21 resultados para Eclampsia
Resumo:
Preeclampsia, which affects about 3 to 5% of pregnant women, is the most frequent medical complication in pregnancy and the most important cause of maternal and perinatal morbidity and mortality. During the past three decades, numerous clinical, biophysical, and biochemical screening tests have been proposed for the early detection of preeclampsia. Literature shows large discrepancies in the sensitivity and predictive value of several of these tests. No single screening test used for preeclampsia prediction has gained widespread acceptance into clinical practice. Instead, its value seems to be in increasing the predictive value of panels of tests, which include other clinical measurements. The aim of this review was to examine the combination of maternal risk factors, mean arterial blood pressure, and uterine artery Doppler, together with biomarkers in the preeclampsia prediction.
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OBJETIVOS: Identificar e analisar as causas da mortalidade materna, segundo os níveis de complexidade hospitalar. MÉTODOS: Estudo quantitativo, descritivo e de corte transversal das mortes maternas hospitalares ocorridas no Paraná, Brasil, nos triênios de 2005 - 2007 e 2008 - 2010. Foram utilizados dados dos estudos de casos de óbitos maternos, que foram elaborados pelo Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna. As variáveis estudadas foram o local e as causas dos óbitos, a transferência hospitalar e a evitabilidade. Foram calculadas a razão de mortalidade materna, a proporção e a taxa de letalidade hospitalar, segundo os subgrupos hospitais de referência para gestações de alto e baixo risco. RESULTADOS: A razão de mortalidade materna, incluindo os óbitos maternos tardios, foi 65,9/100.000 nascidos vivos (de 2008 a 2010). O local do óbito foi o hospital em cerca de 90% dos casos, em ambos os períodos. No primeiro triênio, nos hospitais de referência para gestação de alto risco, a taxa de letalidade hospitalar foi de 158,4/100.000 partos e, no segundo, 132,5/100.000 e as principais causas foram: pré-eclampsia/eclampsia, infecção urinária, infecção puerperal e causas indiretas. Nos hospitais de referência para gestação de baixo risco, as taxas de letalidade hospitalar foram: 76,2/100.000 e 80,0/100.000, e como principais causas: hemorragias, embolias e complicações anestésicas. Em 64 (2005 - 2007) e 71% (2008 - 2010) dos casos, o óbito ocorreu no hospital do internamento inicial. Foram considerados evitáveis 90% dos óbitos no segundo triênio. CONCLUSÕES: Há dificuldades no atendimento das complicações obstétricas em ambos os níveis de atenção de baixa e alta complexidade. A capacitação dos profissionais para o atendimento às emergências obstétricas e o monitoramento do uso dos protocolos em todos os níveis hospitalares deve ser priorizada para a redução das mortes maternas evitáveis.
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PURPOSE: To examine obstetric outcomes in the second birth of women who had undergone a previous cesarean delivery. METHODS: This was a large hospital-based retrospective cohort study. We included pregnant women who had a previous delivery (vaginal or cesarean) attending their second birth from 2001 to 2009. Main inclusion criteria were singleton pregnancies and delivery between a gestation of 24 and 41 weeks. Two cohorts were selected, being women with a previous cesarean delivery (n=7,215) and those with a vaginal one (n=23,720). Both groups were compared and logistic regression was performed to adjust for confounding variables. The obstetric outcomes included uterine rupture, placenta previa, and placental-related complications such as placental abruption, preeclampsia, and spontaneous preterm delivery. RESULTS: Women with previous cesarean delivery were more likely to have adverse outcomes such as uterine rupture (OR=12.4, 95%CI 6.8-22.3), placental abruption (OR=1.4, 95%CI 1.1-2.1), preeclampsia (OR=1.4, 95%CI 1.2-1.6), and spontaneous preterm delivery (OR=1.4, 95%CI 1.1-1.7). CONCLUSIONS: Individuals with previous cesarean section have adverse obstetric outcomes in the subsequent pregnancy, including uterine rupture, and placental-related disorders such as preeclampsia, spontaneous preterm delivery, and placental abruption.
