24 resultados para Casearia gossypiosperma


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Estudou-se um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Submontana, localizado no município de Viçosa (20º35' a 28º50'S e 42º45' a 43º00'W), no Estado de Minas Gerais. Os dados apresentados resultam de uma amostragem fitossociológica realizada em uma área de 1 hectare quadrado. Foram relacionados todos os indivíduos arbóreos que apresentavam circunferência de tronco à altura do peito maior ou igual a 15 cm, o que resultou em121 espécies, compreendendo 89 gêneros, distribuídos em 39 famílias. Considerando os gêneros, as famílias mais bem representadas foram Leguminosae (16), Rubiaceae (6) e Euphorbiaceae e Myrtaceae, com cinco cada uma. As famílias mais ricas em espécies foram Leguminosae (20), Lauraceae (10), Rubiaceae (9) e Flacourtiaceae (8). Dentre os gêneros encontrados, destacaram-se Ocotea e Casearia, com sete e cinco espécies, respectivamente. Entre os vários fragmentos analisados na região, o trecho de floresta estudado apresentou-se como o mais rico em espécies, considerando o mesmo critério de amostragem.

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Como estratégia de reabilitação de área minerada foram realizados, no ano agrícola 1982/1983, hidrossemeadura de gramíneas e leguminosa e o plantio puro de Mimosa scabrella Bentham em Poços de Caldas, MG. Em 1997 foi implantado um conjunto de 19 parcelas permanentes de 50 m² nessa área, para caracterização inicial do processo de regeneração natural. Em 2000, foi realizado o segundo inventário nas parcelas, para caracterização do processo de dinâmica da regeneração natural, que é o objeto deste trabalho. O processo de dinâmica da regeneração natural foi caracterizado mediante análises quantitativas e qualitativas da composição florística e da estrutura horizontal e vertical. O povoamento florestal do Retiro-Branco está sobre intensa atividade de estruturação, caracterizando o estágio inicial do processo de sucessão. O declínio do povoamento puro de Mimosa escabrella está modificando a ordem anteriormente estabelecida para o processo de sucessão da área, provocando a diversificação de condições de sítio e, assim, selecionando a ocupação deste em função dos grupos ecológicos, sendo as espécies pioneiras as mais favorecidas. As espécies secundárias são as de maior dominância nas maiores classes de altura e de diâmetro, sendo as principais responsáveis pela edificação do estrato superior, em especial a espécie Miconia sellowiana. As espécies que apresentaram melhor desempenho na colonização e estruturação da regeneração natural do Retiro-Branco, nos dois inventários, foram Miconia sellowiana, Psychotria sessilis, Leandra melastomoides, Clethra scabra, Myrsine umbellata, Miconia pepericarpa, Tibouchina candolleana, Cordia superba, Cestrum amictum, Alchornea triplinervia, Casearia sylvestris, Blepharocalyx salicifolius, Myrcia rostrata e Schinus terebinthifolius, sendo indicadas como espécies para uso nos programas de reabilitação de áreas mineradas em condições semelhantes sobre a estratégia sucessional.

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A Floresta Ombrófila Mista constituiu padrão referencial da flora do Paraná. O Parque Municipal das Araucárias localiza-se no Município de Guarapuava, PR, e abriga uma área de 41ha de floresta em estado natural. Foram instaladas 32 parcelas de 10 x 10 m e mensurados 447 indivíduos com diâmetro à altura do peito (DAP) igual ou superior a 4,8 cm, ou numa média de 1.397 indivíduos/ha. A estrutura horizontal da floresta é caracterizada por cinco espécies: Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, Campomanesia xanthocarpa (Mart.) O. Berg, Casearia decandra Jac, Capsicodendron dinisii (Schwacke) Occhioni e Allophylus edulis (A. St.-Hil.) Radlk. ex Warm., que juntas somaram 64,85% do total de VI, 74,36% do valor de cobertura, 87,63% da dominância e 61,07% do número de indivíduos amostrados. Foi possível definir três estratos de altura: estrato inferior - até 5,99 m, estrato médio - entre 6,0 e 10,99 m e estrato superior - maior que 11 m. Os diâmetros dos indivíduos amostrados, distribuídos em 22 classes diamétricas, variaram de 4,8 a 114,7 cm. O índice de diversidade de Shannon-Weaver calculado foi de 2,79 nats/indivíduo e o índice de uniformidade de Pielou, igual a 0,9.

