547 resultados para arroz em casca
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi identificar, por meio da análise de mapeamento associativo, os marcadores moleculares relacionados à produtividade do arroz de terras altas e aos seus caracteres componentes. Foram usadas 113 linhagens e cultivares de arroz de terras altas, da Coleção Nuclear de Arroz da Embrapa, com reduzido vínculo genético entre si. Os seguintes caracteres componentes da produtividade foram avaliados: número de panículas por metro, número de grãos por panícula e peso de 100 grãos. Dos 115 marcadores utilizados, 25 (21,7%) associaram-se significativamente a um ou mais caracteres. Entre os 29 SSR ("simple sequence repeats") colocalizados em QTL ("quantitative trait loci") de produtividade de arroz, 12 foram associados aos caracteres avaliados e considerados como candidatos para uso na seleção assistida por marcadores. Os marcadores NP914540, Q6ZGD1 e Q69JE3, associados ao número de grãos por panícula, ainda não foram anotados no arroz e podem constituir o ponto de partida para estudos de genômica funcional. Entre os marcadores derivados de sequências transcritas, NP914526 e NP914533 destacam-se por pertencer a rotas metabólicas relacionadas ao aumento do potencial produtivo de arroz.
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O objetivo deste trabalho foi estimar o rendimento de grãos de arroz irrigado nas regiões orizícolas do Estado do Rio Grande do Sul, em diferentes datas de semeadura, em cenário climático futuro - cenário A1B do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) - e determinar as possíveis alterações no atual calendário de semeadura do arroz irrigado nesse cenário. O modelo SimulArroz foi usado, tendo-se considerado três grupos de maturação (precoce, médio e tardio) e sete datas de semeadura (1/8, 1/9, 1/10, 1/11, 1/12, 1/1 e 1/2) para cada ano do cenário climático, nas seis regiões orizícolas do estado. Entre as regiões orizícolas, há variação do efeito da mudança no clima sobre o rendimento, em que a região da Fronteira Oeste é a menos favorecida e a Zona Sul, a mais favorecida no cenário futuro. As mudanças climáticas projetadas têm efeito positivo no rendimento de grãos de arroz irrigado no Estado do Rio Grande do Sul, principalmente no final do século 21, quando o período de semeadura poderá ser antecipado.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a possibilidade de antecipar a amostragem foliar em arroz de sequeiro, para viabilizar o diagnóstico nutricional em tempo hábil para intervenção. Foram coletadas 107 amostras foliares em ensaios de materiais genéticos da Embrapa Rondônia, no Estado de Rondônia, em três épocas de amostragem: antecipada, aos 30 e 40 dias após a semeadura (DAS); e padrão, aos 65 DAS. Foram obtidas as normas de diagnose da composição nutricional (CND) para cada época avaliada, as quais foram utilizadas para o diagnóstico em todas as épocas, tendo-se comparado os resultados do potencial de resposta à adubação sob duas ou três classes de suficiência nutricional, e verificado o grau de concordância entre os diagnósticos. O uso de duas classes de suficiência aumenta a possibilidade da antecipação da época de amostragem para diagnose foliar, o que viabilizaria o diagnóstico nutricional em tempo hábil para a correção ou a mitigação de eventuais deficiências nutricionais. A antecipação da diagnose foliar em arroz de sequeiro depende do desenvolvimento de normas de diagnose específicas para cada período amostral.
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Resumo:O objetivo deste trabalho foi avaliar características morfofisiológicas relacionadas à tolerância ao estresse hídrico em genótipos de uma coleção nuclear temática de arroz de terras altas, bem como identificar os materiais mais tolerantes. Foram avaliados 100 genótipos de arroz de terras altas em experimentos conduzidos com e sem estresse por deficiência hídrica. Os genótipos tenderam a aumentar o número de dias para o florescimento (FLO) e a diminuir a altura (ALT), na condição de estresse, mas manifestaram ampla variação de comportamento. A esterilidade das espiguetas (EST) foi a característica mais importante para a seleção, nas duas condições de cultivo, em razão de sua elevada correlação negativa com a produtividade. O número de perfilhos não diferiu entre os genótipos na condição sem estresse, mas houve diferença significativa sob estresse hídrico. Os genótipos Ligeiro e Canela de Ferro apresentaram baixos índices de susceptibilidade à seca (ISS), mas baixa produtividade em ambas as condições de cultivo; já os materiais Catetão, Jatobá e Arroz do Maranhão apresentaram elevada produtividade sob estresse e valores de ISS relativamente baixos. EST, FLO, ALT e ISS são características morfofisiológicas relacionadas à tolerância à seca, e os genótipos Catetão, Jatobá e Arroz do Maranhão podem constituir boas fontes de genes para tolerância à seca em programas de melhoramento.
