Levantamento de condi����es de sa��de de alunos dos estabelecimentos de ensino prim��rio da Secretaria dos Neg��cios da Educa����o do Governo do Estado, no munic��pio de S��o Paulo Brasil

Fez-se um levantamento das condi����es de sa��de de escolares prim��rios do munic��pio de S��o Paulo. Nos alunos componentes da amostra foram realizados os seguintes exames: exame f��sico geral; exame f��sico especial; exame de fezes. Os resultados obtidos no exame f��sico geral permitiram construir tabelas de peso e altura para crian��as de ambos os sexos, de 7 a 14 anos. Foi verificada a presen��a de parasitoses intestinais em 89,4% dos escolares examinados. Concluiu-se que, ao n��vel de signific��ncia de 1%, existe associa����o entre aus��ncia de saneamento b��sico nas resid��ncias dos escolares e a presen��a de parasitos intestinais nos exames de fezes.

A pol��tica externa do governo FHC: continuidade e renova����o

O Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso deu seguimento a uma linha de conduta que, ao longo do tempo, tem feito da pol��tica externa brasileira um fator de credibilidade para o Pa��s. O Presidente agregou, no entanto, a confiabilidade e atratividade que decorrem do ��xito do Plano Real, a qualidade de sua lideran��a e o peso de seu envolvimento pessoal na atividade diplom��tica, al��m do compromisso com os valores e ideais - democracia, direitos humanos, justi��a social, preserva����o do meio ambiente - dominantes neste momento da história mundial.

O Brasil e a Argentina entre a cordialidade oficial e o projeto de integra����o: a pol��tica externa do governo de Ernesto Geisel (1974-1979)

Este artigo busca identificar os fatores que concorrem para explicar a mudan��a no eixo entre a Argentina e o Brasil, no come��o da d��cada de 1980, quando as duas diplomacias convergiram em um projeto de integra����o inovador. O argumento apresentado defende que a aproxima����o entre os dois pa��ses foi o legado, inesperado, do relacionamento bilateral ao longo da gest��o do Presidente Geisel (1974-1979).

A imprensa platina e a Miss��o Especial do Brasil ao Uruguai, abril de 1964

A imprensa platina em geral, e a uruguaia particularmente, adotou uma postura hostil ao movimento militar de 31 de mar��o de 1964 no Brasil, conferindo-lhe o perfil de "golpe de gorilas", diante da opini��o p��blica da regi��o. Nesse sentido, a atua����o da imprensa tornou-se mais expl��cita quando desembarcaram em Montevid��u, no m��s de abril daquele ano, os integrantes da Miss��o Especial do Brasil ao Uruguai. Pretendia-se, sob forte press��o, obter do governo uruguaio o compromisso formal de que o ex-Presidente Goulart e seus acompanhantes fossem confinados em ��rea distante da fronteira brasileira, no Departamento de Montevid��u, onde poderiam ter suas atividades controladas, com maior facilidade, pelas autoridades uruguaias. Diante da negativa da Rep��blica vizinha, a Miss��o retornou, trazendo, curiosamente, o que n��o fora buscar, isto ��, o reconhecimento do novo Governo do Brasil, obtido por estreita margem de votos do Conselho Nacional de Governo e sob forte oposi����o da imprensa e da opini��o p��blica uruguaias.

Institui����es, atores e din��micas do ensino e da pesquisa em Rela����es Internacionais no Brasil: o di��logo entre a história, a ci��ncia pol��tica e os novos paradigmas de interpreta����o (dos anos 90 aos nossos dias)

No artigo se analisa o processo de rearticula����o dos esfor��os de pesquisa e de ensino na grande ��rea de Rela����es Internacionais no Brasil, especialmente considerando o dialogo entre a história das rela����es internacionais e a politologia internacional, que teriam produzido novos paradigmas de interpreta����o para a disciplina.

Crise e castigo: as rela����es Brasil-��frica no governo Sarney

Este artigo analisa as rela����es pol��tico-comerciais Brasil-��frica no governo Sarney, procurando demonstrar que as mudan��as observadas no sistema internacional e na realidade dom��stica afetaram diretamente a condu����o da pol��tica externa brasileira e, por conseq����ncia, a intensidade das rela����es do pa��s com o continente africano.

Guerra Fria na Regi��o Amaz��nica: um estudo da Miss��o Venturini ao Suriname (1983)

O artigo aborda a evolu����o das rela����es bilaterais entre o Brasil e o Suriname durante a primeira metade da d��cada de 1980, e especificamente o processo de tomada de decis��o que culminou com o envio da assim chamada miss��o Venturini ao Suriname. O texto fundamentase em evid��ncia documental prim��ria resgatada em dois arquivos brasileiros. Conclui-se que os objetivos fundamentais propostos pelo governo brasileiro com rela����o ao Suriname - ent��o controlado pelo comandante Desir�� Delano Bouterse - foram alcan��ados, particularmente no que diz respeito a evitar a instala����o do conflito Leste-Oeste na sens��vel fronteira norte do pa��s e na regi��o amaz��nica, em geral.

