50 resultados para Carnaval Aspectos sociais


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Uma das espcies potenciais para a diversificao da produo florestal no-madeireira Euterpe precatoria Mart., cujo manejo de seus frutos para produo de polpa engloba aspectos sociais, econmicos e ecolgicos concernentes floresta. No presente estudo analisamos a densidade, estrutura, dinmica e a estabilidade populacional desta espcie em florestas inundadas e de terra firme para avaliar o potencial ecolgico de manejo. A densidade mdia de adultos na floresta de baixio foi de 60 indivduos ha-1 e na terra firme de 23 indivduos ha-1. A estrutura populacional apresentou-se em forma de J invertido. Houve uma alta produo de frutos e a sua produo por indivduo no foi diferente entre os tipos florestais. A estabilidade populacional apresentou-se varivel entre os tipos florestais e os stios amostrados. Este estudo sugere que de modo geral Euterpe precatoria possui caractersticas ecolgicas favorveis para seu manejo sustentvel, tais como alta densidade e freqncia, regenerao abundante e grande produo de frutos. Um maior potencial de manejo apresentou-se na floresta de baixio comparado ao da terra firme.

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OBJETIVO: Analisar a relao entre caractersticas sociodemogrficas e taxa de permanncia hospitalar, entendida como a razo entre a quantidade total de dias internado e o nmero total de internaes, em 114 pacientes reinternantes em hospital psiquitrico estadual. MTODOS: Os dados demogrficos referentes a sexo, idade, estado civil, nvel de instruo e cor foram levantados nos pronturios mdicos dos pacientes. J dados sobre os aspectos sociais referentes a situao ocupacional, recebimento de benefcio, residncia, acompanhantes, visitas e telefonemas durante a internao foram colhidos por meio da aplicao de um questionrio aos profissionais do hospital. RESULTADOS: A anlise estatstica mostrou que os sujeitos que apresentaram maior taxa de permanncia hospitalar foram do sexo feminino, entre 40 e 49 anos, vivos ou divorciados, negros, que residiam com outras pessoas e que no recebiam visitas durante o perodo em que se encontravam internados. CONCLUSO: Esses achados apontam para a existncia de relao entre caractersticas sociodemogrficas e taxa de permanncia, sugerindo a importncia da rede de apoio social na reabilitao do pacientes com histria de internaes recorrentes.

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FUNDAMENTO: A estimulao de ventrculo direito pode ser deletria em pacientes com disfuno ventricular, entretanto h poucas evidncias sobre o impacto dessa estimulao em pacientes com funo normal. OBJETIVO: Avaliar a evoluo clnica e laboratorial de pacientes com funo ventricular normal submetidos a implante de marcapasso cardaco artificial. MTODOS: Foram estudados de forma prospectiva 16 pacientes com os seguintes critrios de incluso: funo ventricular normal definida pelo ecocardiograma e presena de estimulao ventricular superior 90% (avaliao por telemetria do gerador). Parmetros analisados: classe funcional (CF), teste de caminhada, dosagem de BNP, ecocardiograma (convencional e parmetros de dessincronia intraventricular e teste de qualidade de vida (SF36). Essas medidas fora feitas com 10 dias(d) (t1), 120d(t2) e 240 d(t3). Os dados foram comparados ao longo do tempo segundo mtodo ANOVA. Comparaes mltiplas de mdias foram efetuadas utilizando-se o mtodo de Tukey. RESULTADOS: Dos dados avaliados os seguintes no apresentaram variao estatstica significante (p>0,05): classe funcional, dosagem de BNP, parmetros ecocardiogrficos convencionais, dessincronia intraventricular (Doppler tecidual). Apresentaram piora (p<0,05) o teste de caminhada (entre t2 e t3) e o tempo entre a contrao septal e a parede posterior do ventrculo esquerdo, porm sem preencher critrios de dessincronia. Avaliao de qualidade de vida (SF36) mostrou melhora na capacidade funcional, nos aspectos sociais e estado geral de sade. CONCLUSO: Aps oito meses, em pacientes com funo normal no foram evidenciadas alteraes clnicas (CF e SF 36) e laboratoriais (ecocardiografia convencional, parmetros de dessincronia e dosagem de BNP); entretanto, houve piora no teste de caminhada.

