26 resultados para ESCRITA DE ARGUMENTOS
Resumo:
In this paper, the practice of guided writing and rewriting in Chemistry classes on a graduate degree in Science is shown as a teaching method that promotes conceptual meaning in Chemistry among students. The practice examined involves writing and rewriting of texts by the students- a process guided by the teacher - about main concepts in Chemistry. The experience, follow up of classes with students' reports and the results obtained confirm that the practice of guided writing and rewriting promotes conceptual meaning in Chemistry and a good level of learning.
Resumo:
Este artigo pretende investigar, nos romances de Jean-Paul Sartre, a tessitura entre forma literária, investigação filosófica e escolha ética implicada no trabalho do escritor.
Resumo:
Nos Ensaios de Montaigne, encontramos um dos mais célebres textos filosóficos sobre a morte voluntária, o capítulo 3 do livro II. Muitos comentadores qualificam o posicionamento de Montaigne como sendo o mesmo de Sêneca e de alguns autores antigos, qual seja, uma defesa da moralidade do ato de se matar. Outros estudiosos detectam no ensaio uma oscilação inconclusa do autor francês sobre o tema. Procuro, em contrapartida, apresentar argumentos que evidenciam que a opinião final de Montaigne é irrestritamente contrária ao suicídio. Para tanto, é feito um mapeamento das várias ocorrências do problema do suicídio no livro que vão além do citado capítulo. Além disso, é ressaltada a distinção entre as camadas de escrita do texto em suas várias edições, contrapondo as inovações de Montaigne aos modelos argumentativos de suas influências clássicas.
Resumo:
Montaigne insiste ao longo dos Ensaios em seu desprezo pela retórica. Mas como procuraremos mostrar aqui, sua "forma natural" inscreve-se em grande medida dentro dos termos da própria retórica, sob uma mobilização particular dos preceitos e convenções tradicionalmente apropriados à escrita em primeira pessoa, especialmente aqueles que regulavam o sermo familiaris, gênero recuperado pela primeira vez na Renascença por Petrarca. Retomamos assim, para desenvolvê-la, a fecunda intuição de Hugo Friedrich que, em sua clássica obra sobre os Ensaios de Montaigne, aponta o seu parentesco com a forma epistolar de Petrarca, sem, porém, acompanhá-lo quando distancia o ensaio da epístola familiar, por entendê-lo como marco de ruptura com os procedimentos da retórica e, assim, com toda a prosa artisticamente trabalhada do humanismo.
Resumo:
The hypothesis of fast growth. New arguments. After the 1981-2003 quasi-stagnation, the Brazilian economy signals that it is back to fast growth. The aborted growth spurts in this period accumulated an expansion potential that is now emerging. The growth frustration was particularly significant in the case of the growth surge beginning in 1999, as an outcome of the large 1999 depreciation of the real and the substantial 1990s increase of productivity. Now this repressed growth is being spontaneously liberated. It may be additionally liberated by adequate economic policies. Improvements in macroeconomic policy and the implementation of mini micro reforms are consistent with this incremental approach.
Resumo:
Este artigo discute a possibilidade do vácuo absoluto - ou seja, de um espaço no qual não exista qualquer substância. A motivação desse estudo é o contraste entre a quase unanimidade dos filósofos, até Descartes, contra a possibilidade do vácuo - e a mudança ocorrida no século XVII, quando, a partir de estudos experimentais de Torricelli e Pascal, passou-se a aceitar a possibilidade e existência efetiva do vácuo. Contrariando a opinião atual mais comum, este artigo procura mostrar que uma concepção hoje em descrédito na ciência - a de um éter - é preferível à concepção de um vácuo, por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não se pode mostrar, empiricamente, que o éter não existe; em segundo lugar, porque um vácuo é impensável; em terceiro, porque a concepção de um éter é útil à compreensão dos fenômenos físicos; e, em quarto lugar, porque a hipótese da existência de um éter em espaços aparentemente vazios é útil ao progresso futuro da ciência. O artigo procura mostrar também que nenhum avanço recente da ciência alterou essas antigas conclusões e que nenhum avanço futuro pode alterá-las.
Resumo:
Chalmers e Dennett se encontram em lados opostos da discussão do problema da consciência. Para Chalmers, ela é um dado indubitável que não pode ser explicada em termos de outra coisa. Para Dennett, o que existe verdadeiramente são múltiplos julgamentos sobre nossa consciência. Cada um acusa o outro de circularidade. Isto só é possível porque a diferença entre estas duas teorias é verdadeiramente uma diferença de princípios. A mesma oposição que encontramos no aparato teórico encontramos também em suas pressuposições mais básicas e fundamentais. Este fato torna extremamente difícil escolher entre as duas ao mesmo tempo em que radicaliza a diferença entre elas. De um lado temos que argumentos podem refutar intuições, de outro temos que é preciso primeiro sondar nossas intuições para depois criar argumentos a partir delas. Entre um extremo e outro nos encontramos com o velho dilema de "o que vem primeiro?". No entanto, mais importante do que escolher lados é mostrar o quanto é difícil escolher.