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Resumo:
OBJETIVO: Avaliar as variações do peso corporal e dos órgãos internos de crianças autopsiadas no período perinatal e sua relação com a causa de morte. MÉTODOS: Foram incluídos 153 casos de autópsias perinatais realizadas em um hospital universitário do Sudeste do Brasil. Informações sobre causa de morte perinatal, data da autópsia, idade gestacional, peso perinatal e dos órgãos foram recuperadas dos protocolos de autópsia e do prontuário da mãe e/ou do recém-nascido. Foram definidos quatro grupos de causa de morte: malformações congênitas, hipóxia/anóxia perinatal, infecção ascendente e membrana hialina. Encéfalo, fígado, pulmões, coração, baço, timo e suprarrenais foram analisados. RESULTADOS: O peso das crianças com hipóxia/anóxia perinatal (1.834,6±1.090,1 g versus 1.488 g), membrana hialina (1.607,2±820,1 g versus 1.125 g) e infecção ascendente (1.567,4±1.018,9 g versus 1.230 g) foi maior do que o esperado para a idade gestacional. O peso dos pulmões foi maior nos casos com infecção ascendente (36,6±22,6 g versus 11 g) e menor nos casos com malformação congênita (22,0±9,5 g versus 40 g). O peso do baço foi maior nos casos que apresentaram infecção ascendente (8,6±8,9 g versus 3,75 g ). O peso das suprarrenais foi menor nos casos com malformação congênita (3,9±2,1 g versus 5,5 g), o do timo foi menor nos casos com miscelânea (3,7±1,2 g versus 7,5 g) e o do baço foi menor nos casos com imaturidade pulmonar (0,4±0,1 g versus 1,7 g). Todos esses resultados apresentaram diferenças significativas. CONCLUSÕES: Este estudo demonstra que as variações do peso das crianças e de seus órgãos estão relacionadas aos tipos de causa de morte perinatal. Esses dados podem contribuir para uma melhor interpretação dos achados de autópsia e a sua relação anatomoclínica.
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OBJETIVO:Foi comparar a aplicação de duas curvas de crescimento para o diagnóstico de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG), utilizando o percentil 10 como referência.MÉTODOS:Estudo retrospectivo com informações do parto de 20.567 recém-nascidos vivos, de gestações únicas, ocorridos entre janeiro de 2003 e junho de 2014, divididos em grupos por idade gestacional: (a) 23 a 26, (b) 26 a 29, (c) 29 a 32, (d) 32 a 35, (e) 35 a 38, (f) 38 a 41 e (g) >41 semanas. Os dados foram pareados e os grupos comparados por teste de igualdade de proporções segundo método de McNemar. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05.RESULTADOS:A curva de Alexander apresentou maior taxa de diagnóstico de PIG do que a curva de Fenton em todas as faixas de idade gestacional até a 41asemana, com maior diferença entre as curvas entre 32 e 35 semanas (18,5%). No período entre 37 e 40 semanas, o diagnóstico de PIG, empregando-se a curva de Alexander, superou o de Fenton em 9,1% dos casos. Com exceção dos grupos entre 23 e 26 semanas, todas as outras faixas de idade gestacional mostraram-se significativamente diferentes quanto ao diagnóstico de RN PIG.CONCLUSÃO:A curva de Fenton é um instrumento estatístico mais robusto, construída com informações mais recentes, e permite a avaliação do crescimento por três parâmetros e por sexo.
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Association studies between ADIPOR1 genetic variants and predisposition to type 2 diabetes (DM2) have provided contradictory results. We determined if two single nucleotide polymorphisms (SNP c.-8503G>A and SNP c.10225C>G) in regulatory regions of ADIPOR1 in 567 Brazilian individuals of European (EA; N = 443) or African (AfA; N = 124) ancestry from rural (quilombo remnants; N = 439) and urban (N = 567) areas. We detected a significant effect of ethnicity on the distribution of the allelic frequencies of both SNPs in these populations (EA: -8503A = 0.27; AfA: -8503A = 0.16; P = 0.001 and EA: 10225G = 0.35; AfA: 10225G = 0.51; P < 0.001). Neither of the polymorphisms were associated with DM2 in the case-control study in EA (SNP c.-8503G>A: DM2 group -8503A = 0.26; control group -8503A = 0.30; P = 0.14/SNP 10225C>G: DM2 group 10225G = 0.37; control group 10225G = 0.32; P = 0.40) and AfA populations (SNP c.-8503G>A: DM2 group -8503A = 0.16; control group -8503A = 0.15; P = 0.34/SNP 10225C>G: DM2 group 10225G = 0.51; control group 10225G = 0.52; P = 0.50). Similarly, none of the polymorphisms were associated with metabolic/anthropometric risk factors for DM2 in any of the three populations, except for HDL cholesterol, which was significantly higher in AfA heterozygotes (GC = 53.75 ± 17.26 mg/dL) than in homozygotes. We conclude that ADIPOR1 polymorphisms are unlikely to be major risk factors for DM2 or for metabolic/anthropometric measurements that represent risk factors for DM2 in populations of European and African ancestries.