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FUNDAMENTO: Medir Qualidade de Vida (QV) relacionada sade auxilia na avaliao da eficincia de um tratamento e identifica problemas de maior impacto na QV do paciente. No entanto, essas medidas so mais seguras se avaliadas por instrumentos genricos e especficos conjuntamente, fazendo-se necessrio verificar se h compatibilidade entre esses e evitar repeties e contradies entre os domnios. OBJETIVO: Descrever o perfil de qualidade de vida de pacientes hipertensos e avaliar a compatibilidade de um instrumento especfico (MINICHAL) e outro genrico (SF-36). MTODOS: Cem pacientes hipertensos adultos em tratamento ambulatorial entrevistados. A mdia da QVRS medida pelo MINICHAL foi de 6,64 (DP 6,04) no estado mental e mdia de 5,03 (DP 4,11) no estado manifestaes somticas. As mdias para o instrumento SF-36 foram por ordem de classificao: limitao por aspectos fsicos 47,3 (DP 42,9), vitalidade 57,4 (DP 19,7), limitao por aspectos emocionais 58 (DP 44,7), capacidade funcional 58,7 (DP 27,8), dor 60,4 (DP 26,3), estado geral de sade 60,7 (DP 22,7), sade mental 66,8 (DP 22,1) e aspectos sociais 78 (DP 26,1). RESULTADOS: O MINICHAL apresentou correlao significativa (p < 0,001) com o SF-36 em todos os domnios. CONCLUSO: O MINICHAL provou ser um instrumento til na avaliao da QVRS em pacientes hipertensos. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)

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Trata-se de um estudo qualitativo, com objetivo de compreender como o idoso vivencia a aposentadoria e suas repercusses na qualidade de vida. A metodologia adotada foi a anlise de contedo, a partir de categorias temticas obtidas por meio de entrevistas semiestruturadas com idosos, aposentados, que freqentam o Ambulatrio do Servio de Geriatria do Hospital do Servidor Pblico Estadual - SP. Foram entrevistados seis indivduos, sendo predominante o relato de atitudes positivas frente aposentadoria. Observou-se que o significado atribudo a aposentar-se e a capacidade de planejamento foram determinantes para o modo como a aposentadoria foi vivenciada. Mudana de ambiente, esvaziamento da rotina e disponibilidade de alimentos apareceram como fatores atrelados a alteraes no hbito alimentar e tambm no peso corporal. Logo, a aposentadoria um momento de mudanas nos aspectos sociais, emocionais e nutricionais dos idosos e que repercutem de forma positiva ou negativa conforme os significados que lhe so atribudos.

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Este estudo realizou a traduo para o portugus e a validao do questionrio especfico para avaliao da qualidade de vida em hipertensos de Bulpitt e Fletcher. A traduo e o back-translation foram realizados por 4 professores de ingls e a verso final submetida a um corpo de juizes. Questes com ndice de Validade de Contedo menor que 80% foram modificadas e reavaliadas. O questionrio foi aplicado em 110 hipertensos ambulatoriais (52 &plusmn; 8 anos, 65% mulheres, presso arterial 128&plusmn;17/ 75&plusmn;13 mmHg), que tambm responderam ao SF-36, e em 20 normotensos, com caractersticas semelhantes s dos hipertensos. Os domnios do SF-36 e do instrumento de Bulpitt e Fletcher se correlacionaram (p<0,05), exceto em relao a aspectos sociais (r=0,07, p=0,44) e a estado geral de sade (r=0,04, p=0,61). Os hipertensos apresentaram mais respostas positivas a sintomas (40%) do que os normotensos (15%). O instrumento foi validado e est apto para ser usado em nosso meio.

