23 resultados para Arcos revirados


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OBJETIVO: determinar as características comuns referentes ao mecanismo de trauma e às lesões anatômicas e fisiológicas dos pacientes vítimas de trauma esplênico. MÉTODO: revisão dos prontuários de dezembro de 1999 a janeiro de 2003, sendo selecionados 524 vítimas de doença tóraco-abdominal e posteriormente internados. Desses prontuários, foram excluídos aqueles que não apresentavam mecanismo de trauma contuso e os menores de 16 anos. Resultando em uma amostra com N = 200. As variáveis de interesse no estudo foram: etiologia do trauma, órgão lesado, grau e segmento da lesão, pressão arterial sistólica e freqüência cardíaca na admissão hospitalar e fraturas de costela. RESULTADOS: a lesão esplênica isolada teve a maior incidência 39%, já a lesão associada hepato-esplênica representou 14%. Dos 116 pacientes com diagnóstico de lesão esplênica, a classificada anatomicamente em Grau IV foi a mais comum (44 pacientes). A maioria das lesões teve como mecanismo de trauma veículo auto-motor (VAM) 56 pacientes, entre os quais a lesão Grau III teve maior prevalência 33,93%. Observou-se que 20% dos pacientes com lesão Grau III, IV ou V não havia descrito dor abdominal em seus prontuários, já nas lesões Grau I ou II 30,13% não se descreveu dor. Freqüência cardíaca média (FC média) e a Pressão arterial sistólica (PA sistólica) mostraram-se equivalentes entre as diferentes lesões. A maior incidência de lesão esplênica está relacionada com ausência de fratura dos arcos costais. Quando diagnosticada fratura há predomínio do grupo com arcos costais esquerdos, nos quais as lesões Grau III, IV ou V predominam com 62,50%. CONCLUSÕES: os acidentes por veículo automotor foram a causa mais comum de trauma esplênico, sendo que a lesão Grau III foi a mais comum dentre as vítimas de VAM. Em 80% dos pacientes com lesão Grau III, IV ou V havia sido descrito dor abdominal, revelando-se um parâmetro significativo. FC média e PA sistólica não variaram, tampouco quando comparado ao grupo sem lesão em órgão sólido. A probabilidade de lesão esplênica cresceu com fraturas de arcos costais esquerdos isolados. No presente estudo, há predomínio do grupo com lesões Grau III, IV ou V.

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O objetivo do estudo foi realizar uma análise embriológica dos roedores histricomorfos (paca, cutia, preá e capivara), a fim de comparar com a de outros roedores e com a morfogênese humana um padrão embriológico. Utilizaram-se 8 espécimes de roedores sendo, 2 embriões para cada espécie coletada, ambas em inicio de gestação. Estes foram retirados dos úteros gestantes através de ovariosalpingohisterectomia parcial, seguido de fixação em solução de paraformaldeído 4%. Para as mensurações de Crow-Rump, adotou-se como referência a crista nucal numa extremidade e da última vértebra sacral na extremidade oposta. De forma geral, os embriões analisados mostraram as seguintes características morfológicas: divisão dos arcos branquiais, o não fechamento do neuróporo cranial em alguns embriões estudados, a curvatura cranial acentuada e os somitos delimitados e individualizados. O broto dos membros apresentava-se em desenvolvimento em formato de remo, além da impressão cardíaca e fígado. Na região caudal, visualizou-se a curvatura crânio-caudal, a vesícula óptica com e sem pigmentação da retina, a abertura do tubo neural na região do quarto ventrículo encefálico, a fosseta nasal e a formação das vesículas encefálicas. Concluímos que desenvolvimento embriológico dos roedores histricomorfos pode ser comparado à morfogênese de ratos, cobaios, coelhos e humanos nos diferentes estágios de desenvolvimento, tomando apenas o cuidado com as particularidades de cada espécie, além da implementação de tecnologias reprodutivas, especialmente a de embriões, a qual requer o conhecimento do desenvolvimento pré-implantação referente às fases de desenvolvimento.