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Resumo:O objetivo deste trabalho foi identificar, na micobiota de Sagittaria montevidensis, espécies de fungos fitopatogênicos com potencial bioherbicida, bem como avaliar sua seletividade para a cultura do arroz irrigado. Foram avaliadas as espécies de fungos Fusarium oxysporum e F. semitectum da micobiota de S. montevidensis e seis níveis de concentração de esporos (0, 1x103, 1x104, 1x105, 1x106 e 1x107 esporos mL-1), aplicados sobre plantas de S. montevidensis em estádio de uma folha sagitada e sobre plantas de arroz no estádio de desenvolvimento R4. Avaliou-se a progênie da cultura. Os isolados de F. oxysporum e F. semitectum apresentaram maior incidência sobre as plantas de S. montevidensis; porém, não foram eficazes no controle da espécie quando aplicados no estádio de plântula com uma folha sagitada. A aplicação de F. oxysporum e F. semitectum na fase de floração das plantas de arroz irrigado causa perdas no rendimento, redução no vigor das sementes produzidas e redução no comprimento radicular e da parte área.
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Resumo:O objetivo deste trabalho foi caracterizar química, física e sensorialmente três genótipos de arroz polido de cultivo irrigado e cinco de terras altas. Determinaram-se: a composição centesimal, o amido, a amilose, a temperatura de gelatinização (Tg), a absorção de água ao cozimento, a cor, a textura instrumental, o perfil sensorial e a aceitação de atributos. A composição centesimal e o teor de amido variaram entre os genótipos. O 'Moti' e a linhagem N2583 foram classificados como cerosos, 'Douradão' apresentou amilose muito baixa, e os demais genótipos, amilose baixa. 'Irga 417', 'Moti' e AB101002 apresentaram Tg baixa; 'Douradão', alta; e os demais, intermediária. O 'Moti' e a linhagem N2583 crus apresentaram os maiores valores de L*; no entanto, após o cozimento, esses valores diminuíram e foram idênticos em todos os genótipos. 'Arroz-da-terra' apresentou maior a*, 'BRS Primavera' e N2583 apresentaram maior b*; e após o cozimento, houve redução desses valores. Na análise sensorial, destacaram-se 'AN Cambará', por pontos escuros e formato alongado; AB101002, 'Irga 417' e 'BRS Primavera', pela firmeza, cor branca e grãos soltos, que foram bem aceitos; e o 'Moti', por ser pegajoso, macio e com brilho, foi o menos aceito. Os atributos sensoriais do arroz são mais associados a características químicas, intrínsecas ao genótipo, do que à atribuição de plantio a terras altas ou irrigadas.
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O 6-benzilaminapurina (BAP) a 0,0 e 10,0 mg/l e o tidiazuron (TDZ) a 0,0; 10,0 e 20,0 mg/l foram testados quanto aos seus efeitos indutores de brotações visando à produção de mudas de bananeira-'Maçã', através da técnica de propagação rápida "in vivo". O trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Lavras, MG, no período de abril a novembro de 1995. Os rizomas com 16,0 a 20,0 cm de diâmetro, previamente preparados, foram plantados em bancadas contendo substrato de areia e casca de arroz (1:1), sob cobertura plástica transparente, a 1,3 m de altura, em condições de telado. Os resultados obtidos mostraram que nenhum dos reguladores de crescimento testados aumentaram significativamente a quantidade de mudas produzidas em relação à testemunha. O máximo que se conseguiu, foi 2,99 mudas/broto tratado com 10,0 mg/l de BAP mais 20,0 mg/l de TDZ. Entretanto, os tratamentos contendo somente BAP a 10,0 mg/l reduziram o período de brotação (do tratamento dos brotos ao início da brotação) de 32,0 para 24,2 dias (24,4%), em relação à testemunha e de 30,6 para 24,2 dias (17,6%), em relação aos tratamentos contendo somente TDZ. Por outro lado, o período ou ciclo total de produção de mudas foi reduzido de 200,0 para 188,1 dias (6,95%) e de 198,4 para 188,1 dias (5,2%) em relação à testemunha e aos tratamentos contendo somente TDZ, respetivamente.