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Apresenta os resultados de uma reviso de literatura feita sobre gesto de recursos humanos em bibliotecas universitrias com o objetivo de conhecer a situao atual apresentada por alguns estudiosos da rea, assim como contribuir para melhoria da performance dos administradores de unidades de informao atuantes no contexto acadmico. A realidade estudada, nos trabalhos selecionados para anlise, sugere mudanas de posturas no desempenho dos gerentes das bibliotecas universitrias nacionais, assim como na maneira de as organizaes considerarem seus subsistemas. Recomenda tanto aos bibliotecrios quanto s instituies universitrias assumir uma postura mais efetiva relacionada aos investimentos em atividades de capacitao, aperfeioamento e qualificao, para que tenham condies de implementar servios e produtos de informao cientfica e tecnolgica mais adequados s demandas e necessidades da comunidade, especialmente da universitria. Sugere, ainda, aos gerentes das bibliotecas universitrias, que assumam posturas mais efetivas, relativas a posicionamentos polticos e humanitrios perante a nova ordem econmica mundial, na qual aspectos sociais, culturais e humanos tendem a ocupar espaos secundrios.

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A viticultura uma atividade relevante para os produtores rurais do Estado de So Paulo, sobretudo aqueles detentores de pequenas reas. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar os principais aspectos sociais e tecnolgicos utilizados na produo de uvas para mesa na regio de Jales (SP). Os dados foram levantados nos anos de 2009 e 2010, a partir da aplicao de questionrios a 19 produtores de uva e do acompanhamento do ciclo de produo de 10 propriedades. Os produtores cultivam pelo menos trs cultivares diferentes de uva, sendo as principais: 'Niagara Rosada', 'Itlia' e 'Benitaka'. A rea mdia das propriedades de, aproximadamente, 21 ha, e a rea mdia com parreiras de uva de 2,4 ha. A maioria dos produtores no conta com assistncia tcnica regular, no segue recomendaes de adubao e no emprega critrios tcnicos para o manejo da irrigao. O controle de doenas realizado de forma preventiva e intensa, chegando a superar 100 aplicaes por ciclo, no caso das uvas finas para mesa. Os resultados devem subsidiar a realizao de outras pesquisas, assim como programas de planejamento e transferncia de tecnologia, proporcionando ao produtor um manejo mais adequado da cultura, bem como o desenvolvimento sustentvel rural regional.

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Na Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo (FMRP-USP), o ensino da Ateno Primria (AP) com enfoque em medicina de famlia no primeiro ano de internato se iniciou em 1997. A estratgia de ensino consiste em inserir o aluno em equipes de sade da famlia para vivenciar as prticas na realidade do Sistema nico de Sade. As prticas programadas foram consulta mdica individual, seguimento de famlias, visitas domiciliares, atividades de grupos e discusses de casos individuais e de famlias. Foram enfatizadas a preveno de doenas e a promoo da sade, bem como a vivncia com o usurio, buscando-se a assistncia integral. O objetivo deste trabalho foi estudar a contribuio do estgio no Programa de Sade da Famlia (PSF) para a formao dos alunos do quinto ano do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo (FMRP-USP), em AP, tendo 103 alunos respondido a um questionrio estruturado aplicado antes e depois do estgio. Segundo o aluno, o estgio contribuiu de forma positiva para a sua formao, principalmente nos aspectos de integrao com a equipe de sade, humanizao e viso dos principais princpios da sade da famlia e da AP, tais como trabalho em equipe, longitudinalidade, acessibilidade e atuao na preveno. Aps o estgio, o aluno passou a dar mais importncia aos aspectos sociais e econmicos do paciente e a avali-lo como um ser biopsicossocial.

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A Faculdade de Medicina de Marlia (Famema) reconhecida por favorecer o ensino baseado na prtica e centrado no estudante. Os estudantes so inseridos em Unidades de Sade da Famlia (USF), onde interagem com a comunidade no desenvolvimento de aes - reflexes - aes, por meio da realizao de visitas domicilirias durante os dois primeiros anos dos cursos de Enfermagem e Medicina. Tais visitas so consideradas ferramentas para a compreenso e o cuidado em necessidades de sade da famlia. Dessa maneira, elas tm por objetivo englobar os aspectos sociais, psicolgicos e econmicos do indivduo. Objetivo: Esta pesquisa avalia comparativamente a opinio dos estudantes e das famlias que realizaram e receberam visitas domicilirias. Mtodos: Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo que informa a opinio das famlias e dos estudantes a respeito das visitas domicilirias. Concluses: As famlias e os estudantes consideram importante a valorizao e o aprimoramento da prtica, visando construo humanizada do processo sade-doena, incentivando, desde o princpio, a formao acadmica e o vnculo integral entre profissional da sade e paciente.