A institucionaliza����o do governo eletr��nico no Brasil

O artigo tem como objetivo identificar o est��gio de institucionaliza����o do governo eletr��nico no Brasil e os poss��veis reflexos dessa pol��tica na inclus��o digital. A pesquisa realizada, de natureza qualitativa, baseou-se na opini��o de informantes-chaves dos principais setores institucionais que comp��em o e-gov no pa��s: setor p��blico, iniciativa privada, terceiro setor e academia. A an��lise de conte��do foi o m��todo utilizado para se extrair a percep����o dos entrevistados sobre a pol��tica de e-gov, tendo sido utilizado o software Atlas.ti para auxiliar na ordena����o conceitual dos dados coletados. Concluiu-se que o ��nico aspecto que poderia ser considerado institucionalizado no governo eletr��nico seria a rela����o do Estado com o terceiro setor na pol��tica de inclus��o digital, encontrando-se os demais aspectos investigados, em sua maioria, em est��gios de semi-institucionaliza����o.

Investigando portais de governo eletr��nico de estados no Brasil: muita tecnologia, pouca democracia

Este artigo investiga portais de governos estaduais no Brasil, para detectar os movimentos do governo eletr��nico que pretendem aprofundar a democracia por meio de processos digitais. Procedeu-se �� investiga����o de nove portais dos estados considerados mais desenvolvidos do pa��s e do Distrito Federal. O modelo de an��lise contempla, por um lado, os aspectos mais tecnol��gicos dos portais e como estes disponibilizam informa����es para os cidad��os, de maneira a criar facilidades para as suas vidas. Por outro - e este �� o aspecto mais importante -, os referentes a accountability e a participa����o popular, no sentido de verificar como os portais (e os governos considerados) t��m se constitu��do em um experimento de aprofundamento da democracia no Brasil e de realiza����o de um novo tipo de sociedade: a digital. O quadro te��rico enfatiza as categorias de governo eletr��nico, accountability e participa����o popular. Os resultados n��o s��o animadores, convergindo com a experi��ncia internacional, e s��o atribu��dos �� trajet��ria conservadora e autorit��ria do Estado no Brasil. Pondera-se, tamb��m, que todos esses processos, tanto do ponto de vista da absor����o dos par��metros da sociedade digital quanto do desenvolvimento da democracia, ainda est��o em constru����o na sociedade brasileira.

O governo eletr��nico no Brasil: perspectiva hist��rica a partir de um modelo estruturado de an��lise

O desenvolvimento do Programa de Governo Eletr��nico brasileiro foi iniciado em 2000, durante a gest��o do presidente Fernando Henrique Cardoso, e atravessa hoje a terceira gest��o de dois diferentes governos. Embora a perspectiva tecnol��gica tenha alta relev��ncia na an��lise hist��rica desse programa, este artigo prop��e uma abordagem metodol��gica para a an��lise do Programa de Governo Eletr��nico apoiada em um modelo de refer��ncia que incorpora as suas diversas etapas de desenvolvimento, seus atores, suas rela����es e fatores intervenientes. A valida����o do modelo foi feita por meio de levantamento emp��rico, em que foram utilizadas entrevistas semiestruturadas com atores-chave do processo.

Diretrizes e modelo conceitual de custos para o setor p��blico a partir da experi��ncia no governo federal do Brasil

Este artigo apresenta o Sistema de Informa����o de Custos do Governo Federal, descrevendo o modelo e suas principais caracter��sticas, desde o conceito at�� a finalidade e os grupos de usu��rios, explorando a correspond��ncia entre os conceitos de contabilidade governamental e de custos. O artigo demonstra o relacionamento entre as pol��ticas p��blicas, recursos, atividades e objetos de custo. Para tanto, remete aos conceitos de sistema de acumula����o e m��todo de custeio de custos no setor p��blico, correlacionando-os aos sistemas de informa����o governamentais. O artigo tamb��m apresenta o modelo t��orico-conceitual, as diretrizes que sustentaram a sua concep����o e a descri����o do seu processo de implanta����o que ainda est�� em curso. O artigo finalmente olha para o futuro, depois de vencida a etapa de implanta����o do sistema, e exorta os leitores a se inserirem no debate sobre mensura����o de custos. A import��ncia do SIC �� enfatizada como elemento de melhoria da qualidade do gasto no setor p��blico