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Resumo:
Foi estudada uma populao de 380 alunos das quatro primeiras sries de nvel I, das escolas da Rede Municipal de Ensino de So Paulo (Brasil) com a finalidade de analisar o valor nutricional da merenda escolar bem como o seu papel como refeio substitutiva ou complementar do desjejum domiciliar. Os resultados desse foram: 1°) a mdia do consumo de calorias foi igual a 13,50% das necessidades dirias, de acordo com a idade e o sexo, e o consumo mais freqente foi de 15 I- 20% dessas necessidades; 2°) a mdia do consumo de protenas 'foi igual a 28,64% das necessidades dirias, e o consumo mais freqente foi de 25 I- 30% dessas necessidades; 3°) a mdia do consumo de lpides foi de 10,36 gramas e o consumo mais freqente foi de 10 I- 20 gramas; 4°) a composio centesimal da merenda, nos seus valores mdios, caracterizou-se por uma distribuio harmoniosa dos nutrientes e por uma inter-relao mais equilibrada do que a observada no desjejum.
Resumo:
Os trabalhadores em geral constituem uma das fraes mais importantes das comunidades e a proteo sua sade elemento indispensvel para o desenvolvimento social e econmico dos pases. Muito tem sido feito, em todo o mundo, para proteger os trabalhadores contra acidentes do trabalho e doenas profissionais, mas muito pouco tem sido feito no sentido de se estudar o efeito do trabalho sobre doenas de natureza no-profissionais. Essa situao especialmente grave quando se considera os trabalhadores de mdias e pequenas empresas e os trabalhadores rurais que, em geral, no tem acesso aos centros de sade ocupacional e que procuram atendimento para seus problemas de sade na rede primria de sade. Tal situao levou a Organizao Mundial da Sade a propor, a todos os pases, especialmente os em desenvolvimento, que desenvolvam programas especiais de proteo sade dos trabalhadores a serem levados a efeito pela rede geral de sade, especialmente pelos Centros de Sade, quando existentes. So apresentados exemplos de planos-piloto j realizados em alguns pases em desenvolvimento, e mesmo no Brasil, recomendando-se que o Brasil passe a adotar essa estratgia para proteger integralmente a sade de seus trabalhadores conforme o prope aquela agencia internacional.
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Foram feitas modificaes no modelo original da armadilha CDC-miniatura, visando uma maior proteo do material coletado contra-chuvas. Essas alteraes garantem o uso do aparalho em reas de alta pluviosidade.
Resumo:
Em uma amostra de 1.441 alunos, representativa de estudantes de primeiro e segundo graus da rede privada do Distrito Federal (Brasil), foi realizado, em 1988, pesquisa com o objetivo de determinar a prevalncia de consumo de lcool, fumo e drogas. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se questionrio adotado pela OMS, modificado. As prevalncias do uso de substncias psicoativas na vida (incluindo desde a experimentao at o uso dirio) mostraram taxas de 67,2% para o lcool, 28,7% para o fumo, 13,9% para os inalantes, 6,1% para a maconha e 1,8% para a cocana. O consumo da maioria das drogas mostrou-se crescente com a idade. Em relao ao sexo, as drogas ilcitas foram mais freqentemente utilizadas pelos homens.
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Foram analisadas as representaes de mdicos do setor pblico de Campinas, tendo como referncia o processo de municipalizao dentro da reforma sanitria ento em curso. Assume-se que o sucesso desta reforma depender amplamente da atitude que estes mdicos tero em relao a seus vrios aspectos. Os seguintes assuntos foram ento focalizados para anlise: as polticas e o gerenciamento dos servios de sade, o processo sade-doena, o relacionamento mdico-paciente e o trabalho em equipe envolvendo vrios profissionais da sade.
