407 resultados para Ciclo mineral (Biogeoquimica)
Resumo:
Foi estudada à marcha de absorção de macronutrientes nas variedades de arroz IAC-164 e IAC-164 cultivadas em solução nutritiva, chegando-se às seguintes conclusões: as curvas que descrevem a acumulação de matéria seca e de nutrientes apresentam tendência sigmoide; o período de maior absorção vai do perfilhamento pleno à formação da panícula (2 meses aproximadamente); os teores foliares de H, P e K apresentaram tendência para diminuir do começo para o fim do ciclo o inverno ocorrendo com os dos outros elementos.
Resumo:
Plantas de arroz, variedades IAC-164 e IAC-165 foram cultivadas em solução nutritiva até o fim do ciclo. Em estádios determinados do seu desenvolvimento foram colhidas amostras que depois de secas foram analisadas determinando-se B, Cu, Fe, Mn e Zn nos diversos órgãos. Os dados obtidos permitiram verificar que: somente a acumulação do Fe quando um para lelismo com a de matéria seca; o padrão da distribuição porcentual nos vários órgãos dos elementos analisados durante o ciclo foi o mesmo nas duas variedades verificando-se que B, Cu e Fe tendem a acumular-se mais nas raízes que na parte aérea o oposto acontecendo com o Mn e o Zn; não foram observadas variações consistentes nos teores foliares dos elementos durante o experimento; no período que vai do perfilhamento pleno até a formação da panícula foi em geral maior a velocidade de acumulação dos macronutrientes.
Resumo:
Plantas de arroz das variedades IAC-164 e IAC-165 foram cultivadas em solução nutritiva (nº 2 de Hoagland), completa com deficiência de macronutrientes e de B, Cu e Zn e com excesso de Al e Cl. No fim do ciclo, foi determinada a atividade da redútase de nitrato (RNO3) nas folhas, e após a maturação, foi determinado o teor de proteína bruta dos grãos. Nas duas variedades verificou-se que a atividade enzimática foi diminuída pelas deficiências de N, P, K e pela toxidez de Al e Cl; na IAC-164 a carência de S teve o mesmo efeito depressivo; na IAC-I65, além do efeito mencionado, houve o da falta de Mg. O teor de proteína bruta nos grãos diminuiu com as deficiências de N, P, Se Cu e com a toxidez de Al; aumentou aparentemente nos tratamentos com deficiência de K e Mg. Foi encontrada correlação entre atividade de RNO3 e teor proteico dos grãos quando os dados relativos aos tratamentos -K e -Mg não foram considerados.
Estudos sobre a nutrição mineral do arroz: XXV. Exigências nutricionais da variedade Dourado Precoce
Resumo:
Em condições de solução nutritiva foi cultivado o arroz Dourado Precoce com a finalidade de se estudar a marcha de absorção de nutrientes e as exigências minerais. Verificou-se que as exigências minerais obedecem a seguinte ordem decrescente: macronutrientes -K, N, Ca, Mg e S; micronutrientes -Fe, Mn, Cu, Zn e B. A produção de matéria seca atingiu o pico aos 100 dias após a germinação (DAG). A acumulação de macro e micronutrientes na planta foi, entretanto, máxima no fim do ciclo (140 DAG).
Resumo:
A variedade Dourado Precoce foi cultivada em solução nutritiva completa e com deficiência de macronutrientes.A produção de matéria seca total, avaliada antes do fim do ciclo, não foi diminuida pela carência de Ca, Mg e S. De um modo geral os teores encontrados na matéria seca foram maiores no tratamento completo. Através de diagnose foliar feita no perfilhamento estabeleceram-se níveis adequados e deficientes de macronutrientes. Foi verificado que os testes rápidos notecido foliar para N-NO3-, P-H2PO4 e K+ solúvel dão indicações do estado nutricional. A atividade da redutase de nitrato foliar foi reduzida significativamente pela deficiência de todos os elementos.
