505 resultados para dosagem a vácuo


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Objetivando avaliar o efeito de três diferentes níveis de adubação potássica sobre a produção do maracujazeiro azedo (Passiflora edulis Sims e P. edulis Sims f. flavicarpa Deg.), foi realizado um experimento na Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília de dezembro/1999 a maio/2001, utilizando-se o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 9x3, sendo nove genótipos e três níveis de adubação potássica, totalizando 27 tratamentos, quatro repetições e nove plantas úteis/parcela. Os genótipos avaliados foram: Híbrido EC-2-0; Marília Seleção Cerrado; F1 (Roxo Fiji x Marília); Porto Rico; Vermelhão (RC1); F1 (Marília x Roxo australiano); Redondão; IAC-273 e Itaquiraí. Os três níveis de adubação potássica aplicados foram de 0, 640 e 1280 kg de K2O ha-1, utilizando-se como fonte o cloreto de potássio. Ao final de cinco meses de colheita os genótipos híbrido EC-2-0 e Marília Seleção Cerrado foram os que apresentaram as maiores produções (21.675 e 21.577 kg ha-1) e maiores números de frutos por planta (155,28 e 149,24), respectivamente. O peso médio de fruto variou de 88g (Itaquiraí) até 103,42g (F1 - Marília x Roxo Australiano). As doses de adubação potássica influenciaram as seguintes variáveis estudadas: produção de frutos de primeira ha-1; produção frutos totais ha-1; peso médio de frutos de primeira e peso médio de frutos 1A. A interação genótipos x adubação potássica apresentou diferença estatística para o número de frutos de primeira/planta para uma dosagem de 640 kg K2O ha-1.

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a estabilidade de melões desidratados obtidos por desidratação osmótica à pressão atmosférica (760 mmHg) e a vácuo parcial (660 mmHg) seguida de secagem convencional. A estabilidade dos produtos foi avaliada segundo suas características físico-químicas, microbiológicas e sensoriais, durante 180 dias de armazenamento, à temperatura ambiente. Ambos os processos resultaram em boa estabilidade físico-química e microbiológica dos produtos que mostraram boa aceitação durante todo o período de armazenamento.

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Foram avaliados os efeitos de dosagens de biorregulador (GA3) na emergência e crescimento de plantas jovens de maracujazeiro-doce (Passiflora alata, Dryander). Os tratamentos foram realizados mediante imersão das sementes em soluções preparadas com GA3 (0; 100; 200; 300 e 400 mg/l), durante 24 horas. Através dos resultados obtidos, concluiu-se que não houve diferenças significativas entre as dosagens empregadas, sendo a porcentagem máxima de emergência (97,50%) verificada no tratamento com GA3 300 mg/l, num tempo médio de 28 dias. Quando as plantas atingiram 2-3 cm de altura, receberam duas pulverizações com o biorregulador, nas bandejas de poliestireno expandido onde estavam plantadas e, posteriormente, foram transferidas para sacolas de polietileno preto, onde se efetuou mais um tratamento com o ácido giberélico. As pulverizações foram realizadas a intervalos quinzenais, com as mesmas dosagens utilizadas para a emergência das plantas. Foram avaliados a altura média de plantas, o número médio de folhas e massa seca média da parte aérea (caule e folhas) e raízes, sendo que a análise dessas características evidenciou que os tratamentos realizados com o biorregulador proporcionaram incrementos significativos na altura de plantas e no número de folhas, onde os melhores resultados estiveram associados à dosagem de GA3 300 mg/l.

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Avaliaram-se os efeitos da adubação orgânica no desenvolvimento, na produção e na qualidade de frutos do maracujazeiro-doce (Passiflora alata Dryand). Como adubo orgânico, utilizou-se do esterco de curral curtido nas proporções de 50%, 100%, 150% e 200% da dosagem recomendada para a cultura), além da testemunha. O experimento foi conduzido em Botucatu-SP, num Nitossolo Vermelho. Avaliaram-se o comprimento e o diâmetro dos ramos, o número, o diâmetro e a massa dos frutos por planta, o rendimento de polpa, o pH, a acidez (g ácido cítrico/100g de fruto), o teor de sólidos solúveis totais (°Brix) e a relação SST/ATT ("Ratio"). Os melhores resultados foram obtidos na dosagem de 100% (5kg de esterco planta-1). Neste tratamento, verificou-se melhor qualidade, maior número de frutos e maior produção por planta.

