Influ��ncia de um aterro sanit��rio e de efluentes dom��sticos nas ��guas superficiais do rio Tarum�� e afluentes - AM

O rio Tarum�� e seus afluentes, os igarap��s Matrinch�� e da Bol��via (Manaus-AM) est��o impactados por res��duos provenientes de um aterro sanit��rio e secundariamente por esgotos dom��sticos. Com o intuito de determinar as conseq����ncias desse impacto foram estudadas as caracter��sticas f��sicas e qu��micas e quantificados os metais potencialmente t��xicos nas ��guas em tr��s per��odos pluviom��tricos. Foi constatado que h�� altera����es consider��veis nas caracter��sticas qu��micas, especialmente em NH4+, Ni, Pb, Cu e Zn, quando comparados ��s ��guas naturais da regi��o. A condutividade, dureza, alcalinidade, PO4(3-), NH4+, K+, Na+, Ca2+, Fe3+ e Mg+ que foram os ��ndices que melhor qualificaram as ��guas estudadas, indicam que sua qualidade tende a ser um pouco melhor no in��cio das chuvas no igarap�� da Bol��via, mas n��o h�� diferen��as marcantes �� sua montante. Essas varia����es mostram que o per��odo de amostragem afeta as caracter��sticas da ��gua, mas n��o por igual e que apesar da tend��ncia de dilui����o ser maior no final do per��odo chuvoso, n��o h�� significativa melhora na qualidade da ��gua nesse per��odo. N��o foram constatadas varia����es qu��micas na composi����o das ��guas em fun����o da contamina����o ser proveniente do aterro ou diretamente dos esgotos.

A precipita����o do estr��ncio na forma de cromato em meio amoniacal e hidroalcoolico

O presente trabalho relata os dados relativos a an��lise qualitativa e quantitativa do precipitado, que se forma quando se adiciona a uma solu����o contendo estr��ncio, dicromato de pot��ssio, em meio amoniacal e hidroalco��lico. Em lugar de se formar cromato de estr��ncio simples, SrCrO4, forma-se um cromato que al��m do estr��ncio, cont��m os ions am��nio e pot��ssio. Solu����es padr��es contendo desde 1, 8 at�� 50,5 mg de estr��ncio, foram tratadas com solu����o de dicromato de pot��ssio 2 normal, amon��aco e solu����o hidroalco��lica com 95% de ��lcool absoluto. O precipitado foi pesado e a equa����o de regress��o que relaciona o peso do estr��ncio colocado e o peso do precipitado obtido, e a seguinte: Y = 4,58 X + 0, 84, onde: X �� o p��so em miligramas, do estr��ncio colocado Y �� o p��so em miligramas, do precipitado A composi����o prov��vel do precipitado parece ser 6 SrCrO4 (NH4)2 CrO4. 6K2CrO4

A separa����o do C��lcio de Estroncio mediante o emprego de Resina Trocadora de ��ons e de Estroncio Radioativo Sr-89

O presente trabalho relata os dados obtidos na separa����o do estr��ncio do c��lcio, pelo uso de uma solu����o de NH4- EDTA, com pH entre os valores 4,8 e 5,3, passando atrav��s de uma coluna de resina trocadora de c��tions. Assim, 200 ml de uma solu����o a 2,5% de NH4- EDTA com pH = 4,8 e contendo 0,36 mg de estr��ncio e 199,2 mg de c��lcio (o que d�� uma rela����o de 1 de Sr para 553 de Ca) foram passados atrav��s de uma coluna de 25 a 28 ml de resina trocadora de c��tions Amberlite IR - 120 (H+) pr��viamente preparada. O estr��ncio ficou retido na coluna e o c��lcio continuou na solu����o que passou. Depois de passar solu����o de NH4- EDTA com pH 5,3 e solu����o de HCl de 0,25 a 0,75 N, o estr��ncio foi eluido com solu����o 3N de HCl. Como empregou-se estr��ncio radioativo Sr-89, esse ion foi determinado por radiometria, para se conhecer a efici��ncia da separa����o. O c��lcio foi determinado pelo m��todo permanganom��trico em solu����o de NH4- EDTA ap��s a elimina����o do agente quelante. Os dados obtidos mostraram que houve uma separa����o muito eficiente, indicada pela porcentagem de recupera����o do estr��ncio qu efoi de 97,7, 97,0 e 98,6% ao passo que a recupera����o do c��lcio foi de 100,0, 99,9 e 99,7%.

A����o de reguladores de crescimento no peso m��dio dos frutos de tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.)