Resumo:
Com o objetivo de determinar: - a curva de crescimento do melão (Cucumis melo L.), através da acumulação de matéria seca; - os teores e consequentes acúmulos de nutrientes nos órgãos aéreos da planta, em diferentes estádios de crescimento; - a exportação de nutrientes na colheita de frutos, no ponto de consumo. Foi conduzido um ensaio em condições de campo o qual consistiu da amostragem em cinco estádios de crescimento - 15, 30, 45, 60 e 75 dias após a emergência - de plantas competitivas, as quais eram cortadas rente ao solo, divididas em caule e ramos, folhas, flores e frutos, para determinação de quantidade de matéria seca e análise química para macronutrientes minerais. Os tratamentos, então representados por épocas de amostragem, constaram de um delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Concluiu-se que: - o crescimento das plantas é inicialmente lento, intensificando-se posteriormente, com maiores incrementos entre 30 e 45 dias; - no final do ciclo, a planta acumulou 905,88 g de matéria seca, assim distribuída; caule e ramos 19,38%, folhas 30,32% e flores e frutos 50,30%; - a concentração dos nutrientes na parte aérea variou com a idade e o órgão considerado; - verifica-se nos frutos uma tendência de redução nos teores dos macronutrientes (com exceção do enxofre); - a parte aérea acumulou, aos 75 dias, em miligramas por planta: 23,08 de N; 3,46 de P; 28,90 de K; 12,74 de Ca; 5,55 de Mg; 1,59 de S. - são exportados numa colheita de uma tonelada de frutos, cerca de 1,78 kg de N; 0,33 kg de P; 2,65 kg de K; 0,14 kg de Ca; 0,21 kg de Mg; 0,09 kg de S.
Resumo:
Foram realizados experimentos em casa de vegetação, na ESALQ-USP, em Piracicaba, SP, com amostras de terra do horizonte A e B2 de um Oxisol (LR) e um Alfisol(PVp) sem e com adubação mineral e calagem, para verificar a influência da variação na porosidade de aeração (de 24 a 3%) sobre parâmetros nutricionais do feijoeiro Aroana 80, conduzido até o final do ciclo. Procurou-se alcançar a saturação do complexo de troca em 80% com bases, numa relação Ca:Mg:K de 16:4:1, e um nível de P disponível de 15 ppm. 0 conteúdo de água dos 2,5 litros de terra por vaso foi mantido entre 100 e 70% da capacidade de campo. A redução na porosidade de aeração afetou genericamente o teor absoluto e relativo de P e a relação N/P. Alterou a eficiência nutricional do N no horizonte B2 de ambos os solos, de Cu no LR e de Mn no PVp, em ambos os horizontes. Ocorreram especificidades quanto ao tipo de solo e horizonte e interferência do nível de fertilidade.
Resumo:
De uma plantação de beterraba (Beta vulgaris var. Early wanter) situada em Latossolo Vermelho Orto, série "Luiz de Queiroz" de ótima fertilidade natural, foram coletadas plantas aos 40 , 60 e 80 dias após a semeadura. Determina-se o peso da matéria seca do material previamente dividido em parte aérea e raízes. As partes foram analisadas para N, P, K, Ca, Mg, Cu, Fe, Mn e Zn. Os autores observaram que a beterraba aumenta o seu peso de matéria seca atpe ao final do ciclo aos 80 dias de idade. Constataram uma concentração elevada dos nutrientes tanto em parte aérea como nas raízes. Uma população teórica de 330.000 plantas hectare, extrai: 77,88 kg de N; 17,77 kg de P; 202,85 kg de K; 19,59 kg de Ca; 29,1 kg de Mg; 22,9 g de Cu; 735,9 g de Fe; 583,6 g de Mn e 387,6 g de Zn.
