164 resultados para Bibel, Levitikus, 13,2-46
Resumo:
El ensayo se llevó a cabo en la finca El Cortijo (La Vega, Cundinamarca, Colombia [04°55'N y 74°18'W], 2350 m altitud, 17°C temperatura media, 1423 mm precipitación anual, 85% humedad relativa, 1377 horas brillo solar/año). Se utilizaron árboles de feijoa o goiabeira serrana de seis años, Clon 41 ('Quimba'), evaluando fertilizantes foliares KNO3 (Nitrato de Potasio 13-0-46® 1%, 1,5% y 2%) y KH2PO4 (fosfato de potasio; Cosmofoliar 0-32-43®; 0,5%, 0,75% y 1,0%) y la fitohormona ethephon (Ethrel® 48 SL; 100, 150 y 200 mg L-1). Se determinaron el número de botones florales inducidos, flores formadas, además, el porcentaje de flores formadas y nivel de eficacia de los productos inductores. El KH2PO4 al 0,5% obtuvo resultados favorables en cada una de las variables evaluadas, comparado con el 0,75% y 1% del mismo producto y, sin embargo hubo un alto número de flores inducidas y formadas, no se presentaron diferencias significativas con el testigo. Ethephon a 150 mg L-1 en la inducción de botones florales y a 100 mg L-1 en la de formación de flores mostró resultados favorables, pero tampoco pudo superar el testigo por falta de significancia. La respuesta generada por KNO3 mostró una baja inducción de botones florales, y una eficacia negativa en la proporción de flores formadas; asimismo fitotoxicidad, cuando se emplearon concentraciones al 2% de este producto.
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As doenças que acometem bovinos na região Sul do Brasil foram analisadas através de um estudo dos protocolos de necropsia de 6.706 bovinos examinados pelo Laboratório de Patologia Veterinária da Universidade Federal de Santa (LPV-UFSM), Rio Grande do Sul, de 1964-2008. Desses, 20,9% foram necropsias realizadas no LPV-UFSM e 79,1% foram amostras de tecidos submetidos por veterinários de campo. Dos 6.706 exames, 62,9% tinham diagnóstico conclusivo. A autólise ou material insuficiente foram as principais razões para a ocorrência de casos com diagnóstico inconclusivo. A intoxicação por Senecio spp. foi a principal causa de morte de bovinos neste estudo. As plantas tóxicas e as toxiinfecções juntas, responderam por 22,8% dos casos com diagnóstico conclusivo. As doenças inflamatórias e as parasitoses juntas contribuíram com mais de 30% das doenças de bovinos e a tristeza parasitária bovina foi a principal doença nessa categoria. As demais categorias distribuíram-se na seguinte ordem: neoplasmas e lesões tumoriformes (13,87%), doenças causadas por agentes físicos (2,7%), doenças metabólicas e nutricionais (2,46%), distúrbios circulatórios (1,4%), doenças degenerativas (1,1%), distúrbios do desenvolvimento (0,54%), distúrbios iatrogênicos (0,16%), distúrbios imunogênicos (0,19%) e, outros distúrbios (0,21%). A alta prevalência de tumores em bovinos foi atribuída a ingestão crônica de Pteridium aquilinum, uma toxicose comum na região. As principais doenças de bovinos na região estudada estão relacionadas a fatores ambientais resultante do manejo característico de criação predominantemente extensiva adotado na região.