Estudaram-se os efeitos da aplica����o de sulfato de am��nio e reguladores de crescimento no peso m��dio dos frutos de tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.) cultivares "Angela" e "Roma". Em dois ensaios efetuou-se a aplica����o de (NH4)2 SO4 (2g/l solo), SADH 3000 ppm, SADH + (NH4)2 SO4, CCC 2000 ppm, CCC+ (NH4)2 SO4, GA 100 ppm, GA + (NH4)2 SO4, al��m do tratamento controle. Em outros dois ensaios, al��m do controle, realizou-se a aplica����o de 1-(2,4-diclorofenoxiacetil) -3,5- dimetil pirasol 3,75, 15,00 e 7,50 ppm, e de CEPA nas concentra����es de 500, 1000 e 1500 ppm. Verificou-se que o SADH promoveu redu����o no peso m��dio dos frutos dos tomateiros "Angela", em rela����o ao tratamento com (NH4)2 SO4. A incorpora����o de sulfato de am��nio no solo restringiu os efeitos detrimentals da aplica����o foliar de SADH. Pulveriza����o com CCC, GA, Tomakon e CEPA n��o afetou o peso m��dio dos frutos das cultivares "Angela" e "Roma".

Adubac��o foliar de mudas de caf�� (Coffea arabica, L., var. Mundo N��vo) com tr��s fontes de nitrog��nio - 15N

O presente trabalho foi conduzido com a finalidade de se avaliar o efeito da aplica����o foliar no nitrog��nio em mudas de caf�� (Coffea arabica L, var. Mundo N��vo). Para isso, tr��s fontes de fertilizantes nitrogenados - NaNO3, (NH4)2SO4 e (NH2)2CO - enriquecidos com 0,7, 0,6 e 0,4% de ��tomos de 15N em excesso, respectivamente, foram utilizados, aplicando-as de v��rios modos: 1) aplica����o da dose total de cada fonte de nitrog��nio ao solo; 2) aplica����o da dose total de cada fonte exclusivamente foliar e 3) aplica����o da metade desta dose total ao solo e da outra metade por via foliar, al��m das correspondentes testemunhas. O desenho experimental foi de blocos ao acaso, com 14 tratamentos e 3 repeti����es, com parte dos tratamentos em arranjo fatorial. As mudas de caf��, de 6 meses de idade foram cultivadas em casa de vegeta����o, durante um per��odo de 7 meses. A seguir, as palantas foram separadas em fra����es raiz, caule e folha. Sobre estas fra����es, secas em estufa, pesadas e mo��das, procedeu-se ��s an��lises qu��micas do nitrog��nio e �� determina����o da rela����o isot��pica 14N/15N. A produ����o de mat��ria seca, a quantidade de nitrog��nio absorvido, aquela proveniente do solo e do fertilizante, por cada tratamento, em cada fra����o e na planta toda. foram utilizados para avaliar o efeito da aduba����o foliar ds fontes de nitrog��nio. Pra a aplica����o foliar do nitrog��nio, foi constru��do um sistema espacial de pulveriza����o. De acordo com os resultados obtidos s��o apresentadas, a continua����o, as seguintes infer��ncias. De maneira geral, a aplica����o das tr��s fontes de nitrog��nio ao solo, seguida pela aplica����o combinada ao solo e �� folha, deram maior produ����o de mat��ria seca, n��o havendo diferen��a entre as fontes. Em rela����o a absor����o do nitrog��nio total, foi verificada uma maior absor����o com a aplica����o ao solo das tr��s fontes de nitrog��nio. No que diz respeito ao nitrog��nio nas plantulas provenientes do fertilizante, a aplica����o ao solo foi superior a aplica����o foliar, para as tr��s fontes. A porcentagem da efici��ncia do nitrog��nio foi de 39%. Na aplica����o foliar, a efici��ncia do nitrog��nio foi 12,8%, 9,7% e 8,6% para nitrato de s��dio, a ur��ia e o sulfato de am��nio respectivamente. Na aplica����o combinada, metade solo mais metade folha, a efici��ncia foi de 33,5%, 23,3% e 22,7% para o nitrato de s��dio, o sulfato de am��nio e a ur��ia, respectivamente. �� dif��cil, no presente trabalho, explicar a pouca absor����o do nitrog��nio aplicada por pulveriza����o foliar, destacando-se o nitrato de s��dio em rela����o Ys outras fontes.

