638 resultados para Esgotos Tratamento


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Cistos odontognicos so leses pouco comuns que podem ocorrer aps inflamao da polpa dentria. A abordagem teraputica destes cistos realizada em consultrios odontolgicos e, dependendo de sua extenso, pode ocasionar a formao de fstula oroantral e rinossinusite crnica. O objetivo deste trabalho propor o tratamento videoendoscpico do cisto odontognico com expresso em seio maxilar. Realizou-se um estudo retrospectivo de quatro casos de cistos de origem dentria, com extenso intra-sinusal, complicados com fstula oroantral e sinusite crnica de seio maxilar aps curetagem em consultrio odontolgico. Utilizamos a tcnica videoendoscpica via transmaxilar para acessarmos o cisto intra-sinusal. Os quatro pacientes apresentaram resoluo do quadro infeccioso e cicatrizao da fstula oroantral, sem recidiva durante o seguimento. A cirurgia videoendoscpica um mtodo seguro e efetivo para tratamento do cisto odontognico descrito, podendo contribuir para prevenir a formao de fstula oroantral e supurao de seio maxilar.

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O granuloma de processo vocal uma doena cuja etiopatogenia no bem definida. Assim, o tratamento clnico e cirrgico no padronizado e os resultados teraputicos variam de acordo com o servio. OBJETIVO: Objetivando caracterizar os pacientes com granuloma de processo vocal tratados em nosso servio, a abordagem teraputica utilizada e a evoluo clnica. MATERIAL E MTODO: realizamos um estudo retrospectivo pela anlise de seus pronturios. Encontramos maior incidncia de granuloma de processo vocal em homens, exceto em casos associados intubao larngea. RESULTADO: O fator etiopatognico associado mais freqente foi o refluxo laringo-farngeo (RLF), seguido de intubao larngea e abuso vocal. O tratamento clnico com inibidor de bomba de prtons (IBP), corticosteride tpico e fonoterapia foi suficiente para remisso da leso em 48,6% dos casos. A cirurgia para remoo do granuloma associada ao tratamento clnico foi eficaz em cerca de 90% dos casos. Recidivas tardias (aps um ano) foram observadas em cinco pacientes, sugerindo que o controle dos fatores etiopatognicos associados deve ser mantido por tempo prolongado.

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O tratamento do zumbido , ainda nos dias de hoje, um grande desafio para os otorrinolaringologistas. Vrias lacunas persistem em sua fisiopatologia, tendo como resultado vrios tipos de tratamento, com resultados muito irregulares. O acamprosato uma droga utilizada no tratamento do alcoolismo, devido sua ao reguladora da transmisso glutamatrgica e GABA-rgica, nunca tendo sido empregado no tratamento do zumbido. OBJETIVO: Avaliar a segurana e eficcia do uso do acamprosato, no tratamento do zumbido de causa neurossensorial. FORMA DE ESTUDO: ensaio clinico randomizado. MATERIAL E MTODO: 50 pacientes com zumbido de causa neurossensorial foram divididos em 2 grupos, 25 recebendo acamprosato e 25 placebo por 3 meses, em um estudo prospectivo duplo-cego, sendo analisados os efeitos teraputicos e efeitos colaterais, de acordo com escala (nota) de 1 a 10, atribuda pelo prprio paciente. RESULTADOS: Foi observado algum grau de melhora sintomatolgica em 86,9% dos pacientes, sendo que em 47,8% dos casos observamos melhora superior a 50%, dados estatisticamente significativos em relao ao placebo. A incidncia de efeitos colaterais encontrada foi baixa (12%) e de intensidade leve, com boa tolerabilidade geral. CONCLUSO: O acamprosato, medicao utilizada no tratamento do alcoolismo, eficaz e seguro para o tratamento do zumbido de causa neurossensorial, com percentual de melhora superior maioria das medicaes utilizadas para o tratamento do zumbido, constituindo uma excelente alternativa teraputica.

