322 resultados para Crianças Doenças - Teses


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Estudou-se coorte constituda de uma amostra probabilstica (N=468) de crianças menores de 5 anos, residentes em 5 reas do Municpio de So Paulo, SP (Brasil), acompanhada durante 1 ano, por meio de entrevistas mensais. A pesquisa foi desenvolvida no perodo de maro de 1986 a maio de 1987. Entre as caractersticas sociais e econmicas das famlias das crianças estudadas, esto: a) mediana da renda familiar "per capita" de um salrio-mnimo da poca; b) 29,3% das crianças tinham pais migrantes com tempo mdio de fixao no Municpio de So Paulo de 18,6 anos; c) 40% das famlias utilizavam exclusivamente servios de sade pblicos ou filantrpicos. Das crianças estudadas, 87,3% eram eutrficas; 94% haviam recebido todas as doses de vacina preconizadas pelo Programa Nacional de Imunizaes; 90,6% nunca haviam sido internadas em conseqncia de infeco respiratria aguda (IRA). Durante a investigao foram identificados 554 episdios de IRA, com uma durao mdia de 6,8 dias, e uma incidncia de 11,08 episdios por 100 crianças/ms. O grupo etrio mais atingido foi o dos menores de 1 ano. Em 36,1% dos casos de IRA identificados, verificaram-se eventos semelhantes no mesmo domiclio, sendo que em 53% desses episdios o caso-ndice foi uma criana menor de 6 anos. Quanto ao tipo de atendimento, em 45,7% dos episdios as crianças foram tratadas pelas prprias mes, 6,9% recorreram a farmacuticos, 46,7% foram atendidas em diferentes tipos de ambulatrios e somente 4 casos (0,7%) necessitaram tratamento hospitalar, com um deles evoluindo para bito. As medidas teraputicas mais utilizadas entre os casos que demandaram assistncia mdica foram a antibioticoterapia e os expectorantes. Alguns fatores socioeconmicos e antecedentes pessoais, tais como condies habitacionais, aglomerao intradomiciliar assim como antecedentes de doenças respiratrias, mostraram-se associados incidncia mais elevada de IRA.

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INTRODUO: O declnio da morbi-mortalidade pelas gastroenterites , em boa parte, responsvel pela queda da mortalidade infantil e da mortalidade por doenças infecciosas nos pases do terceiro mundo. Esse agravo ainda se destaca, nesses pases, como importante problema de sade pblica, especialmente, entre os menores de 5 anos. OBJETIVOS: Descrever aspectos do comportamento das gastroenterites entre crianças menores de 5 anos, residentes em 5 bairros do Municpio de So Paulo. MATERIAL E MTODO: Estudou-se uma amostra probabilstica (N = 468) de crianças menores de 5 anos, residentes em 5 reas do Municpio de So Paulo, SP (Brasil), acompanhada durante um ano, por meio de entrevistas mensais. RESULTADOS: Durante o acompanhamento foram identificados 139 episdios de diarria, com uma durao mdia de 5,5 dias, 10% dos casos prolongaram-se por 15 dias ou mais. Em 20% dos episdios havia ao menos outra pessoa na famlia com diarria. A incidncia foi de 2,78 casos por 100 crianças/ms, sendo mais elevada nos menores de 2 anos. Em 46,1% dos episdios de gastroenterite as crianças no demandaram assistncia mdica tendo sido tratadas pelas prprias mes, ou no receberam qualquer tratamento; em 51,8% dos episdios o atendimento foi feito em servios de assistncia primria sade e somente 2,1% dos casos necessitaram tratamento hospitalar. Nenhuma criana evoluiu para bito. Entre as medidas teraputicas mais utilizadas esto a reidratao oral (25,2%) e a antibioticoterapia associada reidratao oral (11,5%); em somente 2 casos foi feita reidratao endovenosa. Alguns fatores socioeconmicos e antecedentes pessoais mostraram-se associados ocorrncia de diarrias, entre eles, as condies da habitao, saneamento bsico e renda familiar "per capita" e histria pregressa de diarrias freqentes. DISCUSSO: Os resultados obtidos parecem refletir a tendncia de diminuio da morbi-mortalidade por diarrias no Municpio de So Paulo, durante a dcada de 80, perodo em que houve acentuada queda nas internaes hospitalares por essa causa. Tal tendncia deve ser acompanhada atentamente, pois influenciar modificaes nas caractersticas da demanda de assistncia sade infantil.

