258 resultados para Carcinoma de células escamosas. Células matadoras naturais. Linfócitos. Radiação solar


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Foram encontrados nove casos de carcinoma de células renais em uma pesquisa de 586 tumores em bovinos provenientes de 6.706 necropsias realizadas nessa espcie num perodo de 45 anos (1964-2008). Seis bovinos morreram por complicaes do tumor e trs foram achados incidentais. Os bovinos acometidos por carcinoma de células renais demonstraram os seguintes sinais clnicos: perda de peso (5 casos), massas abdominais palpveis (4 casos), dificuldade respiratria (4 casos), tosse (4 casos), hiporexia (3 casos), anorexia (2 casos), dor abdominal (2 casos) e febre (1 caso). Os sinais clnicos observados estavam relacionados ao comprometimento induzido pelas metstases, que foram observadas nos nove casos. As metstases foram observadas nos linfonodos abdominais, superfcies serosas, fgado e pulmo. Dois bovinos tinham tumor renal bilateral. Microscopicamente, foi observado o padro tubular, slido e um misto de slido e tubular e tubulopapilfero. O tipo celular eosinoflico foi predominante, apenas um tumor slido era constitudo basicamente por células claras. Reao cirrosa variou de discreta acentuada. Corpora amylaceae foi um achado comum. Todos os tumores marcaram positivamente para citoceratina AE1/AE3 com diferentes graus de intensidade. A imunomarcao para CD10 foi observada em todos os casos testados. CD10 marcou intensamente no CCR de células claras, nos demais a marcao foi observada de forma isolada e menos intensa. Trs tumores marcaram de forma isolada e discreta para o anticorpo anti-PAX-2. A avaliao foi negativa para citoceratina 34β12, c-KIT (CD117), S-100, cromogranina A e apoprotena A surfactante. Os resultados obtidos indicam que CCR so incomuns em bovinos no Sul do Brasil com uma mdia de 1.3 casos para cada mil necropsias realizadas e que o anticorpo anti-CD10 til no diagnstico de CCR em bovinos.

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O adenocarcinoma do rim, ou hipernefroma, a terceira neoplasia mais comum do trato geniturinrio, sendo o de células claras o tipo principal, representando 60% dos casos, com pico de incidncia entre 50 e 70 anos. A presena de metstase ao diagnstico acomete em torno de 30% dos pacientes, tendo como principais stios pulmes, ossos, pele, fgado e crebro. Relatamos o caso de um paciente portador de carcinoma de células renais com metstase ao diagnstico que, apesar de inserido na faixa etria predominante, tipo histolgico mais frequente e quadro clnico caracterstico, apresentava metstase a distncia em local pouco observado na prtica clnica. O paciente evoluiu para o bito sem tempo hbil para o tratamento.

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Existem evidncias de que estrognios, progesterona e andrognios tm efeito modulador sobre as respostas imunes humoral e celular. Estes efeitos ocorrem via interaes imuno-neuroendcrinas, envolvendo a hipfise, esterides sexuais, hormnios do timo e a presena de receptores especficos. As respostas imunes, tanto a celular como a humoral, podem ser alteradas durante a gravidez, ooforectomia, menopausa e terapia hormonal (TH). O estrognio deprime a imunidade celular, suprime a atividade das células matadoras naturais e aumenta a produo de anticorpos. Progesterona/progestognios tm efeito imunossupressor sobre a imunidade celular. Andrognios, aps a converso em estrognios, podem estimular o sistema imuno humoral. A TH , ainda, amplamente usada em mulheres aps a menopausa, com o propsito de eliminar os sintomas do hipoestrogenismo e prevenir atrofia genital e perda da massa ssea. Seu uso, com o objetivo de atenuar o risco de doenas cardiovasculares ou doenas neurodegenerativas, permanece em debate. Poucos estudos foram efetuados com o propsito de examinar o efeito da TH na ps-menopausa sobre o sistema imunolgico e as reaes inflamatrias. H evidncias de que o hipoestrogenismo, seguindo a menopausa, possa resultar em menor resistncia s infeces. Esta reviso fundamenta o entendimento da interao entre esterides sexuais e sistema imune e, baseado em estudos epidemiolgicos e clnicos, examina a aplicabilidade da TH, durante a menopausa, na modulao das respostas imunes celular e humoral. Concluiu-se que a TH normaliza a resposta imunocelular.

