282 resultados para Boi gordo - comercialização
Resumo:
Para estimar e analisar os custos de comercialização e identificar locais e formas de comercialização do caju, foram realizadas, durante o ano de 2000/01, entrevistas com produtores, técnicos da extensão rural, agentes intermediários e pesquisadores de órgãos públicos. Também foram levantadas informações na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP). Os custos agregados pelo segmento da comercialização devem-se, em grande parte, às despesas com o transporte até os grandes centros atacadistas, e também à comissão definida pelo atacadista. Para o produtor da região Noroeste do Estado de São Paulo, o ideal seria direcionar sua produção para os meses de janeiro a junho, garantindo assim melhores preços e com isso resultados mais satisfatórios.
Resumo:
A produção de uvas finas para mesa destaca-se entre as principais atividades econômicas da região noroeste do Estado de São Paulo, Brasil. Entretanto, os produtores comumente apontam os problemas relativos à comercialização da fruta como um dos mais importantes obstáculos interpostos ao desenvolvimento da fruticultura regional. Este trabalho analisa as transações entre produtores e agentes de comercialização da fruta, discutindo as estruturas de governança presentes e as razões que explicam a exposição dos produtores a comportamentos oportunísticos associados aos distribuidores. Conclui-se que produtores que desenvolvem sistemas produtivos mais especializados, ofertadores de frutas de melhor qualidade, são atendidos por agentes de intermediação também especializados e, portanto, estão menos expostos a comportamentos oportunísticos. Nestes casos, a relação entre os agentes torna-se mais efetiva e sistemática, e a estrutura de governança transita de coordenação via mercado para formas híbridas.
Resumo:
Atualmente, a maior parte da produção brasileira de banana é destinada ao mercado interno e, geralmente, é colhida, manuseada e transportada de forma deficiente e inadequada, contribuindo para perdas substanciais na fase pós-colheita. Objetivou-se identificar os tipos e a intensidade de danos mecânicos após a colheita da banana 'Prata-Anã', produzida no Município de Verdelândia (MG) e embalada em caixas de papelão, madeira e plástico. Foram amostradas quatro caixas de banana 'Prata-Anã' em cada etapa da cadeia de comercialização, a saber: antes da colheita, após a primeira lavagem e pré-seleção (1ª piscina da casa de embalagem), após embalagem, após transporte e após distribuição ao mercado varejista em Montes Claros (MG), onde os frutos permaneceram em exposição para vendas por 8 horas. A porcentagem de frutos, área da casca e porcentagem da área da casca danificados aumentou ao longo da cadeia de comercialização. O uso da caixa de papelão proporcionou redução na incidência e intensidade de dano mecânico em relação aos demais tipos de embalagem. Houve alta incidência do dano por abrasão em todas as etapas da cadeia de comercialização. O dano por compressão apresentou grande importância relativa no varejo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da redução do inóculo no controle da podridão-'olho-de-boi' (POB) causada por Cryptosporiopsis sp. em maçãs e minimização de perdas. Os experimentos foram realizados em Vacaria-RS, nos ciclos 2006/07 e 2007/08. Na fase de dormência de macieiras Pink Lady®, foram aplicados os seguintes tratamentos erradicantes (dose p.i.): calda sulfocálcica (3,0%); oxicloreto de cobre (0,5%); hidróxido de cobre (0,3%); óxido cuproso (0,3%) e testemunha sem pulverização. A redução do inóculo foi avaliada em solução oriunda da lavagem de ramos, gemas floríferas e frutos, semeados em meio semisseletivo. Na colheita, a incidência da POB foi avaliada em quatro categorias de frutos: caídos sob a área de projeção da copa; nas plantas; infecções latentes, e após três meses de armazenamento em câmara frigorífica. Houve relação linear positiva entre os níveis de inóculo de Cryptosporiopsis sp. em gemas e os danos por POB (R² = 0,948; P = 0,001). O uso da calda sulfocálcica possibilitou a maior redução de inóculo nas gemas, com redução em 50% dos danos totais ocasionados por POB na safra de 2006/07. Nos frutos, o inóculo apresentou um incremento linear ao longo do ciclo, sendo relativamente maior em 2007/08, onde os tratamentos erradicantes possibilitaram controle superior a 40% nos danos com benefício econômico pela redução do inóculo.
