39 resultados para CE-3
Resumo:
A casca do fruto da mamoneira (CFM) um resduo gerado, em grande quantidade, no beneficiamento da mamona. O objetivo desta pesquisa foi avaliar as caractersticas fsicas e qumicas da CFM e seu efeito, como substrato, para plantas. A avaliao das caractersticas da CFM foi realizada em um experimento fatorial (2x3), constitudo da combinao de dois tipos de casca (CFM in natura e compostada) e trs granulometrias (peneiras 3, 5 e 10 mm de malha), em delineamento de blocos ao acaso. Os teores de macro e micronutrientes, condutividade eltrica (CE), pH, densidade seca (DS), densidade mida (DU), porosidade total (PT) e espao de aerao (EA) foram avaliados. A avaliao da CFM como substrato para plantas foi realizada, utilizando-se mudas de tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.) e estacas de pingo-de-ouro (Duranta repens L.) como espcies indicadoras. Para o cultivo de mudas de tomateiro, a CFM, na granulometria de 3 mm, in natura, ou compostada, foi misturada com Plantmax em cinco propores [0:100; 25:75; 50:50; 75:25; 100:0 (v/v)]. Para o enraizamentode pingo-de-ouro, estacas foram plantadas em CFM, in natura, ou compostada, de trs granulometrias (3, 5 e 10 mm). A CFM compostada, na granulometria de 3 mm, apresentou as caractersticas fsicas mais adequadas. A CFM in natura apresentou efeitos negativos, sendo inadequada como substrato. A CFM compostada permitiu obter 100% de germinao e mudas normais de tomateiro, bem como estacas enraizadas de pingo- de- ouro, podendo, portanto, ser utilizada como substrato, pura, ou em misturas.
Resumo:
A escassez de gua de boa qualidade na regio semirida leva ao uso de gua salobra para a irrigao. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do uso de rejeito da dessalinizao na soluo nutritiva, sobre a produo da alface (Lactuca sativa L.), cultivada em sistema hidropnico com o substrato fibra de coco. O ensaio foi desenvolvido em um ambiente protegido do Departamento de Cincias Ambientais, da Universidade Federal Rural do Semi-rido, em Mossor-RN, instalado em delineamento experimental de blocos ao acaso, em esquema fatorial com cinco x dois tratamentos e trs repeties, testando-se cinco nveis de salinidade da soluo nutritiva, obtidos com ou sem a necessidade de diluio da gua de rejeito da dessalinizao (CE 1,1; 2,4; 3,6; 4,7 e 5,7 dS m-1) e dois cultivares de alface (Vernica e alface roxa, cv. Quatro Estaes). As plantas cresceram bem em todos os nveis de salinidade, mostrando que as guas residurias do processo de dessalinizao podem ser usadas como fonte potencial de gua para a produo hidropnica de alface, embora as perdas de produo tenham aumentado com a salinidade, (6 a 8% por unidade de condutividade eltrica) , chegando a 28-35% para a soluo totalmente preparada com gua de rejeito. O cv. Quatro Estaes mostrou maior tolerncia salinidade do que Vernica.
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Passiflora mucronata Lam. apresenta como caractersticas ser ornamental, medicinal e resistente bacteriose nas folhas, alm de ser altamente resistente antracnose nos frutos e ramos. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a forma de veiculao, lquida ou slida, e as concentraes do cido indol-3-butrico (AIB) no enraizamento adventcio de estacas de P. mucronata. O experimento foi conduzido no delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial 2x5 (formas de veiculao do AIB: lquida e slida x concentraes de AIB: 0; 250; 500; 750 e 1000 mg L-1, se lquido, ou mg Kg-1, se slido), com quatro repeties, de 16 estacas cada. As caractersticas avaliadas foram enraizamento (%), nmero de raiz, comprimento da maior raiz (cm), volume de raiz (cm) e massa de matria seca de raiz (g). Verificou-se que o enraizamento de estacas de P. mucronata Lam. independe da forma como veiculado o AIB, se slida ou lquida, porm a qualidade do sistema radicular, avaliada por meio do nmero, volume e massa de matria seca de razes, foi superior obtida ao se empregar o AIB slido. O comportamento do enraizamento, do nmero e do comprimento de razes foi linear crescente, at a mxima concentrao de AIB (1000 mg L-1 ou mg Kg-1).
Resumo:
Este artigo verifica o nvel de divulgao praticado pelos bancos pblicos brasileiros em relao s recomendaes do Pilar 3 do Acordo de Basileia 2. Utilizou-se a tcnica de anlise de contedo, com exame, em 2010, das informaes financeiras disponibilizadas no site do Banco Central do Brasil (Bacen) referentes aos quartos trimestres de 2008 e 2009. Os principais relatrios analisados foram as notas explicativas e o relatrio da administrao. As exigncias de divulgao do Pilar 3 so apresentadas em 14 tabelas no Acordo, porm, este artigo utilizou as 9 tabelas com requerimentos de disclosure relacionados aplicao das abordagens padronizadas. Os resultados indicaram que os nveis de divulgao foram de 25% em 2008 e de 29% em 2009 e referem-se exclusivamente s instituies pesquisadas includas na amostra. Em sntese, a demonstrao dos bancos pblicos apresenta um nvel incipiente de transparncia e, normalmente, restringe-se s informaes exigidas pela legislao.
