312 resultados para Percepção profissional


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Trata-se de um relato de experiência relativo às estratégias e ações adotadas para a integração ensino-serviço, com a finalidade de contribuir no processo de formação profissional na área da saúde, em consonância com as diretrizes e princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). O trabalho aborda as descobertas, os avanços, as potencialidades, as dificuldades e os pontos críticos encontrados, assim como as experiências bem-sucedidas e a sustentabilidade vivenciada no contexto da Atenção Primária à Saúde com os programas Pró-Saúde e PET-Saúde.

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A humanização vem-se destacando na assistência ao trabalho de parto e nascimento com ênfase na legitimidade científica e defesa dos direitos das mulheres. Entretanto, o processo de humanização da assistência à saúde deve ser amplamente inserido na formação dos profissionais de saúde, sob pena de não se concretizar caso não ocorram adesão e participação efetiva dos novos profissionais. Foi realizado um estudo de abordagem qualitativa, exploratório-descritivo, com o objetivo de verificar a concepção de parto humanizado na perspectiva de estudantes de Medicina. Os dados, obtidos em entrevistas individuais, foram submetidos à análise de conteúdo e agrupados por categorias temáticas, sendo identificadas 18 unidades de contexto que geraram 41 unidades de registros, das quais emergiram duas categorias e cinco subcategorias: (1) humanização associada à inclusão da parturiente (acolhimento e acompanhante) e (2) humanização relacionada à assistência adequada (tecnologia do cuidado, parto como evento fisiológico, equipe multiprofissional). Este estudo mostrou a associação, pelos estudantes de Medicina, de aspectos humanísticos aos aspectos biomédicos da assistência ao parto, confirmando o processo de mudança que vivenciamos na educação médica.

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INTRODUÇÃO: Marketing médico é um assunto controverso, principalmente no que concerne a princípios éticos. Portanto, frente à competição acirrada de mercado, é necessário o preparo profissional. Conhecer a percepção dos alunos de Medicina pode auxiliar na estruturação de alternativas de capacitação. METODOLOGIA: Inicialmente, identificaram-se crenças sobre marketing médico através de grupo focal composto por 12 alunos. Com base nesses dados, dez afirmações para avaliar atitudes foram aplicadas aos alunos de uma Faculdade de Medicina pública brasileira. RESULTADOS: Observou-se falta de clareza sobre o conceito de marketing, preocupação com princípios éticos e necessidade de marketing no mercado competitivo. Na fase de aplicação, foram obtidas 280 respostas de diversos estágios do curso. Apenas 16,8% admitiram contato com o tema. Houve clareza sobre ética em relação ao paciente, influenciada positivamente pela progressão no curso, mas houve divergência na ética entre profissionais. CONCLUSÕES: Marketing médico é uma área pouco compreendida e relegada ao currículo oculto, sendo influenciada por transposições inadequadas de métodos didáticos destinados à comunicação profissional para a população leiga. Novos métodos de ensino, como a educação tutorial, podem ser uma alternativa para lidar com essas situações.

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Este trabalho investiga, com base em uma pesquisa de campo, as expectativas e anseios de médicos residentes em desenvolver outras atividades de aprimoramento profissional. Foram coletadas as opiniões de médicos residentes de um hospital de referência para saúde da mulher, criança e adolescente, e de seus supervisores, a fim de avaliar o interesse e a viabilidade de alguma proposta relativa à introdução de outros cursos, como parte ou desdobramento da residência. Na construção da pesquisa, decidiu-se não inquirir diretamente os residentes acerca de seu interesse por um curso específico, mas contornar o viés que tal indagação fomentaria e, aproveitando este contorno, ampliar o horizonte em pauta. Chegou-se, assim, ao questionário que foi aplicado, amplo o suficiente para abarcar o horizonte de expectativas de residentes e supervisores, específico o bastante para situar pontos de dificuldade, impasse, resistências. O movimento introduzido a partir da sua aplicação e os dados obtidos apontam a perspectiva da qual o grupo pesquisado encara estas questões, permitindo empreender uma análise e extrair inferências que podem ajudar a esclarecer o campo investigado.

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Este trabalho objetivou conhecer a percepção do estudante de Medicina sobre integridade científica, discutir a necessidade de abordar a temática na formação de pesquisadores eticamente responsáveis e esclarecer a importância da existência de práticas educacionais que objetivem a educação ética na formação desse estudante. Tratou-se de um estudo de abordagem qualitativa, utilizando a técnica de análise temática. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, definindo-se três unidades de análise de dados: o conhecimento do estudante sobre o sistema CEP/Conep, a percepção dos estudantes sobre integridade científica e desonestidade científica, e a abordagem do tema integridade científica no currículo médico. Foi evidenciada a necessidade de abordagem mais efetiva sobre o sistema CEP/Conep. De igual forma, o tema integridade científica parece ser pouco discutido no meio acadêmico, o que pode gerar a prática de condutas inadequadas na produção científica por falta de reconhecimento das mesmas pelos discentes. A associação de teoria e prática no ensino da integridade científica é fundamental, devendo este tema ser inserido precocemente no currículo médico.

