461 resultados para Dor lombo-pélvica crónica


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Objetivou-se avaliar a adesão dos doentes com dor crônica não oncológica ao tratamento e identificar relações entre a crença de controle da saúde e a adesão. Trinta doentes foram avaliados durante seis meses, em cinco entrevistas. A adesão foi classificada em plena, parcial e não adesão, e foi calculado o Índice de Acerto de Ingestão Medicamentosa (IAIM). A crença de controle da saúde foi avaliada por meio da Escala de Locus de Controle da Saúde. Observaram-se altos índices de adesão parcial e não adesão ao tratamento (40,0% a 56,7%), médias do IAIM entre 57,2% e 69,5%, e que doentes com crenças de maior "internalidade" aderiram menos ao tratamento.

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Este estudo validou o Inventário de Atitudes frente à Dor - versão reduzida (IAD-breve) para a língua portuguesa. Sessenta e nove pacientes brasileiros foram avaliados. Os pacientes foram mulheres (71%), a idade média foi 50,8 anos (±15,4), a escolaridade média 7,4 anos (±4,8), e as dores mais freqüentes foram de etiologia musculoesquelética (39,1%), relacionadas ao câncer (34,8%) e neuropáticas (20,3%). A análise fatorial resultou em sete domínios (Controle, Dano-físico, Incapacidade, Cura Médica, Emoção, Medicação e Solicitude), como no instrumento original. A consistência interna, avaliada pelo µ Chronbach, variou de 0,55 a 0,89, valores considerados moderados e bons. A versão em português apresentou equivalência conceitual à versão em inglês. A disponibilidade do IAD-breve, em português, pode contribuir para a melhoria da pesquisa e prática clínica em pacientes com dor crônica.

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O tratamento de doentes com dor crônica inclui a modificação de crenças, atitudes, valores e com-portamentos pouco adaptativos. Crenças disfuncionais podem se tornar o problema central e determinar os resultados do tra-tamento. Dentre as crenças importantes para a vivência e manejo da dor crônica, a de auto-eficácia merece destaque. Auto-eficácia, de acordo com Bandura, é a crença sobre a habilidade pessoal de desempenhar com sucesso determinadas tarefas ou comportamentos para produzir um resultado desejável. Este estudo é uma revisão crítica da literatura sobre a crença de auto-eficácia relacionada à dor crônica e sobre os métodos para sua avaliação. Estudos existentes nas ba-ses Medline (1992 a 2002), Lilacs e Dedalus (toda a base) foram analisados. Os descritores utilizados foram pain and self-efficacy, dor e auto-eficácia.

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Crenças influem no modo de as pessoas interpretarem os eventos e se conduzirem frente a eles. O objetivo deste estudo foi validar instrumento para identificar as crenças/atitudes de profissionais de saúde frente à dor crônica. O Inventário de Atitudes frente à Dor-Profissionais, adaptado do Inventário de Atitudes frente à Dor-Breve (IAD-Breve) utilizado para doentes , foi respondido por 75 profissionais de Centros de Dor (idade média = 42,8 anos; tempo médio após graduação = 16 anos; médicos = 58,7% e fisioterapeutas = 42,7%; com especialização com maior grau de formação = 42,7% e mestrado/doutorado = 26,7%). O IAD-Profissionais foi validado com 20 itens e a análise fatorial con-firmou 6 domínios (emoção, controle, incapacidade, solicitude, cura médica e dano físico). A confiabilidade dos domínios variou entre 0,567 a 0,807 (alfa de Cronbach). Disponibiliza-se instrumento que auxiliará na organização de ações educativas.

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Trata-se da reavaliação da confiabilidade e validade do Inventário de Atitudes frente à Dor Crônica-versão breve, (IAD-breve) com 183 pacientes com dor crônica não oncológica. O IAD-breve 28 itens avalia as crenças sobre dor crônica relacionadas ao controle, emoção, solicitude, cura médica, dano físico, incapacidade e medicação. A análise mostrou sete domínios e 28 itens. Houve diferenças na alocação de dois itens e, após análises, optou-se por retirá-los. Quatro domínios apresentaram valores de alfa de Cronbach considerados bons (entre 0,74 e 0,85) e em três, foram moderados (entre 0,58 e 0,65). O IAD-breve 28 itens em língua portuguesa é superior à primeira versão.

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Este estudo teve como objetivo verificar a efetividade do Toque Terapêutico na diminuição da intensidade da dor, escores de auto-avaliação de depressão e melhora da qualidade do sono. Consiste em um ensaio clínico do tipo antes e depois, realizado com 30 idosos com dor crônica não-oncológica que receberam 8 sessões de Toque Terapêutico Método Krieger-Kunz na Unidade Básica de Saúde de Fernandópolis (SP), Brasil. A Escala Analógica Visual para dor foi aplicada antes e após cada sessão, o Inventário de Depressão de Beck e o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, antes da primeira e após a última. A análise dos dados demonstrou diminuição significativa (p<0,05) na intensidade da dor, dos escores de auto-avaliação de depressão e do índice de qualidade do sono. Conclui-se que o Toque Terapêutico foi efetivo na diminuição da intensidade da dor, nas atitudes e nos sintomas depressivos e na melhora da qualidade do sono.

