371 resultados para AMAZONAS - ASPECTOS AMBIENTALES - PROYECTOS
Resumo:
Entre populações autóctones da América, estudos relatam altos índices de infecção e doença pelos vírus das hepatites B e D. Esta é uma revisão do que já foi descrito entre indígenas da Amazônia brasileira. Em alguns grupos a prevalência do AgHBs é muito baixa, enquanto que outros da mesma região, apresentam padrão de elevada endemicidade, presente inclusive entre menores de 10 anos. O VHD só foi encontrado entre etnias no estado do Amazonas. É descrito a importância da transmissão horizontal familiar, e do contato sexual entre adultos jovens. Fatores socioculturais, genéticos, ecológicos, e a formação histórica desses povos, são apontados como determinantes deste padrão. Entretanto, a origem do VHB e VHD na Amazônia é ainda obscura. Populações indígenas com sua memória genética são, na verdade, o experimento ao vivo, o que demanda investigação abrangente, avaliando a influência dos aspectos históricos, ecológicos, médicos e antropológicos envolvidos, utilizando inclusive técnicas modernas de biologia molecular.
Resumo:
Foi realizado o levantamento do pescado comercializado em Porto Velho no período 1984-89, capturado na área de influência doe garimpos de ouro no rio Madeira, entre Guajará-Mirim (Rondônia) e Humaitá (Amazonas). A produção pesqueira é discutida de acordo com os hábitos alimentares e migratórios das espécies comercialmente relevantes. Constatou-se que do total capturado para pesca comercial, entre 39.3% (em 84) e 49.5% (em 89) são frutívoras, sendo que o Tambaqui (Colossoma macropomum) apresenta o maior volume de captura; entre 22.9% (em 09) e 32.5% (em 86) são detritívoras, sendo o Curimatá (Prochilodus nigricans) a mais significativa. Apenas entre 10.7% (em 85) e 15.1% (em 84) são espécies carnívoras (Tucunaré - Cichia sp e Dourada - Brachyplatystoma flavicans). São feitos alguns comentários sobre os fatores ecológicos que possivelmente interferem na acumulação do mercúrio nas cadeias alimentares.
Resumo:
Entre as espécies que produzem tubérculos amiláceos nas condições tropicais, encontra-se Pachyrrhizus tuberosus, leguminosa conhecida popularmente como feijão macuco ou jacatupé. Propôs-se estudar alguns aspectos fisiológicos do desenvolvimento dessa espécie em uma area de várzea. Foi estudado o comportamento de três introduções (2.2, 1.2 e 1.1.6) da coleção do programa de melhoramento de hortaliças do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA (definidas como 1, 2 e 3), submetidas a duas formas de manejo: com e sem tutoramento das plantas e com e sem poda das inflorescências. A poda das inflorescências resultou em um aumento nos teores de xilose, glicose, açúcares redutores, proteínas e aminoácidos ao longo do desenvolvimento. Foram observadas variações nos teores de xilose, açúcares redutores e proteínas entre as introduções estudadas. O teor de amido nas raízes tuberosas não mostrou variação ao longo do desenvolvimento, em nenhum dos tratamentos estudados.
Resumo:
Analisaram-se aspectos da biologia reprodutiva do tambaqui (Colossoma macropomum) na região do Baixo Amazonas. Foram coletados 1232 exemplares entre outubro de 1994 e fevereiro de 1996, nos mercados e frigoríficos de Santarém no Estado do Pará. Indivíduos entre 20 e 120 cm foram pesados, medidos e observados o sexo e o estágio de maturidade. O tipo de desova e a fecundidade foram determinados através da análise dos ovócitos intraovarianos de 10 fêmeas maduras. Colossoma macropomum possui desova total. Existem variações macro e microscópicas cíclicas dos ovários associadas ao período hidrológico. A desova coincidiu com o início do período das chuvas. A proporção sexual varia com o tamanho dos peixes. A relação comprimento/peso indica diferenças nas estratégias de crescimento para ambos os sexos. O menor macho sexualmente maduro mediu 62 cm e o maior 95 cm, no caso das fêmeas, 70 cm e 112 cm respectivamente. A fecundidade média absoluta calculada para o tambaqui foi de 1.007.349 ovócitos (s = 67.279). Existe uma relação linear entre a fecundidade (F) e o peso total (W1) sendo a equação F = 885347 + 9,16 W1.