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do período e volume de aplicação na segurança da atividade de tratoristas aplicando herbicidas na cultura de cana-de-açúcar com o pulverizador de barra montado em trator e a eficiência de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de uma cabina acoplada ao trator. As exposições dérmicas de 13 condições de trabalho foram avaliadas e analisadas estatisticamente por meio do delineamento inteiramente ao acaso e do esquema fatorial 3 x 2 x 2 + 1. O fator A foi a condição de exposição: 1) exposição dérmica potencial (EDP) - sem nenhuma medida de segurança; 2) exposição com cabina no trator (Cabina); e 3) exposição com as vestimentas (EPI). O fator B foi o volume de aplicação: 1) 200 L ha-1 e 2) 100 L ha-1; e o fator C foi o período de aplicação: 1) diurno e 2) noturno. Como testemunha foi avaliada a EDP do tratorista aplicando na atividade usual de 300 L de calda ha-1, no período diurno. As exposições dérmicas (EDs) aos herbicidas considerados nessas condições de trabalho foram estimadas por meio de dados substitutos das EDs avaliadas ao cátion Cu+2 adicionado como traçador nas caldas aplicadas. O pulverizador utilizado foi do modelo PJ 600, com barra de 12 m de comprimento e 24 bicos de jato plano TT 110 04 ou TT 110 02. As 13 condições de trabalho avaliadas foram classificadas como seguras (MS>1) para o tratorista aplicando os herbicidas glyphosate (48% i.a.), MSMA (48%), diuron (46,8%) + hexazinone (13,2%), clomazone (50%), sulfentrazone (50%), ametryne (50%), diuron (50%), isoxaflutole (75%), metribuzin (48%), 2,4-D (80,6%), ametryne (30%) + clomazone (20%), ametryne (73,25%) + trifloxysulfuron (1,85%) e tebuthiuron (80 %) e inseguras para o herbicida atrazine (50%), nos dois períodos e nos três volumes de aplicação, e ametryne (50%), na aplicação diurna e 100 L de calda ha-1. As aplicações noturnas e os volumes de aplicação reduzidos tornaram as condições de trabalho mais seguras, exceto para o atrazine. A eficiência dos EPIs para a aplicação de 300 L ha-1 variou de 69,5 a 89,3%, e a da cabina do trator variou entre 76,4 e 83,3%, em relação aos volumes reduzidos de 100 e 200 L ha-1.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia dos herbicidas 2,4-D + picloram (Tordon), fluroxypyr + picloram (Plenum) e triclopyr (Garlon) no controle de aroeirinha (Schinus terebintifolius) e mata-pasto (Eupatorium maximilianii), bem como a ação residual desses herbicidas no solo. O estudo foi conduzido em pastagem estabelecida de capim-gordura (Melinis minutiflora). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e 13 tratamentos, distribuídos em esquema fatorial (3x4+1), sendo duas misturas comerciais e um herbicida, aplicados em quatro doses: 2,4-D + picloram [360 + 96 g ha-1; 720 + 192 g ha-1; 1.080 + 288 g ha-1; 1.440 + 384 g ha-1]; fluroxypyr + picloram [120 + 120 g ha-1; 240 + 240 g ha-1; 380 + 380 g ha-1; 480 + 480 g ha-1] e o herbicida triclopyr (240, 480, 720 e 960 g ha¹), além de uma testemunha sem herbicida. Foram realizadas avaliações de intoxicação na pastagem aos 7 e 15 DAA e de controle das plantas daninhas aos 60 e 180 DAA. O resíduo no solo foi avaliado por meio de bioensaios em vasos, em casa de vegetação, com amostras de solo coletadas nas parcelas experimentais, nas profundidades de 0 a 10 e 10 a 20 cm, aos 10, 40, 70, 120, 180 e 360 DAA, utilizando-se pepino (Cucumis sativus) como planta indicadora. Controle superior a 90% de Schinus terebintifolius e Eupatorium maximilianii foi obtido aos 180 DAA, respectivamente a partir de: 2,78 e 2,46 L ha-1 para o Tordon; 1,97 e 2,02 L ha-1 para o Plenum; e 1,23 e 1,44 L ha-1 para o Garlon. Verificou-se resíduo no solo até os 360 DAA para as misturas comerciais de herbicidas que continham picloram na formulação. Resíduo do herbicida triclopyr foi observado somente nas amostras coletadas aos 10 DAA, indicando curta persistência no solo.