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Carcinomas de células escamosas vulvares (CCEVs) em bovinos foram estudados retrospectivamente quanto prevalncia, epidemiologia, quadro clinicopatolgico e aspectos imuno-histoqumicos. O grau de pigmentao da pele vulvar foi tambm avaliado. Nos 48 anos analisados retrospectivamente, foram computados materiais de necropsias e bipsias de 7.483 bovinos recebidos no Laboratrio de Patologia Veterinria da UFSM. Desses, em 664 (8,87%) casos de neoplasmas foram identificados, sendo 33 (4,97%) casos de CCEVs. Dezenove eram vacas da raa Holandesa, trs da Charolesa, uma era Jersey e 10 eram sem raa definida. A principal alterao macroscpica foi aumento de volume vulvar, sangrante e com miase concomitante. As massas tumorais eram firmes, ulceradas e com reas amarelas. Foi possvel reavaliar microscopicamente 30 dos 33 casos. Desses, oito eram CCEVs bem diferenciados, 17 eram moderadamente diferenciados e cinco eram pobremente diferenciados. A avaliao de leses intraepiteliais escamosas (LIEs) foi realizada em tecidos de 21 casos que tinham epitlio de revestimento. Hiperplasia epitelial foi observada em 10 casos; displasia leve em dois, moderada em um e acentuada em cinco casos; em trs casos no havia LIEs. A tcnica de Fontana-Masson para melanina foi realizada em 21 casos. Desses, em 17 a pigmentao do epitlio da epiderme vulvar era ausente, em dois era leve e em outros dois era moderada. Independentemente do grau de diferenciao dos CCEVs, houve imunomarcao acentuada da maioria dos ceratincitos neoplsicos para pancitoceratina bovina pela tcnica de imuno-histoqumica (IHQ). Papilomavrus bovino no foi detectado pela IHQ neste estudo.

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Os glicoesfingolipdios (GSLs) so importantes componentes da membrana celular, organizados em microdomnios, relacionados a receptores de membrana e comportamento anti-social da clula neoplsica como crescimento descontrolado, invaso e ocorrncia de metstases. OBJETIVO: Como a expresso de GSLs no carcinoma espinocelular (CEC) tema pouqussimo estudado decidiu-se realizar estudo prospectivo visando avaliar a expresso de GSLs no CEC do trato aerodigestivo superior. MTODO: Coletou-se 33 amostras de CEC e mucosa normal e GSLs extrados e purificados por cromatografia de fase reversa em coluna de C-18 e hidrlise alcalina em metanol. Os GSLs foram quantificados por densitometria das placas de cromatografia de alta resoluo em camada delgada coradas com orcinol. RESULTADOS: Observou-se aumento significativo de GSLs no CEC (3,57g/mg) em comparao mucosa normal (1,92g/mg), principalmente do monosialogangliosdeo (GM3), trihexosilceramida (CTH), dihexosilceramida (CDH), globosdeo (Gb4). A expresso de monohexosilceramida (CMH) foi semelhante no CEC e na mucosa normal. O aumento do GM3 no CEC foi demonstrado por mtodos imunoqumicos empregando-se MAb DH2 (anti-GM3). Analisando-se os carboidratos do CMH por cromatografia gasosa acoplado a espectrmetro de massa constatou-se que a mucosa normal expressa glucosilceramida e o CEC glucosilceramida e galactosilceramida. CONCLUSO: O aumento de GSLs no tecido tumoral pode representar alteraes dos microdomnios da membrana celular resultantes do processo de transformao maligna, responsveis por uma maior interao clula-clula e clula-matriz aumentando seu potencial de infiltrao e metstase, possibilitando o emprego dos GSLs e de MAbs no diagnstico e no tratamento do CEC, a exemplo do que ocorre no melanoma.