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OBJETIVO: Analisar o perfil dos procedimentos cirrgicos relacionados otorrinolaringologia no Brasil no ano de 2003. FORMA DE ESTUDO: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, transversal do tipo seccional. MTODOS: Analisamos 80.030 procedimentos cirrgicos nos 27 estados do Brasil no perodo compreendido entre janeiro e dezembro de 2003. Os dados foram obtidos do Sistema de Informao Hospitalar do Ministrio da Sade. O fator de incluso se deu pela varivel procedimento cirrgico em otorrinolaringologia. Todos os arquivos foram processados pelo software TABWIN. RESULTADOS: No ano 2003, no Brasil, foram realizados 80.030 procedimentos cirrgicos relacionados ORL. A Regio Sudeste a regio com maior nmero de procedimentos (53,08%), seguida pela Regio Sul e Nordeste com 19,6% e 15,6% respectivamente. Quanto ao grupo de procedimento as cirurgias da faringe representam 45% dos procedimentos em ORL. Os procedimentos de alta complexidade foram realizados em maior nmero no grupo de cirurgia de ouvido. Quanto distribuio segundo tipo de prestador, observamos que existe uma maior concentrao dos procedimentos cirrgicos realizados nos hospitais filantrpicos, seguido dos pblicos estaduais e universitrios. A Tabela adotada pelo SUS para pagamento de procedimentos cirrgicos em ORL no se encontra atualizada para os procedimentos hoje realizados, repercutindo na notificao inapropriada de alguns tipos de cirurgias. CONCLUSO: Com o conhecimento do perfil dos internamentos cirrgicos em ORL no Brasil, podem ser identificadas particularidades na distribuio quanto s diferentes regies que podem auxiliar gestores de sade tomada de decises no sentido de garantir os princpios preconizados pelo SUS no acesso aos servios de sade.

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OBJETIVO: Os autores apresentam um estudo descritivo retrospectivo de 60 pacientes portadores de distrbios ventilatrios obstrutivos do sono (DVOS), atendidos no Centro Campinas de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabea e Pescoo num perodo de trs anos. Todos os pacientes foram examinados segundo protocolo padronizado e as decises quanto primeira conduta teraputica resultaram de discusso conjunta multidisciplinar sistemtica. FORMA DE ESTUDO: clnico retrospectivo. MATERIAL E MTODO: Os pacientes foram distribudos em dois grupos segundo a proposta de tratamento no-cirrgico e cirrgico. Em seguida, foram estudados quanto modalidade inicial de tratamentos propostos e os principais achados propeduticos: ndice de distrbio respiratrio (IDR), ndice de massa corprea (IMC), anlise cefalomtrica e manobra de Mller. Os principais achados propeduticos foram comparados, isoladamente ou em associaes com a modalidade de tratamento proposto. CONCLUSO: As principais concluses mostram que nas roncopatias, a indicao de tratamento no-cirrgico e cirrgico se fez na mesma proporo; a indicao de tratamento cirrgico prevaleceu na Sndrome da Apnia-Hipopnia Obstrutiva do Sono (SAHOS), independente de sua modalidade; o IDR, o IMC e a manobra de Mller no tiveram influncia na indicao de qualquer modalidade teraputica; a deciso teraputica decorreu de estudo propedutico sistematizado e da atuao multidisciplinar, havendo cada caso sido discutido individualmente.

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O tratamento dos tumores glmicos tem sido motivo de controvrsia desde sua primeira publicao, podendo ser cirrgico, radioterpico ou apenas expectante. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi avaliar a efetividade e as complicaes do tratamento radioterpico para esses tumores. FORMA DE ESTUDO: clnico com coorte transversal. MATERIAL E MTODO: Trata-se de uma coorte histrica de pacientes com tumor glmico jugular submetidos radioterapia. Os critrios de controle da doena foram no haver progresso dos sintomas ou disfuno de nervos cranianos, sem aumento do tamanho da leso ao exame fsico ou controle radiolgico. Avaliamos tambm a presena de seqelas do tratamento. RESULTADOS: Foram includos 12 pacientes, sendo oito mulheres. O tempo de follow-up variou de 3 a 35 anos, com uma media de 11,6 anos. Os principais sintomas foram: hipoacusia, zumbido pulstil e tontura ou vertigem. Os achados de exame fsico mais freqentes foram massa pulstil retrotimpanica, paralisia facial e anacusia, sendo os tumores estadiados segundo a classificao proposta por Fisch. A radioterapia foi realizada com acelerador linear com doses variando de 4500-5500 Rads por 4-6 semanas. As seqelas mais comuns foram a dermatite, estenose do conduto auditivo externo, anacusia e paralisia facial. DISCUSSO: Os sintomas e achados de exame fsico e o mtodo e dosagem da radioterapia no diferiram daqueles encontrados na literatura. Todos os pacientes tiveram melhora dos sintomas e apenas um no foi considerado como tendo controle da doena. As complicaes do tratamento foram de pouca repercusso, com exceo da anacusia e da paralisia facial. CONCLUSO: A radioterapia uma alternativa vivel para o tratamento desses tumores pela boa resposta e baixo ndice de complicaes. Deve ser considerada especialmente em tumores mais avanados onde um procedimento cirrgico pode trazer grande morbidade.