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A micropropagação pode ser utilizada para a produção deste porta-enxerto; no entanto, o enraizamento e a aclimatização são pontos de estrangulamento para o uso comercial desta tecnologia. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar diferentes níveis de ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento ex vitro e aclimatização simultânea do porta-enxerto de macieira 'M.9'. As bases das miniestacas oriundas do processo de multiplicação in vitro, com 2,5 a 3 cm de altura e dois pares de folhas, foram imersas em AIB nas concentrações de 0; 500; 1000 e 1500 mg.L-1, por 10 segundos. Após, foram transferidas para bandejas de isopor com células contendo 50mL do substrato casca de arroz carbonizada + vermiculita (1:1, v/v). As bandejas foram mantidas durante 30 dias em caixas plásticas cobertas com tampas de vidro para manter o ambiente com alta umidade. Os melhores resultados para a percentagem de enraizamento (82 e 84%) foram obtidos nos tratamentos com 500 e 1000 mg.L-1 , respectivamente. O comprimento das raízes não foi afetado pelos tratamentos aplicados, apresentando média de 4,2 cm. As concentrações maiores de AIB determinaram acréscimos lineares no número de raízes emitidas. Para avaliar a aclimatização, as plantas foram transferidas para casa de vegetação, em bandejas de isopor com alvéolos maiores, contendo o substrato Plantmax® (Eucatex, São Paulo, BR) durante 45 dias. Os maiores índices de sobrevivência das mudas após o transplante para embalagens comerciais (95%) foram obtidos com 500 mg.L-1 de AIB; no entanto, as concentrações de AIB empregadas na indução à rizogênese não modificaram o número e comprimento das raízes, número de folhas e altura das plantas.
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Com este trabalho, objetivou-se maximizar o rendimento do número de estacas enraizadas por ramo. Foram utilizados ramos do ano de duas cultivares de ameixeira (Reubennel e Pluma 7) eliminando-se a porção apical de cada ramo, com diâmetro inferior a 2 mm. As miniestacas foram obtidas fazendo-se um corte em bisel distante no mínimo 0,5 cm acima da gema e outro junto à gema subseqüente. Em seguida, foram mergulhadas em uma solução de ácido indolbutírico (AIB) 2000 mg.L¹, por cinco segundos, e utilizou-se, como testemunha, uma solução composta de água destilada misturada ao mesmo volume de álcool utilizado para diluir o AIB. As miniestacas foram colocadas para enraizar em bandejas de isopor contendo, como substrato, uma mistura de cinza de casca de arroz e vermiculita (2:1 v/v), obedecendo-se à seqüência em que foram retiradas dos ramos. Parte das estacas permaneceram em substrato coberto com plástico transparente com espessura de 20 micra e parte em substrato descoberto. O delineamento experimental foi completamente casualizado, em esquema fatorial 2x2x2 (cultivares, soluções, plástico), com quatro repetições, utilizando-se de 15 miniestacas por parcela. Após 39 dias, foram avaliados o enraizamento (%), o comprimento e o número de raízes. A cultivar Pluma 7 apresenta maior potencial de enraizamento e maior sensibilidade ao AIB. Estacas de gema única possuem capacidade de formar raízes. Toda a extensão do ramo, de cultivares de ameixeiras que respondam ao ácido indolbutírico, pode ser utilizada como estaca na formação de mudas. O plástico reduz o enraizamento de estacas. O AIB aumenta o enraizamento, o número e o comprimento de raízes dos cultivares estudadas.