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INTRODUO: A neoangiognese e a resposta imunolgica so mecanismos importantes no desenvolvimento das metstases. OBJETIVO: Avaliar a reatividade linfonodal e a densidade microvascular nas metstases cervicais de carcinoma epidermide com tumor primrio oculto, considerando a sua relao com outras variveis histolgicas e clnicas. TIPO DE ESTUDO: Srie de casos, retrospectiva. CASUSTICA E MTODO: 19 pacientes submetidos a esvaziamento cervical entre 1983 e 2000. Os linfonodos foram reavaliados quanto ao tipo de reatividade, considerando a rea cortical e paracortical. Nas metstases foi avaliado o grau de diferenciao, desmoplasia, necrose, e densidade microvascular (CD34). Foi estabelecida a relao entre as diferentes variveis histolgicas e clnicas, incluindo o estadiamento e a evoluo dos pacientes. RESULTADOS: A densidade microvascular apresentou mediana de 91 vasos/mm2, variando de 28 a 145. A reatividade paracortical foi mais freqente nos pacientes com menos de 55 anos (90% x 44%, p= 0,05). A sobrevida livre de doena foi de 52% em 3 anos, sendo similar entre os pacientes com maior ou menor densidade microvascular tumoral. CONCLUSES: A densidade microvascular nas metstases de tumor primrio oculto apresenta grande variao individual. No foi possvel estabelecer relao entre a densidade microvascular e as variveis clnicas e histolgicas estudadas.

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A metstase cervical o fator de prognstico mais relevante do carcinoma epidermide de boca. Fatores clnicos e histolgicos esto associados com o desenvolvimento da metstase cervical, porm a pesquisa de fatores moleculares est sendo amplamente realizada nos ltimos anos. OBJETIVO: Observar a associao da expresso da ciclina D1 como fator de risco para a presena de metstase cervical. MATERIAL E MTODO: A expresso da ciclina D1 foi estudada e verificada sua associao com a metstase em 45 pacientes com cncer de boca. A leitura da expresso da ciclina D1 foi realizada pelo mtodo estereolgico. Caractersticas clnicas e histolgicas foram pesquisadas e associadas com a presena de metstase. RESULTADOS: A expresso da ciclina D1 foi encontrada em 15 pacientes (33,4%) e no esteve associada a fatores clnicos, histolgicos e com a presena de metstase cervical, sendo sua expresso independente. O estadiamento clnico e as embolizaes vasculares foram os fatores preditivos de maior relevncia para o desenvolvimento de metstase. CONCLUSES: A expresso da ciclina D1, embora seja independente, no est associada com a presena de metstase cervical, enquanto que o estadiamento clnico e as embolizaes vasculares esto.

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Devido incerteza da evoluo do cncer oral que os pesquisadores procuram fatores que possam influenciar no prognstico. OBJETIVO: Avaliar em pacientes com carcinoma espinocelular de cavidade oral variveis que possam influenciar no tempo de sobrevida. MATERIAIS E MTODOS: Analisados dados de 45 pacientes no perodo de Janeiro de 2001 a Janeiro de 2006. As curvas de sobrevida foram estimadas pelo mtodo de Kaplan-Meier e para compar-las os testes de log-rank e o modelo de regresso de Cox. Desenho do Estudo: Anlise retrospectiva. RESULTADOS: A sobrevida global foi de 39% em 5 anos. Apenas as variveis, metstase cervical (p=0,017), radioterapia ps-operatria (p=0,056) e margens comprometidas (p=0,004) tiveram significncia estatstica. A sobrevida foi menor em pacientes: com metstase cervical; com margens comprometidas e os submetidos radioterapia ps-operatria, ou seja, nos tumores mais agressivos. Aps ajustamento, a radioterapia no mostrou significncia estatstica. Provavelmente a sobrevida de 39% seja pelo elevado nmero de pacientes com metstase (52,2%) e pelo fato da amostra ser basicamente de cnceres de lngua e assoalho (82%), os de controle mais difcil. CONCLUSO: A metstase cervical e o comprometimento das margens cirrgicas so os fatores prognsticos no carcinoma de cavidade oral que influenciaram na sobrevida.

