339 resultados para Avaliação de serviços de saúde
Resumo:
Objetivo: Avaliar a satisfao de familiares cuidadores de pacientes psiquitricos com os serviços de saúde mental e seus fatores associados. Mtodo: Realizou-se uma pesquisa avaliativa de serviços, do tipo correlacional e de corte transversal, com uma amostra de 85 familiares cuidadores de pacientes psiquitricos, atendidos em trs serviços de saúde mental pblicos, situados em trs cidades do interior de Minas Gerais. Utilizaram-se a Escala de Avaliação da Satisfao dos Familiares com os Serviços de Saúde Mental (SATIS-BR) e um questionrio de variveis sociodemogrficas e clnicas. Resultados: A maioria dos familiares estava satisfeita ou muito satisfeita em relao aos aspectos avaliados dos serviços. A satisfao estava significativa e positivamente associada idade dos pacientes e ao nmero de meses sem internao psiquitrica. No foi detectada influncia do tipo de servio no grau de satisfao. Concluso: As variveis dos pacientes foram os principais fatores associados satisfao dos familiares. A satisfao dos familiares foi elevada, tendo-se inferido a influncia parcial do contraste com outros serviços de saúde. Foi apontada a necessidade de maior diferenciao entre os serviços. Estudos futuros, com amostras maiores e aleatrias, podero reavaliar esses resultados.
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OBJETIVO: Fazer um estudo da validade de construto, validade convergente e consistncia interna da Escala de Satisfao dos Pacientes com os Serviços de Saúde Mental (SATIS-BR). MTODO: Participaram da pesquisa 110 pacientes psiquitricos, atendidos em cinco serviços pblicos de saúde mental do interior de Minas Gerais. A escala foi aplicada em entrevistas individuais estruturadas. A escala possui 12 itens que avaliam a satisfao dos pacientes, com alternativas de resposta dispostas em escala Likert de 5 pontos. Foi tambm aplicada a Escala de Mudana Percebida (EMP) para a anlise de validade convergente da SATIS-BR. RESULTADOS: A anlise fatorial pelo mtodo Principal Axis Factoring revelou uma estrutura fatorial de trs fatores, que avaliam a satisfao dos pacientes em relao s dimenses: 1. Competncia e compreenso da equipe; 2. Ajuda e acolhida; 3. Condies fsicas do servio. A anlise pelo coeficiente alfa de Cronbach mostrou boa consistncia interna (alfa = 0,88). A anlise da validade convergente foi adequada, tendo sido obtida uma correlao de Pearson positiva significativa com a escala EMP, que avalia um construto teoricamente relacionado ao de satisfao (r = 0,41; p < 0,001). CONCLUSO: A escala SATIS-BR apresenta qualidades psicomtricas adequadas de validade de construto, validade convergente e fidedignidade.
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Objetivo Avaliar a satisfação dos pacientes e familiares atendidos em um serviço ambulatorial de saúde mental da cidade de Rio Branco, Acre. Métodos Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 160 pacientes e 160 familiares. Para coleta de dados, foram utilizadas as versões abreviadas das Escalas de Satisfação com os Serviços de Saúde Mental – SATIS-BR para pacientes e familiares, e um questionário sociodemográfico e clínico. Foram feitos análises estatísticas descritivas, cálculos das médias e desvios-padrão dos escores de satisfação global e das subescalas, e análises bivariadas utilizando o programa SPSS, versão 17. Resultados Os resultados da média de satisfação global dos pacientes e familiares revelaram que eles estão satisfeitos com o serviço de saúde mental. As subescalas dos pacientes: competência e compreensão da equipe e acolhida da equipe e ajuda recebida foram elevadas. No entanto, a subescala condições físicas e conforto do serviço apresentou uma menor média de satisfação. Também apresentaram um elevado nível de satisfação as subescalas para os familiares: resultados do tratamento, acolhida e competência da equipe e privacidade e confidencialidade. Foi identificado que pacientes mais velhos e que não tinham tido crises estavam mais satisfeitos. Assim como os familiares mais jovens também tinham maior nível de satisfação. Conclusão Os resultados apontam para necessidades de melhorias nos aspectos relacionados a infraestrutura, conforto e aparência dos serviços, bem como a criação de estratégias que favoreçam maior participação do familiar no tratamento do paciente.
