77 resultados para 144-875


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OBJETIVO: Analisar os gastos com medicamentos para o tratamento da osteoporose na pós-menopausa e os fatores associados ao gasto médio per capita . MÉTODOS: Pareamento probabilístico-determinístico a partir das bases das Autorizações de Procedimentos de Alta Complexidade com o Sistema de Informação sobre Mortalidade, resultando em coorte histórica de pacientes que utilizaram medicamentos de alto custo para o tratamento da osteoporose na pós-menopausa de 2000 a 2006. O gasto médio mensal com medicamentos foi estratificado por faixas etárias e descrito de acordo com as características demográficas, clínicas e tipo de medicamento utilizado. Foi utilizado modelo de regressão linear para avaliar o impacto de características demográficas e clínicas sobre o gasto médio mensal per capita com os medicamentos. RESULTADOS: Foram identificadas 72.265 mulheres que receberam medicamentos para o tratamento da osteoporose na pós-menopausa. O gasto médio mensal per capita no primeiro ano de tratamento foi de R$ 90,00 (dp R$ 144,49). A maioria das mulheres tinha de 60 a 69 anos de idade, iniciaram tratamento em 2000, eram residentes na região Sudeste, tinham fraturas osteoporóticas prévias e o alendronato de sódio foi o medicamento mais utilizado no início do tratamento. A maioria das pacientes permaneceu em uso do mesmo princípio ativo durante o tratamento. Foram identificados 6.429 óbitos entre as participantes. Mais de um terço das mulheres permaneceram no programa por até 12 meses. Raloxifeno e calcitonina sintética foram as alternativas com maior impacto sobre o gasto médio mensal com medicamentos, tendo como padrão de referência o alendronato de sódio. CONCLUSÕES: Dado o alto impacto do tipo de medicamento utilizado no gasto com medicação, recomenda-se estabelecer critérios para prescrição e dispensação, com prioridade para aqueles com menores custos e maior efetividade. Isso pode otimizar o processo de assistência farmacêutica e a provisão de maior número de unidades farmacêuticas à população.

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OBJECTIVE: To evaluate the most productive types of properties and containers for Aedes aegypti and the spatial distribution of entomological indices.METHODS: Between December 2006 and February 2007, the vector's immature forms were collected to obtain entomological indices in 9,875 properties in the Jaguare neighborhood of Sao Jose do Rio Preto, SP, Southeastern Brazil. In March and April 2007, a questionnaire about the conditions and characteristics of properties was administered. Logistic regression was used to identify variables associated with the presence of pupae at the properties. Indices calculated per block were combined with a geo-referenced map, and thematic maps of these indices were obtained using statistical interpolation.RESULTS: The properties inspected had the following Ae. aegypti indices: Breteau Index = 18.9, 3.7 larvae and 0.42 pupae per property, 5.2 containers harboring Ae. aegypti per hectare, 100.0 larvae and 11.6 pupae per hectare, and 1.3 larvae and 0.15 pupae per inhabitant. The presence of yards, gardens and animals was associated with the presence of pupae.CONCLUSIONS: Specific types of properties and containers that simultaneously had low frequencies among those positive for the vector and high participation in the productivity of larvae and pupae were not identified. The use of indices including larval and pupal counts does not provide further information beyond that obtained from the traditional Stegomyia indices in locations with characteristics similar to those of São José do Rio Preto. The indices calculated per area were found to be more accurate for the spatial assessment of infestation. The Ae. aegypti infestation levels exhibited extensive spatial variation, indicating that the assessment of infestation in micro areas is needed.

