23 resultados para Davenport, Horace Willard, 912-
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The objective of this study was to estimate genetic parameters for survival and weight of Nile tilapia (Oreochromis niloticus), farmed in cages and ponds in Brazil, and to predict genetic gain under different scenarios. Survival was recorded as a binary response (dead or alive), during harvest time in the 2008 grow-out period. Genetic parameters were estimated using a Bayesian mixed linear-threshold animal model via Gibbs sampling. The breeding population consisted of 2,912 individual fish, which were analyzed together with the pedigree of 5,394 fish. The heritabilities estimates, with 95% posterior credible intervals, for tagging weight, harvest weight and survival were 0.17 (0.09-0.27), 0.21 (0.12-0.32) and 0.32 (0.22-0.44), respectively. Credible intervals show a 95% probability that the true genetic correlations were in a favourable direction. The selection for weight has a positive impact on survival. Estimated genetic gain was high when selecting for harvest weight (5.07%), and indirect gain for tagging weight (2.17%) and survival (2.03%) were also considerable.
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Genetic algorithm and multiple linear regression (GA-MLR), partial least square (GA-PLS), kernel PLS (GA-KPLS) and Levenberg-Marquardt artificial neural network (L-M ANN) techniques were used to investigate the correlation between retention index (RI) and descriptors for 116 diverse compounds in essential oils of six Stachys species. The correlation coefficient LGO-CV (Q²) between experimental and predicted RI for test set by GA-MLR, GA-PLS, GA-KPLS and L-M ANN was 0.886, 0.912, 0.937 and 0.964, respectively. This is the first research on the QSRR of the essential oil compounds against the RI using the GA-KPLS and L-M ANN.
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OBJETIVO: Estudar a reação inflamatória e a deposição de colágeno na cicatrização de feridas cutâneas sob a influência da nicotina. MÉTODOS: Analisaram-se as cicatrizes de feridas abdominais de ratos tratados com nicotina, 2 mg/kg/d, comparando-as às de ratos controle. O tratamento foi iniciado sete dias antes do ato operatório e mantido por sete ou 14 dias, no pós-operatório. Os cortes histológicos foram corados pela hematoxilina e eosina e neles por meio de escores estabelecidos, reconheceu-se a intensidade e o tipo da reação inflamatória. Cortes histológicos corados pelo Sirius Supra red F3BA permitiram reconhecer a densidade do colágeno. RESULTADOS: Não houve diferença quanto à intensidade da reação inflamatória na análise de sete dias (p=0,165) e nem na de 14 dias (p=0,684). Pôde-se verificar que não existiu diferença significante na densidade de colágeno tipo I, na avaliação feita com sete dias (p=0,912) e com 14 dias (p=0,211). O grupo controle mostrava mais colágeno tipo III com sete dias (p=0,004), mas aos 14 não havia diferença significante (p=0,720). A quantificação do colágeno total, embora fosse maior no grupo controle, não o foi de forma significante em nenhum dos tempos estudados (p=0,103 aos sete e p=0,549 aos 14 dias). CONCLUSÃO: Não houve, nas cicatrizes dos animais tratados com nicotina, em relação aos controles, diferença quanto à intensidade do processo inflamatório, nem quanto à densidade do colágeno.