Resumo:
O cupuaçu (Theobroma grandiflorum Schumman), é uma planta frutífera nativa da Amazônia, com uma diversificação na entomofauna encontrada, registrando-se maior abundância na ordem Coleoptera. Em uma plantação nos arredores da cidade de Manaus usando-se métodos de coletas, manuais, com aplicação de inseticida (método de queda) e armadilhas de interceptação de vôo foram coletados durante 12 meses consecutivos, 1.212 exemplares de Coleoptera. Alguns aspectos em relação a fenologia e localização das plantas foram abordados. A maior abundância foi registrada em plantas localizadas em áreas de relevo plano expostas ao sol, com flores e sem frutos. Encontrou-se maior frequência nos meses correspondentes ao período menos chuvoso (de junho a novembro), registrando-se maior quantidade de exemplares no horário matutino. Foram identificadas 32 famílias e as mais abundantes foram Chrysomelidae 25,17%, Curculionidae 18,08%, (incluindo Scolytinae e Platypodinae), Slaphylinidae 17,57% e Coccinellidae 12,46%. Foram identificados indivíduos dos gêneros Palaminus (Staphylinidae), Phenrica, Asphaera, Colaspis, Homophoeta, Heilipus (Chrysomelidae), Desmobaris, Phitotribus, Comptocerus (Curculionidae) e das espécies Homophoeta aequinoctialis, Exora obsoleta, Spaethiella coccinea (Chrysomelidae), Colobothea hirtipes, Clorida curta, Compsibidion maronicum, Heíerachthes pelonioides (Cerambycidae) e Marshallius multisignatus (Curculionidae). Os indivíduos de Spaethiella coccinea foram observados alimentando-se das folhas, Desmobaris e Heilipus foram encontrados alimentando-se dos brotos das folhas e das flores sendo considerados pragas para mudas das plantas. A relação dos indivíduos do gênero Phitotribus com a planta ainda não é conhecida.
Resumo:
Os muiraquitãs são artefatos líticos com formas batraquianas confeccionados principalmente em pedra verde, tipo jade, utilizados pelos povos Tapajó/Santarém e Conduri do Baixo Amazonas, dizimados pelos colonizadores europeus. Eram utilizados como amuletos e como símbolo de poder e ainda como objeto de troca. Supunha-se que o jade viera da Ásia. Estudos mineralógicos e químicos em dez peças do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), do Museu de Arqueologia e Etnografia (MAE) da Universidade de São Paulo e profa. Amarilis Tupiassu mostram que os muiraquitãs do MPEG e da profa. Amarilis são confeccionados em tremolita e os do MAE em actinolita, talco e pirofdita. Tremolita e actinolita são os minerais mais comuns de jade nefrítico, que não é assim tão raro. As microanálises químicas confirmam as determinações mineralógicas e ainda mostram que o jade do MAE contém sulfato e ferro ferroso. Tanto o jade do MPEG como do MAE diverge daquele de Baytinga (Amargosa-BA). Rochas ricas cm tremolita e actinolita são muito comuns no Proterozóico da Amazônia, encontrados tanto ao norte como ao sul da bacia, próximo na região do Baixo Amazonas, sendo desnecessário invocar uma fonte asiática para o jade dos muiraquitãs. Portanto se tornam vulneráveis às interpretações etnográficas e antropológicas com base em área asiática como fonte para a matéria-prima destes artefatos.