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Com este trabalho, objetivou-se maximizar o rendimento do número de estacas enraizadas por ramo. Foram utilizados ramos do ano de duas cultivares de ameixeira (Reubennel e Pluma 7) eliminando-se a porção apical de cada ramo, com diâmetro inferior a 2 mm. As miniestacas foram obtidas fazendo-se um corte em bisel distante no mínimo 0,5 cm acima da gema e outro junto à gema subseqüente. Em seguida, foram mergulhadas em uma solução de ácido indolbutírico (AIB) 2000 mg.L¹, por cinco segundos, e utilizou-se, como testemunha, uma solução composta de água destilada misturada ao mesmo volume de álcool utilizado para diluir o AIB. As miniestacas foram colocadas para enraizar em bandejas de isopor contendo, como substrato, uma mistura de cinza de casca de arroz e vermiculita (2:1 v/v), obedecendo-se à seqüência em que foram retiradas dos ramos. Parte das estacas permaneceram em substrato coberto com plástico transparente com espessura de 20 micras e parte em substrato descoberto. O delineamento experimental foi completamente casualizado, em esquema fatorial 2x2x2 (cultivares, soluções, plástico), com quatro repetições, utilizando-se de 15 miniestacas por parcela. Após 39 dias, foram avaliados o enraizamento (%), o comprimento e o número de raízes. A cultivar Pluma 7 apresenta maior potencial de enraizamento e maior sensibilidade ao AIB. Estacas de gema única possuem capacidade de formar raízes. Toda a extensão do ramo, de cultivares de ameixeiras que respondam ao ácido indolbutírico, pode ser utilizada como estaca na formação de mudas. O plástico reduz o enraizamento de estacas. O AIB aumenta o enraizamento, o número e o comprimento de raízes dos cultivares estudadas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta ao enraizamento e à aclimatização do porta-enxerto de macieira Marubakaido micropropagado e submetido a diferentes substratos e condições de aclimatização antes da transferência para o viveiro. A indução ao enraizamento foi realizada ex vitro, imergindo 1,0 cm das bases das microestacas em uma solução de 1g.L-1 de AIB (ácido indolbutírico) durante 10 segundos. Os tratamentos utilizados foram de 0; 10; 15; 20 e 30 dias na sala de aclimatização, com posterior transferência para a câmara de nebulização, ali permanecendo até completar 30 dias. Como substratos, foram utilizadas as combinações de Terra Roxa Estruturada e Vermicomposto (TRE:V) e Terra Roxa Estruturada e Casca de Arroz Carbonizada (TRE:CAC), na proporção de 1:1 (v:v). Após 30 dias, foram avaliados o enraizamento, a sobrevivência e o crescimento das mudas, que foram então transferidas para casa de vegetação. Após 60 dias de cultivo na casa de vegetação, foram avaliados o número de folhas e a altura da parte aérea, e, após 90 dias, foram repetidas as avaliações efetuadas aos 30 dias. Aos 30 dias, a percentagem de enraizamento no substrato TRE:V foi de 78 % e no substrato TRE:CAC foi de 99%. Essa percentagem diminuiu para 64% no substrato TRE:V e 83% no substrato TRE:CAC aos 60 dias, e manteve-se estável aos 90 dias. O número médio de raízes foi maior em mudas que permaneceram 20 dias em sala de aclimatização e 10 dias em câmara de nebulização, com 16 raízes no tratamento que manteve 0 dia na sala de aclimatização e 30 dias na câmara de nebulização com 14 raízes. O maior crescimento médio das raízes (8,2 cm) aos 90 dias foi no substrato TRE:CAC. O substrato TRE:V possibilitou os melhores resultados médios para parte aérea. Os resultados obtidos indicam a possibilidade de enraizar este porta-enxerto ex vitro, em substrato, simultaneamente com a aclimatização em câmara de nebulização.
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O objetivo deste trabalho foi estabelecer um protocolo para a micropropagação do porta-enxerto de videira 420-A. O estabelecimento das culturas foi realizado com segmento nodal, cuja fonte dos explantes foram brotações de estacas lenhosas armazenadas sob refrigeração. No cultivo inicial, foram testados: o efeito de 6-benzilaminopurina e cinetina nas concentrações de 0; 1; 5 e 10 µM, diferentes meios de cultura (MS, NN e WPM) e diluições do meio básico (MS, MS/2, MS/4 e MS/8). Na fase de alongamento e multiplicação, os meios de cultura testados foram MS, MS/2, NN e WPM. No enraizamento, foram testados: o meio de cultura MS/2 sem e com carvão ativado (1gL-1). Na aclimatização, foram testados vermiculita, Plantmax® e casca de arroz carbonizada como substrato. A cinetina não apresentou efeito sobre a brotação e o crescimento dos segmentos nodais. Já o BAP promoveu um aumento no número de brotos por explante. O aumento na concentração de BAP reduziu o número de folhas emitidas por explante e aumentou os sintomas de vitrificação, sendo os melhores resultados obtidos com 1 µM de BAP. No cultivo inicial, o meio de cultura MS, com a concentração normal de sais, permitiu o maior crescimento das brotações. As diluições do meio MS em 1/4 e 1/8 mostraram-se prejudiciais ao desenvolvimento do porta-enxerto '420-A', afetando o crescimento das brotações após o primeiro subcultivo. Durante a multiplicação o meio MS/2 foi o que proporcionou melhores resultados. O enraizamento ocorreu naturalmente durante a multiplicação, sendo desnecessário o uso de carvão ativado no meio de cultura. A aclimatização foi realizada com sucesso em câmara de nebulização, com substrato vermiculita (95,8%) e Plantmax® (87%). Conclui-se que o porta-enxerto '420-A' pode ser micropropagado pelo cultivo inicial de segmentos nodais em meio de cultura MS + 1 µM de BAP, alongamento das brotações e multiplicação pelo seccionamento das mesmas em meio MS/2 e aclimatização em substrato vermiculita ou Plantmax®.