Resumo:
Avaliaram-se os efeitos da aspersão hidrotérmica e da radiação UV-C no controle pós-colheita da podridão olho-de-boi (POB) em maçãs 'Fuji', após um e oito meses de armazenamento, e 'Gala', após cinco meses de armazenamento, ambas sob condição de atmosfera controlada (AC). Esses frutos foram inoculados ou mantidos com infecção natural de Cryptosporiopsis perennans. As maçãs 'Fuji' foram submetidas aos seguintes tratamentos, aplicados em uma linha comercial de seleção: sem tratamento (testemunha); aspersão hidrotérmica (água a 50ºC por 12 segundos); radiação UV-C (0,0069 kJ m-2); e aspersão hidrotérmica + radiação UV-C. As maçãs 'Gala' também foram submetidas a estes tratamentos utilizados em 'Fuji', exceto ao tratamento com aspersão hidrotérmica + radiação UV-C. Após os tratamentos, as maçãs foram incubadas a 22ºC por 15 dias e avaliadas quanto à incidência da doença. Nas maçãs 'Fuji', os tratamentos de aspersão hidrotérmica e/ou radiação UV-C reduziram a incidência da POB nos frutos inoculados e com infecção natural, proporcionando controle superior a 56% e 54%, em relação à testemunha, respectivamente. Em maçãs 'Gala' inoculadas, os tratamentos com aspersão hidrotérmica e radiação UV-C também reduziram o número de unidades formadoras de colônias (UFC) nos frutos, com controle superior a 70%, e a incidência da POB, com controle superior a 69% em relação à testemunha. Em maçãs 'Gala', com infecção natural, estes tratamentos apresentaram controle da POB superior a 85% em relação à testemunha. Os resultados obtidos mostram que os tratamentos com aspersão hidrotérmica e/ou radiação UV-C reduzem a incidência da POB em maçãs 'Fuji' e 'Gala', em linha comercial de seleção. Todavia, o uso da radiação UV-C, em ambas as cultivares, foi o tratamento que apresentou maior benefício e retorno econômico.
Resumo:
O araçá-boi (Eugenia stipitata) é uma fruteira nativa com grande potencial agroindustrial. Suas sementes são intolerantes ao dessecamento e apresentam dormência, o que dificulta sua propagação. O objetivo do trabalho foi analisar as características de germinação das sementes de araçá-boi submetidas a diferentes tratamentos pré-germinativos: retirada parcial do tegumento, lixiviação e fracionamento. A germinação das sementes intactas e com retirada parcial do tegumento foi realizada em dois ambientes: casa de vegetação e viveiro telado com sombrite de 50%. Para a lixiviação, as sementes foram colocadas em balde e submetidas à lixiviação, em água corrente, por até 90 dias, com intervalos de 10 dias. O fracionamento das sementes foi realizado de acordo com a posição da zona meristemática de protrusão da raiz e parte aérea (fracionamento transversal e longitudinal). A retirada parcial do tegumento das sementes de araçá-boi diminui o tempo médio de germinação de 91 para 48 dias, com 100% de emergência. As sementes de araçá-boi mantidas submersas em água corrente por até 50 dias mantêm a viabilidade e o vigor. As frações de sementes que apresentam a protuberância meristemática formam plântulas normais, com as mesmas características de germinação das sementes intactas, porém os diferentes tipos de fracionamento não aceleraram nem uniformizaram a germinação das sementes.
Resumo:
Foram elaboradas quatro formulações de geleia com as seguintes proporções de mamão (Carica papaya) (M) e araçá-boi (Eugenia stipitata) (AB): F1 (70% M: 30% AB), F2 (60% M: 40% AB), F3 (40%M : 60% AB) e F4 (30% M : 70% AB). Todas as formulações apresentaram proporção final de polpa e açúcar de 1:1, com 0,5% de pectina e teor de 65% de sólidos solúveis. As geleias foram analisadas quanto às características físico-químicas e sensoriais (teste de aceitação e preferência). O teste de aceitação foi realizado por 50 consumidores, por meio de escala hedônica de 7 pontos, avaliando-se os atributos: aparência, cor, aroma, sabor e textura. A acidez titulável variou entre 0,77 e 1,72 g de ácido cítrico100 g-1, estando dentro da faixa de acidez determinada para diferentes geleias de frutas. O teor de açúcares redutores foi mais elevado na formulação F4. As formulações apresentaram índice de aceitação acima de 90% para os atributos aparência, cor, aroma e textura. As formulações F1 e F2, com menores concentrações de araçá-boi, apresentaram maior aceitação para os atributos sensoriais cor e sabor. Entretanto, a formulação F1 apresentou elevada intenção de compra e foi considerada pelo mapa de preferência interno a mais aceita para todos os atributos avaliados, sendo, portanto, a mais adequada para a industrialização e consumo.