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The species Cordia curassavica (Boraginaceae), known popularly as "erva baleeira", is used in folk medicine for the treatment of several inflammatory processes and as a healing agent. The objective of the present study was to evaluate the antiedematogenic activity of crude dichloromethane extracts of Cordia curassavica and of the artemetin-enriched fraction. The crude extract and artemetin fraction were tested in the model of carrageenin-induced paw edema in male Swiss mice (25-30 g). The crude dichloromethane extract (300 and 1000 mg/kg, po, N = 6) showed significant antiedematogenic activity, reducing the edema by 42, 57 and 45% and 46, 62 and 69%, 3, 4 and 5 h after carrageenin administration, respectively. Indomethacin (10 mg/kg, po, N = 6) reduced the edema by 45 and 48%, after 4 and 5 h, but the artemetin-enriched fraction (30, 100 and 300 mg/kg, po, N = 6) had no activity. The dichloromethane extract (300 and 1000 mg/kg, po, N = 6) also showed antinociceptive activity by reducing acetic acid-induced writhing in mice from 37.1 ± 2.28 (control) to 17.3 ± 1.34 and 13.2 ± 1.44, respectively, but had no activity in the hot-plate test.
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Chlorhexidine, even at low concentrations, is toxic for a variety of eukaryotic cells; however, its effects on host immune cells are not well known. We evaluated in vitro chlorhexidine-induced cytotoxicity and its effects on reactive oxygen/nitrogen intermediate induction by murine peritoneal macrophages. Thioglycollate-induced cells were obtained from Swiss mice by peritoneal lavage with 5 ml of 10 mM phosphate-buffered saline, washed twice and resuspended (10(6) cells/ml) in appropriate medium for each test. Cell preparations contained more than 95% macrophages. The cytotoxicity was determined by the 3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyl-tetrazolium bromide assay and the presence of hydrogen peroxide (H2O2) and nitric oxide (NO) by the horseradish peroxidase-dependent oxidation of phenol red and Griess reaction, respectively. The midpoint cytotoxicity values for 1- and 24-h exposures were 61.12 ± 2.46 and 21.22 ± 2.44 µg/ml, respectively. Chlorhexidine did not induce synthesis or liberation of reactive oxygen/nitrogen intermediates. When macrophages were treated with various sub-toxic doses for 1 h (1, 5, 10, and 20 µg/ml) and 24 h (0.5, 1, and 5 µg/ml) and stimulated with 200 nM phorbol myristate acetate (PMA) solution, the H2O2 production was not altered; however, the NO production induced by 10 µg/ml lipopolysaccharide (LPS) solution varied from 14.47 ± 1.46 to 22.35 ± 1.94 µmol/l and 13.50 ± 1.42 to 20.44 ± 1.40 µmol/l (N = 5). The results showed that chlorhexidine has no immunostimulating activity and sub-toxic concentrations did not affect the response of macrophages to the soluble stimulus PMA but can interfere with the receptor-dependent stimulus LPS.