Resumo:
De uma plantação situada em um Latossolo Vermelho Escuro Orto, série "Luiz de Queiroz" de alta fertilidade natural, amostras de plantas foram coletadas aos 12, 24, 36 e 48 dias após a germinação. Determinou-se o peso da matéria secadas plantas divididas em parte aerea e raiz. As concentrações de N, P, K, Ca, Mg, Cu, Fe, Mn e Zn foram determinadas no material coletado. Os autores verificaram que a produção de matéria seca é continua até ao final do ciclo. As concentrações dos nutrientes é elevada tanto em parte aerea como na raiz. Uma população teórica de 1.250.000 plantas/ha extraem aos 48 dias de idade: N - 276 kg; P - 38,7 kg; K -574,6 kg; Ca - 105,1 kg; Mg - 45,8 kg; Cu - 23,4 g; Fe - 3195 g; Mn - 366,8 g e Zn - 341,9 g.
Resumo:
Com o objetivo de determinar: Os sintomas de deficiência de macronutrientes e de boro, de modo a relacioná-los com a composição química da planta; Foi conduzido um experimento em casa-de-vegetação com plantas de crisântemo cultivadas em substrato de sílica e irrigadas com soluções nutritivas, submetidas aos tratamentos: completo, omissão e nitrogênio (-N), omissão de fósforo (-P), omissão de potássio (-K), omissão de cálcio (-Ca), omissio de magnésio (-Mg), omissão de enxofre (-S) e omissão de boro (-B). O desenvolvimento dos sintomas foi acompanhado e, ao final do ciclo, as plantas foram colhidas e separadas em folhas novas, folhas velhas, hastes e inflorescências para serem analisadas quanto a concentração dos nutrientes. Os autores concluiram que: A sintomatologia de carência de nutrientes aparece, em sequência, para os elementos N, B, S, K, Ca, P e Mg, sendo mais pronunciada nos tratamentos -N, -K, -B e -Ca. Os níveis de nutrientes nas folhas de plantas sadias, expressos em função da matéria seca, estão na faixa de:N-1,02% -2,25%; P-0,08%-0,13%; K-2,79%-2,87%; Ca -1,18%-1 ,68%; Mg-0,70%-0,93%; S- 0,93%-0,13% e B-56,5 ppm-67,25 ppm. Os níveis de nutrientes nas folhas de plantas com sintomas de carência, expressos na matéria seca, são: N-0,73%; P-0,03%; K-0,42%; Ca-0,46%; Mg-0,48%; S-0,10% e B-33 ppm.
Resumo:
Com o objetivo de determinar a curva de crescimento da planta, pelo acumulo de matéria seca, foi colhido material de uma plantação de crisântemo situada no município de Campinas, SP, devidamente adubada e conduzida. O delineamento estatístico foi inteiramento casualizado com quatro repetições e amostragens das plantas realizadas aos 6, 27, 55, 69, 83, 97, 111 e 125 dias após o plantio, divididos em folhas e hastes e secas em estufa a 80°C. Os autores constataram que o crescimento da planta é constante até aos 55 dias, sendo que, a partir desse período apresenta um brusco aumento caracterizado nas hastes, por um crescimento contínuo até o final do ciclo da cultura e nas folhas, por uma estabilização a partir dos 111 dias.
Resumo:
O trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a produção de matéria seca na planta pelos cultivares de trigo BH 1146, de porte alto e com tolerância a deficiência hídrica e IAC 24 - Tucuruí, de porte baixo e com média tolerância e deficiência hídrica, sendo ambas de ciclo médio, em duas disponibilidades de água, sequeiro e irrigado. 0 experimento foi conduzido em Latossolo Roxo, distrófico-argiloso, adubado com 20 kg de N e 90 kg de P2O5 por hectare. Para determinação do peso da matéria seca produzida das plantas, foram coletados ao 10 dias de idade, início de perfilhamento; aos 30 dias, elongamento do colmo; aos 50 dias, emborrachamento; aos 70 dias floração, aos 90 dias, grão leitoso; e aos 110 dias, maturação. Os resultados mostram que a irrigação determina mais acúmulo de matéria seca por planta e matéria Seca por área, nas duas cultivares e em todas as idades.