Resumo:
Nas Centrais de Abastecimento - CEASAs, a fruta é considerada exótica quando comercializada em menor volume. Apesar do aumento significativo da demanda de algumas frutas exóticas nos últimos anos, o volume total ainda é pequeno em relação ao volume total das demais frutas. Em 2012, na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de Säo Paulo - CEAGESP, as frutas exóticas representaram 0,65% do volume total de frutas comercializadas e 2,09% do volume financeiro do setor de frutas. A oferta de algumas frutas exóticas na CEAGESP teve crescimentos surpreendentes nos últimos 5 anos, como foi o caso da lichia, romä, mangostäo, pitaya, physalis e das frutas vermelhas- amora e framboesa. Por outro lado, carambola, abiu e umbu tiveram o volume comercializado diminuído nos últimos 3 anos.
Resumo:
A quantidade de anonáceas comercializadas nas principais centrais de abastecimento está crescendo e concentrada na CEAGESP - 61%. As informações coletadas pelo SIEM da CEAGESP mostram, entre 2011 e 2012, o grande crescimento da oferta de atemoia e de graviola, respectivamente, 35% e 32%, entre 2011 e 2012, e a queda do volume de pinha - 20%, entre 2011 e 2012. A atemoia (54%), a pinha (41%) e a graviola (5%) são as anonáceas mais importantes comercializadas na CEAGESP. A origem é concentrada nos Estados da Bahia - pinha e graviola, e em Minas Gerais e São Paulo - atemoia. O estudo das causas da diferenciação de valor, entre lotes de atemoia de valores máximo e mínimo, de mesma classificação de tamanho, no mesmo dia, mostrou que a homogeneidade visual de tamanho é a maior responsável pela diferenciação de valor. A melhoria da seleção por tamanho é a melhor estratégia de diferenciação de valor a ser adotada pelo produtor.
Resumo:
RESUMO A podridão-olho-de-boi (Cryptosporiosis perennans) e a podridão-branca (Botryosphaeria dothidea) estão entre as principais doenças de verão da macieira no Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de uma película protetora constituída de cera de carnaúba e argilas (Raynox® ), nas doses de 2,5 e 5,0%, na infecção por C. perennans e por B. dothidea em maçãs das cultivares Fuji Standard e Pink Lady. As macieiras foram pulverizadas cinco vezes de dezembro de 2007 a março de 2008, conforme previsão de condições adequadas para ocorrência dos danos e crescimento dos frutos. Na colheita, as maçãs foram inoculadas com os dois patógenos e avaliadas quanto à incidência das podridões. Indiferente à dose, o uso de Raynox® reduziu a incidência da podridão-branca e da podridão-olho-de-boi em 67% e 42% na ‘Fuji Standard’, e 43% e 42% na ‘Pink Lady’, respectivamente. O incremento da dose aumentou a eficiência do produto para o controle da podridão-olho-de-boi. Na dose de 2,5%, o controle da podridão-olho-de-boi foi de 19% e 20%, respectivamente, em maçãs ‘Fuji Standard’ e ‘Pink Lady’, enquanto para as mesmas cultivares, mas com a dose de 5,0%, estes valores foram de 65% e 63%. Mais estudos são necessários para o ajuste de dose e critérios de aplicação para que o protetor solar possa ser recomendado.
Resumo:
A podridão olho de boi causada por Cryptosporiopsis perennansé a principal doença de maçãs em pós-colheita no Brasil. Objetivou-se neste trabalho avaliar a) o uso de sais de fosfito de potássio em associação ou não ao fungicida captan no controle da doença em condições de campo e in vitro, b) as modificações físico-químicas nos frutos e, c) o efeito desses sais na atividade da peroxidase e da fenilalanina amonia-liase em maçãs inoculadas artificialmente. As aplicações dos sais de fosfito de potássio e captan foram realizadas na safra 2007/08, município de Vacaria, em pomar da cv. Pink Lady(r) a partir dos 45 dias antes da colheita ou 24 h antes da colheita. A atividade da peroxidase e da fenilalanina amônia-liase foi determinada em frutos 24 h e 14 dias após as inoculações com o patógeno. Aplicações de fosfito de potássio + captan reduziram em 60% os danos pela podridão olho de boi em pós-colheita, além de reduzir 66% da quantidade de inóculo na superfície das maçãs em aplicação realizada no dia anterior à colheita. O fosfito de potássio inibiu o desenvolvimento in vitrodo fungo sem alterar a atividade das enzimas peroxidase e fenilalanina amônia-liase. Os fosfitos de potássio mostraram ação fungicida erradicante, com potencial de uso no manejo integrado da podridão olho de boi.