Efeito da nitrapirina associada ou n��o com ur��la na rela����o N-NH+4/N-NO-3 do solo e na cultura trigo (Triticum aestivum L.)

Realizou-se um ensaio de campo em TRE (terra roxa estruturada), para avaliar o efeito da ur��ia associada com um inibidor da niitrifica����o, na rela����o N-NH4/N-NO3, do solo e na cultura do trigo. A ur��ia foi aplicada nas doses correspondentes a 0, 30 e 60 kg de N/ha e o inibidor nas doses correspondentes a 0; 0,75 e 1,50 kg de nitrapirina/ha. Aos 30 e 60 dias ap��s a semeadura foram determinados os teores de N-NH4 e N-NO3 do solo. No final do ciclo da cultura foram obtidos os dados de produ����o e os teores de N-total nos gr��os de trigo. Verificou-se que: a utiliza����o da ur��ia, sem inibidor da nitrifica����o, diminuiu a rela����o N-NH4/N-NO3 do solo. A associa����o da ur��ia com nitrapirina elevou a rela����o N-NH4/N-NO3, at�� 30 dias ap��s a aduba����o. A cultura do trigo n��o respondeu �� associa����o da ur��ia com nitrapirina. N��o houve efeito dos tratamentos nos teores de N-total nos gr��os de trigo.

O emprego dos testes microbiol��gicos na extra����o do zinco em solos de Piracicaba

Foram feitas avalia����es do zinco no solo atrav��s do teste microbiol��gico do Aspergillus nig��r (WALLACE, 1961) em amostras de solo colhidas dos horizontes de 8 perfis de solos de 8 s��ries de solos do munic��pio de Piracicaba, Estado de S��o Paulo, Brasil. De cada sub horizonte foram tomados 0,25 g de solo onde se adicionou 50 ml de solu����o nutritiva sem zinco deixando-se em incuba����o em estufa adequada, �� temperatura de 28�� C, por um per��odo de 7 dias. Passado este per��odo colheu-se o mic��lio produzido e pesou-se ap��s ser s��co a 70 - 80�� C. Estes testes foram comparados com provas em branco e solu����es (adi����es) contendo doses diferentes de zinco. No ensaio microbiol��gico fez-se, tamb��m, em amostras correspondentes ao Ap dos solos, a aplica����o de doses crescentes de zinco (0 a 16 microgramas de zinco), nas mesmas condi����es usadas do teste, para se verificar as rea����es de cada solo �� adi����o do zinco. Nas mesmas amostras colhidas dos perfis determinou-se em extratos, zinco sol��vel, respectivamente de HCl 0,1 N de EDTA-(NH4)2CO3 e de Ditizona-acetato de am��nio. Foram estudadas as correla����es entre os resultados do Zinco das solu����es extratoras e do teste microbiol��gico. O trabalho permitiu as seguintes conclus��es: - O teste microbiol��gico do Aspergillus niger revelou-se eficiente na avalia����o do zinco do solo. - Das 3 sol��veis extratoras apenas a ditizona mostrou correla����o com o teste microbiol��gico. - O teste microbiol��gico permitiu separar os solos em 3 grupos; segundo a sua rea����o a aplica����o de zinco: Bem suprida em Zinco "Luiz de Queiroz"; medianamente supridas: Quebra-Dente, Bairrinho e Lageadinho; mal supridas: Iracema, Monte Olimpo, Guamium e Pared��o Vermelho.

Estudos sobre a cin��tica de absor����o do f��sforo pelo arroz (Oryza sativa L.) e pelo feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.)

Objetivando caracterizar os efeitos das diferentes concentra����es de f��sforo e da presen��a de outros ��ons na cin��tica de absor����o de radiof��sforo, foram conduzidos ensaios em solu����o nutritiva, em condi����es ambientais controladas. Foram empregadas ra��zes destacadas de arrroz e feij��o para os estudos com diferentes concentra����es de f��sforo no meio (10-7 M at�� 5 x 10-2 M) e para avaliar as intera����es promovidas por Mg+2, Al+3, K+, NH4+, N-NO3-, N-ur��ia no mecanismo de absor����o por per��odos de uma hora e meia a duas horas. Em plantas inteiras de arroz procurou-se avaliar os efeitos da presen��a de Mg e/ou alum��nio na absor����o e transporte de f��sforo quando variava a concentra����o externa (1 ppm, 5 ppm, 10 ppm e 20 ppm) por um per��odo de 17 horas. Foi constatado um mecanismo duplo de absor����o com as duas fases seguindo a cin��tica simples de Michaelis-Menten, e com ponto de transi����o entre 1-50x10-5. A transformada de dados segundo Hofstee adaptou-se melhor �� interpreta����o dos dados experimentais. Feij��o foi mais eficientes na absor����o que arroz para a primeira fase (maior Vmax). Alum��nio apresentou efeito estimulat��rio n��tido na absor����o de f��sforo, promovendo por��m, a fixa����o do ��nion na raiz quando consideradas as concentra����es mais baixas. Em concentra����es altas de P, este ��ltimo efeito n��o foi evidenciado. Magn��sio n��o promoveu maior absor����o, nem maior transporte do que K+; o mesmo aconteceu com as diferentes formas de nitrog��nio. Ur��ia poderia ter um efeito depressivo maior, embora n��o significativo. Discutem-se os prov��veis mecanismos envolvidos nestas respostas.

