48 resultados para AURICULAR PROSTHESES
Resumo:
A população idosa brasileira cresce e representa 8,6% do total populacional. Fatores ambientais, hábitos de vida, sexo e fatores genéticos interferem na evolução da presbiacusia que reduz a qualidade de vida. OBJETIVO: Investigar queixas audiológicas e vestibulares em idosos, executar audiometria tonal, verificar se há diferenças entre os sexos. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo de corte transversal. MATERIAL E MÉTODO: 320 pacientes idosos (160 homens e 160 mulheres) foram submetidos a anamnese audiológica e audiometria tonal. Análise estatística dos resultados pelos testes ANOVA, Mann-Whitney e Qui-Quadrado. RESULTADO: As queixas audiológicas e vestibulares (perda auditiva, tinnitus, plenitude auricular, tontura) foram similares entre os sexos (exceção, a tontura: p<0,05); audiometria tonal apresentou diferença significante, com perda auditiva nas altas freqüências entre os homens, e entre as mulheres, curvas descendentes e planas. Esses resultados foram estaticamente significantes (p<0,001). CONCLUSÃO: Os resultados permitem concluir que, quando comparados os sexos, a perda auditiva no idoso possui sintomatologia semelhante, mas apresenta diferenças significativas na audiometria tonal.
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Os autores realizaram estudo caso-controle audiométrico em indivíduos com e sem protetor auricular auditivo. OBJETIVOS: O objetivo do estudo foi avaliar a real atenuação individual dado pelos protetores. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados 30 indivíduos (ou 60 orelhas) de diferentes atividades profissionais, de ambos os sexos, com idades entre 20 e 58 anos, apresentando audição normal e tendo realizado repouso auditivo de 10 horas, submetidos a exame audiométrico com e sem protetor auricular auditivo, no período de fevereiro a julho de 2003, utilizando protetor tipo plugue. Avaliou-se as audiometrias nas vias aérea e óssea em freqüências de 500 a 4000Hz. RESULTADOS: Os resultados foram analisados estatisticamente e comparados aos dados fornecidos pelo fabricante. Assim se observou em ouvido real os níveis de atenuação auditiva obtidos com o uso destes produtos. CONCLUSÃO: Os resultados permitiram chegar à conclusão de que os índices fornecidos pelos fabricantes foram compatíveis com os que obtive nos testes.
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A mastoidite aguda que se apresenta de forma atípica, com edema temporal e/ou facial, é a chamada mastoidite escamozigomática. Existem poucos relatos sobre essa forma de mastoidite que ocorre devido à propagação do processo inflamatório à raiz da apófise zigomática, quando a pneumatização da mastóide atinge o zigoma ou a porção escamosa do osso temporal. O diagnostico é feito pela história, exame físico e tomografia computadorizada de mastóides. O tratamento é realizado com antibioticoterapia e cirurgia. OBJETIVO: Apresentar um caso de mastoidite escamozigomática e fazer revisão da literatura. PACIENTES E MÉTODOS: Relato de um caso avaliado em nosso hospital no ano de 2003 e revisão da literatura via internet; também foram usados livros de otorrinolaringologia de autores conhecidos. DISCUSSÃO: A mastoidite escamozigomática é uma das formas de apresentação atípica de mastoidite. Ocorre propagação do processo inflamatório até a apófise zigomática. A infecção atinge a escama do osso temporal e fistuliza-se entre esta e o músculo temporal, deslocando o pavilhão auricular para baixo e a podendo atingir face, olhos e pálpebra. O diagnóstico é feito através da historia, exame físico e tomografia computadorizada de mastóides. O tratamento é cirúrgico e associado à antibioticoterapia.
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Epidermólise bolhosa (EB) é um conjunto de afecções bolhosas, de caráter hereditário, com diferentes quadros clínicos e diferentes modos de transmissão genética. Os indivíduos evoluem com bolhas na pele e mucosas, que surgem espontaneamente ou após mínimos traumatismos. OBJETIVO: Descrever as manifestações otorrinolaringológicas, as complicações esofágicas relacionadas à EB e a experiência na conduta de pacientes com estenose esofágica decorrente da EB. CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo descritivo de 60 pacientes com EB, atendidos de 1999 a 2006, no serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital X, centro de referência para EB. RESULTADOS: Dos 60 pacientes com idade média de 14,5 anos, 28 (46,6%) eram mulheres e 32 (53,4%) homens. Oito (13,4%) tinham o diagnóstico de EB simples, 51 (85%) EB distrófica e um (1,6%) caso de EB adquirida. Lábios, boca, língua e pavilhão auricular foram os locais mais acometidos (32 pacientes - 53,3%). Disfagia foi encontrada em 28 pacientes (46,6%). Após dilatação do esôfago todos apresentaram remissão do sintoma. CONCLUSÃO: EB é uma doença rara e os pacientes devem ser encaminhados para tratamento em centros de referência. Portanto, é fundamental que os médicos envolvidos com os cuidados de pacientes com EB conheçam as condutas necessárias para melhorar a qualidade do tratamento sem prejuízos adicionais.