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A incapacidade relacionada à dor lombar crônica (DLC) é um fenômeno complexo e multifatorial. O objetivo desse estudo foi identificar a prevalência e os fatores associados à incapacidade em pacientes com dor lombar crônica. Estudo transversal com amostra composta por 177 pacientes com DLC, de três serviços de saúde; que responderam ao formulário com dados demográficos, ao Inventário de Depressão de Beck, às Escalas Oswestry Disability Index, de autoeficácia para dor crônica, Tampa de Cinesiofobia e de Fadiga de Piper. A prevalência de incapacidade foi de 65% (IC95%: 57,5 - 72,0) e era de moderada a grave em 80,7% dos pacientes. O modelo de regressão múltipla identificou três fatores independentemente associados à incapacidade: ausência de trabalho remunerado, autoeficácia baixa e depressão. Os fatores associados à incapacidade identificados são modificáveis. Intervenções como recolocação no trabalho, tratamento para a depressão e reconceitualização da crença de autoeficácia podem ter um impacto importante na prevenção e redução de incapacidade.

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A dor inguinal crônica pós-herniorrafia é uma situação preocupante, pois aproximadamente 10% dos pacientes submetidos à hernioplastia inguinal apresenta os sintomas, que com frequência limita a capacidade física. A etiopatogênese está relacionada a uma periostite do púbis (dor somática) e mais frequentemente à lesão nervosa (dor neuropática). É importante distinguir clinicamente entre os dois tipos de dor, pois o tratamento pode ser diferente. O médico deve estabelecer uma rotina diagnóstica e de tratamento, sendo que a maior parte dos pacientes necessitarão de terapêutica cirúrgica. A prevenção desta condição é de grande importância e pode levar a uma menor incidência da síndrome. Algumas medidas são fundamentais, como evitar pontos ou clipes no periósteo do púbis, usar criteriosamente as próteses e identificar os nervos da região inguinal. Esta última medida é certamente a mais importante na prevenção da dor crônica e implica em conhecimento profundo da anatomia e o uso de uma técnica aprimorada.

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OBJETIVO: avaliar a efetividade do método dos exercícios stretching global ativo (SGA) comparativamente às orientações médicas para resolver as dores lombares e/ou pélvica posterior durante a gestação. MÉTODOS: foram selecionadas 69 grávidas que apresentaram dores lombares e/ou pélvica posterior para participar de ensaio clínico prospectivo randomizado. As pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos: grupo SGA, que praticou exercícios orientados pelo método SGA, e grupo ORI, que seguiu as orientações médicas. As gestantes foram acompanhadas por oito semanas. Foi utilizada a escala análogo-visual para medir a intensidade da dor e os testes de provocação de dor lombar e pélvica posterior para confirmação das mesmas. RESULTADOS: após o tratamento das grávidas que participaram dos exercícios do SGA, 61% (p<0,01) não apresentaram queixa de dor nas regiões lombar e pélvica posterior, resultado que não se observou nas gestantes do grupo ORI, que seguiu as orientações médicas e não praticou exercícios pelo método, sendo que 11% (p=0,50) apresentaram melhora. CONCLUSÕES: o método de exercícios SGA diminuiu e reduziu a intensidade da dor lombar e pélvica posterior, entretanto as orientações médicas não foram efetivas para amenizar as dores das gestantes. As algias lombares e/ou pélvica posterior da gestação não apresentaram relação significativa com a dor pré-gestacional e nem com a prática de exercício físico um ano antes da gestação atual.

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OBJETIVO: O trabalho tem sido incorporado ao cotidiano das mulheres, levando-as a realizar dupla jornada e conciliar múltiplos papéis. Assim, realizou-se estudo para conhecer as queixas de morbidade e o uso dos serviços de saúde pela mulher trabalhadora. MÉTODOS: Estudou-se, por meio de inquérito domiciliar, morbidade aguda (30 dias antes da coleta de dados) e crônica referida por população de 1.157 mulheres, na faixa etária de 10 a 49 anos, residentes na Região Sul do município de São Paulo. Os dados foram coletados de janeiro de 1992 a janeiro de 1993. Analisou-se a relação entre ter ou não atividade remunerada e idade, situação conjugal, escolaridade e nível social, baseado na ocupação informada pela mulher. RESULTADOS: Verificou-se que houve maior freqüência de queixa de morbidade aguda ou crônica entre mulheres que informaram ter atividade remunerada. Também foi entre essas mulheres que houve tendência à menor freqüência de procura por atendimento médico motivada pelo problema de saúde referido. As doenças respiratórias, em especial as gripes (72/1.000), foram as queixas agudas mais prevalentes, seguidas das queixas de dor abdominal e pélvica (13,2/1.000) cefaléia (11,4/1.000) e hipertensão (9,5/1.000). Quanto às queixas crônicas, as maiores prevalências foram de hipertensão (39,7%0), dorsopatias (26,5%0), bronquite (24,6%0) e gastrite e duodenite (24,6%0). CONCLUSÕES: As mulheres trabalhadoras queixaram-se mais de problemas de saúde que as donas de casa, mas utilizaram tanto quanto ou menos os serviços de saúde, para a maioria das causas de morbidade analisadas.

