213 resultados para Índice de refração
Resumo:
O objetivo deste artigo é investigar a relação entre o número de famílias participantes do Programa Bolsa Família (PBF) nos municípios do Nordeste e os indicadores de avaliação do PBF - os subcomponentes do Fator de Operação do Índice de Gestão Descentralizada (GD). Utilizou-se o coeficiente de Correlação de Pearson com dados de 1.705 municípios. As correlações com significância estatística foram entre Número de Famílias do PBF e todos os subcomponentes do IGD, entre IGD saúde e os demais subcomponentes do IGD e entre o IGD educação e a Atualização de Cadastro. A conclusão é de que maior número de famílias beneficiárias do PBF leva a um decréscimo dos seus indicadores de monitoramento, o que aponta para as fragilidades de gestão nos municípios e coloca um enorme desafio para a articulação do PBF com outras ações importantes como a saúde e a educação.
Resumo:
O conceito de governana pblica envolve, entre outros aspectos da gesto, transparncia, prestao de contas (accountability), tica, integridade, legalidade e participao social nas decises. Mas como avaliar o grau com que cada ente federativo se esfora por cumprir os princpios da governana pblica na implementao de suas polticas pblicas? Em resposta a essa questo, o objetivo deste estudo desenvolver um ndice de medio da governana pblica e fazer isso a partir do ponto de vista de seus princpios, bem como apresent-lo como um instrumento de autoavaliao e planejamento para o Estado e de controle social para os cidados. Metodologicamente, o trabalho tem carter aplicado, sustentado por pesquisa exploratria e descritiva, com abordagem finalstica comparada. Como resultado, o ndice desenvolvido apresentado, comprovando-se sua aplicabilidade e finalidades pressupostas.
Resumo:
Foi realizado um estudo de calibrao em estudantes do "Colgio Estadual Carlos Maximiliano Pereira dos Santos", em So Paulo, Brasil, aplicando o ndice GTI de Lowell Smith, que estima necessidade de tratamento gengival. Foi testado o ndice GTI e verificado a sua aplicabilidade e comportamento. A percentagem de concordncia encontrada entre examinadores foi de 70%. Para o examinador A encontrou-se 76% de concordncia e para o examinador B, 73%.
Resumo:
A partir de uma modificao do esquema terico de Max Weber, aplicado ao estudo do fenmeno da estratificao social, procurou-se a base conceptual para a elaborao de um ndice de status scio-econmico familiar. Selecionados os indicadores ocupao, renda e educao, consagrados pela literatura sociolgica, os pesos respectivos foram obtidos atravs de um critrio estatstico (correlao de cada varivel com o "score" total). Cada status familiar, representado por um "score" total, encontra-se referido a um estrato no sistema de estratificao considerado.
Resumo:
Foi estudada a relao entre peso ao nascer, ndice ponderal de Rhrer e o crescimento de crianas no primeiro ano de vida, em 2 grupos de crianas. Verificou-se que crianas que nasceram com ndice ponderal baixo (2,50 e menos) e peso igual ou inferior a 3.000 g. apresentaram um retardo no crescimento, medido pelo peso, pois aos 12 meses pesaram cerca de 1.500 g. a menos que as que nasceram com ndice ponderal normal (2,51 e mais). Crianas que nasceram com ndice ponderal normal, qualquer que tivesse sido o peso ao nascer, no final do primeiro ano de vida apresentavam, nos 2 grupos, o mesmo peso. Concluiu-se que crianas que nasceram com ndice ponderal igual ou menor que 2,50 e, ao mesmo tempo, com peso igual ou inferior a 3.000 g. apresentaram um retardo do crescimento, medido pelo peso. A grande vantagem da tcnica utilizada foi o fato de que no houve necessidade da determinao da idade gestacional.
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apresentado o "Índice de Qualidade do Alimento" (IQA) e discutidas algumas de suas possveis aplicaes. Utilizando-se o IQA analisou-se o potencial nutricional de dietas tpicas de So Paulo. Enfatizou-se, tambm, a utilidade do IQA na elaborao e na organizao de cardpios, no planejamento de merendas, nos programas de enriquecimento e suplementao alimentares e nas atividades de educao nutricional.