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As videiras apresentam um período de dormência que requer certa quantidade de frio para retomar seu desenvolvimento na primavera. Apesar da eficiência da cianamida hidrogenada na indução e uniformização de brotações na videira, ainda faltam estudos específicos para determinar a melhor dosagem, pois esta varia de acordo com a condição climática e a época de aplicação. Dessa forma, justifica-se este estudo para a região oeste do Paraná. O experimento foi conduzido no município de Quatro Pontes PR, sendo utilizadas 6 doses de cianamida hidrogenada (H2CN2): 0 ;10; 20; 30; 40 e 50 mL L-1. A aplicação foi realizada no dia 16 de agosto de 2005, por meio de pincelamento de gemas. A aplicação de cianamida hidrogenada proporcionou maior uniformização da emissão de brotações da 'Niagara Rosada', antecipando em aproximadamente 14 dias a brotação das gemas nos tratamentos em relação à testemunha. A maior porcentagem de brotação foi obtida com o tratamento em que se aplicou a concentração de 20 mL L-1 do produto. Doses crescentes de cianamida hidrogenada não causaram efeito na produtividade e qualidade da fruta.

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Objetivou-se avaliar os efeitos secundários dos principais agrotóxicos utilizados em macieira sobre adultos e imaturos de Neoseiulus californicus (McGregor) (Acari: Phytoseiidae). Os testes foram conduzidos em laboratório, utilizando as doses dos produtos recomendadas para a cultura e o método de contato e residual com pulverização em superfície de folha. Foram testados tebufenozida, fosmete, metidationa, clorpirifós, abamectina, fenpiroximato, piridabem, captana, mancozebe (duas dosagens) e ditianona. Para o cálculo do efeito total (E%) sobre os adultos, avaliaram-se a mortalidade, a oviposição e a viabilidade dos ovos, e para os imaturos, somente a mortalidade. Os resultados do E% foram avaliados 96 horas após a pulverização. Os produtos foram classificados quanto ao efeito total (E%) de toxicidade proposta pela IOBC/WPRS. Fosmete, tebufenozida e metidationa foram inócuos; abamectina, fenpiroximato, clorpirifós, captana, mancozebe (nas duas dosagens testadas) e ditianona foram levemente nocivos, e piridabem foi moderadamente nocivo aos adultos de N. californicus. O fungicida mancozebe, na maior dosagem (320g,i.a./100L), foi o que mais afetou o ácaro predador. Quanto à seletividade dos agrotóxicos aos imaturos, constatouse que abamectina e piridabem foram moderadamente nocivos, e os demais foram inócuos. Nenhum produto foi classificado como nocivo, evidenciando a tolerância de N. californicus a estes agrotóxicos. Estes resultados permitem uma escolha e manejo mais adequado para os agrotóxicos utilizados nos pomares comerciais de macieira, de forma que a presença deste ácaro predador exerça pressão de controle do ácaro-vermelho.

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O "bitter pit" é um distúrbio fisiológico pós-colheita em maçãs, ocasionado pela deficiência de Ca e agravado pela presença de elevados níveis de Mg, N e K nos frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade prática da infiltração de maçãs 'Gala' com Mg, visando a avaliar, em pré-colheita, o risco de ocorrência de "bitter pit" durante o armazenamento refrigerado, bem como a identificar os atributos minerais do fruto associados à ocorrência do distúrbio. Em 50 talhões de pomares localizados no município de Fraiburgo-SC, foram coletadas amostras de 25 frutos / talhão, cerca de 20 dias antes do início da colheita comercial, sendo os mesmos infiltrados a vácuo com Mg e avaliados quanto à incidência (%) e severidade (manchas / fruto) de "bitter pit". Nos mesmos talhões, na maturação comercial, foram coletadas amostras de 120 frutos / talhão, sendo que 100 frutos foram armazenados em câmara fria convencional durante quatro meses (0 ± 0,5ºC e 90-95% UR), e 20 frutos foram utilizados para a análise mineral (teores de Ca, Mg, K e N). Cinco dias após a remoção da câmara fria, os frutos foram avaliados quanto à incidência (%) e severidade (manchas / fruto) de "bitter pit". Houve correlação linear altamente significativa (r² = 0,69; p<0,001) entre incidência de "bitter pit" avaliada em frutos infiltrados com Mg e em frutos armazenados em câmara fria. Tanto em maçãs infiltradas com Mg, como naquelas que desenvolveram distúrbio durante o armazenamento em câmara fria, foram observados menores teores de Ca e maiores teores de N em frutos com elevados níveis de incidência e severidade de "bitter pit". Os resultados obtidos mostram que a infiltração pré-colheita de maçãs 'Gala' com Mg é um método viável visando a identificar talhões em um pomar comercial, quanto ao risco de ocorrência de "bitter pit" durante armazenamento refrigerado.