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Considerando a necessidade de buscar técnicas mais eficientes na produção de mudas de pessegueiro, realizou-se o presente trabalho, com o objetivo de verificar o potencial de enraizamento de estacas, semilenhosas e lenhosas, de seis cultivares de pessegueiro (BR 3, Chula, Coral, Eldorado, Marli e Sinuelo), tratadas com ácido indolbutírico (AIB) nas concentrações de 1500 e 3000 mg.L-1 (imersão da base da estaca por 5 segundos), comparadas com uma testemunha (sem AIB). Foram utilizadas estacas com 20 cm de comprimento, coletadas em dezembro/2000 (semilenhosas com 4 folhas) e abril/2001 (lenhosas sem folhas). A estaquia foi realizada em tubetes plásticos, contendo casca de arroz carbonizada e mantidas durante 90 dias em estufa equipada com nebulização intermitente. O uso do AIB aumentou, para todas as cultivares e tipos de estacas, a sobrevivência e a porcentagem de enraizamento. A concentração de 1500 mg.L-1 foi considerada suficiente, proporcionando enraizamento entre 65,3 % a 97,2 % (estacas vivas + mortas) e 27,9 % a 88,9 % de estacas vivas enraizadas. Nesta dose, considerando apenas estacas vivas, as maiores porcentagens de enraizamento foram verificadas nas cvs. Chula, Sinuelo e Marli, com estacas semilenhosas, e nas cvs. Chula e Eldorado, utilizando estacas lenhosas. Por permitir maior facilidade de manuseio, devido à ausência de folhas e menor taxa de mortalidade, as estacas lenhosas, coletadas em abril, são mais indicadas para a produção de mudas.
Resumo:
Avaliou-se o uso de pó de coco verde e maduro na formulação de substratos para formação de mudas de cajueiro anão precoce. O experimento foi conduzido na Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza (CE). Porta-enxertos dos cajueiros foram obtidos com semente CCP06 e os enxertos, de árvores adultas CCP76, ambos clones de cajueiro anão precoce. Pó das cascas de coco verde e de coco maduro mostraram-se favoráveis ao desenvolvimento das plantas, apresentando boas características como facilidade de retirada da muda do tubete e agregação das raízes ao substrato, podendo assim, substituir o uso do solo hidromórfico, na proporção de 20%.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo estudar a viabilidade da produção de mudas de videira 'Itália' (Vitis vinifera L.) através de enxertia verde nos porta-enxertos IAC 766 'Campinas' e IAC 572 'Jales' propagados por estaquia herbácea. O preparo das estacas, a partir de porta-enxertos livres de vírus, consistiu em deixar apenas uma folha na parte superior da estaca e um nó na base, ficando as mesmas com 20 cm de comprimento e 0,5 cm de diâmetro. As estacas foram então dispostas para enraizamento em caixas plásticas perfuradas contendo o substrato casca de arroz carbonizada em câmara de nebulização. Verificado o enraizamento, os porta-enxertos foram transplantados para sacos de polietileno com substrato à base de terra e mantidos em casa de vegetação. Avaliou-se a enxertia da videira 'Itália' realizada aos 30; 60 e 90 dias após o transplante dos porta-enxertos. O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e 5 repetições, sendo cada parcela composta por 10 mudas, em esquema fatorial 2 x 3. O efeito de cada fator, porta-enxertos e épocas de enxertia verde após o transplante, na produção das mudas, foi avaliado aos 80 dias após cada época de enxertia, através das seguintes variáveis: porcentagem de enxertos brotados; comprimento e diâmetro dos brotos; pesos da matéria seca e fresca das raízes por muda; e área de raízes e comprimento total de raízes por estaca, através da análise de imagem no programa SIARCS®. Com base nos principais resultados, pode-se concluir que é possível a obtenção de mudas de videira 'Itália', realizando-se a enxertia verde em porta-enxertos herbáceos após 90 dias do seu enraizamento, com 77,50% de pegamento médio dos enxertos.