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Este estudo, descritivo e exploratrio, teve como objetivo geral conhecer os instrumentos utilizados para o reconhecimento das necessidades de saúde da populao no mbito da Estratgia de Saúde da Famlia. Abrangeu dois Distritos do Municpio de So Paulo. A base terico-metodolgica consistiu da Teoria de Interveno Prxica de Enfermagem em Saúde Coletiva. Os dados foram coletados junto a unidades de saúde e equipes de saúde da famlia. Os resultados mostraram a inexistncia de instrumentos especficos para o reconhecimento das necessidades em saúde da populao. Discutem-se trs contradies presentes no fenmeno estudado: a polaridade estrutural na conceituao de necessidade contida no SUS; o princpio da integralidade postulado pelo SUS e a possibilidade operacional das unidades de saúde e a antinomia teoria-prtica no processo de trabalho das equipes da ESF. Conclui-se que imperativo superar as contradies para redirecionar as polticas e as prticas rumo ao enfrentamento das necessidades em saúde.
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RESUMO Objetivo Avaliar os Programas de Controle de Infeco em hospitais do Paran, considerando como hiptese desempenho geral mnimo de 75%. Mtodo Estudo transversal de avaliação processual, por meio de instrumento previamente validado, composto por quatro indicadores que avaliam a estrutura tcnico-operacional (PCET), as diretrizes operacionais (PCDO), o sistema de vigilncia epidemiolgica (PCVE) e as atividades de controle e preveno (PCCP). O estudo foi realizado de 2013 a 2014 em 50 hospitais por amostra de acesso. Resultados A conformidade geral obtida foi 71,0% (23,88dp), sendo indicador PCET 79,4% (18,9dp); PCVE 76,0% (30,5dp); PCDO 65,5% (26,9dp); e PCCP 63,2%/ (39,5dp). Houve significncia estatstica para melhor desempenho dos PCIRAS a realizao de auditorias internas (p=0,0099), certificao de qualidade (p=0,01949), enfermeiro exclusivo (p<0,0001), profissionais mdicos contratados ou concursados (p=0,0005), maior carga horria de dedicao exclusiva dos mdicos, 4 horas (p=0,001), maior tempo de experincia de mdicos (p=0,0028) e enfermeiros (p=0,0094). Concluso A conformidade geral desses programas no alcanou a hiptese inicialmente formulada, devido aos indicadores PCDO e PCCP. Desse modo, possvel considerar que os programas apresentavam adequao mnima para sua operacionalizao e para realizar a vigilncia epidemiolgica de IRAS, mas estavam prejudicados quanto insuficincia quantitativa e qualitativa de diretrizes operacionais (PCDO) e de aes para o controle e preveno dessas infeces (PCCP).
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Objetivos: realizar um censo sobre as condies de saúde das mulheres com idade entre 20 e 49 anos residentes na Vila Santos Dumont, Pelotas, RS. Mtodos: utilizaram-se questionrios padronizados para obteno de informaes sobre idade, escolaridade, vida conjugal e utilizao de serviços de saúde (pr-natal, preveno do cncer ginecolgico e mtodos contraceptivos). Resultados: entre as 411 mulheres entrevistadas, 343 (83,5%) haviam consultado mdico no ltimo ano. No momento do estudo, 18 (4,4%) mulheres estavam grvidas. Verificou-se que 80% das mulheres tinham exame citopatolgico realizado nos ltimos 3 anos e que 47,4% das mulheres tiveram suas mamas examinadas no ltimo ano. Entre as 279 usurias de mtodos contraceptivos, 62,4% utilizavam anticoncepcionais orais, 14,0% ligadura tubria e 7,9% usavam DIU. Concluses: este estudo incorporou o mtodo epidemiolgico ao servio para que a partir do aprimoramento de processos, cuja efetividade at o momento incontroversa na literatura mdica, se possa produzir melhores resultados nas condies de saúde da populao.
