143 resultados para 176-735B
Resumo:
Com intuito de identificar a microbiota fúngica em condicionadores de ar nas unidades de terapia intensiva de hospitais públicos e particulares de Teresina-PI, coletou-se material sólido de dez UTIs, isolando 33 espécies pertencentes às Moniliaceae e Dematiaceae, sendo primeira referência para o Piauí. Registrou-se elevada freqüência de Aspergillus niger Van Tieghem (60%); Aspergillus fumigatus Fres (50%); Trichoderma koningii Oudem (50%), Aspergillus flavus Link: Fr (40%). A validade da limpeza dos condicionadores de ar ultrapassou em todas as UTIs, a quantidade de unidades formadoras de colônia estava além do permitido pela Portaria 176/00 do Ministério da Saúde. É importante que os profissionais estejam munidos de equipamento de proteção individual, além de adotar medidas de controle de infecção hospitalar, sensibilizar para a existência de infecções fúngicas, melhorar ventilação de ar, possibilitando arejamento do ambiente e limpar periodicamente os condicionadores de ar, conscientizando os profissionais de saúde da importância destes fungos no ambiente hospitalar.
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Neste estudo, propomos comparar o teste cutâneo de Mitsuda e os alelos HLA-DR2/HLA-DR3 e HLA-DQ1 relacionados com as formas clínicas da hanseníase em 176 pacientes (50 TT, 50 LL e 76 B). Os resultados obtidos não revelaram associação entre reação de Mitsuda e os alelos HLA nas formas clínicas isoladas; no entanto, quando analisados de acordo com a resposta ao teste de Mitsuda, associação significativa foi encontrada entre os pacientes Mitsuda negativos e HLA-DQ1 (p=0,002). Não foi observada associação entre reação de Mitsuda positiva e alelos HLA-DR2/DR3. Concluímos que existe importante participação do alelo HLA-DQ1 na ausência de resposta ao teste de Mitsuda. Sugerimos estudos mais específicos para este alelo.
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Entre 1977 e 1981, foi realizado um inquérito eletrocardiográfico nacional tendo por objetivo avaliar a prevalência da cardiomiopatia chagásica no Brasil. Foram feitos 5.347 eletrocardiogramas. Após o pareamento dos indivíduos, segundo a idade e gênero, a distribuição dos eletrocardiogramas dos autóctones, em cada estado, ficou assim constituída: Rio Grande do Sul (1.078), Minas Gerais (760), Bahia (612), Paraná (400), Paraíba (340), Piauí (218), Sergipe (216), Goiás (176), Pernambuco (170), Ceará (136) e Alagoas (134). Os maiores percentuais de alterações eletrocardiográficas entre os indivíduos com soros reagentes foram encontrados nos Estados de Goiás (63,6%), Minas Gerais (57,6%), Ceará (57,3%), Paraná (54,5%), Piauí (53,2%) e Paraíba (52,3%). Entre os controles, nestes estados, a prevalência das alterações eletrocardiográficas foi de 25%, 25,7%, 25%, 12,5%, 22,9% e 26,5% respectivamente. Observou-se diferença estatisticamente significativa em relação à prevalência das alterações eletrocardiográficas, entre os indivíduos soro reagentes e os não reagentes, em todos os estados, exceção feita para o de Alagoas. O cálculo do gradiente mostrou-se maior no Estado do Paraná (42%), seguido por Goiás (38,6%), Ceará (32,3%) Minas Gerais (31,9%), Piauí (30,3%), Paraíba (25,8%), Pernambuco (22,3%), Bahia (18,9%), Sergipe (16,7%), Rio Grande do Sul (9,9%) e Alagoas (7,5%). Em relação à distribuição das alterações eletrocardiográficas encontradas, nos onze estados analisados, verificou-se que as extrassístoles ventriculares, o bloqueio de grau avançado do ramo direito, o bloqueio da divisão ântero-superior do ramo esquerdo, a associação do bloqueio de grau avançado do ramo direito com o bloqueio da divisão ântero-superior do ramo esquerdo e alterações primárias do segmento ST e da onda T, mostraram diferença estatisticamente significativa, entre os indivíduos com sororreagentes e os não reagentes Além disto, estas alterações eletrocardiográficas foram as de maior prevalência no grupo dos indivíduos chagásicos.
