647 resultados para Saúde pública Financiamento


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As condies de saúde bucal no grupo populacional com 60 anos ou mais estudada, na cidade de So Paulo em 1989. Com base em dados referentes crie dental, doenas periodontais, necessidade e uso de prtese e prevalncia de alteraes em tecidos duros e moles, conclui-se que este grupo apresenta um nvel muito precrio de saúde bucal. Recomenda-se a definio de poltica e de programas odontolgicos especficos para a terceira idade.

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Foi analisado o processo de gerenciamento colegiado implementado pelas Aes Integradas de Saúde (AIS), no Estado de So Paulo, na dcada de 80. A base de dados foi constituda por informaes coletadas junto Comisso Interinstitucional de Saúde (CIS-SP). Foram tambm investigadas a participao dos diversos representantes, as decises e as resolues originadas nessa instncia de gerenciamento do sistema de saúde. A anlise conjunta das informaes coletadas mostrou que houve mudana substancial no papel de gerenciamento do setor saúde no Estado, principalmente a partir de 1987. O processo de gesto colegiada, iniciada com as AIS, foi sendo substitudo paulatinamente pela gesto nica, com a separao ntida das responsabilidades entre os nveis de governo municipal, estadual e federal. Esta mudana dificultou o processo de negociao e de definio de objetivos comuns entre os responsveis pela poltica de saúde, que vinham sendo constitudos no Estado desde as AIS.

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A mulher brasileira tem vivido mais que o homem, como ocorre em pases industrializados centrais. Nesses pases, paradoxalmente, as mulheres apresentam indicadores de morbidade mais altos que os homens. O conhecimento sobre o padro nacional pode ajudar a compreender os determinantes de sua prpria realidade, permitindo antecipar tendncias futuras e adequar os servios de saúde. Com esta perspectiva foi feito um estudo de morbidade, a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (PNAD/IBGE) de 1986, em dez Estados brasileiros, construindo-se coeficientes de prevalncia de morbidade, de demanda e de utilizao de servios segundo sexo, e padronizados por idade pelo mtodo direto. Como medida dos diferenciais, usou-se razes entre os sexos. A sobremorbidade feminina foi constante em todas as regies. Os diferenciais de uso de servios apresentaram variao regional, sugerindo relao com a oferta de servios de saúde. Os diferenciais foram nulos na infncia; assumiram seus mais altos valores na idade reprodutiva das mulheres, diminuindo depois dos 60 anos. O padro foi quase constante em todo o pas. Parte do fenmeno pode ser explicada por fatores de ordem metodolgica. Contudo, os resultados foram semelhantes aos de outros pases. As transformaes profundas no padro reprodutivo e na insero social da mulher brasileira tm seu impacto sobre a saúde e o consumo de servios ainda no avaliado. Recomenda-se a realizao de estudos mais especficos que contribuam para a reorganizao do sistema de saúde de modo equnime e universal.

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Como um dos requisitos para a operacionalizao do Sistema de Vigilncia Alimentar e Nutricional (SISVAN) no municpio de Curitiba, PR, Brasil, foi realizado um levantamento epidemiolgico retrospectivo com dados de 1988, que buscou atravs do exame antropomtrico conhecer a prevalncia e as formas de desnutrio calrico-protico de crianas menores de cinco anos atendidas pela Rede Municipal de Saúde de Curitiba. Numa amostra de 4.213 crianas encontrou-se pela Classificao de Gmez 28,1% de desnutridos, sendo que 3,6% destes situam-se no grau II e III. A Classificao de Seoane e Latham modificada por Batista Filho revelou que 19,7% das crianas apresentam alguma forma de desnutrio. O perfil antropomtrico revelou maior concentrao de crianas no primeiro decil a partir do sexto ms de vida, sendo esta mais acentuada no grupo etrio de 12 a 24 meses para os ndices: peso/idade e altura/idade.