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O pacto pela saúde surge no cenrio brasileiro aps inmeras tentativas de operacionalizao do Sistema nico de Saúde (SUS), em busca da consolidao da equidade social. Este artigo divulga o pacto, visando subsidiar o processo de administrao pblica no Brasil, por meio de anlise documental. Essa nova poltica, ainda em fase inicial de implementao, constitui uma realidade nica e altamente vivel otimizao das prticas nacionais em saúde pblica, estando o seu cumprimento diretamente relacionado transposio de entraves polticos e operacionais inerentes a cada nvel de gesto.
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A proviso adequada de serviços de ateno primria saúde e o acesso aos serviços especializados, tambm usualmente referidos como de mdia/alta complexidade, apresentam-se como uma dificuldade em vrios municpios brasileiros, tendo em vista as questes gerenciais envolvidas que incluem a fora de trabalho, os custos e a densidade tecnolgica exigida. Este estudo objetivou compreender a prtica discursiva de gestores em relao articulao entre os nveis de ateno primria e de mdia/alta complexidade dos serviços pblicos de saúde na Regio Metropolitana de Curitiba (RMC). Realizouse um estudo exploratrio de abordagem qualitativa com 17 gestores de saúde da RMC. Os dados discursivos foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, sendo processados pelo mtodo de anlise de discurso. A interpretao do material permitiu a classificao dos dados discursivos, que foram agrupados em categorias: ateno primria municipal, acesso na mdia complexidade, atendimento hospitalar, saúde bucal e articulao poltica. A anlise demonstrou que os municpios se encontram em diferentes estgios de implantao e organizao da ateno primria. A dificuldade no acesso aos serviços de mdia/alta complexidade promove interrupo na continuidade das linhas de cuidado, as quais visam integralidade da ateno em saúde e implicam a adequada coordenao da ateno primria articulada ateno especializada de segundo e/ou terceiro nveis de densidade tecnolgica.
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Este trabalho trata da inovao no setor pblico de saúde, com o objetivo de descrever e analisar o perfil das experincias que ganharam o Prmio Inovao na Administrao Pblica Federal, entre 1995 e 2011. O estudo do tipo qualitativo-descritivo e levantou 19 casos na rea de saúde, coletados no site da Escola Nacional de Administrao Pblica (Enap). Os casos foram analisados de acordo com as dimenses: identificao dos casos, objetivos, tipo, abrangncia e resultados do trabalho. Os resultados apontam inovaes incrementais, com predominncia do tipo de inovao de processo e serviços, com foco na busca de eficincia operacional, e tiveram abrangncia nacional. Sugerem-se medidas de incentivos governamentais inovao no setor pblico, alm de uma agenda de pesquisa de inovao no setor pblico de saúde.
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Dados estatsticos nacionais mostram que, no Brasil, os estados de um modo geral, tm, em seus respectivos territrios, arrecadao de impostos mais elevada que a Unio. A arrecadao mais elevada do Govrno Central, apresentada nas estatsticas oficiais, motivada pelo excesso da arrecadao dos impostos federais sobre os estaduais, encontrado geralmente em cinco ou seis Estados, dos quais Guanabara e So Paulo so responsveis por 91% dessa diferena, em 1964. No se pode modificar o atual sistema de competncia em serviços de saúde pblica nos trs nveis - central, regional e local - sem que se modifique concomitantemente o atual sistema tributrio brasileiro, onde os governos municipais receberam, em 1962, apenas 5,6% da arrecadao geral dos impostos. Dados de 1955 mostram que o custo dos serviços de saúde pblica no Brasil, englobando-se os trs nveis, foram de Cr$ 123 per capita (US$ 1.82) e de 1962, Cr$ 827 per capita (US$ 2.30). sses trs nveis de govrno reservaram, em 1955, 5,6% do dinheiro gasto com suas despesas globais, para as atividades de saúde pblica, essa percentagem caiu para 4,5 em 1962. Em relao aos totais invertidos nas atividades estatais de saúde pblica, a Unio gastou, em 1962, 36,4% do total das despesas estatais, os estados 59,3% e os municpios apenas 5,5%. H uma disparidade grande na distribuio de gastos com saúde pblica entre os vrios Estados brasileiros, indo de uma percentagem mnima sobre o total geral das despesas pblicas, de 1,6% para Gois (1964), e mxima no mesmo ano, de 17,2% para o Par. O custo per capita varia muito, tambm, de Estado para Estado, oscilando, em 1964, de um limite inferior de Cr$ 70 (Maranho) a um superior de Cr$ 5.217 (Guanabara). Se estudarmos as despesas per capita de cada Estado, com atividades de saúde pblica em valres de 1964 e 1954, expressos stes em valres monetrios de 1964, verifica-se que a despesa dos 20 Estados caiu de 17,2%. No se pode saber, sem planejamento adequado, se essas despesas per capita, com serviços estatais de saúde pblica, devem ser aumentadas ou no. A comparao internacional desaconselhada; a falta de um sistema racional de contabilidade pblica tornam duvidosos, entre ns, os dados existentes.