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O tabagismo est relacionado a 30% das mortes por cncer. fator de risco para desenvolver carcinomas do aparelho respiratrio, esfago, estmago, pncreas, crvix uterina, rim e bexiga. A nicotina induz tolerncia e dependncia pela ao nas vias dopaminrgicas centrais, levando s sensaes de prazer e recompensa mediadas pelo sistema lmbico. estimulante do sistema nervoso central (SNC), aumenta o estado de alerta e reduz o apetite. A diminuio de 50% no consumo da nicotina pode desencadear sintomas de abstinncia nos indivduos dependentes: ansiedade, irritabilidade, distrbios do sono, aumento do apetite, alteraes cognitivas e fissura pelo cigarro. O aconselhamento mdico fundamental para o sucesso no abandono do fumo. A farmacoterapia da dependncia de nicotina divide-se em: primeira linha (bupropiona e terapia de reposio da nicotina), e segunda linha (clonidina e nortriptilina). A bupropiona um antidepressivo no-tricclico que age inibindo a recaptao de dopamina, cujas contra-indicaes so: epilepsia, distrbios alimentares, hipertenso arterial no-controlada, abstinncia recente do lcool e uso de inibidores da monoaminoxidase (MAO). A terapia de reposio de nicotina pode ser feita com adesivos e gomas de mascar. Os efeitos da acupuntura no abandono do fumo ainda no esto completamente esclarecidos. As estratgias de interrupo abrupta ou reduo gradual do fumo tm a mesma probabilidade de sucesso.

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INTRODUO: A Doena do Refluxo Gastroesofgico (DRGE) a doena digestiva mais prevalente da atualidade e, recentemente, tem sido implicada em uma gama de alteraes do seguimento laringofarngeo (RLF). No entanto, pouco se sabe dos mecanismos fisiopatolgicos destas manifestaes supraesofgicas da DRGE. Os achados clnicos contraditrios e recentes pesquisas sugerem haver deficincias na capacidade de defesa deste seguimento. Uma das principais responsveis pela homeostase da mucosa oral e do trato digestivo a saliva com seu contedo orgnico e inorgnico. Tanto alteraes do pH quanto do volume salivar j foram correlacionados com os sintomas e sinais sugestivos da DRGE e RLF. Estudo recente de nossa autoria demonstra diminuio estatisticamente significante do pH salivar de indivduos com RLF quando comparado a controles sem a doena. Outro estudo constatou correlao entre a reduo do volume X pH da saliva em indivduos com DRGE, estando esta reduo diretamente relacionada aos nveis de pH esofgico constatados durante pH-metria esofgica de 24 horas. OBJETIVOS: Avaliar como se comportam o pH e volume da saliva em um mesmo indivduo com DRGE e RLF antes e aps o tratamento clnico. MATERIAL E MTODO: Vinte e trs pacientes com RLF tiveram o pH e volume da saliva total testados antes e aps receberem tratamento com droga bloqueadora de bomba de prtons durante 12 semanas. RESULTADOS: Houve uma diferena estatisticamente significante (p<0,001) entre o pH da saliva antes e aps o tratamento, estando este maior aps o controle clnico da doena. O volume de saliva no paciente tratado foi significativamente maior do que no paciente pr-tratamento (p=0.009). DISCUSSO: Os achados sugerem que o pH salivar influenciado pela presena de refluxo gastroduodenal regio laringofarngea. Caso estudos futuros com populaes maiores realmente comprovem esta correlao, poderemos cogitar a possibilidade de usar a mensurao do pH salivar, que feita de forma rpida e no invasiva, como um meio de diagnosticar e avaliar o comportamento e controle do Refluxo Laringofarngeo.