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A percepção do ambiente de ensino identifica aspectos da educação médica que podem direcionar esforços de renovação curricular. Este trabalho apresenta resultados de avaliações promovidas por docentes e instrutores de ensino em cursos de Medicina em momentos de renovação. As necessidades curriculares foram investigadas por meio de oficinas que trabalharam com cinco perguntas apresentadas sequencialmente. O primeiro momento descreve um objetivo de melhoria. No segundo, o participante faz um levantamento das ações que o impedem de alcançar o objetivo desejado. O terceiro momento trabalha com mecanismos de defesa, denominados compromissos concomitantes, que representam preocupações que o participante quer evitar. No quarto momento, o participante é solicitado a refletir sobre esses compromissos concomitantes, que geram pressupostos e podem representar um temor pessoal. O total de participantes foi estimado em 150 professores universitários, 10 preceptores e 10 pós-graduandos da área médica. Os resultados apontaram como deficiências: tecnologias dispendiosas, primazia de conteúdos, receio de desgastes pessoais e perda de autonomia, tempo mal aproveitado, ensino desestimulante e despreparo para uso de estratégias pedagógicas com deficiente integração de práticas e conteúdos, e pouco uso do mecanismo de feedback. O mau aproveitamento do tempo e da literatura médica, bem como a falta de recursos acarretam desinteresse e desvalorização da educação. A identificação de resistências a mudanças facilita a reflexão no sentido de superá-las.

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Os cuidados paliativos formam um conjunto de intervenções aplicadas em doenças quando não há perspectiva de cura e exigem um conhecimento do médico que ultrapassa o controle de sinais e sintomas. O desenvolvimento desta área do cuidado no Brasil tornou-se evidente nos últimos dez anos e culminou com o reconhecimento da especialidade médica em 2011. Falar sobre morte na graduação implica abordar o treinamento em habilidades como comunicação, trabalho em equipe e suporte à família, além do controle de sinais e sintomas, para que se possa oferecer cuidados ao final de vida com qualidade e minimizar o sofrimento de quem enfrenta a fase de terminalidade da doença. A inclusão dos cuidados paliativos na graduação do ensino médico é uma opção a ser discutida nos currículos atuais para que se possa estimular a capacidade técnica especializada nesta área do saber e difundir as técnicas de cuidado para qualquer especialidade médica.

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Realizou-se estudo descritivo e transversal com 242 alunos matriculados no internato em medicina de duas universidades públicas e duas faculdades privadas em Teresina, Piauí. Foi aplicado questionário semiestruturado para conhecer como a sexualidade humana foi ensinada nos cursos médicos. A taxa de resposta ao questionário foi de 86,3%. O ensino da sexualidade foi identificado por 95,2% dos alunos em algum momento do curso. As disciplinas que mais falaram sobre o assunto foram: ginecologia (91,9%), psiquiatria (55,3%), psicologia médica (30,6%) e urologia (24,1%). A sexualidade foi tema de aula em apenas 8,4% dos relatos, mas foi comentada em outras aulas, como: câncer (70,9%), aborto (67,5%), DST e HIV/Aids (67%). Quando o docente falou sobre sexualidade, enfatizou as disfunções sexuais (84,1%), com menor evidência para homossexualidade (50%) e direitos sexuais e reprodutivos (40,6%). Os alunos apontaram influências positivas do ensino da sexualidade na graduação (96,1%). Esses dados indicam que a sexualidade foi ofertada com destaque para a discussão de aspectos biológicos e de doenças associadas à sexualidade, com menor ênfase na construção social do tema e orientação sexual.

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Este ensaio aborda a identidade no âmbito da educação, em particular a identidade profissional do médico e suas relações com o curso de formação em Medicina da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Identidade é um conjunto de representações, como nome, formação, naturalidade, estado civíl e profissão, que os indivíduos possuem e que permite reconhecimento. O papel social insere os sujeitos no mundo da cultura, nos padrões de conduta, valores e deveres. É também o que possibilita aos indivíduos serem reconhecidos e aceitos por seu grupo. Contextualizado historicamente, o modelo atual de formação médica influencia a identidade profissional dos médicos. São abordadas questões referentes a atividades sensoriais, reflexivas e formativas da Famed/UFU. Teremos, ao final, muito mais questões para serem respondidas e provavelmente muito mais perguntas a serem feitas. A melhor identidade profissional certamente será coerente com a melhor formação.

