25 resultados para Descolonização de Angola


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A história da maconha no Brasil tem seu início com a própria descoberta do país. A maconha é uma planta exótica, ou seja, não é natural do Brasil. Foi trazida para cá pelos escravos negros, daí a sua denominação de fumo-de-Angola. O seu uso disseminou-se rapidamente entre os negros escravos e nossos índios, que passaram a cultivá-la. Séculos mais tarde, com a popularização da planta entre intelectuais franceses e médicos ingleses do exército imperial na Índia, ela passou a ser considerada em nosso meio um excelente medicamento indicado para muitos males. A demonização da maconha no Brasil iniciou-se na década de 1920 e, na II Conferência Internacional do Ópio, em 1924, em Genebra, o delegado brasileiro Dr. Pernambuco afirmou para as delegações de 45 outros países: "a maconha é mais perigosa que o ópio". Apesar das tentativas anteriores, no século XIX e princípios do século XX, a perseguição policial aos usuários de maconha somente se fez constante e enérgica a partir da década de 1930, possivelmente como resultante da decisão da II Conferência Internacional do Ópio. O primeiro levantamento domiciliar brasileiro sobre consumo de psicotrópicos, realizado em 2001, mostrou que 6,7% da população consultada já havia experimentado maconha pelo menos uma vez na vida (lifetime use), o que significa dizer que alguns milhões de brasileiros poderiam ser acusados e condenados à prisão por tal ofensa à presente lei. No presente, um projeto de lei foi aprovado no Congresso Nacional propondo a transformação da pena de reclusão por uso/posse de drogas (inclusive maconha) em medidas administrativas.

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Anti-glycosylphosphatidylinositol (GPI) antibodies (Abs) may reflect and mediate, at least partially, anti-disease immunity in malaria by neutralising the toxic effect of parasitic GPI. Thus, we assessed the anti-GPI Ab response in asymptomatic individuals living in an area of the Brazilian Amazon that has a high level of malaria transmission. For comparative purposes, we also investigated the Ab response to a crude extract prepared from Plasmodium falciparum, the merozoite surface protein (MSP)3 antigen of P. falciparum and the MSP 1 antigen of Plasmodium vivax (PvMSP1-19) in these individuals and in Angolan patients with acute malaria. Our data suggest that the Ab response against P. falciparum GPI is not associated with P. falciparum asymptomatic infection in individuals who have been chronically exposed to malaria in the Brazilian Amazon. However, this Ab response could be related to ongoing parasitaemia (as was previously shown) in the Angolan patients. In addition, our data show that PvMSP1-19may be a good marker antigen to reflect previous exposure to Plasmodium in areas that have a high transmission rate of P. vivax.

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Neste texto, acompanhamos de perto o percurso de Eduardo, um aluno moçambicano cooperante. Esta narrativa é complementada por uma análise das condições de formação em Portugal dos alunos de polícia de Moçambique, mas também de Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Os cadetes preparam-se, em cinco ou mais anos de treino (equivalentes a mestrado), para virem a ser oficiais de polícia em seus países de origem. Defendemos o argumento de que esses alunos integram comunidades de saber, onde se incluem aprendizagens pela pedagogia da imagem e do exemplo. Tais comunidades são situadas histórica e contextualmente. No mesmo sentido, descrevemos como os alunos cooperantes em formação em Portugal mobilizam ideias de sacrifício e de esperança associadas tanto à experiência situada quanto à expectativa de regresso aos países de origem.

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O objetivo deste trabalho foi determinar a magnitude e a significância das associações entre características morfológicas e de rendimento em plátanos. Foram avaliados cinco genótipos: Terra, Terra-maranhão, Terrinha e D'Angola (AAB), além do híbrido Fhia-21 (AAAB). As associações entre peso do cacho e caracteres morfológicos da planta não foram significativas na maioria dos genótipos. Quando foram considerados todos os genótipos simultaneamente, a maioria dos caracteres avaliados apresentou correlação significativa entre si. Nesse caso, o PCA correlacionou-se significativamente com todos os caracteres, com exceção da espessura da casca.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes lâminas de água nas variáveis morfofisiológicas e de produção de três cultivares de bananeira do tipo Terra. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial com 12 tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de lâminas de água correspondentes a 33, 66, 99 e 120% da evapotranspiração da cultura (ETc), além do controle sem irrigação, e das cultivares Terra Maranhão, Terrinha e D'Angola. Avaliaram-se as variáveis morfofisiológicas: altura de planta, diâmetro do pseudocaule, área foliar, condutância estomática e, na colheita, número de dedos e de pencas, e peso de pencas por cacho. Os coeficientes de cultura das cultivares de bananeira tipo Terra foram obtidos a partir da melhor combinação de produtividade e eficiência de uso de água. As lâminas de água de uso consuntivo de 1.599 mm (1,20 da ETc), 922 mm (0,84 da ETc) e 940 mm (1,06 da ETc) correspondem às máximas produtividades e eficiências de uso de água das cultivares Terra Maranhão, Terrinha e D'Angola, respectivamente.