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O gato doméstico (Felis catus) foi nomeado por Carolus Linnaeus em seu livro Systema Naturae, em 1798. A família Felidea apresenta muita semelhança morfológica com os felinos selvagens. O estudo da embriologia do gato doméstico é de grande valia, uma vez que, é considerado um importante modelo animal quando comparado aos gatos selvagem em extinção, especialmente relacionado às pesquisas sobre biologia reprodutiva. Este trabalho objetivou análisar e comparar as fases embrionárias de quatro embriões e um feto de felinos domésticos. Nos embriões com idade gestacional estimada em 17 dias (0,5cm CR) podemos observar pela análise macroscópica a presença de dilatação rostral correspondente ao prosencéfalo, o local placóide do cristalino, a flexura cervical, os quatro arcos faríngeos com os sulcos que o dividem, a proeminência cardíaca, o indício do brotamento do membro pélvico, além da presença de somitos. Na região caudal do embrião, visualizamos a curvatura cranio-caudal, permitindo ao mesmo uma posição em formato de "C". Nos embriões com idade gestacional estimada em 22 dias (1,2cm CR), na análise macroscópica foi visualizado o prosencéfalo, vesícula óptica com pigmentação da retina, vesícula ótica, quarto ventrículo, fígado, membros torácicos e pélvicos com discreta distinção dos dígitos e vascularização superficial. Nos embriões com idade gestacional estimada em 25 dias (1,5cm CR) notamos a presença do prosencéfalo e mesencéfalo, a curvatura cervical pronunciada, vesícula óptica com forte pigmentação da retina, vesícula ótica, membros pélvicos e torácicos bem desenvolvidos, com distinção dos dígitos e fígado bem pronunciado. Os fetos com idade gestacional estimada em 52 dias (10cm CR) possuem estruturas internas e externas facilmente identificadas em animais adultos. Com relação às estruturas ósseas notamos que as mesmas não apresentam nenhuma epífise óssea formada, sendo visíveis somente as diáfises ósseas. Na análise microscópica, o embrião de idade gestacional de 19 dias (0,9cm CR) revelou a presença do rostro, cavidade oral com lábio superior e inferior, cavidade nasal, olho e a abertura do 4º ventrículo encefálico, esôfago, coração com átrio e ventrículo, pulmão, fígado, crista mesonéfrica, gônada primitiva, estômago, broto do membro torácico, coluna vertebral e a medula espinhal em formação. Esse trabalho é de grande importância para o estudo da morfologia externa e interna de gatos domésticos, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento ósseo e articular, considerando as alterações que podem ou não ser promovidas pelo uso de terapias medicamentosas ou celulares durante o desenvolvimento embrionário e fetal.

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Sorubim trigonocephalus Miranda et Ribeiro, 1920 conhecido popularmente como chinelo, é uma espécie migratória, de importância econômica. Bastante apreciado na gastronomia por apresentar sabor agradável e sem ossos intermusculares (espinhos). Os exemplares foram coletados em um trecho no Rio Teles Pires, localizado no município de Alta Floresta/MT. Anestesiados e sacrificados em solução aquosa de benzocaína, fixados com solução de formoldeído a 10%, transferidos para o Laboratório de Anatomia Animal/Unemat para descrição das características da cavidade bucofaringeana. Esta espécie apresentou uma pré-maxila bem desenvolvida e cabeça achatada dorsoventralmente, boca localizada na porção ventral média da cabeça, com fenda bucal ampla. Os lábios superiores apresentaram pigmentação cinza escuro com pequenas áreas claras, sendo mais largos que os inferiores e não apresentaram pigmentação. Foram identificadas quatro regiões dentígeras na porção anterior da cavidade bucal e duas na região da faringe, todas com dentes viliformes. A porção posterior da cavidade bucal era limitada lateralmente por quatro pares de arcos branquiais que decresciam em tamanho do primeiro ao último par, crânio-caudal, formados por dois ramos: o superior, mais curto, e o inferior, mais longo. A cavidade bucofaringeana de S. trigonocephalus se mostrou semelhante à de outros teleósteos descritos na literatura, estando adaptado ao hábito alimentar com dieta carnívoro-ictiofágica e diferindo apenas pela ausência de língua estrutural com pré maxila bem desenvolvida apresentando dentes viliformes.