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O presente trabalho objetivou conhecer a percepção dos alunos de Medicina sobre o estudo anatômico, para proposição de medidas que melhorem a aprendizagem dessa disciplina. Trata-se de estudo transversal com abordagem quantitativa e análise descritiva. Os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado aplicado aos alunos do primeiro, segundo, terceiro, quinto e sexto períodos do curso médico. Para a maioria dos discentes, a aula expositiva facilita o aprendizado em Anatomia, ao passo que o grande número de nomes para memorizar foi apontado como principal fator dificultador. Grupo preponderante utiliza livros-texto e livro atlas, raramente tendo contato com peças naturais, e 82,59% dos acadêmicos não se sentem satisfeitos com o seu conhecimento anatômico. Portanto, no contexto atual de aumento da carga curricular do curso médico e redução do tempo dispensado à Anatomia, surge o desafio de examinar a evolução do currículo do curso médico observando a inserção da Anatomia neste processo. É necessário buscar um equilíbrio entre detalhe e segurança, assimilação e aplicabilidade da Anatomia, tendo em vista os diferentes métodos utilizados para o aprendizado da ciência anatômica.

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Estudo transversal quantitativo descritivo observacional, realizado com discentes do internato da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás. OBJETIVOS: Conhecer a expectativa de prática profissional de discentes do internato e observar possíveis dissonâncias em relação ao perfil do discente preconizado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e projeto político-pedagógico da instituição. METODOLOGIA: Foi utilizado um questionário distribuído aos 222 discentes do internato da instituição no ano de 2012. A amostra consta de 190 discentes, que correspondem a 85% do universo de análise. A significância estatística foi calculada pelo Teste do Sinal. RESULTADOS: O perfil sociodemográfico caracteriza discentes com idade média de 23,8 anos, solteiros, sendo que 66% pertencem às classes sociais A e B. O ideal do perfil de prática profissional demonstra que 84% pretendem ser especialistas, 96% desejam cursar residência médica, sendo estatisticamente significante (p = 0,0001), e 70% não pretendem, a priori, trabalhar na Estratégia Saúde da Família (ESF) (p = 0,005). CONCLUSÃO: O estudo demonstra discentes com perfil socioeconômico elevado, que pretendem ser especialistas, cursar residência médica e não veem a ESF como uma meta-fim.

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Pesquisa realizada em um programa de hemodiálise de um hospital público universitário do Rio de Janeiro investigou percepções de um grupo de médicos em relação à religiosidade de seus pacientes frente à doença e ao tratamento. Foi usada como base teórica a Teoria das Representações Sociais de Moscovici e a metodologia quali-quantitativa de análise do discurso do sujeito coletivo (DSC). Os discursos revelaram o reconhecimento da presença e da importância das crenças religiosas no contexto da assistência médica, sendo elas valorizadas como um recurso psicológico tanto no enfrentamento das dificuldades da doença e do tratamento, no caso dos pacientes, quanto no enfrentamento das situações difíceis vividas no exercício profissional, no caso dos médicos. Também evidenciaram a existência de dificuldades em conversar sobre o assunto com os pacientes e o silêncio sobre ele entre os colegas médicos. Os resultados encontrados indicam a necessidade de maior elaboração reflexiva sobre o assunto no grupo investigado, carência de maior investimento educacional na formação médica no que se refere às questões religiosas e maior divulgação, entre os médicos, de trabalhos publicados sobre o assunto.

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A formação ética e bioética é fundamental para a humanização do atendimento preconizada pela política de saúde no Brasil e para o desenvolvimento de um profissional crítico.Estudos recentes revelam que Ética e Bioética têm carga horária restrita nos cursos médicos. Ressalta-se, ainda, sua importância diante do grande número de denúncias contra médicos recebido pelos Conselhos Regionais de Medicina. O objetivo deste trabalho foi identificar a percepção sobre questões éticas e bioéticas dos alunos do sexto ano médico, que, portanto, logo estariam ingressando no mercado de trabalho. Foram entregues questionários autoaplicáveis com perguntas abertas e fechadas aototal de 93 matriculados, dos quais 70 responderam. Os alunos consideraram a formação curricular acadêmica e o exemplo prático dos professores como importantes fontes de aprendizado da Ética e Bioética. Este fato contrapõe-se à insatisfação quanto à forma de abordagem do tema na graduação. O estudo tornou evidente a existência de deficiências no ensino que devem ser supridas a fim de aprimorar a formação ética e a prática médica.

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Partindo de uma discussão do conceito de saúde-doença, percebe-se que um dos enfoques atuais inclui a percepção do sujeito quanto à sua condição. Porém, a hegemonia de um método clínico que, muitas vezes, não considera esta individualidade levou alguns profissionais a discutir as necessidades de mudanças na abordagem médica. Por meio da discussão do caso relatado, percebemos que a relação médico-paciente influencia direta ou indiretamente a satisfação, o estado de saúde do paciente e a qualidade dos serviços de saúde. O cuidado efetivo requer um olhar atento às reais necessidades do paciente e respeito às suas opiniões sobre o adoecimento, suas percepções e sua cultura. A Medicina Centrada na Pessoa é um método clínico que propõe uma abordagem médica que possibilita o atendimento integral e humanístico e respeita a autonomia das pessoas.