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Os autores apresentam o caso de paciente do sexo masculino, 62 anos de idade, com emagrecimento h quatro meses e diminuio da fora muscular associada a parestesias em membros inferiores h dois dias. Foi submetido a mielotomografia, que demonstrou massa no mediastino posterior com destruio dos corpos vertebrais e invaso do canal medular, alm de espessamento irregular das paredes do esfago. Na evoluo, foi submetido a estudo contrastado do esfago, que demonstrou falha de enchimento irregular. A bipsia confirmou a presena de carcinoma de células escamosas. Este o primeiro relato na literatura latino-americana (Lilacs) de carcinoma de esfago com invaso de canal medular e manifestao inicial de sndrome de compresso medular.

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O carcinoma verrucoso uma variante do carcinoma de células escamosas, vista em mucosas e pele, raramente encontrada na mo. Ns relatamos um caso de duas leses no dorso da mo, sem contato entre si, que foram ressecadas em bloco e confirmadas como carcinoma verrucoso.

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OBJETIVO: Avaliar a localizao das recidivas regionais em pacientes com carcinoma epidermide de vias aerodigestivas superiores tratados com esvaziamento cervical, bem como os resultados do tratamento de resgate. MTODO: Foram avaliados os pronturios de 943 pacientes submetidos a esvaziamento cervical, dos quais foram selecionados 95 com diagnstico de recidiva regional isolada como primeira manifestao de recorrncia da doena. Foi avaliada a localizao da recidiva (lado e nvel linftico) e o controle da doena aps o tratamento de resgate. RESULTADOS: As recidivas ipsilaterais ocorreram no nvel II em 57% dos pacientes. O tratamento de resgate foi realizado em 51% das recidivas ipsilaterais e em 75% das recidivas contralaterais. O controle da doena 12 meses aps o resgate foi de 31%, sendo 25% nas recidivas ipsilaterais e 37% nas contralaterais. CONCLUSES: As recidivas cervicais ocorrem predominantemente no nvel II. As recidivas no nvel I so freqentes apenas nos tumores de boca e as recidivas no nvel V so raras. A recidiva cervical tem prognstico reservado mesmo entre os pacientes submetidos retratamento com inteno curativa.

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OBJETIVO: Avaliar o efeito da infeco e da deiscncia da ferida operatria sobre o controle local do carcinoma epidermide das vias aerodigestivas superiores, identificando fatores associados ocorrncia destas complicaes. MTODO: Estudo retrospectivo de 239 pacientes com carcinoma epidermide de boca, orofaringe e hipofaringe tratados cirurgicamente no Departamento de Cirurgia de Cabea e Pescoo e Otorrinolaringologia do Hospital Helipolis entre 1990 e 1996, onde foram avaliados o hemograma e o proteinograma pr-operatrio em relao ao risco de desenvolvimento de deiscncia e infeco da ferida operatria e comparadas as taxas de recidiva local entre os pacientes com e sem deiscncia/infeco da ferida operatria. RESULTADOS: A doena em estdio avanado (estdio IV) e a relao albumina/globulina inferior a 1,2 foram mais freqentes entre os pacientes que desenvolveram deiscncia/infeco (DI) da ferida operatria. A taxa de recidiva local foi de 49% nos pacientes que apresentaram DI e 42% naqueles sem DI. CONCLUSO: os pacientes com doena em estdio avanado e aqueles com relao albumina/globulina inferior a 1,2 apresentam maior risco de deiscncia/infeco da ferida operatria. A presena de deiscncia/infeco no apresentou relao com as taxas de recidiva local.

