no mdiolitoral superior e inferior. A comunidade de meiofauna, ainda que no tenha variado significativamente entre perodos climticos, foi mais rica e abundante nos meses secos. Os principais fatores responsveis pelas variaes espaço-temporais da meiofauna foram a ao das ondas e das mars e as variaes na salinidade da gua.

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A variao espacial e temporal de rotferos foi analisada em um reservatrio pequeno, raso e eutrfico, com intensas floraes de algas Cyanobacteria, em sete pontos de amostragem durante 17 meses (maro/2002 a julho/2003). Foram identificados 52 txons em 16 famlias, sendo Brachionidade, Conochilidae, Synchaetidae, Lecanidae, Collothecidae, Trichocercidae e Gastropodidae as mais frequentes. Collotheca sp. foi abundante no inverno (perodo seco), enquanto Conochilus coenobasis Skorikov, 1914 e Keratella cochlearis Gosse, 1851 apresentaram baixas abundncias. Brachionus mirus var. reductus (Koste, 1972), Filinia longiseta (Ehrenberg, 1834) e Keratella lenzi (Hauer, 1953) apresentaram picos de abundncia no vero (perodo chuvoso), e Kellicottia bostonensis (Rousselet, 1908), Ploesoma truncatum (Levander, 1894), Polyarthra remata (Skorikov, 1896), Polyarthra vulgaris Carlin, 1943 e Ptygura sp. no inverno, entretanto, relacionados a chuvas atpicas. Diferenas significativas do nmero de txons e da abundncia total dos rotferos ocorreram entre os meses amostrados. A anlise de correspondncia cannica explicou 46% da relao da abundncia dos rotferos e variveis ambientais, correlacionados com a pluviosidade, nitrito, temperatura da gua, nitrognio orgnico, nitrato e temperatura do ar. Houve flutuaes na abundncia dos rotferos um ms aps oscilaes na abundncia do fitoplncton. A maior parte das correlaes entre as abundncias de espcies de rotferos e do fitoplncton foi positiva. Alguns txons como Filinia longiseta, Keratella lenzi e K. cochlearis apresentaram variao temporal definida e semelhante a outros reservatrios eutrficos. A ausncia de padres claros de distribuio em algumas espcies foi atribuda a hidrodinmica do reservatrio, o qual foi construdo recentemente, e as condies climticas adversas durante o perodo de estudo, como as chuvas intensas no inverno.

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Este estudo objetivou verificar a distribuio temporal e espacial de Eretmochelys imbricata (Linnaeus, 1766) e aspectos de sua biologia reprodutiva, tais como tempo de incubao, sucesso reprodutivo, biometria das fmeas, nmero de ninhos e fecundidade. Os dados foram coletados de 2007 a 2010 nas praias de Muro Alto, Cupe, Merepe, Porto de Galinhas e Maracape, todas elas localizadas no municpio do Ipojuca, estado de Pernambuco, Brasil. Foram analisados comparativamente parmetros relativos biologia reprodutiva e reas de nidificao da espcie. Eretmochelys imbricata foi registrada nidificando entre os meses de outubro a maio, totalizando 350 ninhos monitorados em trs temporadas. Os picos de desova ocorreram de janeiro a maro, revelando um padro sazonal das desovas. Houve diferena significativa entre o nmero de ninhos nas temporadas. A praia de Merepe apresentou uma ocorrncia elevada de ninhos (46 ninhos/km) em relao s demais praias monitoradas. Quanto aos aspectos da biologia reprodutiva, o sucesso reprodutivo foi 65,6%, e o intervalo do tempo de incubao de 54 a 56 dias. As medidas biomtricas foram coletadas de 59 espcimes, e apresentaram mdia de 92,5 cm 4,5 para o comprimento curvilneo da carapaa e de 83,4 cm 5 para a largura curvilnea da carapaa. Os resultados podem ser utilizados para subsidiar planos de conservao e demonstram que as praias registradas neste estudo tm relevncia como reas de nidificao para E. imbricata.