Resumo:
O ndice CPO pode ser estimado pelo dobro do valor obtido pelo exame de dois hemiarcos (superior direito e inferior esquerdo), e pelo qudruplo do valor observado em seis dentes (primeiro molar e incisivo central superiores direitos, primeiro pr-molar superior esquerdo, segundo molar e incisivo lateral inferiores esquerdos e segundo pr-molar inferior direito). As estimativas foram feitas por mtodos da estatstica descritiva, em termos de mdia, composio percentual e coeficiente de prevalncia de crie, tendo-se levantado dados em 100 indivduos de 18 a 25 anos.
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So discutidas as virtudes, limitaes e possveis aplicaes do ndice de massa corporal (IMC), tambm chamado de ndice de Qutelet, que calculado pela diviso da massa corporal em quilogramas pelo quadrado da estatura em metros, como indicador do estado nutricional de adultos. Baseado numa reviso ampla da literatura, os limites de corte para a definio de sobrepeso (IMC ³ 25) e desnutrio energtica crnica (IMC < 18,5) so apresentados e discutidos. Conclui-se que apesar de no representar a composio corporal de indivduos, a facilidade de sua mensurao e a grande disponibilidade de dados de massa corporal e estatura parecem ser motivos suficientes para a utilizao do IMC em estudos epidemiolgicos, em associao (ou no) a outras medidas antropomtricas, at que metodologias de campo que expressem a composio corporal sejam desenvolvidas para tais estudos.
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OBJETIVO: Pela simplificao da triagem para obesidade na adolescncia, avaliou-se o desempenho de diferentes pontos de corte para o Índice de Massa Corporal (IMC) em uma coorte populacional nascida em 1982, em Pelotas, no sul do Brasil. MTODOS: Foram estudados 493 adolescentes, com idades de 15 a 16 anos, residentes na zona urbana de Pelotas, RS. A obesidade foi definida pelo percentil 85 de IMC mais o percentil 90 das dobras cutneas tricipital e subescapular, conforme a Organizao Mundial da Sade (OMS). Diversos pontos de corte para sobrepeso tiveram sua sensibilidade e especificidade avaliadas. RESULTADOS: Nos meninos, o IMC > ou = 25 kg/m apresentou sensibilidade superior a 90% e 5% de falso-positivos. O critrio proposto para adolescentes brasileiros apresentou sensibilidade de 100%, mas os falso-positivos chegaram a 23%. Nas meninas, os pontos de corte coincidiram, apresentando sensibilidade superior a 90%, com at 13% de falso-positivos. Pontos de corte mais altos foram testados, porm pouco melhoraram a especificidade, que foi acompanhada de reduo na sensibilidade. CONCLUSES: O IMC > ou = 25 kg/m mostrou o melhor desempenho na deteco de obesidade, parecendo adequado para triagem de adolescentes de ambos os sexos com 15 anos ou mais. Tem a vantagem de ser nico, de fcil determinao e compatvel com o ponto de corte recomendado pela OMS para adultos. Dispensa o uso de valores de IMC especficos para idade, sexo e medida de dobras cutneas, sendo, portanto, recomendvel para uso em servios de sade.
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OBJETIVO: Avaliar a validade do peso e da estatura informados e do ndice de massa corporal (IMC). MTODOS: Foram estudados 3.713 funcionrios pblicos de uma universidade no Rio de Janeiro, participantes da Fase 1 de um estudo longitudinal. As informaes foram obtidas por meio de questionrio auto-preenchvel; as aferies foram realizadas aps a aplicao. Para avaliar as diferenas entre os parmetros aferidos e informados, utilizou-se o teste t pareado de Student, grficos de Bland & Altman e o coeficiente de correlao intraclasse (CCIC). Estimou-se a sensibilidade e a especificidade das vrias categorias do IMC. RESULTADOS: Houve alta concordncia entre a aferio e a informao do peso (CCIC=0,977) e da estatura (CCIC=0,943). A sensibilidade do IMC, em suas vrias categorias, variou em torno de 80%, e a especificidade foi prxima de 92%. Houve tendncia leve e uniforme subestimao do peso informado e superestimao da estatura informada em ambos os sexos. CONCLUSES: As informaes relatadas e aferidas de peso e estatura apresentaram boa concordncia e validade; em populaes similares, que disponham de recursos escassos, possvel utilizar dados informados ao invs de valores aferidos.