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OBJETIVO: Avaliar a associao do fumo passivo com morbidade respiratria em crianças abaixo de 5 anos de idade. MTODOS: Estudo transversal incluindo 1.104 crianças abaixo de 5 anos de idade residentes na cidade de Fortaleza, Cear. Por meio de um questionrio com os pais das crianças, foram obtidas informaes sobre sintomas e doenças respiratrias, histria familiar de morbidade respiratria, presena de fumantes nas casas e condies de moradia. RESULTADOS: Foram estudados 546 meninas e 558 meninos. Das 611 crianças fumantes passivas, 82% tinham problemas respiratrios ("odds ratio" = 1,64; IC 95%:1,21-2,20). As queixas respiratrias mais freqentes foram: chiado no peito ("odds ratio" =1,66; IC 95%: 1,21-2,27), dispnia ("odds ratio"=1,91; IC 95%:1,36-2,67), tosse e/ou expectorao("odds ratio" =1,58; IC 95%: 1,13-2,84). A chance de apresentar asma, bronquite ou pneumonia foi maior para as crianças fumantes passivas ("odds ratio" =1,60; IC 95%: 1.11-2.31). CONCLUSES: Os principais fatores de risco com chance de predizer morbidade respiratria em crianças com idade de 0 a 5 anos foram: crianças que conviviam com mes fumantes, pais fumantes, presena de mofo em casa, historia familiar de asma ou rinite.

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OBJETIVO: Nos pases em desenvolvimento, a infeco respiratria aguda a principal causa de internao hospitalar de crianças menores de cinco anos, sendo as precrias condies de vida e a falta de acesso a servios de sade fatores importantes na determinao dessa ocorrncia. O estudo realizado teve por objetivo caracterizar a morbidade hospitalar e identificar os fatores associados hospitalizao de crianças menores de cinco anos. MTODOS: Utilizou-se o banco de dados de um estudo transversal sobre condies de vida e sade de crianças menores de cinco anos do municpio de Embu, localizado na regio metropolitana de So Paulo. O critrio de incluso foi de uma criana por famlia, por sorteio; o de excluso foi a falta de dados em qualquer das variveis includas no estudo, cuja amostra estudada totalizou 893 crianças. A coleta de dados foi feita mediante entrevistas domiciliares com a me ou o responsvel pela criana. Foram usados modelos de regresso logstica para identificar fatores associados hospitalizao. RESULTADOS/CONCLUSES: Da amostra, 65 (7,3%) crianças foram hospitalizadas; 41,5% das crianças internadas apresentavam doenças do aparelho respiratrio -- com especial nfase para a infeco respiratria aguda (27,7%). Os fatores associados hospitalizao incluram baixo peso ao nascer, intercorrncias neonatais, doena crnica, bito de irmo menor de cinco anos, ser cuidado pela av durante o dia, elevada densidade domiciliar e maior nvel de escolaridade materna.

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INTRODUO/ OBJETIVO: Os casos de Aids continuam crescendo entre os jovens, e existem poucos estudos para entender as especificidades da vulnerabilidade masculina no contexto jovem. Assim, realizou-se estudo com o objetivo de desenvolver um programa de preveno de doenças sexualmente transmissveis (DST) e da Aids entre jogadores profissionais de futebol. MTODOS: Participaram do estudo 25 jogadores juniores de um time de futebol profissional de Campinas, SP. O estudo foi desenvolvido em duas etapas: (1) aplicao de questionrio para auto-resposta, com informaes sociodemogrficas, sobre adeso s normas tradicionais de gnero, conhecimentos e preveno de DST/Aids e risco de transmisso associado ao esporte; e (2) uma segunda etapa com dezessete sesses de dinmica de grupo. Diversas dinmicas e formas de expresso (discursiva, escrita, pictogrfica, vdeos) foram utilizadas para captar os contedos do grupo com referncia aos temas desenvolvidos. RESULTADOS: O grupo mostrou elevado grau de informao quanto s vias de transmisso do HIV e baixo nvel de conhecimento em relao reproduo e s DST. A gravidez no planejada constituiu a principal preocupao desses jovens. Quanto ao preservativo, o uso consistente s foi relatado com parceiras casuais (73%) e foi inconsistente com parceiras fixas (27%). A convivncia, no futebol, com atletas infectados pelo HIV, entendida como ameaa para 58% do grupo. CONCLUSES: Os jovens se consideram pouco vulnerveis, embora expostos possibilidade de adquirir HIV e de ocorrer gravidez indesejada. Os atletas tm pouco conhecimento sobre o corpo e sobre a sade reprodutiva. O espao do futebol, assim como dos demais esportes, pode ser um importante local para interveno e formao de multiplicadores, uma vez que jogadores so considerados modelos por crianças e jovens.