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We evaluated the prevalence of low bone mineral density (BMD) and osteoporotic fractures in kidney transplantation (KT) patients and determined risk factors associated with osteoporotic fractures. The study was conducted on 191 patients (94 men and 97 women) with first KT for 3 years or more presenting stable and preserved renal function (serum creatinine levels lower than 2.5 mg/dl). KT patients were on immunosuppressive therapy and the cumulative doses of these drugs were also evaluated. BMD was determined by dual-energy X-ray absorptiometry at multiple sites (spine, femur and total body). Quantitative ultrasound of the calcaneus (broadband ultrasound attenuation, speed of sound, and stiffness index, SI) was also performed. Twenty-four percent (46) of all patients had either vertebral (29/46) or appendicular (17/46) fractures. We found osteoporosis and osteopenia in 8.5-13.4 and 30.9-35.1% of KT patients, respectively. Women had more fractures than men. In women, prevalent fractures were associated with diabetes mellitus [OR = 11.5, 95% CI (2.4-55.7)], time since menopause [OR = 3.7, 95% CI (1.2-11.9)], femoral neck BMD [OR = 1.99, 95% CI (1.4-2.8)], cumulative dose of steroids [OR = 1.1, 95% CI (1.02-1.12)] and low SI [OR = 1.1, 95% CI (1.0-1.2)]. In men, fractures were associated with lower lumbar spine BMD [OR = 1.75, 95% CI (1.1-2.7)], lower SI [OR = 1.1, 95% CI (1.03-1.13)], duration of dialysis [OR = 1.3, 95% CI (1.13-2.7)], and lower body mass index [OR = 1.24, 95% CI (1.1-1.4). Our results demonstrate high prevalence of low BMD and osteoporotic fractures in patients receiving a successful kidney transplant and indicate the need for specific intervention to prevent osteoporosis in this population.
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Dipyrone (Dp), 4-aminoantipyrine (AA), and antipyrine (At) delay liquid gastric emptying (GE) in rats. We evaluated adrenergic participation in this phenomenon in a study in male Wistar rats (250-300 g) pretreated subcutaneously with guanethidine (GUA), 100 mg·kg−1·day−1, or vehicle (V) for 2 days before experimental treatments. Other groups of animals were pretreated intravenously (iv) 15 min before treatment with V, prazosin (PRA; 1 mg/kg), yohimbine (YOH; 3 mg/kg), or propranolol (PRO; 4 mg/kg), or with intracerebroventricular (icv) administration of 25 µg PRO or V. The groups were treated iv with saline or with 240 µmol/kg Dp, AA, or At. GE was determined 10 min later by measuring the percentage of gastric retention (%GR) of saline labeled with phenol red 10 min after gavage. %GR (mean±SE, n=8) indicated that GUA abolished the effect of Dp (GUA vs V=31.7±1.6 vs47.1±2.3%) and of At (33.2±2.3 vs 54.7±3.6%) on GE and significantly reduced the effect of AA (48.1±3.2 vs67.2±3.1%). PRA and YOH did not modify the effect of the drugs. %GR (mean±SE, n=8) indicated that iv, but noticv, PRO abolished the effect of Dp (PROvs V=29.1±1.7 vs 46.9±2.7%) and At (30.5±1.7 vs 49±3.2%) and significantly reduced the effect of AA (48.4±2.6 vs 59.5±3.1%). These data suggest activation of peripheral β-adrenoceptors in the delayed GE induced by phenylpyrazolone derivatives.
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Esophageal cancer (EC) is a common malignancy worldwide. The X-ray repair cross-complementing 1 gene (XRCC1) is one of the most important candidate genes for influencing susceptibility to EC. This study aimed to investigate the effect of XRCC1 genetic variants on susceptibility to EC. A total of 383 EC patients (males: 239, females: 144, mean age: 56.62) and 387 cancer-free controls (males: 251, females: 136, mean age: 58.23) were enrolled in this study. The c.910A>G genetic variant of theXRCC1 gene was determined by polymerase chain reaction-restriction fragment length polymorphism and DNA sequencing methods. The allele and genotype frequencies indicated statistical differences between EC patients and cancer-free controls. The c.910A>G genetic variant was statistically associated with increased susceptibility to EC [GGvs AA: odds ratio (OR)=1.79, 95% confidence interval (CI)=1.12-2.86, P=0.014; GG vs AG/AA: OR=1.76, 95%CI=1.13-2.75, P=0.013; G vs A: OR=1.25, 95%CI=1.01-1.55, P=0.041]. The allele G and genotype GG could contribute to the increased susceptibility to EC. Our findings suggest that the c.910A>G genetic variant is associated with susceptibility to EC in the Chinese Han population, and might be used as a molecular marker for detecting susceptibility to EC.