Cultivo do feijoeiro em solu����o nutritiva sob propor����es vari��veis de am��nio e nitrato

O experimento foi desenvolvido em solu����o nutritiva, em condi����es de casa de vegeta����o do Departamento de Ci��ncia do Solo da Universidade Federal de Lavras, e teve, como objetivo, avaliar a influ��ncia de diferentes propor����es de NH4+:NO3- sobre o crescimento, nutri����o e efici��ncia de utiliza����o de nitrog��nio na fase inicial de crescimento de tr��s cultivares de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) Rio Tibagi, Eriparsa e Carioca. Mediu-se a resposta a 4 mmol L-1 de nitrog��nio, suprido nas propor����es de NH4+:NO3- de 0:4, 1:3, 2:2, 3:1 e 4:0, por meio da mat��ria seca de raiz e parte a��rea, bem como os teores de P, S, Ca, Mg, K e a avalia����o da efici��ncia de utiliza����o de nitrog��nio. Os cultivares de feijoeiro foram afetados pela rela����o NH4+:NO3-. A maior produ����o de mat��ria seca foi verificada com o suprimento de am��nio e nitrato, em igual propor����o. Com o predom��nio de nitrato, os cultivares Carioca e Rio Tibagi mostraram maior e menor efici��ncia de utiliza����o de N, respectivamente. O suprimento exclusivo de am��nio, para os cultivares de feijoeiro estudados, resultou em s��rios preju��zos ao sistema radicular, com conseq��ente redu����o na absor����o de nutrientes, notadamente de c��lcio.

Efeitos de rela����es CaSO4/CaCO3 na mobilidade de nutrientes no solo e no crescimento do algodoeiro

O experimento, realizado em casa de vegeta����o no Departamento de Ci��ncia do Solo da Universidade Federal de Lavras, teve por objetivo estudar o efeito de diferentes rela����es de CaSO4/CaCO3, que simulam o uso de gesso e calc��rio, na movimenta����o de nutrientes no solo e no crescimento do algodoeiro, cultivar IAC-20. As propor����es de CaSO4/CaCO3 utilizadas foram: 0/100, 25/75, 50/50, 75/25 e 100/0, com base em peso equivalente, al��m de um tratamento-testemunha, sem aplica����o de CaSO4 e CaCO3. Observou-se acentuada movimenta����o de c��lcio e de sulfato em profundidade, como ��ons acompanhantes, com o aumento da rela����o CaSO4/CaCO3. Para o N-NO3- e Mg2+, ao contr��rio do N-NH4+ e K+, observou-se um ac��mulo em profundidade, com a eleva����o da rela����o CaSO4/CaCO3. Neste estudo, o gesso teve pouco ou nenhum efeito sobre a acidez e Al troc��vel presentes nas camadas subsuperficiais. A produ����o de mat��ria seca do algodoeiro foi reduzida com o aumento da rela����o CaSO4/CaCO3, por��m, quando comparada �� do tratamento-testemunha, a aplica����o de gesso aumentou-a significativamente, atestando o potencial de uso do gesso agr��cola.