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Como um dos requisitos para a operacionalizao do Sistema de Vigilncia Alimentar e Nutricional (SISVAN) no municpio de Curitiba, PR, Brasil, foi realizado um levantamento epidemiolgico retrospectivo com dados de 1988, que buscou atravs do exame antropomtrico conhecer a prevalncia e as formas de desnutrio calrico-protico de crianas menores de cinco anos atendidas pela Rede Municipal de Sade de Curitiba. Numa amostra de 4.213 crianas encontrou-se pela Classificao de Gmez 28,1% de desnutridos, sendo que 3,6% destes situam-se no grau II e III. A Classificao de Seoane e Latham modificada por Batista Filho revelou que 19,7% das crianas apresentam alguma forma de desnutrio. O perfil antropomtrico revelou maior concentrao de crianas no primeiro decil a partir do sexto ms de vida, sendo esta mais acentuada no grupo etrio de 12 a 24 meses para os ndices: peso/idade e altura/idade.
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INTRODUO: Objetivou-se analisar a implementao da poltica de sade mental para a rede bsica de sade, no Municpio de Campinas, SP (Brasil). MATERIAL E MTODO: Foi feito estudo epidemiolgico descritivo de uma amostra de 150 pacientes egressos de um hospital psiquitrico e encaminhados aos centros de sade para continuidade do tratamento. Durante 4 meses aps a alta, foi verificado o comparecimento dos pacientes s atividades, assim como a ocorrncia de reinternaes. RESULTADOS: Foram encontrados 48,6% dos pacientes em alta hospitalar que no demandaram atendimento nos centros de sade e dos que o fizeram, 51,4% abandonaram o tratamento num perodo de 4 meses. A prevalncia de reinternaes em 4 meses foi de 24,7%, sendo maior entre os pacientes com diagnstico de psicoses. CONCLUSES: Foram evidenciados problemas na implementao da poltica de sade mental para a rede bsica relativos definio das polticas, organizao do processo de trabalho das equipes de sade e aos resultados alcanados. Foi referendado o diagnstico de que a transformao do modelo manicomial demanda a existncia de novos equipamentos de reabilitao psicossocial e a articulao intersetorial para alcanar seus objetivos de desospitalizao e resgate da cidadania dos doentes mentais.
Prevalncia de crie e necessidades de tratamento em escolares de 6 a 12 anos da rede pblica de ensino
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OBJETIVO: Conhecer a prevalncia de crie e necessidades de tratamento em escolares do interior do Estado de Gois, Brasil. MTODOS: A amostra foi constituda de 1.419 escolares de 6 a 12 anos de idade, de ambos os sexos, que freqentavam 25 escolas pblicas na zona urbana de 9 municpios. RESULTADOS: A percentagem de escolares livres de crie foi muito baixa em todas as idades, sendo 4,4% aos 12 anos. O ndice CPO-D variou de 0,41 aos 6 anos a 5,19 aos 12 anos. O ndice ceo-d nesta faixa etria variou de 4,93 a 0,29. As necessidades de tratamento superaram as necessidades atendidas, tanto na dentio decdua quanto na permanente. CONCLUSO: A alta prevalncia de crie em escolares do interior de Gois sugere a necessidade de se implantar medidas educativas e preventivas em sade bucal que intervenham nos reais determinantes da doena na populao.