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The effect of N-acetylcysteine, a thiolic antioxidant, on attenuation of phosphamidon-induced oxidative stress and immune dysfunction was evaluated in adult male Wistar rats weighing 200-250 g. Rats were divided into four groups, 8 animals/group, and treated with phosphamidon, N-acetylcysteine or the combination of both for 28 days. Oral administration of phosphamidon (1.74 mg/kg), an organophosphate insecticide, increased serum malondialdehyde (3.83 ± 0.18 vs 2.91 ± 0.24 nmol/mL; P < 0.05) and decreased erythrocyte superoxide dismutase (567.8 ± 24.36 vs 749.16 ± 102.61 U/gHb; P < 0.05), catalase activity (1.86 ± 0.18 vs 2.43 ± 0.08 U/gHb; P < 0.05) and whole blood glutathione levels (1.25 ± 0.21 vs 2.28 ± 0.08 mg/gHb; P < 0.05) showing phosphamidon-induced oxidative stress. Phosphamidon exposure markedly suppressed humoral immune response as assessed by antibody titer to ovalbumin (4.71 ± 0.51 vs 8.00 ± 0.12 -log2; P < 0.05), and cell-mediated immune response as assessed by leukocyte migration inhibition (25.24 ± 1.04 vs 70.8 ± 1.09%; P < 0.05) and macrophage migration inhibition (20.38 ± 0.99 vs 67.16 ± 5.30%; P < 0.05) response. Phosphamidon exposure decreased IFN-у levels (40.7 ± 3.21 vs 55.84 ± 3.02 pg/mL; P < 0.05) suggesting a profound effect of phosphamidon on cell-mediated immune response. A phosphamidon-induced increase in TNF-α level (64.19 ± 6.0 vs 23.16 ± 4.0 pg/mL; P < 0.05) suggests a contributory role of immunocytes in oxidative stress. Co-administration of N-acetylcysteine (3.5 mmol/kg, orally) with phosphamidon attenuated the adverse effects of phosphamidon. These findings suggest that oral N-acetylcysteine treatment exerts protective effect and attenuates free radical injury and immune dysfunction caused by subchronic phosphamidon exposure.
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We investigated the contribution of the duration of overdistention (DOD) to rat bladder function and morphology and explored its possible molecular mechanisms. Bladder overdistention was induced in male Sprague-Dawley rats (200-250 g) by an infusion of saline. Forty rats were divided into 5 groups submitted to different DOD, i.e., 1, 2, 4, and 8 h, and control. Bladder function was evaluated by cystometry. Morphological changes were observed by light and transmission electron microscopy. Compared to control (44.567 ± 3.472 cmH2O), the maximum detrusor pressure of groups with 2-, 4- and 8-h DOD decreased significantly (means ± SEM): 32.774 ± 3.726, 31.321 ± 2.847, and 29.238 ± 3.724 cmH2O. With the increase of DOD, inflammatory infiltration and impairment of ultrastructure were more obvious in bladder tissue. Compared to control (1.90 ± 0.77), the apoptotic indexes of groups with 1-, 2-, 4-, and 8-h DOD increased significantly (6.47 ± 2.10, 10.66 ± 1.97, 13.91 ± 2.69, and 18.33 ± 3.28%). Compared to control (0.147 ± 0.031/0.234 ± 0.038 caspase 3/β-actin and Bax/Bcl-2 ratios), both caspase 3/β-actin and Bax/Bcl-2 ratios of 1-, 2-, 4-, and 8-h DOD increased significantly (0.292 ± 0.037/0.508 ± 0.174, 0.723 ± 0.173/1.745 ± 0.471, 1.104 ± 0.245/4.000 ± 1.048, and 1.345 ± 0.409/8.398 ± 3.332). DOD plays an important role in impairment of vesical function and structure. With DOD, pro-apoptotic factors increase and anti-apoptotic factors decrease, possibly contributing to the functional deterioration and morphological changes of the bladder.