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Fez-se um estudo descritivo, retrospectivo do Perfil Scio-Econmico da Populao que demanda Assistncia Mdico-Hospitalar em uma Regio do Nordeste do Estado de So Paulo (Brasil), comparando-se os resultados de pesquisas anteriores. Foram estudados 126.297 egressos de 25 hospitais gerais da Regio em 1988, segundo sexo, grupo etrio, local de residncia, fonte de financiamento e coeficiente de internao. Os resultados mostraram que a distribuio da demanda segundo sexo e idade semelhante conhecida na literatura. Sugere-se que a regionalizao da assistncia, apesar dos planos e da legislao pertinente, insatisfatria e fortemente influenciada pela presena de grandes centros urbanos e pelo desenvolvimento socioeconmico. H participao de vrias modalidades de financiamento e diminuio da participao dos rgos oficiais ao longo do tempo. A regio estudada apresentou elevado coeficiente de internao aliado baixa utilizao de leitos hospitalares.

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Avalia-se o desempenho de aes de saúde desenvolvidas em uma unidade bsica de saúde, relativas ao controle da hipertenso arterial sistmica (HAS) enquanto estratgia de reduo de morbi-mortalidadc por doena cardiovascular baseada no "enfoque de risco". Estas aes estruturam-se a partir da deteco da hipertenso arterial na populao adulta atendida no servio e do controle dos nveis pressricos nos indivduos portadores de HAS, incluindo outros fatores de risco conhecidos, bem como tratamento de eventuais complicaes. Analisaram-se 3.793 usurios que compareceram pelo menos uma vez consulta mdica no servio de Assistncia ao Adulto de um Centro de Saúde-Escola, do Municpio de So Paulo (Brasil), no perodo de 1 de junho de 1990 a 31 de maio de 1991. Para cada um dos usurios foram considerados os diagnsticos realizados, bem como a concentrao de cada modalidade de consulta realizada (pronto-atendimento e consulta agendada). Destes, 839 eram portadores de hipertenso arterial e/ou diabete e foram agrupados em quatro categorias: os exclusivamente hipertensos, os hipertensos com outra doena crnica associada (exceto diabete), os diabticos e os diabticos com hipertenso arterial. Os resultados deste estudo mostraram: 1) baixa cobertura de indivduos hipertensos e diabticos em atendimento no servio, quando se considera a populao atendida pelo Centro de Saúde; 2) a existncia de pacientes diagnosticados como hipertensos em consultas de pronto-atendimento, que no retornaram ao Centro de Saúde para seguimento mdico programtico, apontando para dificuldades na captao efetiva destes indivduos. Esta "perda" deveu-se tanto a faltas dos pacientes s consultas agendadas para seu seguimento quanto ao no agendamento de consultas de seguimento por parte do servio; 3) para os pacientes que aderiram ao seguimento, a concentrao de consultas mdicas e a concentrao de faltas apresentaram nmeros compatveis com a proposta de agendamento trimestral; 4) a categoria dos exclusivamente hipertensos apresentou, quando comparada com as demais, menor concentrao de consultas e maior proporo de faltas por consulta agendada. Discutem-se os limites das aes baseadas no "enfoque de risco" para controle de doenas crnico-degenerativas em populao.

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O Ministrio da Saúde, considerando a existncia de falhas do ponto de vista quantitativo (cobertura) no registro de nascidos vivos, no Brasil, e a impossibilidade de conhecer a distribuio dos nascidos vivos segundo algumas variveis importantes sob a ptica clnico/epidemiolgica (peso ao nascer, ndice de Apgar, durao da gestao, tipo de parto, paridade, idade e instruo da me), implantou em 1990, no Brasil, o Sistema de Informaes sobre Nascidos Vivos - SINASC- tendo como documento-base a Declarao de Nascido Vivo - DN - com a finalidade de suprir essas lacunas. Com o objetivo de avaliar a cobertura e a fidedignidade das informaes geradas pelo SINASC, foi analisada a distribuio dos nascidos vivos hospitalares segundo caractersticas epidcmiolgicas relativas ao produto de concepo, gravidez, ao parto e me. A populao de estudo compreendeu 15.142 nascidos vivos hospitalares ocorridos em cinco municpios do Estado de So Paulo, Brasil, no perodo de janeiro a julho de 1992. Os resultados permitiram reconhecer excelente cobertura do SINASC (emisso de DN acima de 99,5%) e tima fidedignidade do preenchimento das DNs, para a maioria das variveis, quando comparadas aos documentos hospitalares. Para algumas caractersticas foi observada maior fragilidade (ndice de Apgar, durao da gestao, instruo da me, nmero total de filhos tidos e nome do pai). So apresentadas sugestes para o aperfeioamento do SINASC e recomendados treinamentos/reciclagens do pessoal envolvido no preenchimento das DNs. O estudo confirma o fato de os dados permitirem anlise vlida para o conhecimento de aspectos ligados saúde materno-infantil. Do ponto de vista epidemiolgico, o estudo permitiu detectar propores elevadas de parto operatrio (48,4%), mes adolescentes (17,5%) e o valor estimado para o baixo peso ao nascer foi de 8,5%.