Crescimento e par��metros cin��ticos de absor����o de am��nio e nitrato por mudas de Eucalyptus spp submetidas a diferentes rela����es am��nio/nitrato na presen��a e aus��ncia de f��sforo

Com o objetivo de avaliar o efeito do fornecimento exclusivo de am��nio ou de nitrato, ou de ambos, na presen��a e aus��ncia de f��sforo, sobre os par��metros cin��ticos de absor����o destas formas de N e sobre o crescimento de mudas de eucalipto, foram desenvolvidos dois ensaios em casa de vegeta����o. No primeiro ensaio, foram utilizadas as esp��cies Eucalyptus urophylla e E. camaldulensis: e, no segundo, E. pellita, E. grandis e E. cloeziana: O crescimento inicial ocorreu em leito de areia lavada (32 dias) e, posteriormente, em solu����o nutritiva, em tr��s rela����es am��nio-nitrato (100-0, 50-50 e 0-100%) por 70 dias (ensaio 1) e 105 dias (ensaio 2). Ap��s avalia����o da altura, as plantas foram transferidas para c��mara de crescimento onde permaneceram por 48 h em solu����o nutritiva isenta de nitrog��nio (ensaio 1) ou com 0,36 mmol L-1 de N (ensaio 2). Ap��s esse per��odo, parte das plantas foi colhida para a determina����o dos pesos de mat��ria seca de caule, folhas e ra��zes, enquanto parte foi submetida �� exaust��o de N num per��odo de 10 h na presen��a ou aus��ncia de P na solu����o nutritiva com 0,36 mmol L-1 de N. O fornecimento exclusivo de NO3- resultou em diminui����o da altura e da produ����o de biomassa das plantas, �� exce����o do E. cloeziana, que mostrou maior crescimento com o aumento da concentra����o daquele ��nion e morte de cerca de 80% das plantas, quando submetidas ao meio exclusivamente amoniacal. Excetuando E. cloeziana, maior propor����o de nitrato no meio reduziu a rela����o biomassa de parte a��rea/biomassa de ra��zes. Em meio n��trico, a aus��ncia de P diminuiu drasticamente a efici��ncia de absor����o de nitrato para E. grandis e E. pellita e pouco a modificou para o NH4+. Passando de um meio puramente n��trico ou amoniacal para um meio misto (am��nio + nitrato), houve redu����o nos valores de Km-NH4+ e aumento para Km-NO3-.

Potencial de mineraliza����o de N e de C em vinte solos de Pernambuco

A capacidade de mineraliza����o de C e de N de 20 solos de Pernambuco (10 da zona ��mida e 10 da semi-��rida) foi determinada em casa de vegeta����o, entre janeiro e outubro de 1987, incubando-se amostras de 50 g, das profundidades de 0-20 e 20-40 cm, e medindo-se, periodicamente, durante 20 e 4 semanas, respectivamente, o C-CO2 liberado e o N mineral (NO3- e NH4+) acumulado. As quantidades mineralizadas variaram muito entre os solos, mas, apesar disto, foram maiores na zona ��mida que na semi-��rida e, na semi-��rida, foram maiores na camada de 0-20 que na de 20-40 cm. Os solos apresentaram distintos padr��es de mineraliza����o ao longo da incuba����o, com a fase inicial com retardo ou com grande mineraliza����o e a final com estabiliza����o ou queda progressiva. As curvas de C tenderam mais �� estabiliza����o final que as de N. As quantidades de C e de N mineralizados foram bem relacionadas entre si e com os teores de C e N totais do solo e as de N mineralizado com as quantidades absorvidas por plantas cultivadas em potes com os mesmos solos. A mat��ria org��nica da zona ��mida tendeu a ser mais l��bil que a da semi-��rida, principalmente quanto ao N, e a da camada superficial mais que a da subsuperficial.

Teores de nitrog��nio no solo e nas fra����es da mat��ria org��nica sob diferentes sistemas de produ����o de milho