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Objetivos: calcular a sensibilidade, especificidade e posteriormente os valores preditivos positivo e negativo dos escores ultra-sonográficos na sÃndrome de Down. Pacientes e Métodos: a sensibilidade e especificidade dos sinais ultra-sonográficos para a sÃndrome de Down foram calculadas por meio de escores em um estudo prospectivo realizado em população de alto risco para aneuploidia, entre a 16a e 24a semanas de gestação, que se mostrou desfavorável aos procedimentos invasivos após aconselhamento genético. Os sinais e os valores para a confecção dos escores foram: relação do comprimento do fêmur/pé < 0,9 (1), espessura nucal > 5 mm (2), diâmetro pielocalicial <FONT FACE=Symbol>³</FONT> 5 mm (1), ossos próprios do nariz < 6 mm (1), ausência ou hipoplasia da falange média do 5º dedo (1) e alterações estruturais maiores (2). Seguimento completo foi obtido caso a caso. A amniocentese genética foi proposta nos casos de escores 2 ou mais. Resultados: 963 pacientes foram submetidas a exames ultra-sonográficos no perÃodo de outubro de 93 a dezembro de 97. A idade gestacional média foi de 19,6 semanas (16 a 24 semanas). A idade materna variou de 35 a 47 anos (média de 38,8) e 18 casos (1,87%) de sÃndrome de Down foram observados. A sensibilidade foi de 94,5% para escores 1 e 73% para escores 2 (taxa de falso-positivos de 9,8% para escores 1 e de 4,1% para escores 2). A sensibilidade e especificidade individual para cada sinal foram: comprimento fêmur/pé = 16,7% (3/18) e 96,8% (915/945); ossos próprios do nariz = 22,2% (4/18) e 92,1% (870/945); espessamento nucal = 44,4% (8/18) e 96,5% (912/945); diâmetro pielocalicial = 38,9% (7/18) e 94,3% (891/945); ausência da falange média do 5º dedo = 22,2% (4/18) e 98,5% (912/945); malformações = 22,2% (4/18) e 98,2% (928/945). Conclusões: a sensibilidade geral para escore 1 foi bastante alta, porém taxas de falso-positivos também o foram. Para escore 2, a sensibilidade foi ainda boa (73%), com taxa de falso-positivos aceitáveis (4,1%). Os valores preditivos positivo e negativo podem ser calculados conforme a prevalência de cada situação (diferentes idades maternas). Mais casos são necessários para concluir sobre este método de rastreamento (especialmente na população de baixo risco), apesar de este sistema ter se mostrado útil para pacientes de alto risco que não optam pelo diagnóstico invasivo.
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Objetivo: investigar a associação entre a concentração sérica da proteÃna C reativa e a ocorrência de pré-eclâmpsia, bem como sua relação com a gravidade da doença. Métodos: foram avaliadas, em estudo caso-controle transversal, 27 gestantes portadoras de pré-eclâmpsia e outras 27 sem nenhuma intercorrência clÃnica, no terceiro trimestre gestacional. As pacientes tiveram a dosagem sérica da proteÃna C reativa realizada no perÃodo antenatal, além de exames clÃnico e laboratoriais para diagnóstico da doença. Foram investigadas a associação entre a concentração sérica da proteÃna C reativa e a presença da pré-eclâmpsia e a correlação entre os valores desta proteÃna plasmática com os nÃveis da pressão arterial e excreção urinária de proteÃna. Empregou-se o teste de significância (chi²) e análise de regressão pela técnica dos mÃnimos quadrados, considerando-se significância estatÃstica quando p<0,05. Resultados: as gestantes portadoras de pré-eclâmpsia apresentaram nÃveis da pressão arterial média maiores do que seus controles (129,9±12,1 e 87,2±6,5 mmHg, respectivamente) e valores médios da proteÃna C reativa significativamente superiores aos das normotensas (18,9±4,9 e 1,5±0,8 mg/L, respectivamente). Houve associação significativa entre a elevação da concentração de proteÃna C reativa e a ocorrência da pré-eclâmpsia (p<0,0001, "odds ratio": 20,1). Verificou-se também que a medida da pressão arterial média e a proteinúria apresentam correlação direta com a concentração da proteÃna C reativa circulante no sangue materno (p=0,001 e p=0,018, respectivamente). Conclusão: a proteÃna C reativa mostrou-se um marcador efetivo da ocorrência da pré-eclâmpsia e tem significativa correlação com a gravidade da doença. O uso deste exame para diagnóstico diferencial entre os diversos quadros hipertensivos da gestante e sua utilização como marcador de prognóstico da pré-eclâmpsia merecem novos estudos.