Resumo:
A infestação crescente de plantas invasoras nos sistemas agrícolas causa prejuízos às lavouras, com decréscimos acentuados da produtividade, quer pela competição direta pelos fatores de produção, quer pelos compostos alelopáticos liberados. Este trabalho consistiu de um levantamento e análise fitossociológica de alguns aspectos de espécies de invasoras que ocorrem em sistemas agroflorestais com cupuaçuzeiro, em três arranjos de culturas (mandioca+fruteiras; anuais+fruteiras; maracujá+fruteiras), sob três sistemas de adubação (NPK+MO, adubação com Fósforo e Fósforo+leguminosa). As coletas das plantas invasoras feitas em seis amostras de 0,25 m² por parcela foram posteriormente levadas ao laboratório para identificação. As 55 espécies identificadas estavam distribuídas em 23 famílias botânicas, sendo 43 espécies de dicotiledôneas (78,2%), 11 de monocotiledôneas (20,0%) e uma de pteridófita (1,8%). As famílias Poaceae (monocotiledônea) e Asteraceae (dicotiledônea) foram as mais freqüentes e com maior número de indivíduos. As espécies mais freqüentes e com maior número de plantas por m² foram Paspalum conjugatum P.J. Bergius (área A) e Homolepis aturensis (Kunth) Chase (área B), ambas da família Poaceae; Ageratum conyzoides L. da família Asteraceae, apresentou a maior densidade. Os coeficientes de similaridade variaram entre as áreas amostradas, sendo os maiores índices observados nos tratamentos que receberam adubação com matéria orgânica, particularmente nos sistemas mandioca+fruteiras. As práticas agrícolas e os sistemas de manejo do solo e das lavouras exerceram influência na composição florística e no tamanho das comunidades de plantas invasoras em cada local. O número de monocotiledôneas foi menor no tratamento com adubação NPK+MO.
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Foi realizado um estudo da flora perifítica de diatomáceas (Bacillariophyceae) existente no Rio Jaú, tributário do Rio Negro, Amazônia (2º57'S e 61º49'W). As coletas foram realizadas manualmente nas cheias de 1995, 1996 e 1997, e as lâminas permanentes encontram-se depositadas no Herbário FLOR, Universidade Federal de Santa Catarina. Foram identificados 60 táxons específicos e infra-específicos, distribuidos em 16 gêneros e 13 famílias. Eunotiaceae foi a família melhor representada, com 43,3% do total dos táxons inventariados, seguida de Pinnulariaceae com 21,6% e Surirellaceae com 11,6%. O gênero Eunotia destacou-se dentre os demais com 20 táxons. Eunotia e Pinnularia foram os gêneros mais abundantes da flora diatomológica e os que apresentaram maior variação morfológica. Para cada táxon identificado foi feita uma revisão de literatura que incluem diversos aspectos ecológicos.
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O cultivo de camu-camu Myrciaria dubia (H.B.K.) Mc Vaugh tem apresentado inúmeros problemas fitossanitários, dentre os quais, Tuthillia cognata Hodkinson et al. (Hemiptera: Homoptera, Psyllidae), que constantemente é citada como praga secundária. Os objetivos deste estudo foram determinar o nível e a intensidade de infestação (%) por T. cognata e estudar aspectos do ciclo biológico e do comportamento de T. cognata, em plantios experimentais de camu-camu. Foram selecionados, de forma aleatória, 17 e 14 exemplares nos plantios I e II, respectivamente. Para cada uma das variáveis estudadas, foram calculados a média aritmética, o desviopadrão, a variância e a amplitude de variação. Foi verificado um nível de infestação de 82% (plantio I) e 57% (plantio II), uma intensidade de infestação de 94% (plantio I) e 75% (plantio II) e uma média de seis ninfas/folha em cada plantio, o que indica que T. cognata representa uma das pragas-chave dessa cultura. Foram observados adultos de Chrysoperla sp. (Neuroptera: Chrysopidae) e ninfas de Reduviidae (Hemiptera: Heteroptera), que podem atuar como prováveis agentes de controle biológico de T. cognata.