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Introduction The cryopreservation of rabies virus has been described in detail in the literature. To date, little information is available on the use of cryoprotective agents for cold preservation of this virus, and the available data focus only on short-term virus preservation. In this study, we investigated the medium-term cryopreservation of samples of rabies virus using different cryopreservation protocols. Methods The cryopreservation protocols for the rabies virus samples were performed at -20°C and were divided according to the variables of time and cryoprotectant type used. The laboratory tests (intracerebral inoculation of mice, viral titration and direct immunofluorescence) were performed at regular intervals (360 and 720 days) to assess the viability of the viral samples according to the different preservation techniques used. Results After 1 year of cryopreservation, the fluorescence intensity of intracellular corpuscles of the rabies virus and the median survival time of the mice differed between the positive controls and the treatments with the cryoprotectants. After 2 years, most of the samples subjected to the cryopreservation protocols (including the controls) did not produce fluorescence. However, the virus samples exposed to the cryoprotectant sucrose (68% solution) responded positively in the direct immunofluorescence assay and in the intracerebral inoculation of the mice. Conclusions Medium-term cryopreservation of the rabies virus inactivates the viral sample. However, the cryoprotectant agent sucrose (68%) produces a preservative effect in cryopreserved rabies virus samples.
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Introduction The control of bacillary dysentery (BD) remains a big challenge for China. Methods Negative binomial multivariable regression was used to study relationships between meteorological variables and the occurrence of BD during the period of 2006-2012. Results Each 1°C rise of temperature corresponded to an increase of 3.60% (95%CI, 3.03% to 4.18%) in the monthly number of BD cases, whereas a 1 hPa rise in atmospheric pressure corresponded to a decrease in the number of BD cases by 2.85% (95%CI = 3.34% to 2.37% decrease). Conclusions Temperature and atmospheric pressure may be considered as predictors for the occurrence of BD in Guangzhou.
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Introduction Rabies is an important zoonosis that occurs in mammals, with bats acting as Lyssavirus reservoirs in urban, rural and natural areas. Rabies cases in bats have been recorded primarily in urban areas in Northwestern State of São Paulo since 1998. This study investigated the circulation of rabies virus by seeking to identify the virus in the brain in several species of bats in this region and by measuring rabies-virus neutralizing antibody levels in the hematophagous bat Desmodus rotundus. Methods From 2008 to 2012, 1,490 bat brain samples were sent to the Universidade Estadual Paulista (UNESP) Rabies Laboratory in Araçatuba, and 125 serum samples from vampire bats that were captured in this geographical region were analyzed. Results Rabies virus was detected in the brains of 26 (2%) of 1,314 non-hematophagous bats using the fluorescent antibody test (FAT) and the mouse inoculation test (MIT). None of the 176 hematophagous bat samples were positive for rabies virus when a virus detection test was utilized. Out of 125 vampire bat serum samples, 9 (7%) had levels of rabies virus neutralization antibodies (RVNAs) that were higher than 0.5IU/mL; 65% (81/125) had titers between 0.10IU/mL and 0.5IU/mL; and 28% (35/125) were negative for RVNAs using the simplified fluorescent inhibition microtest (SFIMT) in BHK21 cells. The observed positivity rate (1.7%) was higher than the average positivity rate of 1.3% that was previously found in this region. Conclusions The high percentage of vampire bats with neutralizing antibodies suggests that recent rabies virus exposure has occurred, indicating the necessity of surveillance measures in nearby regions that are at risk to avoid diffusion of the rabies virus and possible rabies occurrences.
