128 resultados para 116-719A
Resumo:
Toxocariasis is a frequent helminthiasis that can cause visceral and ocular damage in humans specially in children. The identification of specific antigens of Toxocara canis is important in order to develop better diagnostic techniques. Ten rabbits were infected orally with a dose of 5000 Toxocara canis embryonated eggs. Rabbits were bled periodically and an ELISA assay was performed to determine levels of specific Toxocara IgG antibodies. ELISA detected antibodies at day 15 after infection. Western blot (WB) assay was performed using excretory/secretory antigens (E/S) of T. canis second stage larvae. Different antigen concentrations were evaluated: 150, 200, 250 and 300 µg/mL. The concentration of 250 µg/mL was retained for analysis. Rabbit sera were diluted 1:100. Secondary antibody was used at a dilution of 1:1000. Results of WB indicated that in the first month after infection specific antibodies against the 200 KDa, 116 KDa, 92 KDa and 35 KDa antigens were detected; antibodies against the 92 KDa, 80 KDa, 66 KDa, 45 KDa, 31 KDa and 28 KDa antigens appeared later. All positive sera in the ELISA test were also positive in WB. Two antigen bands, 92 KDa and 35 KDa, were identified since the beginning and throughout the course of infection. These antigens merit further evaluation as candidates for use in diagnosis.
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This study involved a total of 116 samples, 79 taken from pigeon droppings and 37 of atmospheric air taken close to accumulations of excrement. Cryptococcus neoformans var. grubii was isolated from 11 (13.9%) of these samples. Other species of Cryptococcus were also isolated from these samples, such as C. albidus (12.6%) and C. laurentii (8.9%). C. neoformans was not isolated from the air samples, though C. albidus (5.4%) was. All the strains of C. neoformans were found to belong to the A serotype (C. neoformans var. grubii). In regard to the studies with the antifungal agents 5-fluorocytosine, fluconazole, itraconazole, amphotericin B and voriconazole, by means of the microdilution method (EUCAST), we point out that one sample demonstrated resistance to fluconazole, this being especially significant because this is an environmental strain.
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The present study investigated if hepatitis B virus (HBV) mutants circulate in the southwestern region of the State of Paraná, Brazil, by analyzing samples from children who received immunoprophylaxis but were born to HBV carrier mothers. Samples from 25 children were screened for HBV serum markers and for HBV DNA by PCR. Only one sample was positive for HBsAg, anti-HBs and HBV DNA, although the child had been vaccinated. Analysis of the S gene sequence of this sample showed the presence of a proline at position 105, a serine at position 114, three threonines at positions 115, 116 and 140, and a glutamine at position 129. The presence of these amino acids, except for serine at position 114, has been related to monoclonal or polyclonal therapy with anti-HBs after liver transplantation, whereas the presence of threonine at position 116 has been described in immunized children from Singapore. This finding demonstrates the possible circulation of HBV strains resistant to hepatitis B immunoprophylaxis in southwestern Paraná, Brazil. The genotype of the sample was identified as genotype D, which is frequently found in the region studied. Since 36% of the children had received incomplete or no immunoprophylaxis, more extensive follow-up of children born to HBsAg-positive mothers is needed.
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In human toxocariasis, there are few approaches using immunological markers for diagnosis and therapeutic assessment. An immunoblot (IB) assay using excretory-secretory Toxocara canis antigen was standardized for monitoring IgG, IgE and IgA antibodies in 27 children with toxocariasis (23 visceral, three mixed visceral and ocular, and one ocular form) for 22-116 months after chemotherapy. IB sensitivity was 100% for IgG antibodies to bands of molecular weight 29-38, 48-54, 95-116, 121-162, >205 kDa, 80.8% for IgE to 29-38, 48-54, 95-121, > 205 kDa, and 65.4% for IgA to 29-38, 48-54, 81-93 kDa. Candidates for diagnostic markers should be IgG antibodies to bands of low molecular weight (29-38 and 48-54 kDa). One group of patients presented the same antibody reactivity to all bands throughout the follow-up study; in the other group, antibodies decayed partially or completely to some or all bands, but these changes were not correlated with time after chemotherapy. Candidates for monitoring patients after chemotherapy may be IgG antibodies to > 205 kDa fractions, IgA to 29-38, 48-54, 81-93 kDa and IgE to 95-121 kDa. Further identification of antigen epitopes related to these markers will allow the development of sensitive and specific immunoassays for the diagnosis and therapeutic assessment of toxocariasis.