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OBJETIVO: Estudar a variao das taxas de mortalidade neonatal precoce, natimortalidade e de um conjunto de indicadores da rede de hospitais que prestaram ateno obsttrica ao Sistema nico de Sade, visando o monitoramento das unidades hospitalares a partir do Sistema de Informaes Hospitalares (SIH/SUS) e do Sistema de Nascidos Vivos (SINASC). MTODOS: Em 1997, 135 hospitais do Estado do Rio de Janeiro foram estudados por meio da anlise estatstica fatorial, pelo mtodo de componentes principais. Estabeleceu-se a distribuio dos escores dos estabelecimentos nos dois primeiros componentes, o que permitiu classificar os hospitais segundo o perfil de risco materno das internaes e os resultados da assistncia. RESULTADOS: Observou-se que a rede obsttrica do Sistema nico de Sade no Estado, responsvel por cerca de 77,8% dos partos, possui 23% dos hospitais que realizam menos de 100 partos/ano. Entre os hospitais com perfil de internao de extremo risco materno e baixo desempenho encontram-se unidades consideradas referncia para gestao de alto risco. Observou-se que 5% dos hospitais possuidores de estruturas de baixa complexidade apresentaram um perfil de risco materno alto e resultados da assistncia questionveis. CONCLUSES: O SIH/SUS mostrou ser uma importante fonte de dados para monitorar a natimortalidade e a mortalidade neonatal precoce hospitalares e para o planejamento das aes de vigilncia das unidades hospitalares obsttricas e neonatais.
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OBJETIVO: Avaliar os nveis de confiabilidade teste-reteste de informaes relativas rede social no Estudo Pr-sade. MTODOS: Foi estimada a confiabilidade pelo estudo teste-reteste por meio de questionrio multidimensional aplicado a uma coorte de trabalhadores de uma universidade. O mesmo questionrio foi preenchido duas vezes por 192 funcionrios no efetivos da universidade, com duas semanas de intervalo entre as aplicaes. A concordncia foi estimada pela estatstica Kappa (variveis categricas), estatstica Kappa ponderado e modelos log-lineares (variveis ordinais), e coeficiente de correlao intraclasse (variveis discretas). RESULTADOS: As medidas de concordncia situaram-se acima de 0,70 para a maioria das variveis. Estratificando-se as informaes segundo gnero, idade e escolaridade, observou-se que a confiabilidade no apresentou padro consistente de variabilidade. A aplicao de modelos log-lineares indicou que, para as variveis ordinais do estudo, o modelo de melhor ajuste foi o de "concordncia diagonal mais associao linear por linear". CONCLUSES: Os altos nveis de confiabilidade estimados permitem concluir que o processo de aferio dos itens sobre rede social foi adequado para as caractersticas investigadas. Estudos de validao em andamento complementaro a avaliao da qualidade dessas informaes.
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OBJETIVO: A baixa acuidade visual tem elevada prevalncia e o diagnstico precoce necessrio pelos danos que pode causar ao desenvolvimento e aprendizado infantis. O estudo realizado objetivou descrever e analisar a prevalncia de baixa acuidade visual em escolares da rede de ensino fundamental. MTODOS: A partir do diagnstico da acuidade visual, 9.640 escolares de primeira e quarta sries da rede pblica de ensino fundamental de Sorocaba, Estado de So Paulo, no ano 2000, foram analisados e classificados seus registros segundo sexo, srie, uso de culos, rea de residncia e grau de acesso assistncia mdica supletiva. Foram realizados testes de correlao de Pearson e anlise de regresso linear. RESULTADOS: A populao estudada apresentou prevalncia de baixa acuidade visual de 13,1% (IC 95%=12,5-13,8%), sendo significantemente menor no sexo masculino (11,5%) quando comparado ao feminino (14,9%) - (RP=0,77); significantemente maior nos escolares de primeira srie (14,1%) quando comparados aos de quarta srie (11,5%) - (RP=1,22); e significantemente menor em no-usurios de culos (12,1%) quando comparados aos usurios (42,0%) - (RP=0,29). Dentre os locais estudados, o bairro de Cajuru apresentou a menor prevalncia de baixa acuidade visual (1,8%) e o bairro de Vila Sabi a maior prevalncia (32,4%). Foi encontrada correlao positiva, segundo a rea de residncia entre a proporo de indivduos que tm acesso assistncia mdica supletiva e a proporo de usurios de culos (r=0,64, p<0,001). CONCLUSES: A prevalncia de baixa acuidade visual aponta falhas no diagnstico precoce e na continuidade da assistncia, indicando urgente necessidade de implementao de um programa pblico de sade.