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As IVAS em crianas e adultos so os motivos mais freqentes de consulta mdica e os que mais demandam o uso de antibiticos. A crescente resistncia bacteriana causada pela produo das beta-lactamases constitui um dos mais srios problemas atuais. A Sultamicilina uma pr-droga dupla da ampicilina e do sulbactam, um potente inibidor de beta-lactamases que pode fazer frente a estas dificuldades. OBJETIVO: avaliar a eficcia, segurana e tolerabilidade da Ampicilina/Sulbactan comparada Amoxacilina/cido Clavulnico no tratamento de IVAS, em adultos. METODOLOGIA: 102 pacientes com diagnstico de IVAS foram randomizados em dois grupos recebendo Ampicilina/Sulbactan ou Amoxacilina/Clavulanato por 10 dias. Foram avaliados 10 e 30 dias aps para anlise da resposta teraputica. RESULTADOS: No houve diferena entre os grupos com relao proporo de pacientes curados ao final do tratamento (visita 2) ou do estudo (visita 3). No grupo que recebeu Amoxacilina/Clavulanato, as propores de cura foram de 61.7% e 93.2% nas visitas 2 e 3, comparadas a 64.4% e 97.4%, respectivamente, no grupo que recebeu Ampicilina/Sulbactan. A proporo de pacientes que experimentou pelo menos um evento adverso foi semelhante nos dois grupos (p = 0.940). A diarria foi significativamente mais freqente no grupo Amoxacilina-Clavulanato (70.6%) do que no grupo Ampicilina/Sulbactan (29.4%), (p=0.0164). CONCLUSES: A Ampicilina/Sulbactan to segura e eficaz quanto a Amoxacilina/Clavulanato no tratamento emprico de IVAS em adultos. A ocorrncia significativamente menor de quadros de diarria no grupo recebendo Ampicilina/Sulbactan necessita confirmao em estudos posteriores.

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Distrbios neuropsicolgicos so encontrados em at 30% de crianas com Distrbio Ventilatrio Obstrutivo (DVO). OBJETIVO: Analisar a incidncia de distrbios neuropsicolgicos em crianas brasileiras com diagnstico de DVO, atravs de um questionrio de screening, e comparar respostas antes e depois do tratamento cirrgico. PACIENTES E MTODOS: Foram estudadas 30 crianas com diagnstico clnico de DVO divididas em 3 grupos etrios: grupo I com crianas de 4 a 7 anos, grupo II de 8 a 10 anos e grupo III com 11 anos ou mais. Os questionrios foram respondidos pelos pais/responsveis, contendo 30 questes divididas em bloco de 10 sobre dficit de ateno, hiperatividade e impulsividade. As crianas receberam o diagnstico de um dos distrbios quando apresentavam 3 ou mais questes positivas. A segunda entrevista ocorreu 6 meses aps a adenotonsilectomia. RESULTADOS: Houve predomnio do sexo masculino (60,6%) em relao ao sexo feminino (39,4%). O grupo II foi o que apresentou mais significativas mudanas, com reduo de 87,5% a 33,3% dos pacientes com dficit de ateno, 75% a 50% dos hiperativos e 50% a 33% dos impulsivos. CONCLUSES: Houve melhora neuropsicolgica aps a cirurgia, o que ocorreu principalmente no grupo de escolares (8 a 10 anos). Maior interao entre os profissionais de sade necessria no diagnstico e acompanhamento dessas crianas.

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A Vertigem Posicional Paroxstica Benigna (VPPB) uma das mais freqentes patologias do sistema vestibular e caracterizada por episdios de vertigens recorrentes desencadeados por movimentos da cabea ou mudanas posturais. H vrias opes para o seu tratamento, porm as efetividades teraputicas das mesmas permanecem controversas. OBJETIVO: Avaliar a efetividade teraputica das manobras especficas disponveis para o tratamento da VPPB. METODOLOGIA: Realizou-se uma busca eletrnica nas principais bases de dados, selecionando-se estudos clnicos randomizados envolvendo adultos com diagnstico de VPPB confirmado com o teste de Dix-Hallpike e tratamento com manobras especficas (Epley ou Semont, por exemplo). Considerou-se como desfecho clnico a negativao do teste de Dix-Hallpike e a melhora das queixas subjetivas. Agruparam-se em metanlise os estudos com Escala de Jadad igual ou superior a trs. RESULTADOS: Cinco estudos clnicos preencheram os critrios de incluso, ou seja, ensaios randomizados de fase I comparando a manobra de Epley com placebos e controles. A metanlise mostra evidncia dos efeitos benficos da manobra de Epley para o tratamento do canal semicircular posterior (magnitude do efeito de 0,11 [IC 95% 0.05, 0.26] de melhora objetiva (Dix-Halpike) aps uma semana, 0.24 [IC 95% 0.13, 0.45] aps um ms e 0.16 [IC 95% 0.08, 0.33] de melhora referida pelos pacientes aps a primeira semana). CONCLUSO: Evidencia-se boa eficcia clnica da manobra de Epley para o tratamento da VPPB do canal semicircular posterior. Contrariamente, trabalhos com a manobra de Semont e as propostas de manejo dos demais canais semicirculares no obtiveram qualidade metodolgica satisfatria, no sendo possvel demonstrar a efetividade dos mesmos.