Resumo:
Este estudo analisou a viabilidade de implantação de um contrato futuro da madeira de Eucalyptus spp. para celulose. Para isso, tomou-se como referência a abordagem micro do modelo de Pennings e Leuthold (1999). Os dados foram coletados por meio de questionários direcionados às empresas de celulose. Os resultados indicaram que os gestores principais das empresas possuem características de indivíduos propensos a negociar em bolsas, como elevado nível de escolaridade e idade abaixo de 60 anos. Além disso, tais resultadosevidenciaram uma provável demanda por contratos futuros de madeira pelas empresas e que estas possuem condições financeiras suficientes para operar em bolsas, estão expostas e são avessas ao risco e que os funcionários de quase todas elas recebem treinamento nas áreas de economia e administração. Portanto, concluiu-se que existe grande potencial para a implantação de um contrato futuro desse tipo de madeira no Brasil.
Resumo:
A proposta deste trabalho é analisar a distribuição logística da soja brasileira aplicando-se modelo de equilíbrio espacial de programação quadrática. O sistema de transporte da soja é um ponto importante na cadeia produtiva, pois a maior parte dos custos dessa commodity é dada pelos custos de transporte. Nesse sentido, a otimização desse segmento é essencial para aumentar a competitividade da soja brasileira no mercado internacional. O complexo soja brasileiro tem aumentado a sua participação nas exportações dos produtos agrícolas nos últimos dez anos, mas os investimentos de outros países faz com que as exportações brasileiras não fiquem focadas apenas no crescimento da produção, mas, sim, na eficiência de toda a cadeia produtiva. Dessa maneira, com a aplicação de um modelo de equilíbrio espacial de programação quadrática, pode-se projetar novos cenários alterando-se os custos de transporte dos diferentes modais, conduzindo políticas para novos investimentos no setor de transportes.
Resumo:
Sementes de carrapicho-beiço-de-boi (Desmodium canum) foram germinadas em placas de Petri, sobre papel de filtro, com diferentes concentrações de trifluralin e fluchloralin (0, 0,5, 2,5, 12,5 e 62,5 ppm). Após 28 dias nesse meio, as plântulas foram transferidas para vasos contendo solo sem herbicida, onde permaneceram até os 101 dias de desenvolvimento. O ensaio foi conduzido em condições de labora tório, com temperatura variando entre 25-28°C. Plantas com 101 dias de desenvolvimento, prétratadas com as concentrações mais baixas dos herbicidas, apresentaram-se atrofiadas e menos vigorosas quando comparadas com plantas testemunhas; nas mais elevadas, a maioria das plantas não sobreviveu aos tratamentos. A análise histológica do caule, ao nível do nó e entrenó, mostrou intensa desorganização dos tecidos, principalmente do tecido vascular.
Resumo:
Visando a obtenção de um tratamento para acelerar a germinação de sementes de Desmodium tortuosum (Sw.) DC., foram realizados dois experimentos, nos quais, segmentos unisseminados de lomentos (testemunha) foram submetidos a debulha manual; debulha manual seguida por escarificação manual empregando-se lixa n. 220; debulha mecânica (processador doméstico ); escarificação química com H2SO4 (95%) por 1,5 e 8 mim pré-aquecimento à 53°C por 4,10 e 16h em estufa com circulação forçada de ar; embebição, utilizando-se H,0 à 80°C por 1,3,5 e 10 min; H20 à 27°C por 2h e embebição com alternância térmica (H,0 à 80°C/ 5min e H20 à 13 °C / 1min) . Para a avaliação dos tratamentos foram empregados os testes de germinação, de emergência de plântulas em solo (E), de primeira contagem de germinação (PG) e de emergência (PE), índices de velocidade de germinação (I.V.G.) e de emergência (I.V.E.), e o comprimento de plântulas (CP). 0 delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado com 4 repetições de 100 (G, PG, I.V.G.) ou 20 sementes (C P) por tratamento no primeiro experimento e 4 repetições de 50 (G, PG, I.V.G.) ou 100 sementes (E, PE, I.V.E.) no segundo experimento. No primeiro experimento, os tratamentos que provocaram significativa redução da dormência (D) e, conseqüente elevação da germinação (G), em comparação à testemunha (D=82%; G=15%) foram, em ordem decrescente de eficácia: debulha e escarificação manuais (D=3%; G= 92%), debu lha mecânica (D=13%; G= 81%), embebição em H20 à 80°C por 1min (D=68%; G= 29%) e por 3 min (D=65%; G=32%). No segundo experimento, (testemunha com D=93% e G=3%) destacaram-se: debulha e escarificação manuais (D=2%; G= 93%), debulha mecânica (D = 2%; G = 87%), embebição em H20 à 80°C por 5min e alternância térmica (ambos com D=85% e G= 11%). 0s testes de vigor PC, I.V. G., I.V. E., CP, e E corroboraram esses resultados. 0s métodos de escarificação manual com lixa 220 e debulha mecânica, empregando-se processa dor, podem ser recomendados para a superação da dormência e promoção da germinação de sementes de D. tortuosum.