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OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento de resgate das recidivas locais nos pacientes com carcinoma epidermide das vias aerodigestivas superiores submetidos a tratamento cirrgico. MTODO: Foram revisados os pronturios de 943 pacientes submetidos resseco do tumor primrio e esvaziamento cervical entre 1977 e 1996, e selecionados 107 pacientes com recidiva no stio primrio. Foram avaliados os resultados do tratamento de resgate, bem como os motivos para a no realizao do mesmo. RESULTADOS: A principal queixa no diagnstico da recidiva foi dor. O tratamento de resgate foi realizado em 45% dos pacientes e o principal motivo para a no realizao do mesmo foi a extenso da recidiva. Foram resgatados 54% dos pacientes com recidiva no estdio rT1T2 em comparao com 31% dos pacientes rT3T4 (p = 0,04). Apenas quatro (8%) dos pacientes resgatados estavam assintomticos por perodo superior a 12 meses aps o re-tratamento, todos resgatados com cirurgia. O intervalo de tempo entre o tratamento inicial e a recidiva apresentou mediana de oito meses e as novas recidivas ocorreram na mediana de cinco meses. CONCLUSO: As recidivas locais aps tratamento cirrgico extenso apresentam prognstico reservado.

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OBJETIVO: Avaliar a sobrevida em pacientes com cncer de cabea e pescoo recidivado e sem possibilidade de tratamento curativo. MTODO: Foram revisados os pronturios dos pacientes com carcinoma epidermide de boca, orofaringe, hipofaringe e laringe tratados cirurgicamente (tumor primrio e esvaziamento cervical) entre 1978 e 2001, e selecionados 140 com recidiva da doena acompanhados at o bito pelo cncer. Aps 1999, 30 pacientes receberam cuidados paliativos de uma equipe multidisciplinar. Foi avaliado o intervalo de tempo entre a recidiva no resgatvel e o bito, considerando o stio primrio, estadiamento inicial, sobrevida livre de doena e cuidados paliativos. Os resultados foram expressos em medianas e mdias, com os respectivos quartis e percentis. RESULTADOS: A sobrevida livre de doena apresentou mdia de 30 semanas. A sobrevida mdia aps a recidiva foi de 17 semanas (Q25-75% = 8 a 34 semanas). Dezessete pacientes (12%) sobreviveram por mais de 12 meses aps a recidiva. O stio primrio, estadiamento inicial, local da recidiva, sobrevida livre de doena e os cuidados paliativos no influenciaram a sobrevida aps a recidiva. CONCLUSO: A sobrevida aps uma recidiva no resgatvel similar ao relatado para os pacientes no tratados. Os cuidados paliativos no aumentaram a sobrevida destes pacientes.

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OBJETIVO: O esvaziamento cervical seletivo, removendo apenas os linfonodos com maior probabilidade de metstases, pode ser adequado para o tratamento do pescoo nos carcinomas epidermides do andar inferior da boca. O objetivo deste estudo avaliar os nveis linfonodais acometidos por metstases em uma srie de pacientes tratados em uma nica instituio. MTODO: Foram avaliados os registros de 416 pacientes com cncer de lbio, lngua oral, soalho de boca, gengiva inferior, regio jugal e trgono retromolar, submetidos 519 esvaziamentos cervicais entre 1977 e 2001, quanto ao nveis linfonodais acometidos por metstases. RESULTADOS: O nvel I estava acometido em 107/519 (20%) esvaziamentos, o nvel II em 147/519 (28%), o nvel III em 75/519 (14%), o nvel IV em 32/419 (7%) e o nvel V em 22/419 (5%). A taxa de falso-negativos e de falso-positivos foi de 36% e 30%, respectivamente. Os pacientes com metstases nos nveis I e/ou II, III, IV ou V tiveram uma mdia 2,2; 4,8; 6,5 e 7,5 linfonodos comprometidos, respectivamente (p < 0.0001). As metstases no nvel IIb foram diagnosticadas em 21 (5%) pacientes, sendo que 11 (52%) deles tinham metstases no nvel V (p < 0,0001). CONCLUSO: O esvaziamento cervical dos nveis I a IV remove quase todos os linfonodos com risco de metstases no carcinoma epidermide do andar inferior da boca. O esvaziamento seletivo com esta extenso adequado para o tratamento eletivo do pescoo (N0), onde ocorrem aproximadamente 30% de casos falso-negativos, e tambm pode ser suficiente no esvaziamento teraputico (N+). Quando ocorrem metstases no nvel IIb, aumenta significativamente o risco de metstases no nvel V.