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OBJETIVO : Analisar o impacto do tempo de clampeamento e parâmetros obstétricos, biológicos e socioeconômicos sobre a reserva de ferro de neonatos nascidos a termo. MÉTODOS : Estudo transversal pelo qual foram avaliados os parâmetros hematológicos de neonatos de Viçosa, MG, de outubro de 2011 a julho de 2012. Foram coletados 7 mL de sangue do cordão umbilical de 144 neonatos a termo e sem baixo peso. Os parâmetros investigados foram: hemograma completo, ferro sérico, ferritina e proteína C-reativa. O tempo de clampeamento do cordão umbilical foi mensurado utilizando cronômetro digital sem interferir nos procedimentos do parto. Os dados de nascimento foram coletados nas Declarações de Nascidos Vivos e as demais informações foram obtidas com a mãe do neonato por aplicação de questionário no primeiro mês pós-parto. Realizou-se análise de regressão linear múltipla visando a estimar a influência de variáveis obstétricas, biológicas e socioeconômicas nos níveis de ferritina ao nascer. RESULTADOS : A mediana de ferritina foi 130,3 µg/L (n = 129, mínimo de 16,4 e máximo 420,5 µg/L), a média de ferro sérico foi 137,9 μg/dL (n = 144, dp = 39,29) e de hemoglobina, 14,7 g/dL (n = 144, dp = 1,47). O tempo mediano de clampeamento do cordão foi 36 segundos, variando entre sete e 100. A análise bivariada detectou associação entre os níveis de ferritina e a cor da criança, tempo de clampeamento de 60 segundos, tipo de parto, a presença de diabetes gestacional e a renda per capita da família. Renda per capita, número de consultas pré-natais e o comprimento ao nascer contribuíram com 22,0% da variação dos níveis de ferritina na análise múltipla. CONCLUSÕES : A reserva de ferro ao nascer sofreu influência de características biológicas, obstétricas e sociais. O combate à anemia deve envolver a implementação de um critério de clampeamento tardio do cordão umbilical para as diretrizes de trabalho de parto, bem como a criação de políticas voltadas para a redução das desigualdades sociais e melhoria da qualidade do atendimento pré-natal.

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Mice transcutaneously infected with about 400 cercariae were submitted to treatment with oxamniquine (400 mg/kg), 24 hours after infection. The recovery of schistosomules, at 4, 24, 48 and 72 hours and 35 days after treatment, showed the activity of the drug on the parasites, thus practically preventing their migration from the skin to the lungs. Worm recovery performed in the lungs (96 hours after treatment) showed recovery means of 0.6 worms/mouse in the treated group and 53.8 in the control group (untreated). The perfusion of the portal system carried out at 35 days after treatment clearly showed the elimination of all the parasites in the treated group, whereas a recovery mean of 144.7 worms/mouse was detected in the control group (untreated). These findings confirm the efficacy of oxamniquine at the skin phase of infection, and also show similarity with the immunization method that uses irradiated cercariae. The practical application of these findings in the medical clinic is discussed too

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We report the most frequent species and serovars of enteropathogenic organisms in Rosario from 1985 to 1993. Enteropathogenic Escherichia coli was the most prevalent agent affecting 144/570 (25.2%) children; 0111 represented 41.8%, 055: 13.6%, 0119: 12.7%. Among enterotoxigenic E. coli (ETEC) the most frequent were ETEC-ST 0128:H21 and 0153:H45. Shigella spp were isolated in 8.8%; S.flexneri: 7%, principally type 2 (59.5%); S. sonnei: 1.6%, and S. dysenteriae type 2: 0.2%. Campylobacter spp were found in 6.1% of patients; C.jejuni: 4.6%; C. coli: 1.4% and C. lari: 0.2%; except groups 0 13,50 and 0 4 (2 cases each), no predominant serogroups were found. Salmonella was isolated in 2.8% of cases, being the predominant serovar S. typhimurium until 1986, but a dramatically increase of cases due to S. enteritidis was observed since 1987. There was 1.9% of Aeromonas spp and 2 cases due to Vibrio cholerae non 0-1. No Yersinia was found. In patients with gastroenteritis due to Shigella, Campylobacter, Salmonella, or EPEC as the unique pathogen, leukocytes were observed in the faeces in 70%, 50%, 20%, and 10% of cases respectively.

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The kinetics of growth of Leishmania performed in vitro after internalization of the promastigote form in the cell and the occurrence of the transformation of the parasite into the amastigote form have been described by several authors. They used explants of macrophages in hamster spleen cell culture or in a human macrophage lineage cell, the U937. Using microscopy, the description of morphologic inter-relationship and the analysis of the production of specific molecules, it has been possible to define some of the peculiarities of the biology of the parasite. The present study shows the growth cycle of Leishmania chagasi during the observation of kinetic analysis undertaken with a McCoy cell lineage that lasted for a period of 144 hours. During the process, the morphologic transformation was revealed by indirect immunofluorescence (IF) and the molecules liberated in the extra cellular medium were observed by SDS-PAGE at 24-hour intervals during the whole 144-hour period. It was observed that in the first 72 hours the promastigote form of L. chagasi adhered to the cell membranes and assumed a rounded (amastigote-like) form. At 96 hours the infected cells showed morphologic alterations; at 120 hours the cells had liberated soluble fluorescent antigens into the extra cellular medium. At 144 hours, new elongated forms of the parasites, similar to promastigotes, were observed. In the SDS-PAGE, specific molecular weight proteins were observed at each point of the kinetic analysis showing that the McCoy cell imitates the macrophage and may be considered a useful model for the study of the infection of the Leishmania/cell binomial.