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OBJETIVO: Avaliar a relao entre poluio do ar e efeitos respiratrios agudos em crianças. MTODOS: Foi realizado um estudo ecolgico de sries temporais em trs unidades pblicas de sade do bairro de Jacarepagu, municpio do Rio de Janeiro, entre abril de 2002 e maro de 2003. Foram analisados dados dirios de PM10, SO2, NO2, CO e O3, e como variveis de desfecho 45.595 atendimentos peditricos de emergncia por sintomas respiratrios ou especficos por transtornos nas vias areas superiores e nas vias areas inferiores. Foram includas no modelo para controle de confundimento as variveis referentes tendncia temporal, sazonalidade, temperatura, umidade relativa do ar, precipitao de chuva, infeces respiratrias e os efeitos do calendrio (como feriados e finais de semana). Foi empregada a regresso de Poisson via modelos aditivos generalizados para estimar os efeitos dos poluentes e dos fatores de confuso. RESULTADOS: Somente o O3 apresentou resultado positivo e estatisticamente significativo, tanto com todos os atendimentos de emergncia por queixas respiratrias como com os atendimentos motivados por sintomas nas vias areas inferiores. O efeito foi no mesmo dia da exposio (lag 0). Associao significativa e de sentido inverso ocorreu com o CO e os atendimentos peditricos por queixas respiratrias. No se observou resultado significativo com os demais poluentes atmosfricos. CONCLUSES: Foram encontradas associaes entre indicadores de poluio atmosfrica e o nmero de atendimentos peditricos de emergncia por motivos respiratrios em Jacarepagu, apesar de os nveis de todos os poluentes monitorados permanecessem abaixo dos limites recomendados durante todo o perodo de estudos.

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OBJETIVO: A maioria das mortes em crianças evitvel. A estratgia Ateno Integrada s Doenças Prevalentes na Infncia, desenvolvida pela Organizao Mundial da Sade e Fundo das Naes Unidas para a Infncia, pretende reduzir a mortalidade infantil por meio de aes para melhorar o desempenho dos profissionais de sade, a organizao do sistema de sade e as prticas da famlia e da comunidade. O artigo teve por objetivo descrever fatores associados implementao dessa estratgia em trs estados do Nordeste do Brasil. MTODOS: Estudo ecolgico realizado em 443 municpios do Cear, Paraba e Pernambuco, em 2006. A distribuio de variveis independentes econmicas, geogrficas, ambientais, nutricionais, organizao do servio de sade e mortalidade infantil foram comparadas entre os municpios com e sem a estratgia. Esses fatores foram avaliados por meio de modelo hierrquico utilizando regresso de Poisson para o clculo de razes de prevalncias aps ajuste para fatores de confuso. RESULTADOS: Dos municpios estudados, 54% possuam a estratgia: Cear (65 com e 43 sem), Paraba (27 com e 21 sem) e Pernambuco (147 com e 140 sem). Aps controle para fatores de confuso, os fatores significativamente associados com a ausncia da estratgia, foram: menor ndice de desenvolvimento humano, menor populao e maior distncia da capital. CONCLUSES: Houve iniqidade no desenvolvimento da estratgia, pois municpios de maior risco para a sade infantil apresentaram menores taxas de aplicao de suas aes. So necessrias polticas de sade que reforcem sua consolidao nos municpios de maior risco de mortalidade infantil.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de bronquite aguda, rinite e sinusite em crianças e adolescentes e identificar fatores associados. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional. Foi realizado inqurito domiciliar com 1.185 crianças e adolescentes de So Paulo, SP, de 2008 a 2009. Os participantes foram selecionados a partir de amostragem probabilstica, estratificada por sexo e idade e por conglomerados em dois estgios. Para anlise ajustada foi realizada regresso mltipla de Poisson. RESULTADOS: Dos entrevistados, 7,3% referiram bronquite aguda, 22,6% rinite e 15,3% sinusite. Aps anlise ajustada, associaram-se bronquite aguda auto-referida: idade de zero a quatro anos (RP = 17,86; IC95%: 3,65;90,91), cinco a nove anos (RP = 37,04; IC95%: 8,13;166,67), dez a 14 anos (RP = 20,83; IC95%: 4,93;90,91), referir ter alergia (RP = 3,12; IC95%: 1,70;5,73), cor da pele preta/parda (RP = 2,29; IC95%: 1,21;4,35) e morar em domiclio com um a trs cmodos (RP = 1,85; IC95%: 1,17;2,94); rinite auto-referida: idade dez a 14 anos (RP = 2,77; IC95%: 1,60;4,78), 15 a 19 anos (RP = 2,58; IC95%: 1,52;4,39), referir ter alergia (RP = 4,32; IC95%: 2,79;6,70), referir ter asma (RP = 2,30; IC95%: 1,30;4,10) e morar em apartamento (RP = 1,70; IC95%: 1,06;2,73); sinusite auto-referida: idade cinco a nove anos (RP = 2,44; IC95%: 1,09;5,43), dez a 14 anos (RP = 2,99; IC95%: 1,36;6,58), 15 a 19 anos (RP = 3,62; IC95%: 1,68;7,81), referir ter alergia (RP = 2,23; IC95%: 1,41;3,52) e apresentar obesidade (RP = 4,42; IC95%: 1,56;12,50). CONCLUSES: As doenças respiratrias foram mais prevalentes em grupos populacionais com caractersticas definidas, como grupo etrio, doenças auto-referidas, tipo de moradia e obesidade.

