81 resultados para Índios Cerâmica


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Descreve-se o perfil epidemiolgico da leishmaniose visceral entre ndios no estado de Roraima, Brasil, baseado na ocorrncia de casos humanos observados e nos inquritos caninos e entomolgicos realizados no perodo de 1989 a 1993. Foram registrados 82 casos humanos de leishmaniose visceral em seis dos oito municpios ento existentes no estado; houve predomnio de 69,5% para o sexo masculino entre os casos observados. A maioria (52,4%) dos casos foi entre crianas de zero a dez anos de idade. Registrou-se o ndice de 10,3% de infeco canina natural, entre 3.773 ces examinados em 74 localidades pesquisadas. A Lutzomyia longipalpis foi encontrada nas reas de maior prevalncia da doena, em 31 localidades diferentes. Os casos humanos, caninos e vetores esto concentrados em regies onde predominam serras e lavrados, reas caractersticas de ocorrncia da leishmaniose visceral americana. A introduo e intensificao das atividades garimpeiras na regio podem ter contribudo para a introduo da doena.

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A Amaznia j forneceu espcies frutferas de reconhecimento internacional como a castanha (Berthollettia excelsa H.B.K.), o cacau (Theobroma cacaoL.) etc., porm, acredita-se que existam muitas outras to boas quanto estas, ainda por domesticar e/ou difundir, que atualmente so de uso restrito dos ndios.Neste, trabalho propem-se duas espcies, o SA3 LI KI3 SU2 (Onychopetalum krukoffii Fries (Annonaceae)) e o KWA3 LHA2 KA3 TA3 SU2 (Duguetia cf. marcgraviana Martius [Anno-naceae)), fruteiras dos ndios Nambiquara, como potenciais para domesticao e uso pelos "civilizados". apresentada ainda de cada uma delas a descrio botnica.

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So raros os estudos envolvendo o uso mltiplo de recursos naturais por populaes amaznicas. Este trabalho apresenta um panorama de como os ndios Deni, habitantes da regio de interflvio entre dois dos maiores afluentes de gua branca da bacia amaznica, os rios Juru e Purus, utilizam dos recursos disponveis em seu territrio. Os Deni so, atualmente, ndios que vivem da explorao de recursos da terra firme e de regies alagadas. So um misto de horticultores e caadores/coletores, que utilizam toda a sua rea para a obteno de recursos para subsistncia. Como regra, deslocam periodicamente seus assentamentos, evitando o esgotamento local de recursos, e provocando a modificao local do ambiente. Esta alterao aumenta temporariamente a disponibilidade de alimento. reas com aldeias, pomares e roados abandonados, por sua vez, tornam-se locais onde se concentram inmeros recursos da flora e da fauna, posteriormente explorados. O impacto provocado por este sistema aparentemente mnimo. Os Deni esto contextualizados na periferia de um sistema capitalista, onde a nica fonte de renda para adquirir bens que so hoje considerados pelos ndios como indispensveis para sua sobrevivncia so os recursos naturais. Estes so e continuaro sendo explorados de maneira a produzir um excedente a ser comercializado para a obteno de uma srie de produtos industrializados, independentemente das opinies externas. sobre este patamar que devemos avaliar a sustentabilidade do atual manejo da rea.

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Em 671 ndios puros, de 7 tribus diferentes, no foi verificado o fenmeno de siclisao da hemtia. No agrupamento de ndios Carnij ou fulni (Aguas Bellas), Estado de Pernambuco, em 166 indivduos, 3 eram siclmicos (ndice de siclmicos 1,8%).Este agrupamento muito micigenado. Estas observaes reforam a utilidade do emprgo do teste de siclmia em Antropologia.

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The findings of intestinal helminths and protozoans parasites from the Yanommi indians of the Roraima State in Brazil are reported. The fecal samples were collected before these communities started a permanent contact with non-indians. Comments are made on the possible ecological and evolutionary factors responsible for the patterns of parasitism observed.

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Tcnicas adaptadas da etnocincia clssica foram utilizadas para descrever e avaliar os conhecimentos de um grupo de artesos camponeses do Agreste Paraibano sobre alguns solos que eles usam como recurso cermico. Cinco perfis de solo foram descritos por agrnomos-pesquisadores (abordagem eticista) e por camponeses (abordagem emicista), em locais onde a populao local extrai material para cerâmica. Amostras coletadas em ambas as abordagens foram usadas para caracterizao morfolgica e analtica desses solos. Os camponeses pesquisados foram capazes de distinguir, identificar e nomear diversos materiais de solo, arranjados em estratos ao longo dos perfis de solo, de modo comparvel ao arranjo dos horizontes pedogenticos. A viso, o tato e o paladar foram empregados pelos artesos na avaliao da qualidade do solo para cerâmica. Quatro perfis descritos junto s fontes de material cermico foram classificados como Planossolo Ntrico e um como Planossolo Hplico. A realizao de pesquisas etnopedolgicas em diferentes contextos sociais e pedolgicos pode contribuir para o avano da cincia do solo, sendo tambm uma oportunidade para melhor compreender as formas camponesas de conhecimento e manejo de solos.