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Vibrio parahaemolyticus is a marine bacterium, responsible for gastroenteritis in humans. Most of the clinical isolates produce thermostable direct hemolysin (TDH) and TDH-related hemolysin (TRH) encoded by tdh and trh genes respectively. In this study, twenty-three V. parahaemolyticus, previously isolated from oysters and mussels were analyzed by PCR using specific primers for the 16S rRNA and virulence genes (tdh, trh and tlh) and for resistance to different classes of antibiotics and PFGE. Nineteen isolates were confirmed by PCR as V. parahaemolyticus. The tlh gene was present in 100% of isolates, the tdh gene was identified in two (10.5%) isolates, whereas the gene trh was not detected. Each isolate was resistant to at least one of the nine antimicrobials tested. Additionally, all isolates possessed the blaTEM-116 gene. The presence of this gene in V. parahaemolyticus indicates the possibility of spreading this gene in the environment. Atypical strains of V. parahaemolyticus were also detected in this study.
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Relatam os autores caso de transmissão da doença de Chagas por transfusão de sangue, com longo período de incubação, de 116 dias. Salientam as decorrências de caráter prático relacionadas com essa verificação.
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No mês de julho de 1974, no plano de estudo da endemia chagásica na Zona Sul do Rio Grande do Sul, foram colhidas 360 amostras de sangue e registrado igual número de eletrocardiogramas entre as populações rurais de 10 localidades do Município de Encruzilhada do Sul (R. G. do Sul). Dez amostras não puderam ser utilizadas por material insuficiente, anticomplementaridade etc. Das 350 submetidas à fixação de complemento, 104 reagiram positivamente para a Doença de Chagas (29,71%). Dos 350 eletrocardiogramas analisados, 116 apresentaram alterações de vários tipos (33,14%), sendo que 41 pertencem aos 104 indivíduos com sorologia positiva (39,42%) e 75 aos 246 indivíduos com sorologia negativa (30,46%) A diferença percentual de 8,94% entre os dois grupos não se mostrou estatisticamente significativa, Portanto a positividade sorológica parece não ser fator condicionante de um maior índice de alterações eletrocardiográficas, a exemplo do que acontece em outras zonas endêmicas. O Autor compara os resultados atuais com aqueles obtidos em 1954 por Brant e Cols. no mesmo Município, para concluir que neste intervalo de tempo houve um substancial aumento na prevalência sorológica e nas alterações eletrocardiográficas, sem que contudo se delineasse um maior índice de alterações nos indivíduos com positividade sorológica.
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Os autores estudaram uma epidemia de Hepatite B em uma instituição localizada no bairro de São Cristovão na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Ocorreu um total de 35 casos: 30 entre os funcionários da instituição e cinco entre familiares de funcionários. Todos os casos foram considerados de hepatite aguda benigna; apenas dois não tiveram icterícia. Clinicamente, chamou-lhes a atenção um importante envolvimento articular: artralgias intensas, com grande restrição dos movimentos, durante o período de incubação e que regrediram completamente logo que a icterícia tornou-se evidente. A distribuição cronológica foi típica de infecção simultânea em fonte única. A investigação epidemiológica revelou que essa fonte foi um produto terapêutico derivado do sangue humano: gamaglobulina. As injeções foram feitas com seringas descartáveis e, ironicamente, com o objetivo de prevenir hepatite. Em dois dias de aplicação, cerca de 120 funcionários receberam a injeção de gamaglobulina, entre os quais 27 desenvolveram hepatite. O período de incubação médio foi de 116 dias. 0 Ag HB, testado em 26 pacientes, foi positivo em 12 (46,2%); oito pacientes com tempo de doença inferior a duas semanas, foram todos positivos. O surto epidêmico ocorreu em condições que caracterizaram um estudo experimental, não planejado, em seres humanos. Os autores estudaram, além do surto epidêmico de São Cristovão, oito casos vinculados ao serviço hospitalar onde trabalhavam. Esses casos apresentaram características que os distinguiram dos casos de hepatite comumente all tratados. Todos os pacientes eram de elevada classe social, com o antecedente de terem tomado injeção de gamaglobulina, da mesma procedência daquela que originou o surto epidêmico de São Cristovão. Nesses casos o período de incubação médio foi de 106 dias. Seis dos oito pacientes foram testados para o Ag HB, que foi positivo em cinco. Onze partidas da gamaglobulina foram testadas, em laboratórios de referência da Organização Mundial de Saúde, encontrando-se o Ag HB em seis (54,5%J. Os autores concluem que houve alguma falha grave no processo de preparo da gamaglobulina em apreço. E por isto deve-se ter reservas quanto á noção difundida de que esse medicamento está isento do risco de transmitir o vírus hepatite.