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OBJETIVO: A ocorrência de dor orofacial e dor crônica é tema freqüente nos estudos da atualidade; porém, a dor de origem dental é pouco estudada no Brasil. O estudo tem como objetivo conhecer a prevalência de dor de dente como motivo de consulta odontológica e os fatores associados em indivíduos adultos. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal com 860 funcionários de uma cooperativa localizada no Estado de Santa Catarina, com idade entre 18 e 58 anos, em 1999. Exames clínicos e entrevistas foram realizados por uma cirurgiã-dentista previamente treinada. Analisou-se a queixa de dor de origem dental como motivo da última consulta odontológica como variável dependente em relação às condições socioeconômicas, demográficas, acesso ao serviço odontológico, turno de trabalho e ataque de cárie por meio do índice CPO-D como variáveis independentes. Foi utilizada a análise de regressão logística múltipla não-condicional. RESULTADOS: A prevalência de dor de origem dental foi de 18,7% (IC 95%[15,9-20,1]) e o CPO-D médio 20,2 dentes (IC 95%[19,7-20,7]), com 54% representados pelo componente perdido. Foram associados independentes para a presença de dor de origem dental a escolaridade menor ou igual a oito anos de estudo (OR=1,9[1,1-3,1], a perda por cárie de quatro a 15 dentes (OR=2,6[1,4-4,9]) e de 16 a 32 dentes (OR=2,5[1,1-5,8]) e não ter freqüentado o serviço odontológico da empresa (OR=2,8[1,6-5,1]). CONCLUSÕES: A dor de origem dental reflete a gravidade da cárie dentária, expressa pelo componente perdido do CPO-D e o não uso de serviços odontológicos da empresa. Esses fatores são determinados pelas condições sociais, representadas pela escolaridade.

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Com o objetivo de investigar os sintomas intestinais na fase crônica da esquistossomose mansoni, estudamos 102 indivíduos na faixa etária de nove a dezenove anos, dos 144previamente selecionados entre os moradores autóctones dos distritos de Lagoa Redonda e Menezes, portadores de Schistosoma mansoni. Todos foram submetidos a uma anamnese segmentar com a finalidade de detectara presença de cinco sintomas intestinais: dor abdominal, diarréia, muco e rajas de sangue nas fezes e enterorragia. Metade dos pacientes foi medicada com mebendazole e posteriormente com oxamniquine, constituindo-se no grupo caso, enquanto a outra metade, tratada apenas com mebendazole, constituiu-se no grupo controle. Os resultados mostram que a esquistossomose é provavelmente a responsável pelas queixas de muco e/ou rajas de sangue nas fezes, ocorrendo uma redução dessas queixas, estatisticamente significante, após a terapêutica específica.

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Dor é uma experiência multidimensional e subjetiva. O desenvolvimento de instrumentos que possibilitem a avaliação da dor nos seus diversos aspectos, é fundamental para a compreensão do quadro álgico, implementação da terapêutica e apreciação de sua eficácia. O questionário McGill é considerado um dos melhores instrumentos para a avaliação das dimensões sensitiva-discriminativa, afetiva-motivacional e cognitiva-avaliativa da dor. Apresentar proposta de sua adaptação para a língua portuguesa é o objetivo deste estudo.

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Os objetivos deste estudo foram descrever um programa extracurricular de educação em dor, organizado na forma de Liga, e identificar a opinião dos alunos sobre esse modelo de ensino. O Estatuto e o Regimento Interno da Liga de Dor foram as fontes e dados para a descrição da sua organização e funcionamento. Todos os alunos que frequentaram a Liga de Dor nos anos de 1995 e 1996 foram solicitados a responder um questionário sobre suas experiências na Liga. A Liga de Dor foi organizada sob o patrocínio do Centro Acadêmico Osvaldo Cruz, da Faculdade de Medicina da USP, e Centro Acadêmico XXXI de Outubro, da Escola de Enfermagem da USP, em 1995. É composta por alunos dessas duas faculdades e profissionais enfermeiros e médicos, de várias especialidades. Todas as atividades são voluntárias, desenvolvidas em período extracurricular e os estudantes dirigem a Liga. Os objetivos da Liga são: melhorar a qualidade do ensino sobre dor nas escolas médica e de enfermagem, desenvolver pesquisas relativas à epidemiologia, clínica e controle da dor e promover modelo de assistência multidisciplinar e multiprofissional. A maioria dos alunos expressou ter alcançado seus objetivos, total ou parcialmente; ter aumentado seu conhecimento sobre as síndromes álgicas e sobre o manejo do doente com dor; sentir-se gratificado com sua atividade; que o tema dor deveria ser incluído no currículo de modo mais específico e que recomendaria a outros colegas a participação na Liga de Dor. As opiniões dos estudantes mostraram que a Liga de Dor pode ser um modelo útil para a introdução do ensino da dor nos cursos de graduação e enfermagem e de medicina.