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Objetivando verificar a freqncia de enterovrus (EV), leptospiras e arbovrus como agentes causais da sndrome da meningite assptica (SMA), em perodos no-epidmicos, e comparar os pacientes com e sem diagnstico etiolgico determinado, foram selecionados 112 pacientes de idade entre 3 meses e 15 anos, com suspeita clnica de SMA, referenciados para Hospital Couto Maia, especializado em Doenças Infecciosas e Parasitrias (Salvador, Bahia), Em 44,6% (n=50) a etiologia foi determinada: enterovrus em 37,7% (n=42) dos casos, pelo teste de PCR Amplicor, por cultura do lquor e/ou de fezes; a Leptospira sp. em 7,1% (n=8), pelo mtodo da micro-aglutinao, e nenhum caso de arbovrus foi detectado (inibio da hemaglutinao passiva). Entre os 14 enterovrus dos 22 isolados, foram identificados seis diferentes sorotipos, sendo o Echovirus-4 predominante (27,2%; 6/22) entre outros (Coxsackie B2, B3, B6 e B9; EV 71). Conclui-se que, os enterovrus foram os agentes mais freqentes, e que a leptospirose deve ser lembrada no diagnstico diferencial da SMA. Uma vez que as caractersticas clnicas e liquricas dos pacientes dos grupos com e sem determinao do agente etiolgico foram semelhantes, pode-se supor que o diagnstico presuntivo de SMA de provvel etiologia viral ou pela leptospira.

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INTRODUCO: A dengue uma arbovirose que vem causando srios problemas de sade pblica, em regies tropicais e subtropicais do planeta. MTODOS: Neste estudo, foram investigadas amostras de sangue de crianças, atravs da RT-PCR, com o intuito de se identificar sorotipos do vrus dengue nessa populao infantil, em Manaus/AM, durante o ano de 2008. RESULTADOS: O DENV-3 foi o nico sorotipo viral identificado. CONCLUSES: No presente estudo, 83% das crianças analisadas apresentaram resultado negativo para dengue atravs do RT-PCR sugerindo a ocorrncia de outras doenças febris que necessitam ser esclarecidas.