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da atmosfera modificada (AM) pelo uso de embalagem plástica de polietileno de baixa densidade (PEBD), do vácuo e da adsorção de etileno, visando à manutenção da qualidade das bananas 'Prata-Anã' produzidas em Roraima. As análises foram realizadas em intervalos de 5 dias após a colheita, até 35 dias de armazenamento refrigerado (AR). Verificou-se que os frutos submetidos a embalagem de PEBD apresentaram as menores perdas de massa fresca quando comparados aos demais. Da mesma forma, os frutos embalados na presença do adsorvedor de etileno obtiveram a melhor manutenção na coloração da casca, atraso temporal, do pico climatérico, assim como o retardamento na degradação do amido, os menores incrementos de sólidos solúveis e acidez titulável, as menores concentrações de etileno nos interiores das embalagens e atraso temporal e a diminuição da atividade enzimática. Isso, possivelmente, proporcionou os maiores teores de pectina total e solúvel ao final do período experimental. A combinação do uso da embalagem de PEBD com o sachê de permanganato de potássio (KMnO4) resultou no retardamento do processo de maturação dos frutos de banana 'Prata-Anã', quando armazenada a 12 ºC. Pode-se atribuir esse efeito benéfico à presença do sachê na adsorção de etileno e, consequentemente, na ação do etileno no amadurecimento dos frutos, retardando a senescência das bananas 'Prata-Anã'.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses de esterco de galinha associadas ao adubo superfosfato simples, em substituição à formulação empregada no norte do Espírito Santo, na produção de mudas de mamoeiro 'THB'. O experimento foi realizado no viveiro agrícola, na Empresa Caliman Agrícola S.A., no município de Linhares-ES. Adotou-se o delineamento estatístico em blocos casualizados, em esquema fatorial 5x5, com 5 doses de superfosfato simples (0; 5; 10; 15 e 20 kg m-3) e 5 doses de esterco de galinha (0; 10; 20; 30 e 40 % v/vt), além de uma testemunha adicional, constituída da mistura-padrão utilizada na região com o adubo Basacote mini 3M®, fórmula NPK (mg) 13-06-16 (1,4), com micronutrientes (10% S, 0,05% Cu, 0,26% Mn e 0,015% Mo) na dosagem de 10 kg m-3, com 4 repetições. O substrato utilizado foi o Bioplant®. Para comparação, avaliaram-se a % de emergência, o índice de velocidade de emergência, o tempo médio de emergência, o índice de teor de clorofila, altura, diâmetro do coleto, número de folhas, comprimento da raiz, massa seca de raízes e de parte aérea das plântulas. Conclui-se que o tratamento-padrão com substrato Bioplant®, associado ao fertilizante Basocote®, apresentou-se como o melhor para a produção de mudas do mamoeiro 'THB', desaconselhando-se o uso do esterco de galinha na mistura com substrato. A aplicação do fertilizante superfosfato simples não melhorou a qualidade das mudas em relação ao padrão.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar embalagem a vácuo e biofilme sobre a viabilidade de sementes de jabuticabeira [Plinia trunciflora (O. Berg) Kausel], bem como verificar a aplicabilidade do teste de tetrazólio em sementes dessa espécie. O experimento foi realizado no Laboratório de Fisiologia Vegetal e na Unidade de Ensino e Pesquisa Viveiro de Produção de Mudas Hortícolas, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos. O experimento foi em blocos ao acaso, em fatorial 2 (utilização de vácuo) x 3 (tipo de revestimento) x 5 (tempo de armazenamento), com quatro repetições de 50 sementes por unidade experimental. As sementes, após extraídas, foram separadas em dois lotes, sendo um para uso de embalagem a vácuo e outro não. A partir de cada lote, houve a divisão em três sublotes de acordo com o tipo de revestimento, quais sejam: fécula de mandioca (3% m v-1), quitosana (3% m v-1) e sem biofilme. Posteriormente, as sementes foram armazenadas em câmara fria, utilizando temperatura de 5± 1°C, por 7; 14;21; 28 e 35 dias. Foram analisadas as porcentagens de emergência, de viabilidade das sementes pelo teste de tetrazólio e o índice de velocidade de emergência. Recomenda-se armazenar as sementes de jabuticabeira em embalagem a vácuo. Na impossibilidade de utilizar embalagem a vácuo, as sementes desta fruteira devem ser revestidas com biofilme à base de quitosana ou fécula de mandioca. O teste de tetrazólio demonstrou-se viável e mais rápido para avaliar a viabilidade das sementes de jabuticabeira.