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O conhecimento etnopedológico tem fornecido informações importantes sobre o modo de vida das populações rurais a respeito de suas tradições ancestrais, como a arte de elaborar peças artesanais a partir do barro advindo de solos com características próprias a esse uso. O objetivo deste trabalho foi avaliar física, química e mineralogicamente Planossolos e Gleissolos explorados para a produção de artefatos de cerâmica artesanal em Minas Gerais. Nos barreiros, foram coletados dois perfis de Planossolos (P1 e P2) e um Gleissolo (P3) usados como matéria-prima na produção artesanal de cerâmica. Foram realizadas análises físicas e químicas, limites de liquidez (LL) e plasticidade (LP), índice de plasticidade (IP) e de atividade coloidal (IA), além da mineralogia da fração argila. Os horizontes selecionados pelos ceramistas para a fabricação de cerâmica artesanal (BA, Btg e BCg, do P1; Btg1 e Btg2, do P2; e C2g e C3g, do P3) apresentaram os maiores teores de argila e silte, IP e IA, importantes para a qualidade final da cerâmica. O horizonte Cg do perfil P1 possui potencial de ser utilizado para a produção artesanal, em virtude do seu IP, superior aos dos horizontes normalmente usados, além dos teores de argila, silte e areia fina e suas características mineralógicas. A proporção ideal das frações areia, silte e argila e a porcentagem de matéria orgânica na definição de um bom material para cerâmica são difíceis de estabelecer e variam principalmente em razão de aspectos quantitativos e qualitativos da argila nos solos.

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Organic residue analysis of archaeological potsherds is a well-established method for determining the uses of European and North American pottery vessels. In the present work we assess if the organic residues identified in Brazilian potsherd extracts are related to commodity processes (e.g. cooking or surface treatment) or to other non-archaeological sources, using as a model potsherds recovered from the Rio do Meio site (Santa Catarina Island). The potsherd extracts are dominated by saturated fatty acids (Ac16:0, with lower abundances of Ac14:0 and Ac18:0). Our studies provide evidence that the organic residues preserved in the Brazilian archeological potsherds are related to foodstuffs and surface treatment processes of the pottery vessels.

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Energy dispersive X-ray fluorescence methodology (EDXRF) was used to determine Al, Ba, Ca, Cr, Fe, K, Mn, Pb, Rb, S, Si, Sr, Ti, V, Zn in pottery sherds from seven archaeological sites in the central region of Rio Grande do Sul State, Brazil. The potteries' chemical fingerprints from Iju River, Ibicu Mirim River, Vacaca Mirim River and Jacu River were identified. Interactions between sites from the Jacu River, Vacaca Mirim River and Ibicui Mirim River could have occurred because some samples from these sites are overlapping in a principal component analysis (PCA) graphic. The pottery provenance could be the same.

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KSr2Nb5O15 is a ferroelectric material. The sintering process of the KSr2Nb5O15 ceramic doped with different amounts of CuO was investigated in this research. It was found that CuO is effective as promoter of the densification process of the KSN ceramic. The developed microstructures were different due to the amount of CuO and secondary phases were observed in the microstructures. However, the results of X - ray diffraction showed that only the tetragonal tungsten bronze (TTB) structure was identified in all the investigated ceramic systems. The thermal behavior of CuO and also of the CuO - KSN phase mixture was investigated by thermal analysis.