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Introduction Eratyrus mucronatus Stål, 1859 is a wild triatomine vector of Trypanosoma cruzi Chagas, 1909. However, little is known regarding the biology and ecoepidemiology of this triatomine in the Brazilian Amazon. The present study describes the biology of E. mucronatus grown under laboratory conditions and the epidemiological aspects of its natural breeding sites. Methods Five colonies were monitored in the field for 3 years. Temperature and humidity measurements were taken in the mornings and afternoons at the natural breeding sites, and the behavior and distribution of the nymphs and adults were observed in the wild colony. We also monitored the life cycle under controlled laboratory conditions. Results Some factors that were considered decisive for the establishment of these colonies were present at all of the colonies studied in the field. These factors included an active termite nest, a vertebrate for repast, and dry and shaded substrates with temperatures of 24-28°C and with humidity of 80-90%. A generation was developed in 274 days under these microclimatic conditions in the laboratory. Conclusions The climatic variables described in the field indicate that these environmental parameters have a limiting effect on the dispersal and colonization of E. mucronatus to new environments. In addition, the long period of development to adulthood demonstrates that only one generation can develop per year even under the more favorable laboratory conditions.
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ABSTRACTINTRODUCTION:Serological screening in blood banks does not include all transmittable diseases. American cutaneous leishmaniasis (ACL) has a high detection rate in the municipalities of the State of Paraná.METHODS:This study analyzed the presence of anti- Leishmania braziliensisantibodies in 176 blood donors who live in these endemic areas. The variables were analyzed with the χ2 test and Stata 9.1 software. RESULTS: Twenty (11.4%) samples were positive for the presence of anti- L. braziliensisantibodies. CONCLUSIONS: The high percentage of donors with anti- Leishmania spp. antibodies indicates the need to study the risk of ACL transmission through blood donors.
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Um estudo taxonômico da flora de diatomáceas (Bacillariophyceae) no conteúdo estomacal de Myleus sp. (Pacú), do lago do Prato, no Arquipélago de Anavilhanas - Rio Negro -Amazônia (60° 45'W 2o 43'S) é apresentado. Foram identificados 32 táxons específicos e infraespecíficos, distribuídos em 10 gêneros e 5 famílias. Eunotia foi o gênero melhor representado.
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Avaliou-se, sob condições controladas, a resistência de genótipos de seringueira ao mal-das-folhas. Empregaram-se dois isolados de Microcyclus ulei, pertencentes aos grupos I e II. Utilizaram-se mudas em sacos plásticos e inocularam-se folíolos nos estádios B1/B2 com uma suspensão de 2 χ 105conídios/ml. Incubaram-se as mudas em câmara úmida a 24° C por 24 horas. Determinaram-se o período latente (PL), diâmetro das lesões (DL), tipo de lesão (TL) e tipo de reação (TR). A maioria dos genótipos testados foi suscetível a pelo menos um isolado do patógeno. Os genótipos que apresentaram resistência moderada, com maior período latente e menor esporulação a um isolado, em geral, foram suscetíveis ao outro. Apenas o genotipo AM/86/271 exibiu resistência incompleta, caracterizada por maior PL, menor DL e baixa esporulação. Entretanto, o número de isolados testados não assegurou o caráter da resistência. Com base nos resultados obtidos concluiu-se que os genótipos avaliados não apresentaram perspectivas para utilização em programas de melhoramento visando resistência ao M.ulei.
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Myxomycetes do Estado de Roraima, com especial referência para a Estação Ecológica de Maracá (Amajari - RR, Brasil). Este levantamento eleva para 28 o número de espécies de Myxo-mycetes encontradas para o estado de Roraima. Destas, 24 foram coletadas na Estação Ecológica dc Maracá ( Lat. 3°15' - 3°35'N, Long. 61°22' - 61°58'WG). As seguintes famílias e gêneros são registrados: Ceratiomyxaceae (Ceratiomyxa, 4 sp); Cribrariaceae (Cribraría, lsp, Dictydium, lsp); Didymiaceae (Didymium, 2 sp); Enteridiaceae (Lycogala, lsp, Tubifera,2 sp); Physaraceae (Craterium, 2sp, Fuligo, lsp, Physarum, 2 sp); Stemonitaceae (Comatrícha, lsp, Stemonitis, 4 sp); Trichiaceae (Arcyria, 3 sp, Hemitrichia, 2 sp, Perichaena, lsp, Trichia, lsp). Uma família, sete gêneros e onze espécies são novas referências para o estado; uma delas, Ceratiomyxa sphaerosperma Boedj., é nova para o estado de Roraima e para a Região Norte. São apresentados comentários e a distribuição geográfica das espécies no Brasil.