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ResumoIntrodução:A suplementação de ferro é uma das importantes recomendações em pacientes com doença renal crônica (DRC), contudo, uma sobrecarga desse mineral pode contribuir para o estresse oxidativo, condição essa bastante relacionada com o risco cardiovascular nesses pacientes.Objetivo:O objetivo desse trabalho foi investigar se os níveis de ferritina estão associados ao estresse oxidativo avaliado pelo malondialdeído (MDA) em pacientes em hemodiálise (HD).Métodos:Vinte pacientes em tratamento de HD (55,0 ± 15,2 anos, tempo de diálise de 76,5 ± 46,3 meses, IMC 23,6 ± 3,0 kg/m2) foram comparados com 11 indivíduos saudáveis (50,9 ± 8,0 anos, IMC 23,8 ± 1,9 kg/m2). O nível de MDA foi medido pela reação com o ácido tiobarbitúrico e os dados bioquímicos de rotina foram obtidos por meio do prontuário médico.Resultados:Os pacientes em HD apresentaram elevados níveis de MDA (13,2 ± 5,3 nmol/mL) quando comparados aos indivíduos saudáveis (5,1 ± 2,7 nmol/mL; p < 0,01). Doze pacientes (60%) apresentaram valores de ferritina superiores a 500 ng/mL e houve correlação positiva entre ferritina e MDA nos pacientes HD (r = 0,66; p = 0,005; n = 17).Conclusão:O excesso dos estoques de ferro em pacientes em HD resulta em um aumento da peroxidação lipídica e, consequentemente, contribui para um maior estresse oxidativo nesses pacientes.
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O envelhecimento populacional é uma realidade atual no Brasil, e com ele observa-se o aumento de doenças crônicodegenerativas. O zumbido surge como um sintoma muito prevalente e de alto impacto na qualidade de vida do paciente senil. OBJETIVO: Avaliar e qualificar o zumbido neste grupo. MATERIAL E MÉTODO: Questionário de pesquisa aplicado a 100 idosos em hospital terciário, aleatoriamente, com questões sobre características do zumbido; repercussão do zumbido na vida do paciente e antecedentes pessoais. RESULTADOS: 61% dos participantes eram do sexo feminino, a média de idade foi de 69,53 anos. Em relação às características do zumbido: não-pulsátil 76%, contínuo 54%, bilateral 57%, recente 62% e único 83%; à repercussão: 32,5% referiram alteração no emocional, 31,8% no sono, 22,5% na concentração e 13,2% na vida social; 39% classificaram o zumbido em moderado, 35% em intenso e 26% em leve; às comorbidades: relação com sintomas otoneurológicos e hipertensão arterial; aos achados audiométricos: curvas descendentes, sensorioneurais e simétricas foram prevalentes. CONCLUSÕES: O zumbido interfere na vida do idoso; não há correlação entre o grau da perda auditiva e o grau de insatisfação do paciente com o zumbido; e a presbiacusia foi o achado mais comum encontrado nas audiometrias.
Resumo:
A queda verificada na mortalidade infantil na Município da Capital desde 1950 foi devida exclusivamente à mortalidade infantil tardia, tendo a mortalidade neo-natal sofrido apenas ligeiras oscilações. Do valor mínimo de 60,2 por 1.000 alcançado em 1961 passou-se a 73,0 por 1.000 em 1966. Êste aumento, até 1964, foi devido tanto a um aumento na mortalidade neo-natal (10,6% em relação ao valor de 1961) como a um aumento na mortalidade infantil tardia (13,2% em relação ao valor de 1961). Procurando verificar quais as causas responsáveis por êste curso desfavorável da mortalidade infantil nos últimos anos, os autores chegaram à conclusão que apenas as doenças infecciosas e parasitárias não tiveram seu coeficiente aumentado neste período, tendo as demais causas sofrido um aumento que variou de 2,5% a 87,5% em relação ao ano de 1961.