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Com o objetivo de caracterizar a saúde da populao atendida pelo Programa Creche, desenvolvido em trs unidades conveniadas com a Prefeitura do Municpio de So Paulo (Brasil), foi feito um inqurito junto a essa populao. Foram aplicados 133 questionrios com perguntas abertas e fechadas relativas identificao e antecedentes pessoais, desenvolvimento e saúde. Os resultados mostraram que crianas residentes em moradias desfavorveis, com umidade e grande nmero de pessoas na casa apresentaram maior nmero de infeces respiratrias e de otite. A maioria das crianas foi aleitada naturalmente, passando para amamentao artificial com dois meses. Os alimentos salgados e de texturas variadas foram introduzidos na idade adequada e bem aceitos. Atraso de linguagem referido predominantemente dos 3 aos 7 anos. Os pais atuam adequadamente em situaes de comunicao. Conclui-se que a aplicao sistemtica do questionrio proposto permitir no somente obter maior conhecimento das condies de saúde das crianas, favorecendo o atendimento multidisciplinar e integrado da criana, como otimizar condutas preventivas e possibilitar a realizao de vigilncia de distrbios da comunicao.

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Foi estudada transversalmente uma amostra de 10% dos pacientes que consultaram em dois Postos de Assistncia Primria Saúde da Cidade de Pelotas (RS), Brasil, com o objetivo de avaliar, qualitativamente, o cuidado saúde que estava sendo oferecido. Atravs de entrevistas domiciliares, 15 dias aps a consulta, a resoluo do problema (cura ou melhora) foi alcanada em 87,9% dos pacientes. A satisfao do paciente ou de seu responsvel, no caso de consultas peditricas, foi observada em cerca de 90% dos casos e esteve associada estatisticamente com a resoluo do problema (p = 0,04). Observou-se associao entre resolutividade e disponibilidade de medicamentos no Posto. Os pacientes que receberam todo ou pelo menos parte do tratamento tiveram uma probabilidade 33% maior de terem seu problema resolvido. A satisfao dos profissionais mostrou-se linearmente associada com a percepo de melhor relao profissional-paciente (RP = 3,48; IC 95% 2,17 - 5,59) e com a expectativa de melhor prognstico para o paciente (RP = 1,99; IC 95% 1,36 - 2,91).

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Foi realizado estudo com o objetivo de verificar a prevalncia da anemia em crianas atendidas nas unidades bsicas de saúde do Estado de So Paulo, Brasil. Foram estudadas 2.992 crianas de 6 a 23 meses de idade, atendidas dentro da demanda espontnea, em 160 unidades de saúde de 63 municpios das 5 Coordenaes das Regies de Saúde do Estado (CRS). O sangue foi coletado por puno venosa, e a hemoglobina dosada pelo mtodo da cianometa-hemoglobina. Utilizou-se o critrio da Organizao Mundial de Saúde para caracterizar a anemia (Hb < 11,0 g/dl.). Detectou-se que 59,1% das crianas eram anmicas, sendo que a prevalncia variou entre 47,8% e 68,7% nas 5 CRS. A CRS-1, que compreende a Regio Metropolitana da Grande So Paulo, apresentou prevalncia de anemia significantemente inferior observada nas 4 CRSs que se situam no interior do Estado. Encontrou-se nveis de hemoglobina inferiores a 9,5 g/dl em 25,1% das crianas. A anemia atingiu mais as crianas do sexo masculino, as que nasceram com peso inferior a 3.000 g, as que foram amamentadas por um perodo inferior a 2 meses e as que apresentavam algum grau de desnutrio energtico-protica, segundo o critrio de Gomez.