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Em 116 gambás capturados no município de Bambuí-MG, foi realizada a Reação de lmunofluorescência Indireta (RIU) para a pesquisa de anticorpos circulantes arcri-Trypanosoma cruzi. 44(37,9%) foram reativos para T. cruzi, com titulos variando de 1:10 a 1:320. O parasito Joi demonstrado em exames parasitológicos em 43 (97,7%) desses animais. A RIFI apresentou indices de co-positividade (97,7%), co-negatividade (98,6%) e concordância (98,3%), quando comparada com o xenodiagnóstico e hemocultura. Considerando-se a diluição 1:20 como título discriminante de reagente e não reagente, a RIFI é indicada como um dos métodos ae diagnóstico da infecção chagásica em gambás. A RIFI em eluato de sangue dessecado (ESD) apresentou indicés de Lo-positividcide(78,2%) e concordância (76,0%) baixos e aiscordãncias marcantes em relação aos resultados não reagentes.
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Foram pesquisados 405 sanitários sendo 11 de praças, 2 da estação ferroviária, 4 da estação rodoviária, 55 de bares e restaurantes, 146 de escolas estaduais, 116 de escolas municipais, 8 de escolas particulares, 36 de postos de saúde, 16 de centros esportivos, 8 de orfanatos e 3 de shopping. Foram usadas lâminasde microscopia comfita adesiva. O material foi coletado pela colagem da fita nos seguintes elementos: 4 campos do assento, maçanetas interna e externa, trinco, registro de torneira e descarga (botão epuxador). Dos 405 sanitários pesquisados, 22 (5,43%) estavam contaminados. Foram encontrados ovos de: Ascaris lumbricoides, ancilostomídeos, Enterobius vermicularis, Taenia sp e Hymenolepis nana, sendo que em 2 sanitários foram encontrados, concomitantemente, ovos de 2 parasitas.
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O Parque Indígena do Xingu (PIX) está localizado no estado do Mato Grosso, na região de transição de cenado ao sul e da floresta Amazônica ao norte. Dados de literatura mostram que a população adulta apresenta elevada prevalência de marcadores do vírus da hepatite B (HBV). O presente estudo visa determinar a prevalência dos marcadores do HBV e do HDV na população indígena do PIX de zero a 14 anos, e investigar a forma de transmissão do HBV na região. Entre as 17 tribos existentes no PIX escolheu-se os Caiabi e os Txucairamãe que diferem em seus hábitos de vida e habitam a região Norte do parque com características de clima, vegetação e fauna semelhantes ás da região Amazônica. Avaliaram-se 222 crianças (116 Txucarramãe e 106 Caiabi) e 33 mulheres em idade fértil. A pesquisa de marcadores sorológicos para HBV e HDV foi feita por técnica imunoenzimãtica. A prevalência global dos marcadores sorológicos nas crianças foi: HBsAg 4,5%; anti-HBs 39,6%; anti- HBc 44,1%; presença de algum marcador do HBV 47,3% e anti-HDV 0,0%, enquanto que nas mulheres em idade fértil foi: HBsAg 12%, todas anti-HBe positivas. A infecção pelo HBV ocoireu mais precocemente entre os Txucarramãe, quando se considerou algum marcador do HBV (p < 0,001). No PIX, área de alta endemicidadepara infecção pelo HBV, a transmissão do vírus ocorre provavelmente de maneira horizontal e não vertical como seria de se esperar, características culturais, condições de habitação e presença de insetos hematófagos são importantes determinantes na sua transmissão. Apesar de não ter sido detectado nenhum caso com hepatite Delta, o PIX é uma área propícia para a sua disseminação.