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OBJETIVO: Avaliar qualidade e eqidade na assistncia sade requer mtodos de estudo e sistemas de informaes adequados. Assim, realizou-se estudo com o objetivo de comparar a mortalidade entre os pacientes idosos atendidos pela rede privada com a dos atendidos pelo Sistema nico de Sade. MTODOS: Foi utilizado um sistema de informaes de egressos hospitalares de instituies pblicas e privadas e o registro de doenas associadas (comorbidade) alm da causa da internao. Foram estudadas 21.695 hospitalizaes de pacientes de Ribeiro Preto, SP, internados em 1998 ou 1999, por doenas dos aparelhos circulatrio e respiratrio. Para anlise, segui-se a metodologia preconizada por Charlson, que atribui pontuao para as comorbidades (ICC) e ndice comorbidade-idade de Charlson (ICIC) que acrescenta pontuao por dcada, a partir dos 50 anos de idade. Os pacientes foram estratificados segundo a comorbidade e a dcada de idade acima de 50 anos, separados os internados pelo SUS dos internados pela rede privada (no-SUS); foi calculado o coeficiente de mortalidade hospitalar para cada estrato. RESULTADOS: Foi observado que o risco de morte aumenta quase seis vezes quando aumenta o nmero de doenas associadas; o risco de morte mais do que o dobro para os pacientes do SUS comparados com os do no-SUS - risco relativo 2,12. Associando a comorbidade com a dcada de idade do paciente foram encontradas diferenas significativas entre pacientes SUS e no-SUS. Quando o risco de morte foi muito baixo ou muito alto no houve diferenas estatsticas entre os pacientes SUS e no-SUS; nas outras situaes intermedirias, justamente onde a assistncia poderia fazer a diferena, a mortalidade para os pacientes SUS foi maior que o dobro - risco relativo, 2,14. CONCLUSES: O diferencial de mortalidade entre os pacientes SUS e no-SUS, segundo os critrios de Charlson, significativo nos pacientes de risco intermedirio, onde o cuidado mais importante. O Índice de Comorbidade de Charlson tem correlao com a mortalidade hospitalar.
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OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional dos idosos e comparar o Índice de Massa Corporal (IMC=kg/m) com vrios indicadores de adiposidade e de localizao de gordura em idosos e adultos de meia idade. MTODOS: Idosos (N=699; 60 anos e mais) e adultos (N=1.306; 40-59,9 anos) participantes de inqurito realizado em 1996, no municpio do Rio de Janeiro foram avaliados quanto ao ndice de massa corporal, permetro braquial, permetro da cintura, permetro do quadril, espessuras das dobras cutneas triciptal e subescapular, rea de gordura e rea muscular do brao obtidas a partir de procedimentos padronizados. Foram utilizados os pontos de corte propostos pela Organizao Mundial de Sade para relao cintura quadril, permetro da cintura e ndice de massa corporal. As comparaes utilizaram o coeficiente de correlao de Spearman e a regresso linear, ajustada para idade. RESULTADOS: Cerca de 50% dos idosos apresentaram sobrepeso. A prevalncia de inadequao do permetro da cintura e da relao cintura quadril foi superior a 50% entre as mulheres e cerca de 40% para o permetro da cintura e de 20% para a relao cintura quadril entre os homens. As medidas relacionadas com adiposidade (permetro da cintura, dobra cutnea triciptal, dobra cutnea subescapular e rea de gordura do brao) apresentaram, em idosos, correlaes parciais (ajustadas pela idade) com o ndice de massa corporal entre 0,45 e 0,85 nos homens e de 0,54 a 0,86 nas mulheres. Tanto em adultos, quanto em idosos, a massa corporal seguida do permetro da cintura foram as variveis que mais explicaram o ndice de massa corporal. CONCLUSES: A prevalncia de sobrepeso em idosos foi alta tanto em homens quanto em mulheres e o ndice de massa corporal guarda relao similar com a adiposidade independente do envelhecimento.