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O uso de piercing tem se tornado uma prática muito freqüente entre os jovens. O procedimento na maioria vezes realizado por profissionais não-qualificados não é isento de riscos. O manuseio de material contaminado ou a higiene imprópria predispõem à pericondrite e à celulite. A pericondrite caracteriza-se pelo eritema do pavilhão auricular, dor intensa e febre. Sem tratamento, desenvolve-se um edema generalizado do pavilhão com formação de abscesso subpericondrial, podendo evoluir para necrose isquêmica da cartilagem e a temível deformidade estética conhecida como "orelha em couve flor". O agente responsável mais encontrado é o Pseudomonas aeruginosa. No estágio inicial da doença o tratamento pode ser feito com antibióticos de amplo espectro. Nos casos em que o abscesso está presente, a incisão e drenagem cirúrgica são obrigatórios acompanhado de antibioticoterapia guiado pela cultura e antibiograma. OBJETIVO: O objetivo deste relato de caso é realizar uma revisão bibliográfica dos últimos 10 anos abordando os aspectos anatômicos do pavilhão auricular, a história do uso de piercing e suas mais conhecidas complicações. MÉTODO: Relato de um caso de pericondrite pós-piercing transcartilaginoso onde houve a necessidade de tratamento cirúrgico com praticamente nenhuma deformidade estética. RESULTADO: Aquisição de experiência teórico-prática através de revisão bibliográfica e relato de um caso de evolução favorável para a paciente. CONCLUSÃO: Incidência crescente das complicações de pericondrites na população jovem deve levar à prevenção primária mais elaborada.
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Neste estudo, objetivou-se avaliar o custo da implantação e utilização de dois métodos de identificação de bovinos, o do brinco auricular convencional e o da arruela auricular eletrônica, além de discutir as vantagens e limitações de cada um. Foram anotadas todas as despesas operacionais referentes à identificação e, dentro de cada método, foram mensurados os tempos de contenção do animal, de implantação do identificador, de leitura do brinco, de digitação e de transferência de dados. O custo da identificação da arruela auricular eletrônica foi mais elevado, principalmente em função da aquisição dos equipamentos e dispositivos de identificação. Entretanto, verificou-se maior confiabilidade das informações registradas, já que o brinco auricular convencional, apesar do menor custo, apresentou erros na transcrição dos dados. Assim, cabe a cada produtor e, ou, técnico definir qual deve ser o método de identificação adequado ao seu sistema de produção, considerando não apenas os aspectos financeiros, mas também as limitações e benefícios de cada um.
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Descreve-se a incidência comparativa e as características das reações associadas à vacinação contra a rubéola de 305 mulheres adultas na faixa etária de 20 a 35 anos ou mais, com a vacina RA 27/3: 238 vacinações (77,8%) sem qualquer reação; 6 casos (1,9%) com febre, artralgias e adeno-patia retro-auricular; 8 casos (2,6%) com os mesmos sintomas anteriores e "rash" rubeliforme; 21 casos (6,9%) com adenopatia retro-auricular; mal estar geral sem sintomas respiratórios, 25 casos (8,2%) e com sintomas respiratórios das vias superiores, 8 casos (2,6).
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The authors report a case of Parinaud syndrome (conjunctivitis with pre-auricular satellite adenitis) caused by Bartonella henselae, the etiologic agent of Cat Scratch Disease. The etiologic assessment of this case was performed by serum indirect immunofluorescence reaction and allowed for a better therapeutics and follow up, avoiding ineffective antibiotics and surgical interventions.