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OBJETIVO: Determinar a distribuio dos lipdeos sricos em crianças e adolescentes de Florianpolis, SC. Determinar a associao entre colesterol no-desejvel (>170 mg/dL) e outros fatores de risco para aterosclerose. MTODOS: Amostra aleatria estratificada (por idade e tipo de escola) de alunos da rede escolar de Florianpolis. Dados sobre fatores de risco, antropometria, presso arterial e concentrao srica de lpides foram coletados. RESULTADOS: Participaram 1.053 indivduos com idade entre 7 e 18 anos. A concentrao srica do colesterol (mdia±DP) foi 162±28 mg/dL; dos triglicerdeos 93±47 mg/dL; do HDL-colesterol 53±10 mg/dL; do LDL-colesterol 92±24 mg/dL e do colesterol no-HDL 109± 26 mg/dL. As mdias das relaes CT/HDL e LDL/HDL foram, respectivamente, 3,1±0,6 e 1,8±0,5. Os lpides foram mais elevados nas crianças de escola privada, nos menores de 10 anos, no sexo feminino e nos de cor negra. O modelo de regresso logstica que melhor previu os nveis de colesterol anormal inclua: obesidade, histria familiar de acidente vascular cerebral ou infarto do miocrdio, sexo feminino, idade inferior a 10 anos e a imagem corporal definida pelo mdico como sobrepeso/obesidade. CONCLUSO: As concentraes de lipdeos em crianças e adolescentes mostraram valores intermedirios quando comparados a estudos semelhantes. Uma grande parcela dos indivduos apresenta nveis de colesterol srico classificados como no-desejveis para idade. Pela significncia da associao do colesterol com o excesso de peso, o controle deste fator na infncia deve ser tomado como prioridade nos programas de preveno primordial com o objetivo de reduzir a incidncia das doenças relacionadas aterosclerose na idade adulta.

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OBJETIVO: Descrever a prevalncia de dislipidemia e sobrepeso entre crianças e adolescentes no Estado de Pernambuco, Brasil. MTODOS: Durante a avaliao clnica, um questionrio foi respondio por meio de entrevista com os pais, incluindo dados pessoais de cada criana e adolescente. Os critrios de excluso foram histria pessoal ou familiar de diabetes ou doena arterial coronariana (DAC). Amostras de sangue foram coletadas aps jejum de 12 horas, e as seguintes avaliaes foram realizadas por mtodos enzimticos: nveis sricos de colesterol total, colesterol LDL, colesterol HDL e triglicerdeos. Os dados foram analisados com o programa estatstico SPSS 11.5 que inclui o test-t de Student e o teste exato de Fisher. RESULTADOS: Das 414 crianças e adolescentes analisados no presente estudo, cerca de 30% apresentaram um perfil lipdico aterognico, caracterizado por altos nveis de triglicerdeo, colesterol total e colesterol LDL. A prevalncia de sobrepeso nesta amostra de Pernambuco foi 4%. As meninas apresentaram nveis de triglicerdeo e colesterol total mais elevados do que os meninos. Crianças e adolescentes apresentaram os mesmos valores de lipdios no sangue, o que no esperado para crianças nessa fase do desenvolvimento. CONCLUSO: Na presente populao, um prefil lipdico desfavorvel sugere que programas objetivando a preveno de doenças cardiovasculares e obesidade devem comear precocemente.

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FUNDAMENTO: A resposta vasodilatadora perifrica tem um papel importante na fisiopatologia da obesidade e das doenças cardacas. OBJETIVO: Avaliar o efeito crnico da suplementao de vitamina C (VitC) sobre a presso arterial e na resposta vasodilatadora ao estresse mental. MTODOS: Neste estudo prospectivo, randomizado e duplo cego foram avaliadas crianças obesas, de ambos os gneros e com idade entre 8 a 12 anos divididas em 2 grupos: 1) grupo de crianças suplementadas com 500 mg de vitamina C (n = 11) e, 2) substncia placebo (n = 10) durante 45 dias. Oito crianças eutrficas, pareadas por idade tambm foram arroladas no estudo. Foi avaliada a presso arterial mdia (PAM), frequncia cardaca (ECG) e fluxo sanguneo no antebrao pela plestimografia de ocluso venosa. A condutncia vascular no antebrao (CVA) foi obtida atravs da relao entre o fluxo sanguneo no antebrao e a PAM (X100). RESULTADOS: Antes da interveno, as crianças obesas apresentaram PAM maior e CVA menor quando comparadas s crianças eutrficas. Ps-interveno, o Grupo VitC apresentou reduo da PAM no repouso (81 2 vs 75 1 mmHg, p = 0,01), enquanto no Grupo Placebo no houve alterao da PAM (p = 0,58). Adicionalmente, VitC promoveu um aumento da CVA no repouso (3,40 0,5 vs 5,09 0,6 un, p = 0,04) e durante o estresse mental (3,92 0,5 vs 6,68 0,9 un, p = 0,03). Alm disso, ps suplementao com VitC, os nveis da CVA foram estatisticamente semelhantes aos das crianças eutrficas no repouso (5,09 0,6 vs 5,82 0,4 un, p > 0,05) e durante o estresse mental (6,68 0,9 vs 7,35 0,5 un, p > 0,05). CONCLUSO: Suplementao com VitC reduziu a presso arterial e restabeleceu a resposta vasodilatadora perifrica em crianças obesas.