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OBJETIVO: Propor um ndice que sintetize a exposio cumulativa slica, incluindo intensidade, durao e poca da exposio e test-lo em relao presena e gravidade de silicose. MTODOS: Estudo transversal realizado com 140 ex-mineiros de ouro, residentes em duas localidades do Estado de Minas Gerais, examinados entre 11/1997 e 12/1999. Foram analisadas informaes sobre histria clnica e ocupacional, radiografia de trax e espirometria. Casos borderline de silicose pela radiografia foram submetidos tomografia computadorizada de alta resoluo. O ndice representa a soma dos escores extrados da transformao logartmica das taxas de concentrao de slica respirvel nas diversas funes, minas e perodos trabalhados. Foram aplicados testes paramtricos para comparao das mdias entre os grupos de interesse. RESULTADOS: O ndice proposto apresentou-se discriminativo em relao ao desfecho principal (silicose) e aos desfechos secundrios (enfisema e tuberculose) pulmonar no grupo total, incluindo os diversos estgios da doena, com valores p: 0,008, 0,016 e <0,001 respectivamente. Em relao s quatro categorias principais da silicose, o teste de Tukey evidenciou diferenas nas mdias do ndice entre as categorias 0 e 3 e 1 e 3. Porm, no subgrupo constitudo pelos casos borderline, a discriminao entre os desfechos no foi satisfatria, tanto com diagnsticos obtidos pela radiografia quanto pela tomografia. CONCLUSES: O ndice proposto representa um avano na sntese da exposio ocupacional dos participantes, podendo ser usado para outras profisses. Entretanto, torna-se importante a incorporao de fatores clnicos e funcionais para entender a evoluo da doena em expostos slica, especialmente nos casos duvidosos.
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OBJETIVO: Analisar as relaes entre o ndice de massa corporal e a autopercepo da imagem corporal. MTODOS: Foram avaliados 106 estudantes universitrios, de ambos os sexos, maiores de 18 anos, na regio de Ribeiro Preto, Estado de So Paulo, em 2003. Para avaliar a percepo da imagem corporal, utilizou-se uma escala de silhuetas e uma escala visual analgica; a primeira aplicada por dois mtodos psicomtricos distintos. Para a avaliao do componente subjetivo da imagem corporal foi aplicado um questionrio sobre imagem corporal. A avaliao do estado nutricional considerou a classificao do ndice de massa corporal. Os dados foram submetidos anlise de varincia e teste post-hoc de Newman-Keuls. RESULTADOS: A maioria das mulheres eutrficas ou com sobrepeso (87%) superestimaram seu tamanho corporal enquanto mulheres obesas e homens (73%), independente do ndice de massa corporal, subestimaram o tamanho corporal. As diferenas devido a gnero foram estatisticamente significativas, bem como a insatisfao geral com a imagem corporal percebida, mostrado pelo desejo por menores valores do ndice de massa corporal. As mulheres com sobrepeso apresentaram maior preocupao e desconforto com o corpo. CONCLUSES: Tanto homens como mulheres apresentaram distoro na autopercepo da imagem corporal, subestimando ou superestimando-a. Os resultados sugerem insatisfao com a imagem corporal, na medida em que desejam ter seus corpos mais magros.
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OBJETIVO: Avaliar a importncia relativa do Índice de Massa Corporal (IMC) e da circunferncia abdominal na determinao da hipertenso arterial em adultos. MTODOS: Estudo transversal com amostra de funcionrios (N=1.584), entre 18 e 64 anos de idade, de hospital geral privado do municpio de So Paulo. A coleta de dados envolveu questionrio estruturado, medida da presso arterial, peso, altura e circunferncia abdominal. A hipertenso foi diagnosticada com presso arterial > 140/90 mmHg ou uso de medicao anti-hipertensiva. A importncia relativa do IMC e da circunferncia abdominal foi calculada pela frao atribuvel de hipertenso correspondente a cada indicador antropomtrico, empregando-se nveis de cortes usuais e baseados na distribuio observada na populao estudada. Adicionalmente, foi desenvolvido um indicador que combinou simultaneamente valores de IMC e circunferncia abdominal. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso foi de 18,9% (26,9% em homens e 12,5% em mulheres). Em homens, a frao de hipertenso atribuvel ao IMC superou aquela atribuvel circunferncia abdominal segundo nveis de corte usuais (56% x 48%, respectivamente) e quartis da distribuio observada (73% x 69%, respectivamente). Para mulheres, a frao de hipertenso atribuvel circunferncia abdominal superou ligeiramente aquela atribuvel ao IMC nos nveis de corte usuais (44% x 41%, respectivamente); mas se observou situao inversa empregando a classificao em quartis (41% x 57%, respectivamente). Somente em mulheres a frao de hipertenso atribuvel ao indicador que combinou IMC e circunferncia abdominal (64%) superou a frao atribuvel a cada medida isolada. CONCLUSES: Tanto o IMC quanto a circunferncia abdominal se associaram positiva e independentemente com a ocorrncia de hipertenso arterial, sendo superior a influncia exercida pelo IMC em homens.