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Foi realizado um levantamento nos arquivos do Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e revisados os laudos de necropsias de bovinos realizadas entre 1990 e 2005. Foram revisados 2.912 casos referentes a necropsias realizadas por membros do LPV ou a materiais de necropsias realizadas por veterinários de campo que enviaram amostras para avaliação histológica no LPV. Em 461 (15,83%) das necropsias, a causa da morte foi atribuÃda à ingestão de plantas tóxicas. Em ordem decrescente de freqüência, intoxicações pelas seguintes plantas foram diagnosticadas: Senecio spp (56,14%), Pteridium aquilinum (12,06%), Ateleia glazioviana (10,31%), Solanum fastigiatum (5,04%), Baccharis coridifolia (3,29%), Xanthium cavanillesii (3,07%), Senna occidentalis (2,63%), Ramaria flavo-brunnescens (2,41%), Amaranthus spp (2,19%), Vicia villosa (1,54%), Ipomoea batatas, Prunus sellowii e polpa cÃtrica (0,44% cada), Cestrum parqui, Claviceps paspali, Claviceps purpurea, Brachiaria spp e Lantana sp (0.22% cada). Em um determinado surto o número de bovinos afetados era substancialmente maior que o número de necropsias realizadas. São discutidos os aspectos relacionados à distribuição geográfica, fatores que induziram a ingestão, Ãndices de morbidade, mortalidade e letalidade, sinais clÃnicos, achados de necropsia e histopatológicos para cada intoxicação. Quando conhecidos, foram incluÃdos na discussão aspectos relacionados ao princÃpio ativo e a patogenia da intoxicação.
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The interaction between pulmonary ventilation (V E) and body temperature (Tb) is essential for O2 delivery to match metabolic rate under varying states of metabolic demand. Hypoxia causes hyperventilation and anapyrexia (a regulated drop in Tb), but the neurotransmitters responsible for this interaction are not well known. Since L-glutamate is released centrally in response to peripheral chemoreceptor stimulation and glutamatergic receptors are spread in the central nervous system we tested the hypothesis that central L-glutamate mediates the ventilatory and thermal responses to hypoxia. We measured V E and Tb in 40 adult male Wistar rats (270 to 300 g) before and after intracerebroventricular injection of kynurenic acid (KYN, an ionotropic glutamatergic receptor antagonist), alpha-methyl-4-carboxyphenylglycine (MCPG, a metabotropic glutamatergic receptor antagonist) or vehicle (saline), followed by a 1-h period of hypoxia (7% inspired O2) or normoxia (humidified room air). Under normoxia, KYN (N = 5) or MCPG (N = 8) treatment did not affect V E or Tb compared to saline (N = 6). KYN and MCPG injection caused a decrease in hypoxia-induced hyperventilation (595 ± 49 for KYN, N = 7 and 525 ± 84 ml kg-1 min-1 for MCPG, N = 6; P < 0.05) but did not affect anapyrexia (35.3 ± 0.2 for KYN and 34.7 ± 0.4ºC for MCPG) compared to saline (912 ± 110 ml kg-1 min-1 and 34.8 ± 0.2ºC, N = 8). We conclude that glutamatergic receptors are involved in hypoxic hyperventilation but do not affect anapyrexia, indicating that L-glutamate is not a common mediator of this interaction.
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Introdução: A doença renal policística autossômica dominante é a enfermidade renal hereditária mais comum em seres humanos. Objetivo: Analisar a prevalência, características clínicas e laboratoriais de pacientes com rins policísticos e relacionar as manifestações da doença por gênero. Métodos: Trata-se de um estudo observacional e retrospectivo. Foram revisados todos os prontuários médicos de pacientes com rins policísticos admitidos para hemodiálise entre 1995 e 2012, em quatro centros que atendem a área de abrangência da 15ª regional de saúde do Paraná, Brasil. Resultados: Fizeram parte do estudo 48 pacientes com rins policísticos, causa primária da doença renal crônica (DRC) estágio 5. A prevalência da doença foi de um em 10.912 habitantes. A média de idade de ingresso na hemodiálise (50,7 anos) e o tempo de seguimento em hemodiálise até o transplante (36,5 meses) foi menor nos homens. A hipertensão arterial foi o diagnóstico mais frequente em 73% dos pacientes, com predominância em mulheres (51,4%). O cisto hepático foi a manifestação extrarrenal mais frequente nos homens (60,0%). Foram a óbito 10,4% dos pacientes que faziam uso de hemodiálise, sendo 60% de homens. A classe de droga anti-hipertensiva mais utilizada foi a que atua no sistema renina-angiotensina, com maior frequência de uso nas mulheres (53,3%). A ureia pós-diálise foi significativamente maior em homens. Conclusão: A prevalência da doença é baixa entre pacientes em hemodiálise no sul do Brasil. As diferenças observadas entre os gêneros, com exceção da ureia pós, não foram significantes. Os dados encontrados são diferentes dos reportados na América do Norte e Europa.