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Aps historiar a evoluo dos serviços de Saúde Pblica no Estado da Bahia, no aspecto de sua estrutura administrativa, foi apreciada a Reforma Administrativa do Estado (1966) no setor saúde, e analisado em pormenor o sistema de regionalizao atravs da implantao de centros regionais no interior do Estado. Ao lado da apresentao da nova estrutura administrativa foram comentadas as dificuldades surgidas na implantao do novo sistema, bem como as numerosas vantagens dele decorrentes. Concluiu-se que a regionalizao administrativa mostrou-se vantajosa no s para uma mais efetiva prestao de serviços de saúde no interior do Estado, como tambm para a implantao do processo de planejamento de saúde.
Resumo:
Foi apresentada uma experincia de cinco anos com integrao de serviços de saúde a nvel perifrico, numa comunidade do norte do Estado de Gois, s margens do rio Tocantins. Foram discutidas brevemente as bases doutrinrias da necessidade de integrao de serviços de saúde citando algumas experincias da literatura. Exemplifica-se a possibilidade de conseguir uma boa integrao de serviços a nvel perifrico (local), pelo menos em comunidades remotas como a de que trata o artigo, na impossibilidade de haver uma integrao imediata a nvel central.
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Estudou-se a estrutura de correlao de variveis da rea de Saúde Pblica para a obteno de um "ndice do Nvel de Saúde" para os municpios do Rio Grande do Sul. Utilizando o valor deste ndice para cada municpio formamos 18 grupos homogneos ("clusters") ordenados de forma decrescente de carncia quanto ao nvel de saúde. Outros ndices foram encontrados: "ndice de Imunizao" e "ndice de No-Assistncia Mdico-Hospitalar". A varivel mortalidade proporcional para menores de 5 anos, do conjunto total das variveis trabalhadas, foi a que apresentou maior poder discriminativo e de diagnstico; o peso ao nascer com menos de 2.700g, foi de menor poder diagnstico.
Resumo:
Foi estudada a prevalncia de anemia em 1.306 crianas, com idade compreendida entre 6 e 60 meses, de duas unidades de saúde, em Recife, PE, (Brasil). Na clientela peditrica do Centro de Saúde Lessa de Andrade, mantido pelo Governo do Estado, a ocorrncia de anemias era quase duas vezes superior encontrada no Posto de Assistncia Mdica de Areias, pertencente ao Instituto Nacional de Assistncia Mdica e Previdncia Social (INAMPS). A prevalncia de valores baixos de hemoglobina predominava nas crianas abaixo de 2 anos de idade, variando de 41% a 77% nos extratos amostrais distribudos nesta faixa etria. Alm da relao com a idade, observou-se associao estatstica entre ocorrncia de anemias e estado nutricional definido pela classificao de Gomez e ainda, com a renda "per capita" das famlias das crianas examinadas. O trabalho faz parte de um estudo colaborativo sobre as anemias, em estados do nordeste do Brasil.