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Uma das alteraes mais complexas que acometem as pregas vocais a incompetncia ou insuficincia gltica. Pode ser causada por alteraes de mobilidade, fibroses, atrofias ou arqueamento das pregas vocais, e pode levar, entre outras situaes como aspirao e tosse pouco efetiva, a graus variados de disfonia. A partir do incio do sculo 20, surgiram vrios procedimentos cirrgicos para a reabilitao da competncia aerodinmica e valvular da glote, por meio da injeo de substncias heterlogas no espao paragltico. Os enxertos autlogos, como a gordura e a fscia muscular, inseridos ou injetados nas pregas vocais inicialmente mostraram resultados promissores alm de segurana e riscos mnimos de reaes indesejadas. Neste artigo de reviso, os autores discutem o uso da gordura e da fscia muscular na incompetncia gltica, abordando aspectos histricos, o processo inflamatrio gerado aps a enxertia, as tcnicas cirrgicas mais utilizadas e o rendimento dos enxertos.

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Distonia larngea, ou disfonia espasmdica, caracterizada por contraes involuntrias e inapropriadas da musculatura responsvel pela fonao, sendo a do tipo adutora a mais comum. Caracteriza-se por quebras fonatrias, sendo seu diagnstico confirmado por videolaringoestroboscopia. O tratamento de escolha feito com a aplicao direta de toxina botulnica nos msculos responsveis pelo movimento incoordenado. O objetivo desse trabalho relatar o caso de uma paciente com diagnstico de distonia larngea do tipo adutora, tratada com toxina botulnica e discutir as vantagens e observaes descritas na literatura a respeito desse tratamento.

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O lbulo de orelha ocupa posio nica entre as estruturas da face e tem relevante importncia devido ao uso de adornos e jias. Novos hbitos tm motivado uma maior procura dos pacientes para tratamento especializado em alteraes estticas do lbulo de orelha. OBJETIVO: Apresentar e discutir a tcnica utilizada nos Servios de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlndia (FAMED-UFU) e do Hospital Santa Genoveva, no tratamento da fenda do lbulo de orelha. PACIENTES E MTODOS: Foram avaliados 25 pacientes, de janeiro de 2003 a maio de 2005, apresentando fenda no lbulo, totalizando 35 orelhas. Em todos foi utilizada a tcnica que denominamos "Cirurgia do Brinco". RESULTADOS: Dos 35 casos, 32 apresentaram resultados satisfatrios, 1 apresentou dficit esttico notado somente pelo cirurgio e 2 apresentaram dficit esttico notado pelo paciente e pelo cirurgio, necessitando cirurgia revisional. Nestes, houve desnvel na margem livre inferior. O outro caso com dficit foi funcional devido ao fechamento do orifcio do lbulo. CONCLUSES: Consideramos a tcnica da "Cirurgia do Brinco" uma tcnica inovadora, de fcil realizao e com bons resultados estticos e funcionais sendo, portanto, para os autores, a tcnica de eleio na correo da fenda do lbulo de orelha.

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A sndrome da apnia e hipopnia obstrutiva do sono (SAHOS) um distrbio que atinge cerca de 4% da populao adulta e que, alm dos problemas sociais associados ao ronco e sonolncia diurna excessiva, preocupante pelos quadros de hipertenso pulmonar e insuficincia cardaca que pode desencadear. REVISO E DISCUSO: Atravs de uma reviso de literatura discutiu-se o uso de aparelhos intrabucais para o tratamento dessa patologia, destacando-se a eficcia e as limitaes dessa terapia, os principais sintomas clnicos, os principais efeitos colaterais oclusais, o grau de colaborao e o ndice de satisfao dos pacientes. CONCLUSES: Concluiu-se que a terapia com aparelhos intrabucais deve ser a de primeira escolha para o tratamento de SAHOS de mdia a moderada, sendo o desconforto dentrio, articular e muscular, a hipersalivao e a xerostomia os sintomas clnicos mais freqentes, com efeitos colaterais oclusais leves que normalmente no geram incmodos aos pacientes, com bom grau de colaborao e alto ndice de satisfao.