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Resumo: Com este estudo objetivou-se descrever a topografia do cone medular do macaco-prego (Sapajus libidinosus) a fim de fornecer suporte para que a realização de procedimentos anestésicos, bem como exames de mielografia e coleta de líquor, dentre outros procedimentos que utilizam a via epidural. Para tanto foram dissecados oito animais, sendo seis machos e duas fêmeas, de diferentes faixas etárias. Rebateu-se a pele para retirada da musculatura da região dorsal, exposição de toda a coluna vertebral e identificação das vértebras lombares e sacrais. Para estabelecer o final da medula espinhal e medir o comprimento do cone medular, foi aberto todo o canal vertebral lombossacro, seccionando-se lateralmente os arcos vertebrais. Em seguida a duramáter foi seccionada para visualização do cone medular e observação da relação topográfica deste com as vértebras. Todos os animais apresentaram cinco vértebras lombares e três vértebras sacrais. As vértebras se apresentaram, de forma geral, muito próximas e com os processos espinhosos bem desenvolvidos e direcionados em sentido cranial. O cone medular dos macacos-prego situou-se entre as vértebras L2 e L5, com a base localizando-se com maior frequência na altura da vértebra L3, enquanto o ápice em L4. O comprimento corporal (espaço interarcual occiptoatlântico até o espaço interarcual sacrocaudal) variou de 22,9 a 31,8cm, com média de 27,44 ±3,1cm enquanto que comprimento do cone medular variou de 1,70 a 3,51cm, com média de 2,47 ±0,57cm. Não houve correlação entre o tamanho do corpo e o comprimento do cone medular (r = 0,212). Conclui-se que apesar das variações do comprimento e posicionamento do cone medular, o seu ápice não ultrapassa a articulação lombossacral, tornando seguro o acesso ao espaço epidural por esta via.

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Uma nova espécie de Euphorbiaceae da Amazônia brasileira, Croton faroensis R. Secco, é descrita. Essa espécie é superficialmente semelhante a C. paraensis Müll. Arg., mas distingue-se por apresentar folhas sem glândulas ou com glândulas inconspícuas na base, nervuras secundárias formando arcos pouco evidentes na face abaxial, flores estaminadas solitárias, filetes com tricomas vilosos, flores pistiladas pediceladas e frutos levemente trígonos no ápice. A posição sistemática de C. faroensis em relação às seções de Croton é discutida.

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Tibouchina goldenbergii F. S. Mey., P. J. F. Guim. & Kozera pertence a Tibouchina sect. Pleroma, e assemelha-se muito a Tibouchina martialis (Cham.) Cogn., Tibouchina frigidula (Schrank & Mart. ex DC.) Cogn. e Tibouchina serrana P. J. F. Guim. & A. B. Martins. Destas difere especialmente pelo indumento seríceo que reveste o hipanto, pelas folhas com 7 nervuras e lacínias do cálice de maior comprimento. Até o momento, T. goldenbergii foi encontrada apenas na localidade Ponte dos Arcos, município de Balsa Nova, Paraná, Brasil, em vegetação de Estepe Gramíneo-Lenhosa (campo natural), encontrando-se ameaçada de extinção e enquadrada na categoria em Perigo Crítico (CR), segundo critérios da IUCN.

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El objetivo de este artículo es caracterizar la figura del Pastor Protestante David Trumbull en la configuración del Frente anticlerical chileno de fines del siglo XIX. Se analizan los planteamientos fundamentales de Trumbull, respecto a la vinculación Política-Religión en temáticas críticas de época, como lo fueron la búsqueda de la Libertad de Culto y la participación de lo protestante en la construcción del Chile republicano. Es considerada la interrelación entre Masonería y Protestantismo a través de la figura de Trumbull, como un articulador de perspectivas doctrinalmente contradictorias, pero instrumentalmente posibles de ser ensambladas por causa de un objetivo común, la implementación del ideario liberal.