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Avaliaram-se as características de qualidade de pequi (C. coriaceum) congelado e acondicionado em diferentes embalagens, armazenados a -18º C, durante 300 dias. Os frutos, coletados na safra de 2009/2010, foram descascados, obtendo-se assim os caroços, que, após sanificados, foram submetidos a 3 tipos de embalagens: 1 - Cortados em lâminas de aproximadamente 2 mm de espessura de polpa e seladas a vácuo em polietileno de alta densidade (PEAD); 2 - Caroços embalados e selados a vácuo em sacos de PEAD; 3 - Caroços dispostos em bandejas de poliestireno expandido e envoltos por filme plástico. As amostras foram avaliadas aos 0; 60; 120; 180; 240 e 300 dias de armazenamento. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial, e os resultados foram submetidos a análises de variância e regressão. O congelamento do pequi submetido aos três tipos de acondicionamento foi eficiente na preservação das características de qualidade como: pH, acidez titulável e açúcares totais durante 300 dias de armazenamento. Os teores de carotenoides e polifenóis extraíveis totais mostraram redução acentuada no acondicionamento da polpa a vácuo. A forma mais indicada de congelamento do pequi para a manutenção da cromaticidade é o acondicionamento do caroço a vácuo ou em bandeja com filme de PVC.

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A exploração de palmito no Brasil está deixando de ser uma atividade extrativista para tornar-se agrícola, devido ao plantio de palmeiras, como a pupunheira (Bactris gasipaes Kunth var. gasipaes Henderson). A podridão da base do estipe (PBE), causada por Phytophthora palmivora, vem destacando-se como uma importante doença, que poderá limitar o cultivo da pupunheira em várias regiões produtoras. Esta doença ocorre em plantas jovens e adultas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência da aplicação preventiva e curativa de fosfitos sobre a incidência e a severidade da PBE em mudas de pupunheira, em casa de vegetação. Para tal, três experimentos foram conduzidos, conforme segue: I - Efeito preventivo e curativo de fosfitos, seguindo o esquema fatorial 6 x 2 (tipos de fosfitos x épocas de aplicação); II - Efeito da aplicação preventiva de fosfito de potássio, seguindo o esquema fatorial 6 x 4 (número de aplicações x épocas de avaliação); e III - Efeito preventivo do número de aplicações e dosagens de fosfitos de potássio, seguindo o esquema fatorial 3 x 2 (dosagens x número de aplicações). A severidade da doença foi avaliada aos 28 dias no experimento I e no experimento III, enquanto no experimento II foi avaliada aos 7; 14; 21 e 28 dias após a inoculação, baseada em escala descritiva, com nota de 0 a 4. Os tratamentos foram dispostos no delineamento inteiramente casualizado, com 10 repetições de uma muda cada. Os dados foram submetidos à análise de variância e, quando significativos, pelo teste F (p < 0,05), e as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Pelos resultados obtidos, pôde-se concluir que o fosfito de potássio proporcionou melhor controle entre os fosfitos testados, e quando aplicado de forma preventiva na dosagem de 2,5 mL.L-1 com 3 aplicações e na dosagem de 5,0 mL.L-1 com 2 ou 3 aplicações, reduziu significativamente a incidência e a severidade da PBE em mudas de pupunheira. Entretanto, quando aplicado de forma curativa, não teve efeito, independentemente da dosagem ou do número de aplicações. A melhor época de avaliação da severidade da PBE foi aos 21 dias após a inoculação da Phytopthora palmivora.