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The colonization of the oral cavity is a prerequisite to the development of oropharyngeal candidiasis. Aims: The aims of this study were: to evaluate colonization and quantify Candida spp. in the oral cavity; to determine the predisposing factors for colonization; and to correlate the levels of CD4+ cells and viral load with the yeast count of colony forming units per milliliter (CFU/mL) in HIV-positive individuals treated at a University Hospital. Saliva samples were collected from 147 HIV patients and were plated on Sabouraud Dextrose Agar (SDA) and chromogenic agar, and incubated at 30 ºC for 72 h. Colonies with similar morphology in both media were counted and the result expressed in CFU/mL. Results: Of the 147 HIV patients, 89 had positive cultures for Candida spp., with a total of 111 isolates, of which C. albicans was the most frequent species (67.6%), and the mean of colonies counted was 8.8 × 10³ CFU/mL. The main predisposing factors for oral colonization by Candida spp. were the use of antibiotics and oral prostheses. The use of reverse transcriptase inhibitors appears to have a greater protective effect for colonization. A low CD4+ T lymphocyte count is associated with a higher density of yeast in the saliva of HIV patients.
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Os autores relatam o caso de uma criança portadora de Leishmaniose Tegumentar Americana causada por Leishmania braziliensis braziliensis que foi infectada durante a amamentação, desenvolvendo lesão infiltrativa e nodular nos lábios, com posterior disseminação para os seios da face, fossas nasais e pavilhão auricular e cuja evolução clinica pós-terapêutica caracterizou-se por períodos sucessivos de regressão e de reativação da lesão. Enfatizam a gravidade do caso, e as dificuldades terapêuticas com a utilização dos antimoniais pentavalentes, antimoniato-N-metil glucamina (Glucantime) e o stibogluconato de sódio(Pentostam).
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OBJECTIVE: To evaluate echocardiography accuracy in performing and obtaining images for dynamical three-dimensional (3D) reconstruction. METHODS: Three-dimensional (3D) image reconstruction was obtained in 20 consecutive patients who underwent transesophageal echocardiography. A multiplanar 5 MHz transducer was used for 3D reconstruction. RESULTS: Twenty patients were studied consecutively. The following cardiac diseases were present: valvar prostheses-6 (2 mitral, 2 aortic and 2 mitral and aortic); mitral valve prolapse- 3; mitral and aortic disease - 2; aortic valve disease- 5; congenital heart disease- 3 (2 atrial septal defect- ASD - and 1 transposition of the great arteries -TGA); arteriovenous fistula- 1. In 7 patients, color Doppler was also obtained and used for 3D flow reconstruction. Twenty five cardiac structures were acquired and 60 reconstructions generated (28 of mitral valves, 14 of aortic valves, 4 of mitral prostheses, 7 of aortic prostheses and 7 of the ASD). Fifty five of 60 (91.6%) reconstructions were considered of good quality by 2 independent observers. The 11 reconstructed mitral valves/prostheses and the 2 reconstructed ASDs provided more anatomical information than two dimensional echocardiography (2DE) alone. CONCLUSION: 3D echocardiography using a transesophageal transducer is a feasible technique, which improves detection of anatomical details of cardiac structures, particularly of the mitral valve and atrial septum.
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OBJECTIVE: The aim of this work was the follow-up and evaluation of valve replacement in children under 12 years of age. METHODS: Forty-four children less than 12 years old were underwent valve replacement at INCOR-HCFMUSP between January 1986 and December 1992. Forty (91%) were rheumatic, 39 (88.7%) were in functional classes II or IV, 19 (43.2%) were operated upon on an emergency basis, and 6 (13.6%) had atrial fibrillation. Biological prostheses (BP) were employed in 26 patients (59.1%), and mechanical prostheses (MP) in 18 (40.9%). Mitral valves were replaced in 30 (68.7%), aortic valves in 8 (18.2%), a tricuspid valve in 1 (2.3%), and double (aortic and mitral) valves in 5 (11.4) of the patients. RESULTS: Hospital mortality was of 4.5% (2 cases). The mean follow-up period was 5.8 years. Re-operations occurred in 63.3% of the patients with BP and in 12.5% of those with MP (p=0.002). Infectious endocarditis was present in 26.3% of the BP, but in none of the cases of MP (p=0.049). Thrombosis occurred in 2 (12.5%) and hemorrhage in one (6.5%) of the patients with a MP. Delayed mortality occurred in 5 (11.9%) of the patients over a mean period of 2.6 years; four had had BP and one had a MP (NS). Actuarial survival and re-operation-free curves after 10 years were respectively, 82.5±7.7 (SD)% and 20.6±15.9%. CONCLUSION: Patients with MP required fewer re-operation, had less infectious endocarditis and lower late mortality rates compared with patients with bioprostheses. The former, therefore, appear to be the best valve replacement for pediatric patients.