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O objetivo deste trabalho foi analisar os aspectos hidrolgico e socioeconmico da bacia hidrogrfica do crrego Romo dos Reis, que se localiza no Municpio de Viosa, na regio da Zona da Mata do Estado de Minas Gerais. O estudo enfatizou o uso e ocupao da terra como fatores determinantes na anlise da qualidade da gua, alm dos fatores fsicos da bacia. Esta foi dividida em sub-bacias, o que possibilitou a escolha de locais representativos para coleta e anlise de dados. Coletaram-se os dados referentes a vazo, qualidade da gua, elevaes, precipitao, uso do solo, tipo de solo e aspectos sociais e econmicos. Para a elaborao dos mapas, utilizou-se o modelo digitalizado, construdo a partir de mosaicos e fotos areas da regio, na escala de 1:30.000. As informaes sobre o nmero de moradores e proprietrios, assim como os seus respectivos sistemas de cultivos e ocupao na bacia, foram obtidas por meio de entrevistas semi-estruturadas, visando melhor compreender a organizao social e o manejo de uso da terra das propriedades. Foram apontados indicadores de degradao, assim como estratgias de manejo adequadas melhoria ambiental, que venham contribuir e garantir a sustentabilidade da bacia.

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A humanidade sempre utilizou a biomassa para fins energticos, porm com o aumento da demanda, ameaas segurana energtica e os danos para o ambiente e para a sade decorrentes da utilizao dos combustveis fsseis, a importncia desta fonte renovvel vem sendo resgatada. Neste cenrio, o planejamento agroenergtico passa a ser de grande importncia para pases tropicais como o Brasil, pois permite viabilizar a produo de biomassa para energia onde esta requerida, de forma sustentvel, sem deixar de considerar os aspectos sociais e ambientais. Desta forma, o presente artigo tem por objetivo apresentar importantes questes relacionadas ao planejamento energtico regional, como forma de contribuir para solues e polticas pblicas relacionadas produo de energia de biomassa. Ademais, apresentada a contribuio das tcnicas de Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informaes Geogrficas para avaliaes de reas potenciais ao cultivo de culturas bioenergticas, alm de um modelo conceitual que demonstra como essas tcnicas podem constituir-se em ferramentas de apoio tomada de deciso estratgica nesta rea de bioenergia. Adicionalmente, algumas dificuldades e limitaes para o planejamento territorial e agroenergtico tambm foram relacionadas.

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OBJETIVOS: comparar a qualidade de vida (QV) de mulheres com e sem dor plvica crnica (DPC) e investigar os fatores associados QV de mulheres com DPC. MTODOS: conduziu-se estudo de corte transversal, incluindo 30 mulheres com DPC e 20 sem DPC. Foram avaliadas caractersticas sociodemogrficas e clnicas. A QV foi investigada pelo questionrio SF-36, que apresenta oito domnios: capacidade funcional, aspectos fsicos, dor, estado geral de sade, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e sade mental. Esses domnios podem ser resumidos em dois sumrios: sumrio do componente fsico (SCF) e sumrio do componente mental (SCM). A intensidade da dor foi pesquisada, aplicando-se a escala visual analgica. Utilizou-se anlise de regresso linear para comparao dos escores de QV entre mulheres com e sem DPC e para identificao dos fatores associados QV de mulheres com DPC. RESULTADOS: a mdia de idade das mulheres com e sem DPC foi de 35,27,5 e de 369,3 anos (p=0,77), respectivamente. Mulheres com DPC apresentaram menor renda familiar mensal (p=0,04) e maior prevalncia de dismenorreia (87 versus 40%; p<0,01) e depresso (30 versus 5%; p=0,04) quando comparadas quelas sem DPC. Na anlise ajustada por potenciais variveis confundidoras, mulheres com DPC apresentaram menores escores de QV nos domnios dor (p<0,01) e aspectos sociais (p<0,01). Depresso associou-se negativamente ao domnio aspectos emocionais (p=0,05) e ao SCM (p=0,03), enquanto intensidade da dor relacionou-se negativamente ao domnio dor (p<0,01) da QV de mulheres com DPC. CONCLUSES: mulheres com DPC apresentaram pior QV quando comparadas a mulheres sem DPC. Depresso e intensidade da dor relacionaram-se negativamente QV de mulheres com DPC. Dessa forma, a avaliao e o tratamento de sintomas depressivos e da dor devem estar entre as prioridades que objetivem melhorar a QV de mulheres com DPC.