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É grande a demanda por estudos ecológicos em florestas que possam embasar trabalhos de recuperação, conservação da biodiversidade e apoio à legislação ambiental. Entre esses estudos, primordialmente está o levantamento da flora. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo determinar a composição florística de um trecho da Reserva da Biologia, em Viçosa, MG, em regeneração natural há 80 anos, bem como realizar uma análise comparativa com outros trabalhos conduzidos na região, fornecendo, assim, informações que poderão embasar estudos sobre recuperação e conservação da biodiversidade dos fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual. Os dados florísticos foram obtidos mediante a amostragem fitossociológica em 1 ha, pelo método de parcelas contíguas, em que todos os indivíduos arbóreos com circunferência de tronco >15 cm a 1,30 m do solo foram amostrados. Registraram-se 130 espécies, distribuídas em 94 gêneros, pertencentes a 38 famílias botânicas. A análise desses dados conjuntamente com de outros levantamentos realizados em trechos distintos da Reserva da Biologia, no campus da UFV, denota a marcante influência de variáveis ambientais locais (topografia, declividade, face de exposição solar e disponibilidade hídrica) na distribuição da riqueza florística desse fragmento. Casearia decandra, Guapira opposita, Apuleia leiocarpa, Dalbergia nigra, Jacaranda macratha, Matayba elaeagnoides, Piptadenia gonoacantha, Bathysa nicholsonii, Carpotroche brasiliensis, Luehea grandiflora, Mabea fistulifera, Ocotea odorifera, Sorocea bonplandii e Zanthoxylum rhoifolium foram as espécies de maior ocorrência nos fragmentos estudados na região de Viçosa e adjacências, apresentando potencial para uso na recuperação florestal de áreas degradadas.

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RESUMOO objetivo deste estudo foi verificar a possível correlação dos fatores edáficos na distribuição dos indivíduos de espécies arbóreas e a similaridade florística entre as populações, em dois trechos distintos de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, em Viçosa, MG (20°46' S e 42°52' W). No trabalho, foram amostrados os indivíduos arbóreos superiores ou iguais a 15 cm (CAP), presentes em 20 parcelas de 25×10 m, estando metade dessas alocadas (10) em cada trecho de floresta. Na área das parcelas, foram coletadas amostras de solo (0-10 cm) e submetidas às análises química e física. Os resultados dos atributos físicos e químicos do solo indicaram variações conforme as mudanças na topografia do terreno. A análise de correspondência canônica (CCA) indicou correlação significativa entre a distribuição das espécies arbóreas avaliadas no perfil topográfico e a fertilidade do solo, enquanto a comparação entre as espécies pertencentes às florestas inicial e avançada apontou baixa similaridade florística. Verificou-se ainda que espécies como Casearia arborea, Ocotea laxa, Myrcia fallax, Siparuna guianensis, Apuleia leiocarpa, Matayba elaeagnoides e Sparattosperma leucanthum estão associadas a solos argilosos mais ácidos, de encostas e com maior teor de alumínio, permitindo o uso delas em programas de recuperação ambiental.

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Foram realizados estudos da composição florística e fitossociologia de 1 ha de floresta ciliar do rio Iapó (bacia do rio Tibagi), município de Tibagi, PR (24º31’S e 50º25’W) utilizando-se 100 parcelas contíguas de 10 x 10 m, tendo-se como critério de inclusão um diâmetro à altura do peito (DAP) mínimo de 5 cm. Para cada espécie amostrada foram estimados parâmetros relativos à freqüência, densidade e dominância, além do índice do valor de importância (IVI) e índice do valor de cobertura (IVC). O levantamento resultou em 1594 indivíduos pertencentes a 127 espécies, 81 gêneros e 43 famílias. As espécies mais importantes em IVI e IVC foram Eugenia blastantha, Faramea porophylla, Casearia obliqua, Nectandra grandiflora, Sebastiania commersoniana, Casearia sylvestris e Actinostemon concolor. As três famílias com maior IVI foram Myrtaceae, Lauraceae e Euphorbiaceae, sendo que Lauraceae possui 15 espécies e 142 indivíduos, Myrtaceae, 14 espécies e 280 indivíduos e Euphorbiaceae, cinco espécies e 274 indivíduos. O índice de diversidade de Shannon-Weaver encontrado foi de 3,67.

