20 resultados para Ensino de leitura e de escrita


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O objetivo do artigo é discutir o papel da narrativa em Medicina. Após realização de pesquisa bibliográfica explanatória e cuidadosa leitura analítica de conteúdo dos materiais publicados, concluiu-se que as narrativas em Medicina são um tópico de grande interesse para os profissionais de saúde e acadêmicos preocupados com a educação médica no futuro imediato. Para englobar toda a gama de artigos e livros sobre o assunto, o presente artigo foi divido em três partes com a finalidade de apresentar as formas de discussão mais comumente encontradas sobre o tema. A primeira articula-se a uma classificação das narrativas médicas. A segunda sublinha as inter-relações entre Medicina e Literatura, que vem sendo considerada como uma ferramenta fundamental para garantir a competência narrativa tão necessária ao soerguimento das hipóteses diagnósticas a partir da história da doença contada pelo paciente. Finalmente, são discutidas as posições atuais dos especialistas no que tange ao papel da narrativa na ética médica. Também é apontado como uma epistemologia narrativa sempre esteve contida no ensino e na prática da Medicina.

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As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina enumeram, entre os objetivos do currículo de graduação, aprender a aprender e ter competência e habilidade para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas com base em evidências científicas, bem como habilidades de escrita e leitura. Sob o viés particular do auxílio ao ensino e à aprendizagem, propomos que a metacognição seja entendida como uma tecnologia educacional simbólica. Para isto, fizemos uso da Fenomenologia de Schultz, em suas reflexões sobre o uso de símbolos, como o arcabouço lógico a unir os campos da tecnologia educacional e a metacognição. Este texto se organiza em quatro tópicos principais: o primeiro introduz o conceito de tecnologia educacional simbólica; o segundo, o conceito de metacognição; o terceiro procura unir os dois primeiros ao discutir o conceito e o papel dos símbolos na perspectiva fenomenológica; o quarto, mais operacional, exemplifica como a metacognição faz uso de símbolos e cifras para gerenciar o processo de aprendizagem, enquadrando-se, assim, no conceito de Tecnologia Educacional Simbólica.

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O ensino e a investigação no campo da Imunologia se inscrevem, prevalentemente, num paradigma marcial - ou belicoso -, segundo o qual as interações hospedeiro-microrganismo são vistas de acordo com uma concepção de processos de ataque-defesa. Uma vez que este saber é tradicionalmente abordado nos cursos de graduação da área de saúde, tal perspectiva tem evidente influência na formação destes profissionais, incluídos os médicos. No presente artigo, reflete-se sobre as questões pedagógicas relativas ao modelo ataque-defesa. Realizou-se uma pesquisa teórica, utilizando-se o seguinte método: (1) revisão crítica da literatura, com textos obtidos nos livros e nos capítulos de livros de Imunologia; (2) leitura crítica dos textos; (3) elaboração de síntese reflexiva sobre o tema. Identificou-se que o modelo marcial da Imunologia se apresentou hegemônico nos livros-texto consultados, estando inscrito em idêntica concepção teórica inerente à medicina ocidental, ajudando a compor a visão dos estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação e dos trabalhadores da área de saúde. É possível buscar alternativas, inclusive possibilidades para pensar a Imunologia em termos de novos modelos, em termos de homeostase e interdependência (ambos delimitando um paradigma ecológico), talvez mais propícios à abordagem das questões que ora se impõem nos seus horizontes, com inquestionáveis efeitos na educação.

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Este trabalho analisa as principais propostas de abordagem pedagógica e diversificação de cenários do processo de ensino apresentadas pelas escolas selecionadas pelo Programa de Incentivo a Mudanças Curriculares nas Escolas de Medicina (Promed), instituído em 2002 pelos ministérios da Saúde e da Educação. Foi realizada pesquisa documental, utilizando-se roteiro com base no termo de referência do programa para a leitura dos projetos. Verificou-se que todas as escolas selecionadas já se encontravam em processo de mudança curricular por ocasião do edital Promed. Embora buscassem alcançar os objetivos apresentados pelo programa, os projetos selecionados apontaram diferentes caminhos para sua realização. Conhecer essas propostas e a maneira como se articularam entre si e com o objetivo final do Promed é de capital importância para os educadores da área de saúde envolvidos com mudanças curriculares em suas instituições, bem como para os gestores dessa área que vêm apresentando suas demandas em consonância com as necessidades de saúde da população

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A relação de tutoria é anterior à invenção da linguagem escrita. Desde seu surgimento, ocorreram mudanças em sua estrutura, mas não se perdeu a essência de promover o desenvolvimento do aprendiz. A tutoria é um processo de aprendizado individualizado, numa relação dinâmica, tendo hoje grande importância como ferramenta de ensino em cursos de graduação e treinamentos profissionais. Na educação médica, está relacionada positivamente à percepção de suporte acadêmico, à satisfação com a carreira, à produção científica, à diminuição do risco de burn-out e ao desenvolvimento de relações dentro da profissão. Entretanto, existem limitações, como o pequeno número de tutores preparados, a falta de tempo dos participantes e o restrito apoio institucional. Este trabalho revê os conceitos sobre tutoria, a função dos integrantes e a relação estabelecida entre eles, e avalia a importância, as expectativas e as limitações da tutoria na educação médica, em especial nas escolas de Medicina do Brasil. Foi realizada revisão de artigos científicos do período 2005-2011, no banco de dados PubMed, além de referências citadas nos artigos selecionados.