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We retrospectively analyzed a series of 151 cases of cutaneous leishmaniasis treated between 1967 and 1982. One-hundred-and-thirty-nine (92%) patients presented with active lesions and were treated with daily doses of meglumine antimoniate: 81 adults received a 5-ml vial IM and 58 children received 1 to 5ml. Forty-five (32.4%) patients underwent continuous treatment with meglumine antimoniate for 25 to 116 days without rest intervals, and 94 (67.6%) intermittent treatment with 2 to 5 series of meglumine antimoniate. Intermittent series could include schedules of daily IM applications for 10 to 25 days each and intervals varying from 10 to 60 days. Antimony dose was calculated for 66 (47.5%) patients and ranged from 3.9 to 28.7 Sb5+/kg/day. Of these, 35 patients received >10mg and 31 patients <10mg Sb5+/kg/day. Median time of healing was longer for lesions on the legs and feet - 67.5 days versus 48.7 days (p < 0.001) for other sites. However, there were no significant differences in the median time of healing between adults and children, intermittent and continuous regimens or high and low antimony doses. Fifty-one patients were reassessed 5 to 14 years after treatment and showed no evidence of disease. These results support further investigation (clinical trials) on treatment using low doses of antimony.
Resumo:
Espécimes adultos de Triatoma vitticeps são capturados freqüentemente por moradores em áreas rurais do Estado do Espírito Santo, Brasil. Com o objetivo de determinar o índice de infecção natural desta espécie, examinamos os dejetos de 116 espécimes silvestres, capturados em 27 municípios do estado, após repasto sanguíneo em ave e dejeção espontânea. Destes, 100 (86,2%) estavam infectados por flagelados morfologicamente semelhantes a Trypanosoma cruzi. Detectamos índices de infecção natural de Tritoma vitticeps superiores ao de estudos anteriores. A baixa incidência da doença de Chagas no estado se deve provavelmente a dejeção tardia deste vetor visto que trabalhos sobre especificidade alimentar demonstraram presença marcante de Tritoma vitticeps no intradomicilio e contato freqüente com o homem. O elevado índice de infecção natural observado reforça a necessidade de se manter a vigilância entomológica sobre este triatomíneo.
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A reação em cadeia da polimerase usada para amplificação de uma seqüência interna de um fragmento previamente amplificado (nested-PCR) foi investigada como uma alternativa complementar a pesquisa de bacilos álcool ácido resistentes e a cultura do Mycobacterium tuberculosis em meio de Lowenstein-Jensen. Foram investigadas 144 amostras de escarro de pacientes suspeitos de tuberculose encaminhados ao Laboratório de Tuberculose do Instituto Evandro Chagas em Belém, no período de junho de 2002 a dezembro de 2003. Das 144 amostras, 121 foram caracterizadas como tuberculose, 119 foram positivas na cultura, 95 na baciloscopia e 128 na nested-PCR. A sensibilidade da nested-PCR foi 96% (116/121), enquanto a especificidade foi 48% (11/23). A nested-PCR poderá ser uma ferramenta complementar para o diagnóstico da tuberculose, pois apresenta sensibilidade equivalente à cultura, no entanto, necessita de maiores avaliações visando minimizar o número de resultados falso-positivos.
Resumo:
A despeito da relativa freqüência de infecções fúngicas oportunísticas em pacientes sob hemodiálise, os reservatórios ambientais destes permanecem desconhecidos, embora alguns estudos recentes tenham correlacionado o suprimento de água como fonte desses microrganismos. O objetivo deste trabalho foi monitorar a qualidade micológica do sistema hídrico de uma Unidade de Hemodiálise, do interior do Estado de São Paulo, Brasil, no período entre abril e julho de 2006. Foram coletadas amostras (15), de 1000mL em 7 pontos de distribuição de água empregando-se técnica da membrana filtrante (0,45µm). Foram isolados 116 fungos filamentosos, dos quais 47 (40,5%) Trichoderma sp, 29 (25%) Cladosporium sp, 16 (13,8%) Aspergillus sp e 11 (9,5%) Fusarium sp. Mediante os resultados, sugerimos que suprimentos de água para Unidades de Hemodiálise devam ser monitorados também quanto ao aspecto micológico, adotando-se medidas profiláticas eficazes que minimizem a exposição destes pacientes imunodeficientes a fontes aquáticas ambientais contaminadas.