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RESUMO Este trabalho teve como objetivo caracterizar o perfil trmico de fornos tipo "caipira" utilizados pelo setor de cerâmica vermelha em Parelhas, na regio do Serid, RN, visando propor intervenes estruturais que possam colaborar para aumentar a produtividade e qualidade dos produtos, otimizar o consumo de madeira e mitigar as perdas durante o processo de queima. O trabalho foi desenvolvido na Cerâmica Esperana, na cidade de Parelhas, RN. Foram realizados quatro tratamentos com trs repeties, sendo a argila o parmetro utilizado como referncia para distinguir os tratamentos. Foram monitorados a quantidade da lenha, a qualidade da telha e o tempo de cada queima. Foram aferidas temperaturas em 15 pontos marcados na superfcie da carga enfornada, em intervalos de 30 min a partir do pr-aquecimento at o final da queima, utilizando um pirmetro de mira a laser. Os resultados indicaram que a madeira utilizada como lenha apresentou densidade sem diferena significativa entre os tratamentos, umidade dentro dos padres permitidos e consumo heterogneo, enquanto a argila teve pouca retrao linear quando submetida ao fogo e o forno, perfil trmico heterogneo. O parmetro do fio, que utilizado como referncia para o controle da queima, foi significativo, embora com oscilaes diferenciadas, razo por que no deve ser o nico critrio para finalizao do processo de queimas. A parte central do forno foi a rea que atingiu maiores temperaturas de maneira homognea, com maior concentrao de produtos de primeira qualidade; a curva de temperatura ideal foi do tratamento 1, com uma mdia de 18,66% de produto de primeira qualidade, com temperatura de 100 C a 400 C.

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Este artigo aborda a Terra do Meio (PA), regio brasileira localizada em um dos estados mais conflituosos da Amaznia, que tem se convertido em um desafio simblico para a gesto pblica integrada neste pas. Ela est em um contexto que traz elementos caractersticos de um complexo sistema geopoltico: grilagem de terras e explorao irracional dos recursos naturais; baixa presena do Estado; falta de integrao das polticas pblicas que incidem sobre o territrio. A existncia de um movimento social estruturado e a interveno de ONGs socioambientalistas na proteo e conservao da biodiversidade e das populaes tradicionais (ndios, ribeirinhos, seringueiros e agricultores familiares) formam o cenrio em questo. Este artigo apresenta a caracterizao socioambiental e econmica da regio e discute o mosaico de unidades de conservao e o corredor de biodiversidade do Xingu como alternativas para um plano de ordenamento territorial como perspectiva de gesto integrada para a regio.

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Os etngrafos que trabalharam e viveram na bacia Amaznica no comeo do sculo XX so enfocados, neste artigo, como fontes de reflexo para a histria da antropologia. Pontos de vista de Tastevin, Koch-Grnberg, Stradelli e Nimuendaj so analisados em suas implicaes para o conhecimento local sobre o rio Solimes e para o campo etnolgico, focalizando aspectos de sua produo intelectual, bem como de suas biografias e influncias, pensadas no quadro da formao de cada um deles. A mais conhecida contribuio destes etngrafos para a teoria antropolgica contempornea a interpretao das crenas e representaes dos ndios da Amaznia. O principal interesse mostrar como a situao vivida por estes etngrafos produziu relao entre seus trabalhos, ainda que as circunstncias de sua interao no fossem claramente explicitadas em documentos escritos, e cada um deles no tenha visto o outro como um verdadeiro interlocutor.

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A partir de uma etnografia detalhada do ritual funerrio endocanibal, este artigo tem por objetivo refletir sobre o significado da morte e do canibalismo para os ndios Wari' (Pakaa Nova, Rondnia, Brasil), a partir da noo de corpo como sede da viso de mundo e da diferena entre os seres. Conclui-se que a ingesto dos mortos antes de tudo um meio de desumaniz-los, situando-os na posio de presas, diferenciando-os assim dos vivos que, por atuarem como predadores, adotam para si a posio de humanos. luz do material wari', questiona-se algumas interpretaes recorrentes a respeito dos rituais endocanibais das terras baixas sul-americanas, que se caracterizam por despir o ato de comer de uma de suas caractersticas essenciais: o seu potencial classificatrio.

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Quatro diferentes grupos indgenas vivem na bacia do rio Ua e margem do rio Oiapoque, Estado do Amap, fronteira com a Guiana Francesa. Estes ndios de origem tnica e cultural heterogneas definem-se como "misturados". Por outro lado, compartilham muitos traos, referindo-se a essa herana comum como o "nosso sistema". Estes ndios esto em contato contnuo com a sociedade envolvente, mas mantm um sentimento forte de identidade prpria. Este artigo, escrito em 1997, analisa os diferentes contextos em que dois desenhos geomtricos, recorrentes, so aplicados em objetos cotidianos e rituais e como esses expressam, intelectual e emocionalmente, esses princpios opostos e complementares. Trato ainda, retrospectivamente, de avaliar o quanto devemos obra de Lvi-Strauss na compreenso do que a arte significa para os povos indgenas e de como podemos melhor refletir sobre as relaes entre arte e sociedade.