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Apresenta-se projeto na rea de diferenciais intra-urbanos de saúde no Municpio de So Paulo, SP, Brasil. Focalizam-se alguns aspectos do problema urbano na cidade, seguindo-se uma reviso bibliogrfica de trabalhos que abordam a questo dos diferenciais geogrficos na literatura paulista. So outras temticas: a desagregao geogrfica do territrio a ser estudado e a metodologia de construo do ndice de carncia para definio de zonas homogneas no Municpio de So Paulo, Brasil. Aponta-se qual seria a aplicao dos resultados finais obtidos pelo projeto.

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Objetivou-se testar a teraputica com doses profilticas de sulfato ferroso no combate anemia carencial ferropriva, em 620 crianas de 4 a 36 meses de idade, atendidas em duas unidades de saúde do Municpio de So Paulo, Brasil. As crianas foram submetidas a coleta de sangue para dosagem de hemoglobina. Em seguida, foi prescrito dosagem de 12 mg/dia de ferro elementar, por 30 dias. Observou-se que 25% dos menores de 6 meses apresentaram nveis de hemoglobina inferiores a 11,0 g/dl. As maiores ocorrncias de anemia foram detectadas entre os 9 e 23 meses de idade (50,0%). Decorrido o prazo, apenas 37,4% das crianas com anemia e 52,4% das no anmicas retornaram para reavaliao. Das 299 que foram reavaliadas, somente 157 (52,5%) receberam a medicao corretamente. A freqncia de hemoglobinas inferiores a 9,5 g/dl caiu de 17,1% no incio, para 8,1% ao final da interveno. Por outro lado, o percentual de crianas com hemoglobinas superiores a 12,0 g/dl subiu de 13,4%, para 33,4%. As que receberam a suplementao frrica de forma correta registraram queda nos ndices de anemia sensivelmente maior que a observada naquelas suplementadas de forma incorreta. Concluiu-se que a teraputica com doses profilticas de sulfato ferroso, apesar de se mostrar eficiente na recuperao dos nveis de hemoglobina, apresenta srios entraves do ponto de vista operacional.

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Embora as estatsticas vitais sejam de fundamental importncia para o planejamento e avaliao das aes de saúde, so poucos os Estados brasileiros que dispem de sistema de registro com cobertura e agilidade suficiente para atingir estas metas. Objetivou, portanto, analisar os dados gerados no Rio Grande do Sul, Brasil, para descrever tendncias temporais e distribuio espacial de indicadores de saúde infantil, incluindo os coeficientes de mortalidade infantil e de mortalidade proporcional de menores de um ano, prevalncia de baixo peso ao nascer, e cobertura vacinal. Entre 1980 e 1992, observaram-se redues marcantes na mortalidade infantil (de 39,0 para 19,3 por mil) e na mortalidade proporcional de menores de um ano (de 13,9% para 5,9%). A prevalncia de baixo peso ao nascer mostrou-se estvel entre 8 e 10%, tendo mesmo sido observado discreto aumento at 1991. A cobertura de vacina trplice oscilou marcadamente de ano a ano, entre 79% e 99%. Houve forte correlao, ao nvel de Delegacias Regionais de Saúde, entre mortalidade infantil e baixo peso ao nascer. Os 4 indicadores estudados foram combinados de forma a construir um escore para identificar as Delegacias de Saúde com maiores necessidades de intervenes sanitrias. A regio sul do Estado, caracterizada pela presena de grandes latifndios, mostrou os piores ndices de saúde infantil.