Resumo:
Foi realizado inquérito sorológico para pesquisa de anticorpos inibidores de hemaglutinaçãc de arbovírus em 516 moradores das zonas urbana e rural da região do Vale do Ribeira, Brasil, área extensamente coberta de florestas onde ocorreu recentemente uma epidemia de encefalite atribuída ao Flavivirus Rocio. Verificou-se que 24,2% destas pessoas tinham anticorpos IH para um ou mais arbovírus (11,2% para Alphavirus; 13,2% para Flavivirus; 4,6% para o Bunyavirus Caraparu e 0,8% para outros arbovírus). Alguns dos investigados, sem antecedente de vacinação contra febre amarela, apresentaram anticorpos neutralizantes para o vírus da encefalite equina do Leste, St. Louis e da febre amarela, os dois últimos ainda não isolados na região. A análise das características dos indivíduos com sorologia positiva sugeria que a transmissão de arboviroses não era fato recente e estava se fazendo em pelo menos 9 municípios da área, não só no ambiente silvestre como fora do mesmo. Os indivíduos de sexo masculino e entre estes os que trabalham em pesca, em geral no período vespertino e noturno, apresentaram maior risco à infecções arbovíricas.
Resumo:
Foram verificados os níveis séricos de zinco, carotenóides e vitaminas A, E, C, B2 em todos os idosos (n = 202) internados nas diversas enfermarias do hospital estudado, no período de fevereiro de 1986 a outubro de 1988. Foram estudados 130 homens e 72 mulheres que apresentaram média de idade de 67,8 anos, com variação entre 60 a 88. A percentagem de níveis séricos deficitários foi de 59,5 para o zinco, 56,5% para a vitamina C, 34,5% para a vitamina B2, 26% para a vitamina E, 13,2% para a vitamina A e 6,8% para os carotenóides. Os idosos portadores de leucoses, magaesôfogo, doença pulmonar obstrutiva crônica e insuficiência cardíaca congestiva constituíram-se no grupo de pacientes com grande prevalência de estado deficitário de zinco e das vitaminas estudadas, resultados que mostram a importância de se investigar as deficiências desses micronutrientes e dão subsídios para a abordagem terapêutica mais racional do paciente idoso internado.
Resumo:
Investigou-se a relação entre o estado nutricional de mães (n = 6.289) e sobrepeso nas crianças brasileiras menores de 10 anos (n = 14.914), considerando-se a influência de condições sociais num inquérito nutricional da população brasileira realizado em 1989, a Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição. O estado nutricional materno, segundo o índice de massa corporal (IMC, kg/m²), foi classificado em: baixo peso (BP; IMC < 20); peso adequado (20 £ IMC < 25) e sobrepeso (SP; IMC ³ 25). Para sobrepeso nas crianças, utilizou-se o indicador peso para estatura (P/E) ³ + 2 desvios-padrão da curva de crescimento da população americana. A prevalência de SP nas crianças foi de 4,8% e nas mães houve 15,3% de BP e 35,9% de SP. Tomando-se as mães com baixo peso como referência, as crianças com sobrepeso tiveram maior chance de ter mães também com sobrepeso (odds ratio; OR = 3,19; 95% intervalo de confiança (IC = 2,24-4,53), sendo o OR = 2,46 (IC = 1,73-3,50) para as mães com estado nutricional adequado. Sobrepeso nas crianças foi influenciado diretamente pela escolaridade materna (OR = 2,89; IC = 1,74-4,80 para mães com ³ 12 séries cursadas em referência às mães analfabetas); pela renda domiciliar per capita (OR = 3,82; IC = 2,79-5,22 nas mães no quarto quartil em comparação ao primeiro quartil) e pelas condições de moradia (OR = 2,69; IC = 2,05-3,54 nas mães de domicílios de boas condições em relação àquelas de piores condições de moradia). Os resultados sugerem haver relação direta entre o estado nutricional materno e sobrepeso nas crianças brasileiras.