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PURPOSE: To establish reference values for the first trimester uterine artery resistance index (UtA-RI) and pulsatility index (UtA-PI) in healthy singleton pregnant women from Northeast Brazil. METHODS: A prospective observational cohort study including 409 consecutive singleton pregnancies undergoing routine early ultrasound screening at 11 - 14 weeks of gestation was performed. The patients responded to a questionnaire to assess maternal epidemiological characteristics. The left and right UtA-PI and UtA-RI were examined by color and pulsed Doppler by transabdominal technique and the mean UtA-PI, mean UtA-RI and the presence of bilateral protodiastolic notching were recorded. Quartile regression was used to estimate reference values. RESULTS: The mean±standard deviation UtA-RI and UtA-PI were 0.7±0.1 and 1.5±0.5, respectively. When segregated for gestation age, mean UtA-PI was 1.6±0.5 at 11 weeks, 1.5±0.6 at 12 weeks, 1.4±0.4 at 13 weeks and 1.3±0.4 at 14 weeks' gestation and mean UtA-RI was 0.7±0.1 at 11 weeks, 0.7±0.1 at 12 weeks, 0.6±0.1 at 13 weeks and 0.6±0.1 at 14 weeks' gestation. Uterine artery bilateral notch was present in 261 (63.8%) patients. We observed that the 5th and 95th percentiles of the UtA-PI and UtA-RI uterine arteries were 0.7 and 2.3 and, 0.5 and 0.8, respectively. CONCLUSION: Normal reference range of uterine artery Doppler in healthy singleton pregnancies from Northeast Brazil was established. The 95th percentile of UtA-PI and UtA-RI values may serve as a cut-off for future prediction of pregnancy complications studies (i.e., pre-eclampsia) in Northeast Brazil.
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OBJETIVO: Avaliar os fatores perinatais que interferem na incidência de enterocolite necrosante (ECN) em recém-nascidos (RN) com peso menor que 1.500 g. MÉTODOS: Estudo prospectivo no qual foram analisados todos os RN com peso de nascimento (PN) menor que 1.500 g nascidos no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2010 (n=183). Estes foram divididos em dois grupos, os que apresentaram ENC (n=18) e os que não apresentaram ECN (n=165), e foram comparados quanto aos fatores perinatais que pudessem influenciar na incidência de ECN. As médias das variáveis foram comparadas pelo Teste t de Student ou testes não paramétricos, e os percentuais das variáveis categóricas foram comparados por meio do teste do χ². Quando as variáveis se apresentaram diferentes entre os grupos, foram analisadas por meio de regressão logística, tendo como variável dependente a presença de ECN. O pacote estatístico utilizado foi o SPSS 16.0 for Windows. RESULTADOS: Os dois grupos foram semelhantes em relação à maioria das características clínicas e dados demográficos, tanto neonatais quanto maternos, exceto pela presença de pré-eclampsia (PE), mais frequente entre as gestantes cujos filhos evoluíram com ECN (61,1 versus 35,6%). A presença de PE aumentou a chance de ocorrência de ECN em 2,84 vezes (IC95% 1,04 - 7,7). CONCLUSÃO: O único fator materno que se mostrou relevante para a incidência de ECN nos RN de muito baixo peso avaliados foi a presença de PE. O conhecimento desse fato pode direcionar a equipe perinatal a um cuidado mais criterioso em relação à prevenção de ECN nesta população específica.
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OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados à via de parto em pacientes com pré-eclâmpsia.MÉTODOS: Estudo do tipo analítico e retrospectivo, realizado no período entre janeiro de 2009 e janeiro de 2011, no qual foram selecionados 250 prontuários de pacientes com diagnóstico de pré-eclampsia e que deram à luz a conceptos vivos, com idade gestacional igual ou superior a 28 semanas. As variáveis avaliadas foram: idade materna (até 19 anos, de 20 a 34 anos e acima de 35 anos completos), idade gestacional no momento do parto (28−37 semanas e acima de 37 semanas), paridade (primípara ou multípara), antecedente de cesárea, antecedente de pré-eclâmpsia ou hipertensão arterial crônica, diagnóstico atual de pré-eclâmpsia leve ou grave e peso do recém-nascido. As informações foram transcritas para um questionário elaborado e baseado nas variáveis a serem investigadas. Foi realizado o teste do χ2 para identificar relação entre as variáveis. As variáveis que tiveram p<0,05 apresentaram diferença estatística. Só para essas variáveis foi calculada a Odds Ratio (OR), mostrando a razão de chances de ter parto cesáreo.RESULTADOS: No estudo realizado, observou-se que 78,4% dos partos foram cesáreas. Das cesáreas realizadas, 54,1% foram de pacientes com 28 a 37 semanas de idade gestacional (OR=3,1; p<0,01). Pacientes com antecedentes de pré-eclâmpsia tiveram mais chance de ter parto cesáreo (OR=2,5; p<0,02). Todas as pacientes com cesárea anterior evoluíram para parto cesáreo na gestação atual (p<0,01). As gestantes com pré-eclâmpsia grave tiveram 3,3 vezes mais chance de evoluir para parto cesáreo do que as com pré-eclâmpsia leve (OR=3,3; p<0,01).CONCLUSÃO: Após análise individual, apenas a idade gestacional e o diagnóstico de pré-eclâmpsia grave apresentaram diferença significativa, sendo fatores de risco para o tipo de parto realizado.