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As mudanças no microclima e no balanço hídrico devido ao desmatamento na Amazônia (região de Ji-Paraná-RO) foram estudadas com dados meteorológicos coletados de janeiro/92 até outubro/93, em sítios experimentais de floresta tropical e de pastagem. Observou-se que a troca de vegetação (desmatamento) reduz a precipitação total em 10%, diminui a evapotranspiração real de 24% e também apresenta uma maior amplitude térmica da temperatura do ar de 1,6 °C. A análise do balanço hídrico mostra claramente que a floresta tropical consegue extrair mais água do que o sítio de pastagem durante a estação seca, embora os dois sítios possuam comportamentos similares durante a estação chuvosa.
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Sementes de azedinha (Oxalis hirsutissima Mart. & Zuc.) apresentam um baixo percentual de germinação, dificultando a propagação dessa espécie medicinal, tão utilizada pelas populações tradicionais da região contra as inflamações oculares. Sementes coletadas de uma população nativa em Poconé, no Estado de Mato Grosso, foram submetidas a dois ensaios de quebra de dormência. No primeiro foram usados 12 tratamentos: pré-embebição em água por 24, 36, 48, 69 e 96 horas, imersão em acetona por 10 e 40 minutos, imersão em ácido clorídrico por 10 e 40 segundos, imersão em álcool etílico 96° por 10 e 40 segundos, e sem pré-tratamento. No segundo ensaio foram usados 14 tratamentos: imersão em água quente (70 ºC) por 20, 40, 60 e 300 segundos; em água muito quente (85 ºC) por 20, 40, 120 e 300 segundos, em água fervendo (100 °C) por 10, 20,40, 120 e 300 segundos, e sem pré-tratamento. A imersão em ácido clorídrico por 40 segundos diferiu estatisticamente dos demais, e mesmo assim a porcentagem de germinação foi baixa (47%). A imersão em água quente (70 ºC) por 300 segundos e em água muito quente (85 ºC) por 40 segundos mostraram os melhores resultados, com 89 e 92% de germinação, respectivamente. A água fervendo (100 ºC) por 300 segundos reduziu a percentagem de germinação a 4%.
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Paulinia acuminata (Orthoptera: Pauliniidac) desenvolve todo seu ciclo vital em macrófitas aquáticas. Entre 17 macrófitas e 5 hortaliças testadas, a oviposição foi constatada somente em Salvinaceae (Salvinia auriculata, S. minima, S. sprucei, Azolla cf. microphylla e Araceae (Pistia stratiotes). O período médio de incubação, em laboratório, foi de 18,7 (+/- 1,8) dias, com uma média de 7,3 (+/- 2,8) ovos por postura. O desenvolvimento dos seis estádios ninfais durou 47,12 (+/-1,2) dias. O ciclo de vida completo, ovo-adulto, foi de 93,2 dias sob uma temperatura do ar em torno dc 29 °C. Observações etológicas de laboratório e de campo são apresentadas.
Resumo:
A ocorrência de radiação solar em meio florestal e a sua relação com a distribuição espacial dos elementos vegetais são investigadas neste trabalho. Técnicas experimentais de amostragem de radiação no interior de coberturas vegetais de grande porte são desenvolvidas e testadas, tendo como base dispositivos de suporte móveis constituídos por reticulados modulares suspensos na parte superior das grandes árvores, que permitem a disposição dos sensores de radiação em diferentes níveis de uma mesma vertical e a replicação das medidas em diferentes verticais no interior da cobertura. As medidas de radiação solar foram realizadas no sítio experimental da Reserva Florestal Ducke (02°56' S; 59°57' W), Manaus — Brasil, no período de 29 de outubro a 11 de dezembro de 1998. A inversão de modelo físico de radiação permitiu o estabelecimento da função de densidade de área foliar para a vegetação do local. Os valores obtidos para o índice de área foliar (IAF) nas três verticais em condições de radiação difusa foram 6,6, 6,3 e 6,2.