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With the aim of identifying the etiology of acute febrile illness in patients suspected of having dengue, yet with non reagent serum, a descriptive study was conducted with 144 people using secondary serum samples collected during convalescence. The study was conducted between January and May of 2008. All the exams were re-tested for dengue, which was confirmed in 11.8% (n = 17); the samples that remained negative for dengue (n = 127) were tested for rubella, with 3.9% (n = 5) positive results. Among those non reactive for rubella (n = 122), tests were made for leptospirosis and hantavirus. Positive tests for leptospirosis were 13.9% (n = 17) and none for hantavirus. Non reactive results (70.8%) were considered as Indefinite Febrile Illness (IFI). Low schooling was statistically associated with dengue, rubella and leptospirosis (p = 0.009), dyspnea was statistically associated with dengue and leptospirosis (p = 0.012), and exanthem/petechia with dengue and rubella (p = 0.001). Among those with leptospirosis, activities in empty or vacant lots showed statistical association with the disease (p = 0.013). Syndromic surveillance was shown to be an important tool in the etiologic identification of IFI in the Federal District of Brazil.

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SUMMARY The herpes simplex virus type 2 (HVS-2) is the most prevalent infection worldwide. It is a cofactor in the acquisition of human immunodeficiency virus (HIV) and the persistence of human papillomavirus (HPV). This study evaluated the prevalence of HSV-2, using the polymerase chain reaction (PCR), and associated factors in patients treated at the Federal University of Rio Grande (FURG) and Basic Health Units (BHU) in Rio Grande, Brazil. The observed prevalence of HSV-2 was 15.6%. Among the 302 women studied, 158 had received assistance in BHU and 144 were treated at FURG. The prevalence of HSV-2 in these groups was 10.8% and 20.8%, respectively, RR 1.9 and p = 0.012. Knowledge about the Pap smear, and the presence of lesions showed no association with HSV-2 infection. Multivariate analysis showed that the variable that most influenced the risk of HSV-2 infection was the presence of HIV infection, with a relative risk of 1.9 and p = 0.04. Discussion: Genital ulcers are an important entry point for HIV, and condom use is an important strategy to reduce transmission of HIV and HSV-2.

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Os AA. estudaram, a incidência da cardiopatia chagásica em 15.000 necrópsias consecutivas e sua associação com os megas. Em 875 cardiopatias chagásicas houve 145 casos de megas, ou seja, 16,56%, com predominância do sexo masculino. No branco houve maior incidência (55) de megas do que no mulato (53) e no negro (31) dentre 858 cardiopatias chagásicas. Em 848 cardiopatias chagásicas, 85,78% eram de indivíduos que faleceram entre 21 e 60 anos. O maior número de cardiopatias (120 ou 14,14%) e de "megas'' (21 ou 15,78%) foi encontrado nos indivíduos entre 36 a 40 anos. Os nossos resultados mostram uma incidência diferente da associação cardiopatia-mega, em comparação da observada em outras regiões do País e em outros países da América do Sul.

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A estabilidade da contagem de ovos de Schistosoma mansoni pelo método de Kato-Katz foi avaliada em 144 pessoas residentes em uma área endêmica de Minas Gerais. Os resultados do primeiro exame foram comparados à média obtida em três exames de fezes realizados num período de 11 semanas. Os pacientes foram agrupados de acordo com a contagem de ovos obtida no primeiro exame de fezes: < 100, 100-499, 500-999 e ≥ 1000 ovos (classificação A); < 100, 100-499 e ≥ 500 ovos (classificação B); < 500, 500-999 e ≥ 1000 ovos (classificação C). A percentagem de pacientes que permaneceram no mesmo grupo no qual haviam sido enquadrados no primeiro exame foi estatisticamente semelhante nas classificações A, Be C (73-81%). O coeficiente de correlação de Pearson foi alto (r= 0,9038) e a média geométrica do número de ovos no primeiro exame (5 75,7 + 5,4) foi semelhante à obtida em três exames de fezes (556,6 + 4,4 ovos/g fezes).