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FUNDAMENTO: As doenças cardiovasculares representam uma das principais causas de morbimortalidade no mundo. No Brasil, constituem a principal causa de bitos. OBJETIVO: Identificar fatores de risco cardiovasculares em pais/cuidadores de crianças cardiopatas, mediante avaliao do estado nutricional, condies de sade e estilo de vida. MTODOS: Estudo transversal, com 150 pais ou cuidadores de crianças cardiopatas que frequentavam um ambulatrio de cardiologia peditrica. Dados de identificao, estilo de vida e condies de sade foram coletados por meio de questionrio estruturado. Para anlise dos hbitos alimentares utilizou-se questionrio de frequncia alimentar, e para avaliao do estado nutricional foram realizadas aferies de peso, estatura e circunferncia da cintura e clculo e classificao do ndice de Massa Corporal (IMC). RESULTADOS: Foram avaliados 155 pais de crianças cardiopatas, predominantemente do sexo feminino, 91,6%; a mdia de idade foi 35,0 10,6 anos. Os fatores de risco observados em maior prevalncia foram sedentarismo (85,2%), obesidade (28%) e hipertenso (22,6%). Em relao aos hbitos alimentares foi identificada elevada frequncia de consumo de carne vermelha, margarina, azeite, acar e baixo consumo de peixes. A comparao entre os gneros apresentou diferena significativa em relao obesidade, detectada pelo IMC, e hipertenso, e ambas foram mais presentes entre mulheres. A medida da circunferncia da cintura tambm evidenciou maior risco cardiovascular nas mulheres. CONCLUSO: Foram identificados fatores de risco para doenças cardiovasculares nos pais/cuidadores avaliados, como excesso de peso, sedentarismo e hipertenso, alm de hbitos alimentares inadequados como elevada frequncia de consumo de gorduras saturadas e colesterol e baixa frequncia de consumo de gorduras insaturadas.

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FUNDAMENTO: A obesidade tem sido identificada como importante fator de risco no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, porm outros fatores exercem influncia, combinados ou no obesidade, e devem ser considerados na estratificao de risco cardiovascular em pediatria. OBJETIVO: Analisar a associao entre medidas antropomtricas e fatores de risco cardiovascular, investigar os determinantes para as mudanas da presso arterial (PA) e propor uma equao de predio para circunferncia de cintura (CC) em crianças e adolescentes. MTODOS: Foram avaliadas 1.950 crianças e adolescentes, com idade entre 7-18 anos. Foi investigada a gordura visceral pela CC e a relao cintura-quadril, PA e ndice de massa corporal (IMC). Em uma subamostra selecionada aleatoriamente desses voluntrios (n = 578), foram medidos o colesterol total, a glicemia e os triglicerdeos. RESULTADOS: A CC se correlacionou positivamente com o IMC (r = 0,85; p < 0,001) e a PA (PAS r = 0,45 e PAD = 0,37; p < 0,001). A glicemia e os triglicerdeos apresentaram correlao fraca com a CC (r = 0,110; p = 0,008 e r = 0,201; p < 0,001, respectivamente). O colesterol total no se correlacionou com nenhuma varivel. Idade, IMC e CC foram preditores significativos nos modelos de regresso para PA (p < 0,001). Prope-se uma equao de predio da CC para crianças e adolescentes: meninos: y = 17,243 + 0,316 (altura em cm); meninas: y = 25,197 + 0,256 (altura em cm). CONCLUSO: A CC est associada com fatores de risco cardiovascular e apresenta-se como fator preditor de risco para hipertenso em crianças e adolescentes. A equao de predio para CC proposta em nosso estudo deve ser testada em futuros trabalhos.