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A alimentação saudável e diversificada é essencial para a manutenção da saúde física e mental, e apesar de o perfil alimentar atual valorizar a praticidade do comer, nota-se que a população está consumindo, de forma crescente, frutas, tanto na forma in natura como na forma de sucos. No entanto, o consumo de certas frutas in natura ocorre acompanhado da ingestão de suas sementes, cascas ou mesmo outras partes, podendo existir fatores antinutricionais, moléculas e/ou compostos que podem interferir na biodisponibilidade e/ou digestibilidade de nutrientes, tais como os inibidores de tripsina. Tais inibidores podem prejudicar o aproveitamento de proteínas presentes nos alimentos, porém estudos recentes vêm sendo divulgados, demonstrando também os efeitos benéficos dos mesmos. Este estudo teve como objetivo avaliar inibidores de tripsina nos extratos aquosos das frutas: goiaba (Psidium guajava L), das variedades Kumagai (branca) e Paluma (vermelha); maracujá-amarelo (Passiflora edulis f.) e melancia (Citrullus vulgaris Schrad). Para tal, foi realizada a detecção da presença da atividade antitríptica e a dosagem de proteínas solúveis. Em todos os extratos analisados, foi detectada atividade inibitória de tripsina, bem como de proteínas solúveis. Assim, a inibição pode ser explicada pela presença de inibidores proteicos, pois, nos extratos de sementes, em SDS-PAGE, foi possível visualizar um largo espectro de bandas proteicas. Vale ressaltar que, no estudo, as bandas proteicas que coincidem com as massas moleculares dos inibidores de tripsina não apareceram de forma majoritária, demonstrando que os extratos de sementes, provavelmente, possuem inibidor proteico, no entanto em pouca quantidade, justificando a baixa atividade antitríptica (1,36 a 15,15 UI / mg de peso seco), também apresentada pelos extratos de polpa. Portanto, tendo em vista o consumo recomendado das frutas, incluindo goiaba, maracujá e melancia, possivelmente, esta atividade inibitória esteja mais relacionada a benefícios do que a prejuízos à saúde, enfatizando, entretanto, o cuidado com o consumo de quantidades elevadas de sementes presentes e consumidas nestas frutas.

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RESUMO Com o objetivo de prolongar o período de conservação e manter a qualidade do mamão UENF/ Caliman01, foram testadas diferentes concentrações de CaCl2 aplicadas por infiltração a vácuo. Os frutos foram separados em seis lotes, o controle(sem tratamento) e os tratamentos que receberam a aplicação de CaCl2 a 0%, 2%, 4%, 6% e 8% CaCl2(p/v) por imersão sob vácuo, por 3 minutos, a 50kPa de tensão, com posterior análises da perda de massafresca, firmeza do fruto, firmeza do mesocarpo, ângulo de cor hue, teores de sólidos solúveis (SS), acideztitulável (AT), ácido ascórbico, açúcares solúveis totais e razão SS/AT. Os tratamentos com cálcio não interferiram na perda de massa que, de modo geral, incrementou ao longo do tempo, porém os frutos permaneceram verdes e firmes por mais tempo quando tratados com CaCl2 6% e 8% (p/v). O uso do CaCl2 não interferiu nas características químicas do fruto, tais como sólidos solúveis, acidez titulável e razão SS/AT, porém diminuiu asíntese de ácido ascórbico e a degradação dos açúcares solúveis.

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OBJETIVO: Reduzir a dose de radiação e aumentar a vida útil do tubo de raios X em exames de tomografia computadorizada. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados exames de crânio, abdome superior e tórax. Foi verificado se a técnica utilizada poderia ser alterada, foram sugeridos novos protocolos, e feitas comparações de qualidade da imagem, dose de radiação e aquecimento do tubo de raios X. RESULTADOS: Uma redução no mAs pôde ser feita sem comprometer a qualidade do diagnóstico, proporcionando redução de até 20% na dose média dos exames de crânio em adultos e de até 45% em crianças com idade de 0 a 6 meses; pacientes com menos de 50 kg tiveram redução de aproximadamente 37% na dose média de radiação para os exames de abdome superior; para o exame de tórax de rotina a redução chegou a 54%. O aquecimento do tubo de raios X para os exames de crânio, abdome superior e tórax teve redução estimada em aproximadamente 13%, 23% e 41%, respectivamente. CONCLUSÃO: Uma alteração nos protocolos dos exames descritos acarretará diminuição significativa na dose de radiação e aumento na vida útil do tubo de raios X, sem comprometer o diagnóstico.