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Um inquérito epidemiológico sobre teníase-cisticercose foi realizado em Lagamar- MG em 1992. Cadastradas 1109 casas com 3344 habitantes. O inquérito abrangeu 875 (86%) famílias e foi respondido por um informante que, em 80% dos casos, foi o pai. Na cidade havia 100 chiqueiros em 100 (11,4%) casas que albergavam 406 suínos, em condições extremamente precárias. Em 300 (34,2%) casas havia o antecedente de teníase em algum membro da família. O antecedente de convulsão foi relatado por 125 (14,2%) famílias. O início das convulsões na idade adulta foi caracterizado em 39 (3 7,8%) famílias e o antecedente de doenças mentais foi relatado em 53 (6%) casas. Os exames parasitológicos de fezes mostraram ovos de Taenia spp em 24 (1,3%) das 1850 amostras examinadas.

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An epidemiological survey was carried out in 3,344 people of an urban town in Lagamar, Minas Gerais, Brazil - during 1992-1993, to evaluate the main risk factors related to taeniasis and cysticercosis. A total number of 875 (78.9%) houses were visited and 1080 (32.3%) subjects were clinically examined. Poor sanitary conditions were positively associated with former history of taeniasis or seizures in households (p < 0.05). It was remarkable the positive relationship between taeniasis and seizures when households were questioned and subjects were clinically evaluated (p < 0.05). The relative risk of seizures was 2.3 between households and 1.7 for individuals clinically examined respectively. The breeding of swine nearby and the chronic carriers of taeniasis are determinant factors in the maintenance of the epidemiological link between taeniasis and cysticercosis in endemic areas.

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Poucos trabalhos têm avaliado a contaminação de hortaliças nos locais de produção, no Brasil. De abril de 1996 a dezembro de 1997, investigou-se as condições sanitárias de hortaliças consumidas cruas, vendidas na Feira do Produtor de Maringá. Para isso, analisou-se a contaminação de hortaliças, de produtores (fezes e depósito subungueal) e da água utilizada na irrigação. Observou-se que 16,6% das 144 amostras de cinco diferentes hortaliças estavam contaminadas por enteroparasitas. De 163 indivíduos analisados, 43 (26%) apresentaram um ou mais parasitas. Só 3 depósitos subungueais foram positivos para enteroparasitas entre os 49 analisados. O resultado da análise de amostras de água utilizadas na irrigação das hortaliças não satisfez os padrões bacteriológicos de potabilidade. Conclui-se que, na região investigada, a contaminação de hortaliças se deu na fase de produção e que é necessário uma campanha de esclarecimento aos produtores.

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Foi realizado um levantamento das helmintoses intestinais em 18.973 escolares do primeiro grau (7 a 14 anos), da rede pública do Estado de Minas Gerais, utilizando o método de Kato-Katz de exame de fezes (duas lâminas por amostra). Foram estudadas 3 mesorregiões: Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba (60 municípios), Noroeste de Minas (13) e Sul/Sudoeste (144). Entre os escolares examinados, 15.545 (82%) estavam negativos, 2.863 (15%) monoparasitados e 565 (3%) poliparasitados. A prevalência de A. lumbricoides foi de 10,3%, de T. trichiura 4,7%, de ancilostomídeos 2,9%, de E. vermicularis 1,2%, de H. nana 0,4% e de Taenia sp 0,2%. As maiores prevalências de helmintos/mesorregião foram de 24,2% para T. trichiura e 18,7% para A. lumbricoides (Sul/Sudoeste) e 12,1% para ancilostomídeos e 0,7% para Taenia sp (Noroeste de Minas). As helmintoses intestinais continuam sendo um grave problema de saúde pública, inclusive em áreas onde as condições socioeconômicas são mais favoráveis.

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Com o objetivo de determinar o perfil clínico-epidemiológico dos acidentes ofídicos, em hospital do Estado do Acre, foram estudados prospectivamente 144 pacientes admitidos no período de janeiro a dezembro de 2002. Desses, 113 (78,5%) foram classificados como vítimas de acidente com envenenamento. Os gêneros Bothrops, Lachesis e Micrurus foram responsáveis por, respectivamente, 75,7%, 2,1% e 0,7% dos casos. Os acidentes predominaram em pessoas do sexo masculino (78,5%), trabalhadores rurais (51,4%) e com idades entre 10 e 29 anos (43,8%). Nos acidentes botrópicos, os envenenamentos considerados moderados (48,6%) prevaleceram sobre os leves (31,2%) e graves (20,2%). Dois casos envolvendo o gênero Bothrops não receberam terapia antipeçonha. Entretanto, soro heterólogo foi administrado em 23 vítimas de acidente sem envenenamento. Concluindo, os resultados obtidos neste estudo diferiram dos observados por outros autores quanto à gravidade dos casos e adequação do tratamento, indicando a necessidade de treinamento da equipe.