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OBJECTIVE: To evaluate the early outcome of mitral valve prostheses implantation and left ventricular remodeling in 23 patients with end-stage cardiomyopathy and secondary mitral regurgitation (NYHA class III and IV). METHODS: Mitral valvular prosthesis implantation with preservation of papillary muscles and chordae tendinae, and plasty of anteriun cuspid for remodeling of the left ventricle. RESULTS: The surgery was performed in 23 patients, preoperative ejection fraction (echocardiography) varied from 13% to 44% (median: 30%). In 13 patients associated procedures were performed: myocardial revascularization (9), left ventricle plicature repair (3) and aortic prosthese implantation (1). Early deaths (2) occurred on the 4th PO day (cardiogenic shock) and on the 20th PO day (upper gastrointestinal bleeding), and a late death in the second month PO (ventricular arrhythmia). Improvement occurred in NYHA class in 82.6% of the patients (P<0.0001), with a survival rate of 86.9% (mean of 8.9 months of follow-up). CONCLUSION: This technique offers a promising therapeutic alternative for the treatment of patients in refractory heart failure with cardiomyopathy and secondary mitral regurgitation.
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OBJECTIVE: To assess the short- and long-term results of the use of streptokinase (SK) for the treatment of thromboses in cardiac valvular prostheses. METHODS: Seventeen patients with cardiac prosthetic thrombosis diagnosed by clinical, echocardiographic, and radioscopic findings underwent fibrinolytic treatment with a streptokinase bolus of 250,000 U followed by 100.000 U/hour. Short- and long-term results were assessed by radioscopy and echocardiography. RESULTS: Of the 17 patients, 12 had mechanical double-disk prostheses (4 aortic, 6 mitral, 2 tricuspid), 4 had single-disk prostheses (2 aortic, 1 mitral, and 1 tricuspid), and 1 had a tricuspid bioprosthesis. The success rate was 64.8%, the partial success rate was 17.6%, and the nonsuccess rate was 17.6%. All patients with a double-disk prosthesis responded, completely or partially, to the treatment. None of the patients with a single-disk prosthesis had complete resolution of the thrombosis. The time of streptokinase infusion ranged from 6 to 80 hours (mean of 56 h). The mortality rate due to the use of streptokinase was 5.8% and was secondary to cerebral bleeding. During streptokinase infusion, 3 (17.6%) embolic episodes occurred as follows: 1 cerebral, 1 peripheral, and 1 coronary. The rethrombosis index was 33% in a mean follow-up of 42 months. CONCLUSION: The use of fibrinolytic agents was effective and relatively safe in patients with primary thrombosis of a double-disk prosthesis. A fatal hemorrhagic complication occurred in 1 (5.8%) patient, and embolic complications occurred in 3 (17.6%) patients. In a mean 42-month follow-up, 67% of the patients were free from rethrombosis.
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O escore de CHADS2 é um método de estratificação do risco de eventos cardiovasculares, sendo útil na decisão terapêutica em doentes de moderado/alto risco. Esta metanálise tem como objectivo averiguar se o escore de CHADS2 é eficaz na predição de eventos cerebrovasculares em doentes com Fibrilação Auricular (FA). Realizou-se uma pesquisa bibliográfica informatizada nos motores de busca PubMed, EMBASE e SciELO, durante o período de março de 2011 a abril de 2012. Os estudos foram seleccionados de acordo com critérios predeterminados. A metanálise incidiu em seis estudos de coorte, observacionais e prospectivos, que avaliaram a capacidade preditiva do escore de CHADS2 para eventos cerebrovasculares e morte. Os endpoints definidos (mortalidade e/ou Acidente Vascular Cerebral [AVC] não fatal) foram comparados entre doentes com CHADS2 < 2 e doentes com CHADS2> 2, e também em função da presença/ausência de FA. No que diz respeito à ocorrência de eventos cardiovasculares combinados, morte e AVC, observou-se um maior risco no grupo com escore de CHADS2 > 2 e com FA crônica, com Odds Ratio (OR) respectivamente de 2.92 (IC:2.08-4.10; p < 0.00001), 2.85 (IC:2.23-3.65; p < 0.00001) e 3.23 (IC:2.11-4.94; p < 0.00001). Demonstrou-se ainda que o risco de ocorrência de eventos cardiovasculares é maior para indivíduos com CHADS2 > 2, independentemente da presença de FA: OR = 2.93 (IC:2.81-3.06; p < 0,00001) nos doentes com FA; OR = 2.94; (IC:2.87-3.01; p < 0,00001) nos doentes sem FA. Os estudos indicam claramente a capacidade discriminativa do escorede CHADS2 para o risco de eventos cerebrovasculares, independentemente da presença ou não de FA, permitindo desta forma identificar doentes de moderado/alto risco e seleccionar estratégias terapêuticas adequadas.