Resumo:
De uma plantação bem conduzida de milho doce (Zea mays var. saahirata) cv. Contibrasil situada sobre um Latossolo Vermelho Escuro Orto, série "Luiz de Queiroz" de alta fertilidade natural no município de Piracicaba, SP, foram coletadas plantas aos 45, 60, 75, 90 e 105 dias após a germinação. As plantas foram divididas em folhas novas, velhas, colmo, pendão e espigas. O material após sofrer os processos necessários foi seco, pesado e analisado para N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn por métodos convencionais de laboratório. Os autores concluíram que: aumento de peso de matéria seca total é contínua até o final do ciclo; a acumulação de macronutrientes pela planta inteira obedece a seguinte ordem decrescente: N, K, P,Ca=S e Mg; o maior acúmulo de macronutrientes no final do ciclo ocorre no colmo, com exceção do N que é acumulado em maior quantidade nas espigas; o acúmulo de micronutrientes pela planta inteira obedece a seguinte ordem decrescente: Fe, Mn, Cu, Zn e B; o maior acúmulo de micronutrientes no final do ciclo ocorre no colmo; a exportação de nutrientes pela espiga representa 26,15% do total de nutrientes contidos na plantação.
Resumo:
Com a finalidade de estudar a extração de macro e micronutrientes durante o desenvolvimento do alho-porró, em condições de campo, foi feita a coleta de materiais a cada 20 dias, num ciclo total de 170 dias, quando cada planta atingiu o peso de 12,87 g de matéria-seca. Para uma população de 166.667 plantas por ha, a quantidade de nutrientes extraídos foi: N-115,36 kg, P-7,88 kg, K-55,16 kg, Ca-13,14 kg, Mg-7,69 kg, S-7,10 kg, B-38,89g, Cu-17,77 g, Fe-1165,49 g, Mn-52,09 g e Zn-47,15 g.
Resumo:
Para recomendações de adubação mais racionais, é fundamental o conhecimento das exigências nutricionais da cultura do arroz, nos diversos sistemas de cultivo. Objetivando estudar a influência de lâminas de água na nutrição e exportação de nutrientes pelo arroz de terras altas, cultivar IAC 201, sob dois níveis de adubação, foram instalados experimentos em um Latossolo Vermelho distrófico, em Selvíria (MS), nos anos agrícolas de 1994/95 e 1995/96. O delineamento foi de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se da precipitação natural e de quatro lâminas de água fornecidas por aspersão. A lâmina L2 foi baseada no coeficiente de cultura (Kc) do arroz de terras altas. As lâminas L1 e L3 foram definidas como 0,5 e 1,5 vez os Kcs utilizados em L2, respectivamente, e na lâmina L4 foi adotado Kc = 1,95 durante todo o ciclo da cultura. Em 1995/96, foram utilizados os mesmos tratamentos em parcelas subdivididas, sendo as subparcelas constituídas por duas doses de adubação (AD1 - 12 kg ha-1 de N, 90 de P2O5 e 30 de K2O, e AD2 - 24 kg ha-1 de N, 180 de P2O5 e 60 de K2O). A menor disponibilidade de água durante a fase vegetativa e reprodutiva proporcionou redução na produção de matéria seca, nos teores e quantidades de nutrientes acumuladas na parte aérea. O sistema irrigado por aspersão, independentemente da lâmina utilizada, proporcionou maior produtividade de grãos e exportação de nutrientes. Em solos com teores adequados de nutrientes para o sistema de sequeiro, não há resposta ao aumento da adubação mineral pelo arroz no sistema irrigado por aspersão, apesar da maior extração de nutrientes.