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Este estudo teve como objetivos conhecer a flora de árvores e arbustos em um fragmento da Floresta Estacional Semidecídua Montana e verificar se há diferença entre as formações Montana e Submontana no estado de São Paulo. Durante 15 meses foram feitas coletas semanais de flores e/ou frutos de espécies de arbustos, arvoretas, árvores e palmeiras, através de caminhadas nos fragmentos na Fazenda Bela Vista (4º52' W e 22º47' S, 750 a 850 m de altitude). Foram identificadas 151 espécies de 106 gêneros e 47 famílias de angiospermas, sendo os táxons mais ricos em espécies Leguminosae, Myrtaceae, Lauraceae, Rubiaceae, Meliaceae, Piperaceae e Solanaceae, Ocotea, Piper, Machaerium, Miconia, Eugenia e Solanum. Foram comparados levantamentos das formações Montana e Submontana da Floresta Estacional Semidecídua no estado de São Paulo. Os táxons de maior constância relativa e maior riqueza de espécies arbustivas e arbóreas em ambas as formações foram: Leguminosae, Euphorbiaceae, Myrtaceae, Rubiaceae, Lauraceae, Machaerium, Eugenia, Solanum e Croton. A aplicação do teste G indicou que Solanaceae, Asteraceae, Melastomataceae, Aspidosperma, Trichilia e Casearia apresentaram riqueza específica e constância relativa significativamente maiores na formação Montana que na Submontana. Por outro lado, Meliaceae, Rutaceae, Moraceae, Ocotea, Miconia, Myrcia e Ficus apresentaram riqueza e constância significativamente maiores na formação Submontana. Portanto, na Floresta Estacional Semidecídua no estado de São Paulo, há distinção florística entre as formações Montana e Submontana tanto em nível de espécies quanto de gênero e família.

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Foi caracterizada a fisionomia e a estrutura do componente arbóreo de um fragmento de floresta estacional montana situado a 900 m de altitude. A área de estudo (8º11'144" -8º12'27" S e 36º23'730" -36º24'638" W) apresenta solos profundos e precipitação média anual de 948 mm ano-1. Foram amostrados todos os indivíduos vivos ou mortos, ainda em pé, com diâmetro a altura do peito > 5 cm, em 50 parcelas contíguas de 10 x 20 m, e tomadas as seguintes medidas: altura total, diâmetro do caule e área de cobertura da copa. As espécies foram classificadas quanto ao tamanho foliar, deciduidade e composição do limbo. Um total de 62 espécies (um taxon não identificado) foi amostrado. Densidade total, área basal total, altura e diâmetro médios e máximos dos indivíduos vivos foram 1.553 ind ha-1, 39 m² ha-1, 10,3 e 30 m e 14,2 e 105,0 cm, respectivamente. Cerca de 50% dos indivíduos vivos ocorreram abaixo de 10 m de altura. A distribuição das áreas basais e cobertura de copa por classe de altura indicou dois intervalos de concentração: 7-13 e 19-22 m. A área representa uma floresta estacional montana de transição entre as florestas ombrófilas e estacionais. A maioria das espécies é perenifólia e apresenta folhas simples e micrófilas (Casearia sylvestris Sw., Guapira nitida (Schmidt) Lundell, Marlierea clausseniana (O. Berg) Kiaersk., Ocotea aff. elegans Mez, Plinia sp., entre outras), ocupando o dossel da floresta juntamente com espécies notófilas (Amaioua cf. guianensis Aubl. e Roupala paulensis Sleumer) e mesófilas (Fabaceae sp. e Inga marginata Willd., entre outras). Entre as emergentes predominam espécies com folhas caducifólias e compostas, como Copaifera trapezifolia Hayne e Eriotheca crenulaticalyx A. Robyns.

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Diversos ecossistemas são encontrados ao longo da área litorânea do Estado do Rio de Janeiro onde se desenvolvem atividades apícolas visando à produção de própolis, entretanto, poucos são os trabalhos que tratam da análise palinológica da própolis dessa região. Foram analisadas vinte e quatro amostras de própolis coletadas ao longo do ano de 1997 e procedentes de três apiários localizados em áreas distintas da vertente atlântica na zona oeste do município do Rio de Janeiro. As análises palinológicas foram realizadas a partir da remoção da cera e resina com etanol e, pelo uso da acetólise, contando-se 500 grãos de pólen por amostra. Em todas as amostras houve a predominância do tipo polínico Eucalyptus em conjunto com Mimosa caesalpiniaefolia, além de Mimosa scabrella que, no entanto, foi observado com valores mais baixos. Cecropia esteve presente na maioria das amostras, mas seus percentuais variaram muito. Anacardiaceae (quatro tipos polínicos), Asteraceae, Citrus, Cocos e Poaceae também ocorreram na maioria das amostras, mas sempre com baixos valores. As formações vegetais originais da região (mata atlântica e restinga) foram representadas por alguns tipos polínicos com percentuais abaixo de 3% (Astronium, Casearia, Celtis, Mansoa/Sparattosperma, Myrcia, Schinus e Tabebuia). As análises estatísticas refletiram a correlação entre as espécies de plantas reconhecidas através de seus grãos de pólen e as áreas de estudo. A análise palinológica da própolis marrom demonstrou principalmente a semelhança dos espectros polínicos nessas três áreas, evidenciando a vegetação alterada (de áreas degradadas e cultivo).