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A pesca na Amazônia é uma das atividades mais antigas e importantes; entretanto a atividade pesqueira tem passado por um rápido processo de modernização. Os moradores da comunidade de Boas Novas, no Lago do Janauacá AM são, em sua maioria, pescadores-lavradores. No presente trabalho procedeu-se um levantamento de aspectos etnoictiológicos através de entrevistas semi-estruturadas com o objetivo de relacionar a dieta das espécies de peixes citadas na literatura e pelos moradores da comunidade de Boas Novas e a forma com que adquiriram tal conhecimento. Houve correlação de 83% entre as informações dos pescadores e as encontradas na literatura. A maioria dos informantes adquiriu esse conhecimento através da observação na natureza, do tipo de isca que se usa para cada espécie, tratando os peixes ou informados por outras pessoas; havendo diferenças entre homens e mulheres.
Resumo:
A possibilidade do aproveitamento integral dos recursos pesqueiros tem produzido diversas pesquisas sobre os aspectos tecnológicos e nutricionais, objetivando estimular a exploração comercial de várias espécies, bem como oferecer suporte para a implantação de indústrias na região. O presente trabalho determinou o rendimento cárneo de dez espécies com maior volume de desembarque no estado do Amazonas, visando fornecer dados mais recentes para a indústria de beneficiamento de pescado. As espécies foram selecionadas segundo dados estatísticos do IBAMA e coletadas em dois períodos sazonais (cheia e seca), no município de Manacapuru-AM. No período da cheia, os percentuais médios de rendimento das espécies atingiram 69,4% de corpo limpo, 38,4% de filé com pele e 30,7% de filé sem pele, cortes preferenciais para comercialização. Na seca estes valores foram de 69%; 37,6%; 29,5%, respectivamente. As dez espécies de peixes amazônicos estudadas apresentaram bom rendimento cárneo, com potencial para uso em diversos procedimentos tecnológicos.
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The distribution of larvae of Simulium goeldii was studies in four streams in upland tropical forest near Manaus, Amazonas, Brazil. In each month 32 points were sampled, each with an area of 30 x 50 cm. The areas of all substrates available were measured at each point. The larvae of S. goeldii were collected and later counted for all substrate types where larvae of this species were found. The available substrates were classified into eight types: dry leaves, green leaves, branches, fruits, detritus, rocks and sand; anly the first four types had larvae present. The Kruskal-Wallis test and analysis of variance indicated that the larvae occupy these substrates differently; the Newman-Keuls identified the following differences in intensity of occupation of the susbstrates: branchs differ from roots, dry leaves and green leaves, and green leaves differ from roots and dry leaves. The highest density of larvae was observed on green leaves. However, because the most abundant substrates in the study area were roots and dry leaves, I suggest that the latter two substrates are the most important ones for the esteblishment of this population of S. goeldii.