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O levantamento foi realizado em duas áreas de várzea, eventualmente inundáveis, localizadas na Fazenda Experimental de Leopoldina, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais. A área 1, de 3 ha, estava ocupada por uma pastagem de capim-angola (Brachiaria mutica), mal manejada e sem controle de plantas daninhas há mais de dez anos. A área 2, de 5 ha, estava ocupada por uma pastagem de capim-setária (Setaria anceps cv. Kazungula), implantada na estação chuvosa do ano anterior, cuja formação ficou prejudicada pelo baixo estabelecimento da forrageira. Para o estudo fitossociológico, utilizou-se o método do quadrado inventário, aplicado por meio de um quadrado de 1,0 m², lançado ao acaso 19 vezes na área 1 e 41 vezes na área 2. As espécies encontradas foram identificadas e cadastradas. Na pastagem de capim-angola foram identificadas 27 espécies, distribuídas em 11 famílias e na pastagem de capim-setária 34 espécies distribuídas em 13 famílias. As famílias mais representativas em número de espécies foram: Poaceae (11), Asteraceae (6), Papilionoideae (5), Malvaceae e Euphorbiaceae (4). As maiores freqüências foram das seguintes espécies: Cynodon dactylon, Sida rhombifolia, Cyperus esculentus, Mimosa pudica, Senna occidentalis, Setaria anceps cv. Kazungula e Paspalum urvillei. Em geral, as duas áreas apresentaram-se infestadas com plantas daninhas, inclusive com plantas tóxicas, espinescentes e de baixa palatabilidade, reduzindo a capacidade de suporte animal dos pastos e impedindo o aproveitamento adequado das áreas pelos bovinos.

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Acusações de feitiçaria a crianças e adolescentes têm emergido em diversas partes da África, com destaque para a República Democrática do Congo. Em Angola este fenômeno é observado principalmente entre o grupo étnico Bakongo. Procura-se aqui apontar alguns fatores envolvidos na emergência deste fenômeno em Angola, considerando esta especificidade étnica. Outro objetivo é o de analisar como diferentes agentes em instituições do Estado angolano, igrejas e ONGs vêm construindo percepções, discursos e formas de intervenção sobre esta questão, considerando diferentes noções de alteridade, cultura, família, igreja e comunidade.

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Este artigo revisita o texto clássico de Marcel Mauss sobre a oração (1909), invocando um dos seus principais argumentos - o da "centralidade epistemológica" do ato de prece no fenômeno religioso - como pretexto para a análise de processos rituais e doutrinais na chamada Igreja Tokoista, um movimento cristão profético de origem angolana. Fá-lo-ei através da análise da relação entre as categorias a priori desconexas de "oração" e "espaço".

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Genotype E of hepatitis B virus (HBV) has not been described in Brazil and is found mainly in Africa. Genotype A is the most prevalent in Brazil, and genotypes B, C, D, and F have already been reported. We report here an HBV genotype E-infected patient and some characterization of surface (S) protein, DNA polymerase (P) and precore/core (preC/C) coding regions based on the viral genome. The patient is a 31-year-old black man with chronic hepatitis B who was born and raised in Angola. He has been followed by a hepatologist in São Paulo, Brazil, since November 2003, and he is a frequent traveler to Latin America, Africa, and Europe. In 2003, he was diagnosed with HBV infection and started treatment with lamivudine with the later addition of adefovir dipivoxil. No known risk factor was identified. Serologically, he is HBsAg and anti-HBe positive, but HBeAg and anti-HBs negative. DNA sequence analysis of the S/P region confirmed that this patient is infected with genotype E, subtype ayw4. The preC/C region showed G1896A and G1899A mutations but no mutations in the basal core promoter. Nucleotide substitutions common in genotype E were also observed (C1772, T1858 and A1757). Although this is not an autochthonous case and there is no evidence of further spread, the description of this case in Brazil highlights the current risk of viral genotypes spreading with unprecedented speed due to constant travel around the world.

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A 3-bp insertion/deletion polymorphism in intron 6 of GSTM3 (rs1799735, GSTM3*A/*B) affects the activity of the phase 2 xenobiotic metabolizing enzyme GSTM3 and has been associated with increased cancer risk. The GSTM3*B allele is rare or absent in Southeast Asians, occurs in 5-20% of Europeans but was detected in 80% of Bantu from South Africa. The wide genetic diversity among Africans led us to investigate whether the high frequency of GSTM3*B prevailed in other sub-Saharan African populations. In 168 healthy individuals from Angola, Mozambique and the São Tomé e Príncipe islands, the GSTM3*B allele was three times more frequent (0.74-0.78) than the GSTM3*A allele (0.22-0.26), with no significant differences in allele frequency across the three groups. We combined these data with previously published results to carry out a multidimensional scaling analysis, which provided a visualization of the worldwide population affinities based on the GSTM3 *A/*B polymorphism.