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OBJETIVO: Avaliar as redes neurais recorrentes enquanto tcnica preditiva para sries temporais em sade. MTODOS: O estudo foi realizado durante uma epidemia de clera ocorrida no Estado do Cear, em 1993 e 1994, a partir da sobremortalidade tendo como causa bsica as infeces intestinais mal definidas (CID-9). O nmero mensal de bitos por essa causa, referente ao perodo de 1979 a 1995 no Estado do Cear, foram obtidos do Sistema de Informao de Mortalidade (SIM) do Ministrio da Sade. Estruturou-se uma rede com dois neurnios na camada de entrada, 12 na camada oculta, um neurnio na camada de sada e um na camada de memria. Todas as funes de ativao eram a funo logstica. O treinamento foi realizado pelo mtodo de backpropagation, com taxa de aprendizado de 0,01 e momentum de 0,9, com dados de janeiro de 1979 a junho de 1991. O critrio para fim do treinamento foi atingir 22.000 epochs. Compararam-se os resultados com os de um modelo de regresso binomial negativa. RESULTADOS: A predio da rede neural a mdio prazo foi adequada, em dezembro de 1993 e novembro e dezembro de 1994. O nmero de bitos registrados foi superior ao limite do intervalo de confiana. J o modelo regressivo detectou sobremortalidade a partir de maro de 1992. CONCLUSES: A rede neural se mostrou capaz de predio, principalmente no incio do perodo, como tambm ao detectar uma alterao concomitante e posterior ocorrncia da epidemia de clera. No entanto, foi menos precisa do que o modelo de regresso binomial, que se mostrou mais sensvel para detectar aberraes concomitantes circulao da clera.
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a prevalncia de consumo de lcool e do alcoolismo entre estudantes adolescentes trabalhadores e no trabalhadores. MTODOS: Estudo transversal, realizado por amostragem estratificada sistemtica, composta por 993 adolescentes trabalhadores e 1.725 no-trabalhadores. Foram includos os estudantes matriculados em 1998, na rede estadual de ensino de Cuiab, MT. Aplicou-se, em sala de aula, um questionrio de auto-preenchimento annimo. Utilizou-se as anlises univariada, bivariada e regresso logstica. RESULTADOS: Verificaram-se prevalncias de 71,3% para o consumo de lcool e 13,4% para alcoolismo na amostra total, sendo maior entre os estudantes trabalhadores (81,0% e 14,9%) comparativamente aos no-trabalhadores (65,8% e 12,6%). Alm da associao do uso de lcool com o trabalho, observou-se tanto semelhanas quanto diferenas entre os dois grupos. O alcoolismo no est associado ao trabalho, mas ao sexo masculino (RO=1,61; IC 95%: 1,18-2,19) e histria de lcool na famlia tanto entre os no-trabalhadores (RO=2,19; IC 95%: 1,60-2,99) quanto entre trabalhadores (RO=2,10; IC 95%: 1,42-3,12). CONCLUSES: Os resultados indicam alta prevalncia de consumo de lcool e alcoolismo, sendo maior entre os adolescentes trabalhadores. Os fatores sociodemogrficos, familiares e relacionados a trabalho devem ser considerados na implementao de aes educativas nessa populao, visando a mudanas de comportamento relacionadas ao consumo de lcool.
Resumo:
O estudo avaliou desdobramentos de um treinamento para abordagem de tabagistas para 40 profissionais da rede pblica, de novembro de 2004 a maro de 2007. Os profissionais realizaram abordagem mnima individual (3.419 tabagistas) e grupal (982). Dos pacientes fumantes que participaram dessas atividades, 9,2% conseguiram parar de fumar. As dificuldades relatadas pelos profissionais foram baixa adeso dos pacientes (11%), falta de medicao (38%) e de apoio/estrutura da unidade (29%). O treinamento aumentou a populao abordada pelas unidades de sade nas estratgias de preveno do tabagismo.