Resumo:
Tucumã é uma palmeira amazônica. A polpa dos frutos é comestível sem cozimento e muito apreciada como recheio de sanduíches na culinária regional, possui alto valor nutritivo e destaque no teor de vitamina A. O presente estudo teve como objetivo avaliar aspectos da comercialização dos frutos e da polpa de tucumã em feiras e mercados de Manaus. Durante o estudo de um ano, foram levantadas as procedências e preços dos frutos e estimada a quantidade comercializada em seis feiras e mercados de Manaus. Os dados de procedência, quantidade, preço e outras informações relacionadas foram obtidos através da aplicação mensal de um questionário semiestruturado aos comerciantes. O preço real e sua evolução histórica, desde 1995, foram deduzidos por comparação com estudos anteriores. Entre maio de 2011 e abril de 2012, os frutos foram provenientes de 20 diferentes localidades a uma distância de até mil km de Manaus. Os locais mais citados foram os municípios de Itacoatiara, Terra Santa, Rio Preto da Eva, Autazes e a bacia do Rio Madeira. A alternância das procedências garantiu o abastecimento contínuo ao longo do ano. Entretanto, uma redução do número de procedências e da quantidade de frutos comercializados foi verificada entre setembro e novembro. A sazonalidade da oferta foi refletida nos preços dos frutos e da polpa. Durante os 12 meses, foi comercializado um total de 367,8 toneladas de frutos, com 30,7 toneladas de média mensal. Cerca da metade (53%) desta quantia foi descascada durante a jornada de trabalho dos feirantes e comercializada apenas a polpa. Neste estudo e baseado em informações anteriores, tucumã foi sempre um dos frutos mais caros dos mercados de Manaus. Entre 1995 e 2012, os valores reais aumentaram substancialmente, tanto da saca (230%), com cerca de 41 kg, como da dúzia de frutos (316%) e do kg da polpa (253%). Os resultados indicam que o mercado de tucumã continua em expansão. Aparentemente, a demanda é maior do que a oferta e, dessa forma, há necessidade de aumento da produção.
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Os linfomas do trato nasossinusal são neoplasias incomuns, que reconhecidamente causam importantes lesões destrutivas no nariz e terço médio da face. Sua raridade pode levar os profissionais da área médica a erros no diagnóstico clínico, além de representar um verdadeiro desafio aos patologistas, por sua natureza inflamatória. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é determinar os aspectos clínicos e histopatológicos do linfoma não-Hodgkin (LNH) do trato nasossinusal, correlacionando sítio tumoral e comportamento biológico com os subtipos do LNH. FORMA DE ESTUDO: Estudo de série. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizada uma análise retrospectiva que incluiu 7 pacientes atendidos no ambulatório do serviço de otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 1985 a 2003. RESULTADOS: As linhagens de células B e T/NK têm comportamento biológico diferente, assim como o sítio e apresentação clínica, sendo o diagnóstico histopatológico de extrema importância. CONCLUSÃO: A biópsia realizada adequadamente favorecerá um diagnóstico mais precoce e preciso, instituindo rapidamente a terapêutica adequada e melhorando o prognóstico e a sobrevida destes pacientes.
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OBJETIVO: Neste trabalho foram avaliadas as características histológicas e imunohistoquímicas (Ki-67 e CK-16) do colesteatoma espontâneo do meato acústico externo comparando-as com as do colesteatoma adquirido da orelha média. FORMA DE ESTUDO: Caso controle. MATERIAL E MÉTODO: Fragmentos de colesteatoma do meato acústico externo foram submetidos a estudo histológico e imunohistoquímico com o intuito de verificar a expressão da CK16 e do antígeno nuclear Ki-67 nas células de sua matriz, e os resultados foram comparados com os encontrados no colesteatoma adquirido da orelha média. RESULTADOS: Os aspectos histológico e imunohistoquímico quanto à presença da CK16 e do antígeno nuclear Ki-67 na matriz do colesteatoma do meato acústico externo foram idênticos àqueles encontrados no colesteatoma adquirido da orelha média. DISCUSSÃO: Acreditamos que a ocorrência do colesteatoma do meato acústico externo seja devido ao comportamento anormal de células com potencial hiperproliferativo no epitélio do meato. Este potencial estaria relacionado com a presença da CK16 em uma região onde estes marcadores não são usualmente encontrados. Esta característica hiperproliferativa do colesteatoma do meato fica patente pela presença do antígeno nuclear Ki-67 nas células suprabasais de sua epiderme. Possivelmente esta doença deve ser desencadeada pela interação desta citoqueratina (CK16) com citocinas presentes no tecido conjuntivo subepitelial inflamado, como a TGF-µ. CONCLUSÃO: As características histológicas (presença de cones epiteliais) e histoquímicas (expressão da CK16 e do antígeno nuclear KI-67) são idênticas no colesteatoma adquirido da orelha média e no colesteatoma espontâneo do meato acústico externo.