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O presente estudo notifica a intoxicação de ovinos que receberam duas aplicações de closantel, na dosagem terapêutica (7,5mg/kg), com intervalo de 28 dias pré-estabelecido pela eficácia da formulação. Referente aos resultados de eficácia foi possível observar elevado percentual após o primeiro e o segundo tratamento. Cerca de 72 horas após a administração do segundo tratamento (D+30), três animais que receberam closantel demonstraram leve apatia, anorexia, diarréia e cegueira bilateral com ausência de reflexo e midríase bilateral. Estes três ovinos foram observados por cerca de 250 dias após o segundo tratamento, e a cegueira bilateral não regrediu. Os inúmeros casos de animais intoxicados por closantel descritos na literatura enfatizam que a sobredosagem e/ou qualidade nutricional dos animais, são fatores determinantes para que ocorra intoxicação destes animais pelo closantel. Entretanto, no presente trabalho, os sinais de intoxicação (leve apatia, anorexia, diarréia e a alteração oftálmica) observada nos três ovinos clinicamente sadios, ocorreram quando estes receberam duas aplicações de closantel (7,5mg/kg) com o intervalo de 28 dias, evidenciando que o possível efeito residual cumulativo de closantel no organismo animal, desencadeado por duas aplicações consecutivas, também pode ser um fator predisponente para que ovinos demonstrem sinais irreversíveis de intoxicação pelo princípio ativo em questão.

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RESUMO A infecção em cães por Dioctophyma renale, relatada em diversas partes do mundo, é considerada incomum, na maioria das vezes. No entanto, em algumas regiões são descritos números crescentes da infecção e muitos dados da epidemiologia e do ciclo biológico do parasito ainda são obscuros. Dessa forma, o trabalho tem como objetivo descrever os aspectos epidemiológicos, clinicopatológicos e ultrassonográficos de casos de infecção por Dioctophyma renale em cães na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Foram estudados 28 casos de dioctofimose em cães necropsiados ou clinicamente avaliados, submetidos à ultrassonografia e cirurgia para retirada dos parasitos. Os cães errantes foram os mais acometidos e todos com possível acesso às margens do Rio Uruguai. As lesões renais e extrarrenais foram caracterizadas predominantemente por atrofia do parênquima renal com glomerulonefrite esclerosante e peritonite granulomatosa associada a parasitos adultos livres na cavidade abdominal e ovos, bem como migrações erráticas para o tecido subcutâneo. Por fim, os achados ultrassonográficos corresponderam, especialmente, a imagens transversais circulares de até 0,6 cm de diâmetro, com margem hiperecoica e centro hipoecoico. Esses achados foram patognomônicos para infecção por Dioctophyma renale, e o exame ultrassonográfico se mostrou indispensável para o diagnóstico definitivo durante a avaliação clínica. Os achados observados nesse estudo demonstram a importância dessa parasitose na região. Além disso, alertam para a importância do diagnóstico, que vem sendo subestimado, além de apontar a necessidade de mais dados acerca da epidemiologia da doença para que se chegue a métodos efetivos de controle.

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When the first group of DNA puffs is active in the salivary gland regions S1 and S3 of Bradysia hygida larvae, there is a large increase in the production and secretion of new salivary proteins demonstrable by [3H]-Leu incorporation. The present study shows that protein separation by SDS-PAGE and detection by fluorography demonstrated that these polypeptides range in molecular mass from about 23 to 100 kDa. Furthermore, these proteins were synthesized mainly in the S1 and S3 salivary gland regions where the DNA puffs C7, C5, C4 and B10 are conspicuous, while in the S2 region protein synthesis was very low. Others have shown that the extent of amplification for DNA sequences that code for mRNA in the DNA puffs C4 and B10 was about 22 and 10 times, respectively. The present data for this group of DNA puffs are consistent with the proposition that gene amplification is necessary to provide some cells with additional gene copies for the production of massive amounts of proteins within a short period of time (Spradling AC and Mahowald AP (1980) Proceedings of the National Academy of Sciences, USA, 77: 1096-1100).

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Head dipping (HD) is a behavioral pattern considered to have a risk assessment or an exploratory role and is used as a complementary parameter to evaluate anxiety in experimental animals. Since rats with electrolytic lesion in the area of the median raphe nucleus displayed high frequencies of HD in a previous study, the present investigation was undertaken to confirm this observation and to determine its anxiety-related origin. HD episodes were counted in adult male Wistar rats (270-350 g) with electrolytic lesion (N = 11) and sham-lesioned controls (N = 12). When HD was measured for 60 min on an elevated open platform, lesioned rats emitted 13 times more HD than controls (264.7 ± 93.3 vs 20.3 ± 7.6 episodes), with the difference being statistically significant (P < 0.05). HD counts during 10-min sessions held 7, 14, 21, 27, and 63 days after lesion showed significantly higher means (range: 28.14 ± 5.38 to 62.85 ± 9.48) compared to sham-lesioned controls (range: 7.37 ± 1.13 to 8.5 ± 1.45). Normal rats stepped down into their home cages when the vertical distance between them and the cage was short (16 cm), and the step-down latencies increased with increasing depths (36.7 ± 7.92 to 185.87 ± 35.44 s). Lesioned rats showed a similar behavior when facing the shortest depth, but had a significantly increased number (23.28 ± 2.35 episodes) and latency (300 ± 0.00 s) of HD compared to normal rats (9.25 ± 1.37 episodes and 185.87 ± 35.44 s) when facing the greatest depth (30 cm). This suggests that HD may be a depth-measuring behavior related to risk assessment.