Resumo:
Apresentaram-se os resultados obtidos na pesquisa de anticorpos fixadores de complemento para o vrus respiratrio sincicial e adenovrus, assim como de anticorpos inibidores da hemaglutinao para os vrus parainfluenza dos tipos 1, 2 e 3, num grupo de 972 crianas de idade compreendida entre 3 meses e 14 anos. A tcnica de colheita de sangue foi a de embebio em papel de filtro. Do total de crianas examinadas, considerando o conjunto de todas as idades, 34,6% apresentavam anticorpos para o vrus respiratrio sincicial; as porcentagens com anticorpos para adenovrus, parainfluenza 1, parainfluenza 2 e parainfluenza 3, foram respectivamente 47,7%, 46,8%, 54,1% e 66,6%. Foram estudadas as distribuies dos anticorpos em funo da idade, do sexo e da localizao do domiclio. Em relao aos dois ltimos atributos obtiveram-se os seguintes resultados: dos indivduos do sexo masculino, 32,3% apresentavam anticorpos contra o vrus respiratrio sincicial, 49,2% contra adenovrus, 60,1%, 65,1% e 78,3%, respectivamente, contra os vrus parainfluenza 1, 2 e 3; nas crianas do sexo feminino as porcentagens de positividade encontradas foram, respectivamente, 37,4%, 45,9%, 31,1%, 41,2% e 52,9%; em relao localizao do domiclio, 44,8% do total de crianas da zona rural mostraram possuir anticorpos contra o vrus respiratrio sincicial, 70,1% contra adenovrus, 43,8% contra vrus parainfluenza 1 e 46,8% e 65,4% contra os vrus parainfluenza dos tipos 2 e 3; as porcentagens de positividade na zona urbana foram, respectivamente, 30,5%, 38,7%, 47,9%, 57,1% e 67,1%.
Resumo:
Um inqurito sorolgico feito em gado bovino proveniente de 19 Municpios do Estado de So Paulo, mostrou que 36,71% dos animais observados tinham anticorpos inibidores da hemaglutinao para o vrus parainfluenza 3 (HA-1), resultado que sugere a disseminao da infeco por ste vrus no grupo de animais estudados, mesmo levando em considerao que a cpa utilizada, como antgeno, era uma cpa heterloga.
Resumo:
Apesar da prioridade da luta antimalrica, o Servio de Erradicao da Malria e Profilaxia da Doena de Chagas do Estado de So Paulo, no descuidou, mesmo nas fases iniciais da campanha de erradicao, do combate aos triatomneos vetores da doena de Chagas. No ocorrendo descontinuidade na sua profilaxia, foram encontradas inmeras localidades no mais infestadas, especialmente nas reas onde predomina o Triatoma infestans. Essa situao decorreu no smente em funo dos mtodos de profilaxia adotados, mas tambm, sem dvida, do desenvolvimento scio-econmico da regio. Mostrou-se que a reduo no nmero de focos e na densidade dos triatomneos, permitiu que a desinsetizao em massa das casas, passasse a ser encarada como desnecessria, aconselhando-se sua substituio pelo denominado mtodo seletivo. Atravs do estudo comparativo dos custos dispendidos na realizao desses dois mtodos de desinsetizao, estabeleceu-se uma frmula matemtica para determinar at que valor do percentual de infestao das habitaes de uma rea, o mtodo seletivo, que vem sendo indicado como o mais adequado, tambm o mais econmico. Conhecendo-se o custo unitrio da casa pesquisada (C P) e o da casa rociada (Ce), pode-se determinar o percentual de casas infestadas (Xe) para o qual o custo do trabalho o mesmo, seja para rociado total, seja para rociado seletivo, usando-se a expresso: Xe = 100 (1- Cp/Ce); para um percentual de casas infestadas menor que Xe, o mtodo seletivo ser o de menor custo.
Resumo:
Faz-se referncia ao isolamento, em So Paulo, de 4 cpas de Myxovirus parainfluenza do tipo 3, do tecido pulmonar de gado bovino com leses de pneumonia, que se mostraram antigenicamente semelhantes cpa bovina SF-4. Uma das cpas isoladas mostrou certa relao antignica com a cpa humana HA-1.
Resumo:
Comunicao de alguns dos resultados encontrados em um estudo mais amplo sobre o comportamento reprodutivo de mulheres de 15 a 50 anos, residentes no Distrito de So Paulo, em 1965/66. A amostra constou de 2857 mulheres, de uma s unio, agrupadas em 3 coortes de idade. As mulheres da amostra estudada, foram caracterizadas sociolgica e demograficamente. Foram sugeridas algumas hipteses sobre as diferenas observadas entre as coortes.
Resumo:
Foram estudadas culturas primrias de clulas renais de macaco rhesus (RMK) e culturas de clulas contnuas Hep-2, comparativamente em provas de identificao sorolgica intratpica de 28 estirpes de poliovrus dos tipos 1 e 3, pelo mtodo da "comparao dos ndices de neutralizao". A correlao entre os ndices foi elevada -0,953 e 0,986 aps incubao de trs e cinco dias, respectivamente, e todas as estirpes examinadas mostraram o mesmo resultado de identificao nos dois sistemas celulares estudados. Disto se conclui que as culturas de clulas Hep-2 podem ser utilizadas como alternativa s culturas primrias de rim de macaco rhesus, na identificao intratpica de poliovrus dos tipos 1 e 3, pelo mtodo mencionado, com as vantagens inerentes s linhagens de clulas contnuas.
Resumo:
Foi estudada em 1.354 gestantes normais, a influncia da altura e ganho de peso maternos e da idade gestacional sobre o peso do recm-nascido. Verificou-se que as gestantes que deixaram de ganhar peso em controles mensais e as que tinham 1,49 m ou menos de altura apresentaram maior risco de terem recm-nascido de baixo peso. O maior aumento de peso fetal ocorre entre a 36ª e 40ª semanas de gravidez. Foi construda uma curva ponderal para gestantes normais, que possibilita a identificao de gestantes desnutridas ou obesas. Foi testada a curva de crescimento intrauterino de Tanner e Thomson, verificando-se sua aplicabilidade em nosso meio.