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INTRODUO: A doena renal crnica (DRC) dialtica afeta a qualidade de vida do paciente, por vezes de maneira mais intensa que outras doenas crnicas, como artrite reumatide, insuficincia cardaca, doena arterial coronariana e doena pulmonar obstrutiva crnica, exercendo efeito negativo sobre os nveis de energia e vitalidade, limitando as interaes sociais e prejudicando a sade psquica. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com IRC em programa de hemodilise ambulatorial em um hospital pblico de Belm - Par. MTODO: O estudo baseou-se em dados coletados em entrevista, utilizando a verso brasileira do questionrio SF-36. Foram avaliados 50 pacientes, com idade mdia de 48 16 anos e tempo mdio em hemodilise de 3 2,9 anos, 62% do sexo masculino. RESULTADOS: A dimenso mais afetada foi relativa aos aspectos fsicos, com pontuao mdia de 36 36 e 58% dos pacientes no quartil mais baixo, enquanto sade mental e aspectos sociais demonstraram relativa preservao, com a maioria dos pacientes alocados no quartil mais elevado. A populao masculina apresentou piores escores que a feminina quanto a aspectos fsicos e vitalidade. A idade correlacionou-se negativamente com a capacidade funcional. Os pacientes em hemodilise h mais de um ano apresentaram melhores nveis no domnio aspectos sociais e houve correlao positiva entre o tempo em dilise e a capacidade funcional. CONCLUSO: Os domnios analisados estiveram globalmente comprometidos na populao estudada, em especial com relao aos aspectos fsicos, sugerindo a influncia negativa da presena de doena crnica, com tratamento prolongado, sobre esses mbitos.

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INTRODUO: H pouca informao acerca do nvel de qualidade de vida (QV) entre pacientes em hemodilise (HD) no-elegveis para transplante renal. OBJETIVO: Foi comparado o nvel de QV entre pacientes em HD inscritos e no-inscritos na lista de espera para transplante renal. MTODOS: Foram includos 161 pacientes portadores de doena renal crnica terminal, mantidos em HD durante abril de 2009, com mais de 18 anos, mais de trs meses em HD e sem realizao de transplante prvio. Para medida de QV, utilizou-se o SF-36. Tambm foram coletados dados sobre bito e transplante ocorridos nos 12 meses seguintes a abril de 2009. As pontuaes de QV foram comparadas pela anlise de varincia com covariveis. RESULTADOS: Pacientes que no aguardavam transplante eram mais velhos (53,7 versus 36,3 anos; p < 0,001), tinham mais diabetes (15,8 versus 4,7%; p = 0,032) e hipertenso (35,5 versus 12,9%; p < 0,001) e no apresentavam lpus (0 versus 4,7%; p = 0,001). Esses pacientes tambm apresentavam creatinina mais baixa (11,5 versus 13,5 mg/dL; p = 0,001) e eram submetidos a menor dose de dilise, estimada pelo Kt/V (1,6 versus 2,0; p = 0,026). Pacientes que no aguardavam transplante evoluram mais frequentemente para bito no perodo de 12 meses (21,1 versus 5,9%; p = 0,005). As mdias ajustadas das pontuaes foram mais baixas entre os pacientes que no aguardavam transplante em seis dimenses da QV: capacidade funcional (42,0 versus 53,4; p = 0,022); limitao por aspectos fsicos (29,9 versus 49,2; p = 0,030); dor (45,0 versus 64,0; p = 0,003); aspectos sociais (56,3 versus 75,9; p = 0,003); limitao por aspectos emocionais (45,1 versus 79,0; p = 0,001) e sade mental (50,1 versus 64,3; p = 0,004). CONCLUSES: Pacientes em HD que no aguardam transplante esto em risco de vivenciar baixa QV, principalmente no que se refere limitao por aspectos emocionais e fsicos. Recomenda-se suporte psicolgico e reabilitao fsica para este grupo de pacientes.