Com o objetivo de avaliar o efeito de sistemas de produ����o sobre a din��mica do N no solo e nas fra����es da mat��ria org��nica, realizou-se, por seis anos, em Jaboticabal (SP), um experimento constitu��do de: semeadura convencional de milho com pousio no inverno (C-Mi-P), plantio direto de milho e pousio no inverno (D-Mi-P), plantio convencional de milho em rota����o com soja e pousio no inverno (C-Mi-P-So), plantio direto de milho em rota����o com soja e pousio no inverno (D-Mi-P-So) e plantio direto de milho com uso de Mucuna aterrina (mucuna-preta), Cajanus cajan (feij��o guandu) e Crotalaria juncea no inverno (D-Mi-Mu, D-Mi-Gu e D-Mi-Cr), em delineamento de blocos ao acaso e parcelas subdivididas. Ap��s 60 dias da emerg��ncia das pl��ntulas, coletaram-se amostras de solo (0-0,05, 0,05-0,10 e 0,10-0,20 m) e planta. Nas amostras de terra, avaliaram-se os teores de N total, N-NH4+, N-NO3-, N biomassa microbiana (N-B), N potencialmente mineraliz��vel (NPM), N total nas fra����es: mat��rias h��micas (MH), sol��vel em ��gua (FSA), ��cido f��lvico (AF), ��cido h��mico (AH) e humina (HN) com dados expressos em base de TFSE. Nas folhas, determinaram-se os teores de N total, e nas plantas de adubo verde (semeadas ap��s a colheita do milho), mediram-se a produ����o de mat��ria seca (MS). Observaram-se valores maiores de NPM na camada de 0-0,05 m e nos tratamentos com plantio direto, envolvendo ou n��o rota����o de culturas ou aduba����o verde, com a FSA se comportando de modo semelhante. O sistema de cultivo convencional, envolvendo ou n��o rota����o de culturas, proporcionou maiores valores de N mineral na camada de 0,05-0,10 m, em raz��o da presen��a de maiores valores de N-n��trico. O cultivo convencional acelerou o processo de mineraliza����o do N, enquanto a maior adi����o de mat��ria org��nica pela cultura de inverno no sistema de plantio direto promoveu incremento da fra����o potencialmente mineraliz��vel do N no solo.

Percola����o de nitrato em Latossolo Amarelo distr��fico afetada pela aplica����o de composto de lixo urbano e aduba����o mineral

Em experimento de campo, avaliou-se a percola����o de N-NO3- com a aplica����o de fertilizante mineral nitrogenado e de doses crescentes de composto de lixo urbano em um Latossolo Amarelo distr��fico cultivado com cana-de-a����car. O experimento foi realizado nos anos agr��colas 1996/97 e 1997/98, tendo sido aplicadas, no primeiro ano, al��m dos tratamentos calagem + aduba����o mineral e testemunha, doses equivalentes a 20, 40 e 60 Mg ha-1 (base seca) de composto de lixo em ��rea total. Em 1997/98, o composto foi reaplicado em doses equivalentes a 24, 48 e 72 Mg ha-1 (base seca). A aplica����o de fertilizante mineral nitrogenado e do composto de lixo aumentou a concentra����o de N-NO3- na solu����o do solo a 0,3, 0,6 e 0,9 m de profundidade. As perdas de nitrog��nio determinadas para a camada de 0-0,9 m evidenciaram o potencial poluente do fertilizante mineral e do composto de lixo. Nas aplica����es sucessivas, verificou-se ac��mulo de N-org��nico na camada superficial do solo e de N-NO3- + N-NH4+ at�� �� camada de 0,9-1,2 m. Nas condi����es do experimento, doses anuais de at�� 24 Mg ha-1 de composto de lixo (305 kg ha-1 de N-total) n��o ofereceram riscos de contamina����o de aq����feros, tendo como base o crit��rio estabelecido pela Organiza����o Mundial da Sa��de. Os riscos devidos �� percola����o de N-NO3- devem ser considerados no planejamento de taxas e freq����ncias de aplica����es do res��duo em ��reas agr��colas e, neste caso, o monitoramento do solo e de sua solu����o em profundidade �� essencial para evitar riscos �� qualidade das ��guas subterr��neas.

Effect of water and citrate solubility on agronomic effectiveness of acidulated phosphates in three consecutive corn crops

In the process of phosphate rock acidulation, several impure P compounds may be formed along with the desirable Ca and NH4 phosphates. Such compounds normally reduce the content of water-soluble P and thus the agronomic effectiveness of commercial fertilizers. In order to study this problem, a greenhouse experiment consisting of three consecutive corn crops was conducted in samples of a Red-Yellow Latosol (Typical Hapludox) in a completely randomized design (6 x 2 x 2), with four replicates. Six commercial fertilizers were added to 2 kg of soil at a rate of 70 mg kg-1 P, based on the content of soluble P in neutral ammonium citrate plus water (NAC + H2O) of the fertilizers. Fertilizer application occurred either in the original form or leached to remove the water-soluble fraction, either by mixing the fertilizer with the whole soil in the pots or with only 1 % of its volume. The corn plants were harvested 40 days after emergence to determine the shoot dry matter and accumulated P. For the first crop and localized application, the elimination of water-soluble P from the original fertilizers resulted in less bioavailable P for the plants. For the second and third crops, the effects of P source, leaching and application methods were not as evident as for the first, suggesting that the tested P sources may have similar efficiencies when considering successive cropping. The conclusion was drawn that the water-insoluble but NAC-soluble fractions of commercial P fertilizers are not necessarily inert because they can provide P in the long run.